Apoios da China a fabricantes de veículos elétricos ascendem a 215 mil milhões

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

Estimativa feita pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais é, no entanto, “conservadora”, por deixar de fora fatores como políticas locais de incentivo ou o baixo custo de eletricidade.

Os fabricantes chineses de veículos elétricos receberam pelo menos 230,8 mil milhões de dólares (215,3 mil milhões de euros) em subsídios governamentais, entre 2009 e 2023, indicou um estudo do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS).

O estudo surge pouco depois de os Estados Unidos terem quadruplicado para 100% as taxas alfandegárias sobre este tipo de veículos e de a Comissão Europeia (CE) ter anunciado taxas adicionais de 21%, em média, na sequência de uma investigação sobre os apoios de Pequim à indústria.

De acordo com o CSIS, parte desta ajuda foi concedida sob a forma de isenções de impostos sobre as vendas. O resto está dividido entre descontos nacionais para os compradores, financiamento governamental para infraestruturas — principalmente pontos de carregamento –, programas de investigação e desenvolvimento (I&D) para os fabricantes ou compras de veículos por instituições governamentais.

O relatório observou que o financiamento totalizou cerca de 6.740 milhões de dólares (6.290 milhões de euros) anualmente entre 2009 e 2017, quando o setor “ainda estava na fase embrionária”, antes de triplicar entre 2018 e 2020 e aumentar “de forma substancial” novamente a partir de 2021.

Scott Kennedy, analista do CSIS especializado na China, salientou que estas estimativas são “muito conservadoras”, uma vez que não incluem as políticas locais de incentivo à transição para veículos elétricos, o baixo custo da eletricidade, dos terrenos ou do crédito, ou os subsídios oferecidos a outras partes da cadeia de fornecimento, como a exploração mineira ou os produtores de baterias.

O investigador também salientou que os subsídios por veículo foram reduzidos do equivalente a 13.860 dólares por veículo para cerca de 4.600 dólares, o que é ainda mais baixo do que os 7.500 dólares oferecidos por Washington como parte da Lei de Redução da Inflação, promulgada em agosto de 2022.

Kennedy também mencionou as melhorias de qualidade feitas pelas marcas chinesas: “Durante muitos anos, os fabricantes de automóveis chineses ficaram muito atrás dos pioneiros globais na Europa, Ásia Oriental ou América do Norte. Mas agora reduziram essa diferença nos automóveis em geral e avançaram nos elétricos”.

Se os elétricos chineses fossem lixo, não representariam um problema sério para os fabricantes do resto do mundo“, observou o analista, acusando os fabricantes de automóveis e os governos ocidentais de “perderem tempo” e de “não serem suficientemente agressivos” na sua transição.

Kennedy concluiu que “os elétricos chineses beneficiaram de um enorme apoio [sob a forma de] políticas industriais e a sua qualidade está a melhorar, tornando-os atrativos para os consumidores nacionais e internacionais” e que “uma resposta eficaz dos EUA, da Europa e de outros países deve ter em conta estes dois fatores”.

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Contra redução do IRC, economista Luís Cabral defende menor carga fiscal sobre o trabalho

  • ECO
  • 21 Junho 2024

Economista português vê na legislação laboral o “grande problema" do emprego, defendendo, por isso, uma menor tributação sobre o trabalho que seria compensada, por exemplo, com receitas do IMI e IRC.

O economista Luís Cabral defende que “não faz sentido” reduzir o IRC. Em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago), o professor de Economia na New York University aponta a “legislação laboral” como o “grande problema” do emprego, considerando que “seria melhor” baixar a carga fiscal sobre o trabalho e compensá-la com mais receitas através do IMI, o IRC ou o imposto sobre as sucessões. Assim, não só “aliviava o pagamento das contribuições sociais”, como “as empresas passariam a gastar menos, para ganharem mais”, justificou.

Para Luís Cabral, “mais importante do que baixar a taxa seria aumentá-la, mas com base num acordo internacional”, porque a “concorrência fiscal” é “o grande problema dos impostos sobre empresas”. Como tal, considera que a taxa mínima de 15% acordada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) devia ser “superior”, de modo a “combater” países que criam paraísos fiscais, como é o caso da Irlanda, para onde “fogem” muitas empresas.

Na entrevista, o economista português realçou a importância de manter o rigor orçamental, argumentando que “neste momento não se justifica ter uma política orçamental que leve a défices orçamentais”. E, defendendo o aumento da oferta no mercado imobiliário — que vê como “o principal problema da crise da habitação em Portugal” –, aponta o dedo aos constrangimentos nos licenciamentos para a construção.

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Mãe das gémeas luso-brasileiras disse ter garantia de todas as aprovações para o tratamento

  • ECO
  • 21 Junho 2024

Segundo a médica das crianças, a mãe terá afirmado, por e-mail, que "o processo administrativo [do fármaco] teria as aprovações necessárias até à ministra da Saúde”.

A mãe das gémeas luso-brasileiras que receberam o tratamento com o medicamento mais caro do mundo terá dito, numa consulta com a médica das crianças no Hospital de Santa Maria, que “a família dispunha de garantias de que todo o processo administrativo [do fármaco] teria as aprovações necessárias até à ministra da Saúde”, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

A afirmação constará de um e-mail enviado pela mãe das crianças a Teresa Moreno, segundo disse esta médica à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS). Quando confrontada pela IGAS sobre essa declaração, a mãe das gémeas confirmou que trocou e-mails com frequência com Teresa Moreno, mas alegou não se recordar daquela afirmação. Esta sexta-feira, os deputados da comissão de inquérito ao caso devem questioná-la sobre este tema, já que Daniela Martins deverá depor presencialmente no Parlamento.

Em dezembro do ano passado, no âmbito da inspeção ao caso, a IGAS pediu à médica pediatra que, numa segunda audição, concretizasse as declarações da mãe das gémeas, que será ouvida esta sexta-feira no Parlamento. “A certa altura, arrogantemente — e habitualmente é muito simpática –, diz que só precisa da minha assinatura, pois tem todas as outras garantidas até à ministra da Saúde“, afirmou Teresa Moreno, citando um e-mail enviado pela mãe das meninas em 24 de janeiro de 2020.

Sobre o mesmo caso, o Expresso (acesso pago) avança esta sexta-feira que a juíza de instrução criminal que analisou o caso das gémeas luso-brasileiras considera que Marcelo Rebelo de Sousa devia ter sido investigado. No despacho enviado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Gabriela Assunção defende que não houve uma atuação neutra por parte do Presidente da República que, na sua opinião, terá sido decisivo no processo. É “descrita pelo Ministério Público a prática de atos, atribuíveis a Sua Excelência o Senhor Presidente da República, que não são neutros em relação aos atos imputados aos suspeitos”, argumenta a magistrada.

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Condenação da EDP Produção em 40 milhões de euros confirmada pelo TC

  • Lusa
  • 21 Junho 2024

AdC tinha sancionado a EDP Produção em 2019, uma decisão que mereceu recurso da empresa para o Tribunal da Relação, que reduziu a pena de 48 para 40 milhões, mas confirmou abuso de posição dominante.

O Tribunal Constitucional declarou o trânsito em julgado do acórdão sobre a EDP Produção, tornando definitiva a condenação da empresa a uma coima de 40 milhões de euros por abuso de posição dominante, informou a Autoridade da Concorrência.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) lembra que tinha sancionado a EDP Produção em 2019, uma decisão que mereceu recurso da empresa para o Tribunal da Relação, que reduziu a pena de 48 milhões para 40 milhões de euros, mas confirmou o abuso de posição dominante.

A AdC vinca que o Tribunal da Relação reduziu a coima após o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão ter entendido que a infração da EDP durou não cinco anos, como alegava a AdC, mas quatro anos e três meses. Depois disto a empresa recorreu para o Tribunal Constitucional (TC).

No comunicado divulgado esta sexta-feira, a AdC explica que no acórdão que transitou em julgado, de maio deste ano, o TC indeferiu a reclamação apresentada pela EDP Produção quanto à decisão sumária deste tribunal de “não conhecer de dois recursos interpostos” para “apreciação da conformidade constitucional da interpretação levada a cabo pelo Tribunal da Relação de Lisboa”.

Na nota, a AdC refere que, na decisão sumária de março, o TC declarou a urgência “do processo de fiscalização concreta de constitucionalidade, atendendo ao risco de prescrição do procedimento contraordenacional”.

“Foi entendido pelo Tribunal Constitucional que o mesmo não pode ‘alhear-se da sorte do processo-base, nem tornar-se instrumento passivo da eventual utilização dos recursos de constitucionalidade como expedientes dilatórios (…), pela parte a quem a prescrição do procedimento aproveita'”, acrescenta.

A AdC adianta igualmente que o prazo de prescrição terminará — “sem prejuízo de quaisquer causas de suspensão aplicáveis, particularmente as decorrentes do contexto da pandemia por covid-19” — em 30 de junho de 2024.

Na sequência da declaração de trânsito em julgado, foi ordenada a remessa do processo ao Tribunal da Relação de Lisboa para efeitos de “elaboração de conta de custas e processamento do pagamento da coima”.

O montante da coima foi depositado à ordem do tribunal.

Sem prejuízo da declaração do trânsito em julgado, a EDP interpôs novo recurso para o Tribunal Constitucional, que não foi admitido “em razão da sua intempestividade, não se excluindo a promoção de novas interações processuais por parte da EDP”, refere a AdC.

Na decisão tomada em setembro de 2023, o Tribunal de Relação confirmou que a restrição de capacidade praticada pela EDP Produção conduziu “à perda de eficiência produtiva no mercado, com um aumento significativo dos preços do mercado de banda de regulação acima do preço competitivo”.

Esta atuação fez com que “os consumidores de energia elétrica fossem duplamente prejudicados, ao suportarem tarifas de acesso às redes e preços de energia no retalho mais elevados“, refere.

A AdC sublinha ainda que o tribunal confirmou igualmente que a EDP Produção “sabia, e não podia desconhecer, que, ao implementar entre outubro de 2009 e 2013, uma estratégia de restrição da oferta no mercado de banda de regulação secundária do sistema elétrico nacional em Portugal Continental, utilizava a sua posição dominante naquele mercado em prejuízo dos consumidores”.

Diz ainda o tribunal que a empresa agiu “de forma livre, esclarecida e voluntária na exploração abusiva da sua posição dominante no mercado de banda de regulação secundária em Portugal Continental, sem que tal conduta provenha de qualquer causa que a justifique (…) bem sabendo que os seus factos eram proibidos e punidos por lei”.

Segundo a AdC, os 40 milhões de euros representam a maior coima por abuso de posição dominante confirmada por tribunais nacionais.

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Salários continuam a ser principal foco da negociação coletiva

Salários aparecem na esmagadora maioria das convenções coletivas tanto em 1999 como em 2019, mas peso no Produto Interno Bruto tem registado tendência decrescente, mostra novo estudo.

O mercado de trabalho transformou-se nos últimos 20 anos, mas os tópicos tratados na negociação coletiva mantiveram-se semelhantes nessas duas décadas. De acordo com um estudo apresentado esta sexta-feira pelo Centro de Relações Laborais (CRL) no Ministério do Trabalho, os salários continuam a ser o principal foco das convenções coletivas.

“Verifica-se uma similitude no conjunto de tópicos tratados, ainda que existam diferenças relevantes na abordagem e desenvolvimento de algumas matérias em 1999 e em 2019”, explica o CRL, que analisou esses dois anos em particular porque, por um lado, o contexto normativo mudou de modo significativo, mas, por outro, a inflação e o crescimento da economia não sofreram grandes alterações.

Ora, entre esses tópicos abordados na negociação coletiva, à cabeça aparecem os salários, tanto em 1999, como 20 anos depois. Ou seja, “predomina a regulamentação das condições salariais e de outras prestações pecuniárias”, nota o Centro de Relações Laborais, que detalha que essa matéria está presente na totalidade das convenções de 1999 que analisou e em 94% das convenções de 2019.

Ainda sobre os salários, o estudo agora publicado dá conta que o fosso entre o salário mínimo e a remuneração base emagreceu nas últimas duas décadas: passou de 48% em 1999 para 40% em 2019. Isto ainda que, em termos nominais, se tenha registado “uma evolução favorável quer na remuneração base, quer no ganho médio“.

Outro dado relevante destacado pelo CRL é que baixou o peso dos salários no Produto Interno Bruto (PIB) entre os dois anos considerados. “Verifica-se que, no período entre 1999 e 2019, o peso dos salários no PIB se situou entre 39 e 35 pontos percentuais, com uma tendência decrescente do peso dos salários no PIB”, assinala o Centro de Relações Laborais.

À parte dos salários, há outros tópicos que se têm mantido semelhantes nas convenções publicadas. É o caso das deslocações, das categorias profissionais e da duração e organização do tempo de trabalho. Ainda que, neste último ponto, haja hoje “um maior número e maior diversidade de regras”, o que é explicado, pelo menos, em parte pela própria evolução da lei.

Em reação a essa “constância” dos temas tratados pela negociação coletiva, a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, sublinhou na apresentação desta manhã que tal reflete a maturidade da própria negociação coletiva em Portugal.

Por outro lado, o Centro de Relações Laborais realça no seu estudo que as convenções de 2019 já refletem também as “inovações resultantes do Código do Trabalho”, como o teletrabalho, os direitos de personalidade, a proteção de dados pessoais e os meios de vigilância eletrónica.

Formação profissional ganha destaque

Ainda que, regra geral, os tópicos abordados na negociação coletiva não tenham mudado muito em 20 anos, há temas que têm hoje uma profundidade diferente, por efeito da evolução que tem sido feita na própria lei do trabalho. É o caso da formação profissional, cujo tratamento é “bastante diferente” nas convenções de 2019 e de 1999.

“Apenas nas convenções de 2019 encontram-se referências mais desenvolvidas à formação profissional enquanto dever do empregador e também do trabalhador e são escassos os desenvolvimentos relativos à formação profissional contínua em 1999“, é afirmado no estudo divulgado esta sexta-feira.

Também a previsão de um crédito de horas de formação só surge nas convenções de 2019. Tal como a contabilização e gestão dos tempos de trabalho para frequência da formação, o dever do empregador suportar os custos com a formação e a formação profissional como facilitador da reconversão do trabalhador.

Por outro lado, no que diz respeito à igualdade entre géneros, há a destacar que entre 1999 e 2019 caíram as normas dedicadas em exclusivo ao “trabalho de mulheres”. Isto é, regras direcionadas só ao género feminino, nomeadamente, no que diz respeito ao uso de produtos tóxicos, transportes de pesos e salários.

“Estas formulações já não encontram paralelo em 2019, em que se tende a privilegiar a dimensão paritária entre homens e mulheres, incluindo nos direitos e deveres de ambos os progenitores”, observa o CRL.

De modo global, entre 1999 e 2019 o número de convenções publicadas e de trabalhadores abrangidos sofreu uma diminuição, passando de 385 em 1999 para 240 em 2019, e de 1.046.797 em 1999 para 792.883 em 2019, respetivamente.

“Quanto ao período em que as convenções revistas em 1999 e 2019 permaneceram inalteradas, verifica-se que a larga maioria das convenções (84% em 1999 e 73% em 2019) foi revista antes de atingir 24 meses de vigência“, acrescenta o Centro de Relações Laborais.

No que respeita ao prazo de vigência previsto nas primeiras convenções e revisões globais, em ambos os anos predominou o período de 24 meses, “mas em 1999 de modo mais marcado (50% das convenções)”. Em contraste, em 2019 houve “uma maior diversidade de soluções, com previsão de prazos superiores a 24 meses”, salienta o CRL.

Já na apresentação que decorreu esta manhã no Ministério do Trabalho, Paula Agapito, do CRL, destacou ainda que em 1999 54% dos outorgantes das convenções analisadas eram associações de empregadores (e não empresas), sendo que, destas, 78% mantiveram-se em atividade nas duas décadas que haviam de se seguir.

Do lado dos trabalhadores, a responsável salientou que “há mais associações sindicais em 1999 face a 2019” e que, destas, “86% são sindicatos por contraposição a federações”. “62% das associações sindicais mantêm-se em atividade“, acrescentou Paula Agapito.

Atualizada às 10h22 com declarações da ministra do Trabalho

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“O campeonato do BCP não é o campeonato do maior”, diz Miguel Maya

  • ECO
  • 21 Junho 2024

CEO do BCP garante que o banco nunca fará uma proposta de aquisição apenas com o objetivo de aumentar a quota de mercado e vê com “tranquilidade” posição da CGD numa eventual corrida ao Novobanco.

O presidente executivo do BCP garante ver “com total tranquilidade” o posicionamento da Caixa Geral de Depósitos (CGD) numa eventual corrida à compra do Novobanco. Perante essa possibilidade, Miguel Maya rejeita, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), a ideia de que o BCP deixe de ser líder do mercado. “O campeonato do BCP não é o campeonato do maior. O campeonato do BCP é o campeonato da melhor qualidade de serviço, de rendibilidade e de capacidade de remunerar adequadamente os acionistas“, sublinha.

O banqueiro assinala, por sua vez, que os concorrentes do BCP são os da união bancária, pelo que a sua preocupação são as condições dadas pelo Estado português para que possa ter “os mesmos argumentos” no mercado que a concorrência. No entanto, ainda vê fatores que a distorcem, tais como as “contribuições específicas em Portugal”. “Nomeadamente e no caso do BCP, tudo o que tem a ver as contribuições que alimentam o mecanismo de capitalização contingente do Novobanco, que é um fardo muito pesado nas contas do BCP“, refere, a título de exemplo.

Na entrevista, Miguel Maya diz-se seguro de que os atuais acionistas do banco não serão um “entrave” a uma operação de compra, se a oportunidade surgir, desde que esta crie valor. Nesse sentido, realça que “nunca o BCP fará uma proposta de qualquer consolidação apenas tendo como perspetiva a aumentar a sua quota de mercado“.

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Bruxelas sugere fasear projetos para garantir execução do PRR a 100%

  • ECO
  • 21 Junho 2024

Medida está prevista no regulamento do PRR, permitindo aos Estados-membros dividir projetos de investimento em diferentes fases.

Embora evite a palavra “atrasos”, ao contrário do Governo de Luís Montenegro, quando se refere ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português, a Comissão Europeia reconhece que é preciso acelerar a execução e aponta o faseamento de projetos como solução, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). A medida está prevista no regulamento do PRR, permitindo aos Estados-membros dividir projetos de investimento em diferentes fases, como acontece com os fundos europeus estruturais.

Este faseamento permite que o PRR financie as partes dos projetos que estejam concluídas até ao final de 2026. As restantes podem recorrer a outros fundos europeus, como o PT2030, ou a verbas nacionais. No entanto, Bruxelas não explica como será feito o faseamento de projetos que só fiquem prontos depois de 2026. Além disso, as verbas correspondentes às fases dos projetos que não forem terminadas até 2026 são subtraídas ao montante total de 22,2 mil milhões de euros da bazuca.

Perante a dúvida se as verbas descontadas poderão ser usadas para financiar outros projetos, a Comissão Europeia explicou ao Jornal de Negócios que, no caso de faseamento, “os marcos e metas conexos abrangerão só as partes do projeto a concluir até ao final de 2026”. Isto significa que terá de haver um ajuste das metas e marcos do PRR.

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Foram submetidas 174.877 candidaturas ao Pedido Único de 2024

  • Lusa e ECO
  • 21 Junho 2024

Ministro da Agricultura anunciou que vai lançar, até ao final do mês, o primeiro concurso no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), com 20 milhões de euros para apicultores.

O Pedido Único (PU) de 2024 soma 174.877 candidaturas, com uma média de 4.000 por dia na última semana, segundo os últimos dados do Ministério da Agricultura.

O PU é um pedido de pagamento direto das ajudas que fazem parte dos regimes sujeitos ao SIGC – Sistema Integrado de Gestão e Controlo. Este pedido abrange os pagamentos diretos, os apoios associados, ecorregimes, desenvolvimento rural, pagamentos da rede natura, a manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas e as medidas florestais.

De acordo com os dados divulgados no site do Ministério da Agricultura, reportados a 19 de junho, o PU conta com 174.877 candidaturas submetidas e 183.987 criadas. Por distrito, destacam-se, por exemplo, Bragança (27.759 candidaturas submetidas), Vila Real (20.596) ou Guarda (13.815). No sentido oposto encontram-se, entre outros, Leiria (3.746) e Faro (4.776).

O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, adiantou no Parlamento, quinta-feira que, na última semana, foram recebidas cerca de 4.000 candidaturas por dia ao PU.

Em resposta aos deputados, o ministro reconheceu que o sistema para a submissão de candidaturas ao Pedido Único (PU) é “lento e complexo”, em resultado do “mau desenho” do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

O Governo decidiu, a 7 de junho, alargar o prazo de candidaturas às ajudas do PU até 21 de junho, após as dificuldades registadas pelos agricultores neste procedimento. O prazo para a submissão de candidaturas terminava em 14 de junho, depois de já ter sido prolongado.

Lançado este mês concurso de 20 milhões

O ministro da Agricultura anunciou que o Governo vai lançar, até ao final do mês, o primeiro concurso no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), com 20 milhões de euros para os apicultores.

“Vamos lançar, até ao final deste mês, o primeiro concurso no âmbito do PEPAC”, adiantou José Manuel Fernandes, após a segunda ronda de intervenções dos deputados da comissão parlamentar de Agricultura, que contou com 14 inscrições. Segundo o responsável, em causa está um apoio global de 20 milhões de euros para os apicultores.

A data exata para o lançamento do aviso não foi divulgada.

Já para o terceiro trimestre deste ano está previsto o lançamento de concursos para a indústria da transformação, financiamento de charcas ou para mitigar o impacto do granizo e geadas.

O titular da pasta da Agricultura e Pescas referiu ainda que, “dificilmente”, este ano serão abertos avisos no âmbito das florestas.

A audição do ministro foi requerida pelos grupos parlamentares do Chega, PSD e CDS-PP.

Nesta audição, o ministro já tinha referido que a reprogramação do PEPAC deverá estar concluída a curto prazo, explicando que as medidas adotadas têm em vista aumentar o rendimento dos agricultores.

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Hoje nas notícias: PRR, BCP e Operação Influencer

  • ECO
  • 21 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Reconhecendo que é preciso acelerar a execução do PRR nacional, a Comissão Europeia sugere o faseamento de projetos. O presidente do BCP, Miguel Maya, vê com “tranquilidade” o posicionamento da concorrente CGD numa eventual corrida ao Novobanco, apelando a que Portugal lhe garanta “condições” para concorrer com os “mesmos argumentos” no seio da união bancária. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Bruxelas sugere fasear projetos para garantir execução do PRR a 100%

Embora evite a palavra “atrasos”, ao contrário do Governo de Luís Montenegro, quando se refere ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português, a Comissão Europeia reconhece que é preciso acelerar a execução e aponta o faseamento de projetos como solução. A medida está prevista no regulamento da bazuca europeia e permite aos Estados-membros dividir projetos de investimento inscritos no PRR em diferentes fases, como acontece com os tradicionais fundos europeus estruturais e de investimento.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“O campeonato do BCP não é o campeonato do maior”, diz Miguel Maya

O presidente executivo do BCP garante ver “com total tranquilidade” o posicionamento da concorrente Caixa Geral de Depósitos (CGD) numa eventual corrida ao Novobanco. Em entrevista ao Jornal de Negócios, Miguel Maya afirma que a sua preocupação são as condições dadas pelo Estado português para que o BCP possa ter “os mesmos argumentos” que os seus concorrentes no seio da união bancária. “O campeonato do BCP não é o campeonato do maior. O campeonato do BCP é o campeonato da melhor qualidade de serviço, de rendibilidade e de capacidade de remunerar adequadamente os acionistas”, sublinhou.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Arguidos da Operação Influencer sem acesso ao processo há cinco meses

Os arguidos da Operação Influencer, processo que esta semana teve uma escuta telefónica divulgada sem relação aos indícios dos crimes em causa, estão há cinco meses sem fazer uma consulta atualizada aos autos e continuam sem aceder às gravações das interceções telefónicas de que foram alvo ao longo de quatro anos. A última vez que os advogados de defesa consultaram os autos foi em janeiro, quando foram autorizados a visitar o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para tirarem notas do processo, que serviram para rebater os argumentos do Ministério Público num recurso sobre as medidas de coação chumbadas pelo juiz de instrução.

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Mãe das gémeas luso-brasileiras tinha garantia de todas as aprovações

A mãe das gémeas luso-brasileiras que receberam o tratamento com o medicamento Zolgensma terá dito, numa consulta com a médica das crianças no Hospital de Santa Maria, que “a família dispunha de garantias de que todo o processo administrativo [do fármaco] teria as aprovações necessárias até à ministra da Saúde”. A afirmação constará de um email enviado pela mãe das crianças a Teresa Moreno, segundo disse esta médica à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

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“Não faz sentido descer o IRC, mas deve ser reduzida a carga fiscal sobre o trabalho”

O economista Luís Cabral defende que “não faz sentido” reduzir o IRC. Em entrevista ao Jornal Económico, o professor de Economia na New York University aponta a “legislação laboral” como o “grande problema” do emprego, considerando que “seria melhor tirar carga [fiscal] do trabalho e pô-la mais nas empresas e na propriedade”. Assim, não só “aliviava o pagamento das contribuições sociais”, como “as empresas passariam a gastar menos, para ganharem mais”, justificou. Para Luís Cabral, a taxa mínima de 15% acordada pela OCDE devia ser “superior”, de modo a “combater” países que criam paraísos fiscais, como é o caso da Irlanda.

Leia a entrevista completa no Jornal Económico (acesso pago)

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Liga de futebol aponta a receitas históricas de 31,5 milhões na próxima época

Liga Portugal prevê distribuir pelos clubes um montante recorde de 9,8 milhões de euros na próxima temporada. Será o décimo ano com contas positivas com Pedro Proença no comando.

Os clubes preparam-se para discutir e aprovar esta sexta-feira o maior orçamento da Liga Portugal, que aponta a receitas históricas de 31,5 milhões de euros para a época desportiva 2024/2025.

Trata-se de um aumento de 10% em relação à última época, em que os rendimentos ascenderam a 28,3 milhões, de acordo com a informação disponibilizada pela Liga Portugal, que organiza as competições profissionais de futebol: Liga Portugal Betclic, Liga Sabseg e ainda a Allianz Cup.

Apesar do aumento da faturação, cuja principal contribuição vem da área comercial, incluindo acordos de patrocínios e merchandising, prevê-se um aumento ainda maior dos gastos. Deverão subir cerca de 18% para 30,4 milhões de euros.

Ainda assim, a Liga Portugal prevê fechar a próxima temporada com lucros pelo décimo ano seguido, na ordem dos 1,1 milhões de euros — abaixo da média de 1,8 milhões de euros registada desde que Pedro Proença assumiu os comandos, em 2015.

“Os dez anteriores orçamentos foram cumpridos. Se não foram cumpridos, foi porque foram ultrapassados e nunca ficaram aquém. Se nada se alterar, iremos mesmo ter receitas recorde”, adianta Vasco Pinho, diretor executivo da Liga Portugal com pelouro financeiro, em declarações ao ECO.

“Hoje, a Liga tem mais do triplo de receitas do que tinha há dez anos. Estas receitas históricas terão correspondência na distribuição às sociedades desportivas, que será a maior de sempre, na ordem dos 9,8 milhões”, acrescenta o responsável, falando numa “numa rota de solidez” conseguida com a liderança de Pedro Proença.

O ex-árbitro pode estar de saída para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), quando se preparam mudanças de fundo nos acordos de transmissão televisiva dos jogos, que deixarão de ser negociados clube a clube e passarão a ser centralizados pela Liga Portugal a partir época desportiva 2028/2029.

Fonte: Liga Portugal

Nova sede de 20 milhões inaugurada este ano

“Até final do ano” está prevista a inauguração da nova sede da Liga Portugal, num investimento que superior a 20 milhões de euros, de acordo com Vasco Pinho.

O mesmo responsável explicou que está previsto que a nova casa-forte da Liga Portugal, que ocupa 20 mil metros quadrados, consiga gerar receitas para ser autossustentável do ponto de vista financeiro, com uma loja do adepto, um museu, espaços de treino e performance, área de restauração e estacionamento de dois pisos com capacidade para 150 lugares.

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America’s Cup e a Cupra demonstram as sinergias tecnológicas entre a competição de alto nível e a mobilidade

  • Servimedia
  • 21 Junho 2024

A colaboração entre a Louis Vuitton 37th America's Cup e a Cupra confirmou a aliança entre dois dos grandes líderes da inovação tecnológica nas regatas de alto nível e na mobilidade.

Aproveitando a apresentação oficial do troféu da America’s Cup na Casa Seat, realizou-se um encontro para dar a conhecer a parceria e o trabalho em curso para tornar o AC75 de segunda geração e o novo Cupra Terramar dois exemplos de tecnologia de ponta a nível mundial.

O evento contou com a presença do CEO da America’s Cup Event Barcelona (ACE Barcelona), Grant Dalton, e do Diretor da marca Cupra, Ignasi Prieto. Como Parceiro Global da competição, a Cupra recebeu o troféu na Casa SEAT, servindo de prelúdio para o início do “Trophy Tour” da competição, que terá lugar ao longo da costa catalã de 25 de junho a 1 de julho. O icónico troféu, o mais antigo troféu em atividade no desporto internacional, esteve em exposição na Casa SEAT, atraindo a atenção do público e dos visitantes, que aproveitaram a oportunidade para testemunhar um pedaço da história do desporto.

“Estamos muito orgulhosos da nossa parceria com a America’s Cup, uma competição que nos inspira a muitos níveis: desde o design e desempenho dos barcos até à ambição e espírito das equipas”, afirmou Ignasi Prieto. “É um evento que partilha os nossos valores de inovação, disrupção e talento, e o troféu da America’s Cup é, sem dúvida, um exemplo de design que transcende a história e se torna uma referência e um ícone. Acreditamos que as marcas se encaixam perfeitamente e estamos muito satisfeitos por receber o troféu histórico na Casa SEAT”, acrescentou.

Dalton e Prieto apreciaram a parceria entre a America’s Cup e a Cupra devido aos valores de inovação, disrupção e talento que partilham e que representam. “A Cupra ajuda-nos a estabelecer uma ligação com as pessoas em Barcelona e em todo o mundo através de valores fundamentais partilhados e de ativações arrojadas que contam a história do evento. A nossa parceria baseia-se na inovação, na história e na inspiração”, explicou o neozelandês.

Em dezembro de 2023, a Cupra e a America’s Cup uniram forças numa aliança estratégica para inspirar o mundo a partir de Barcelona e revelaram o “Cupra Cube” em Barceloneta, uma contagem decrescente inovadora que, quando chegar a zero, dará início à Taça. O novo CUPRA Terramar, o SUV desportivo eletrificado da marca que presta homenagem ao local de nascimento do Cupra e o carro oficial da competição, também será revelado inteiramente no âmbito da 37ª America’s Cup da Louis Vuitton.

Enquanto marca com uma forte paixão pelo desempenho, pelo desporto e pelo mar, a Cupra terá uma presença significativa durante todo o evento e fará parte das Fan Zones e da Race Village, estabelecendo ligações com os fãs da vela de todo o mundo e reforçando a visibilidade global da marca com experiências emocionais.

A colaboração significa que a empresa catalã será o fornecedor do carro oficial da America’s Cup. Esta aliança representa uma nova ligação entre o setor automóvel e a principal competição de vela do mundo. Isto também se reflete na ligação entre o atual Defensor da competição, Emirates Team New Zealand, que colaborou diretamente com a Toyota para conceber o Chase Zero, o primeiro catamarã movido a hidrogénio que será o barco de apoio durante a 37ª Taça América Louis Vuitton.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 21 de junho

  • ECO
  • 21 Junho 2024

Ao longo desta sexta-feira, 21 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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