Kiev diz que Rússia lançou pela primeira vez míssil balístico intercontinental

  • ECO
  • 21 Novembro 2024

O exército ucraniano diz que o lançamento ocorreu durante a noite a partir da região russa de Astracã, mas uma fonte anónima desmente Kiev e afirma que se tratou apenas de um míssil balístico.

A força aérea ucraniana afirmou esta quinta-feira que a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental pela primeira vez durante a guerra. O lançamento terá ocorrido durante a noite, a partir da região russa de Astracã, que fica a sudeste de Volgogrado, que faz fronteira com o Mar Cáspio.

Os mísseis balísticos intercontinentais têm um alcance de milhares de quilómetros e podem transportar carga convencional ou nuclear.

Sem dar pormenores sobre eventuais vítimas ou danos provocados pelo míssil balístico intercontinental, o exército ucraniano referiu apenas que os ataques russos da última noite visaram “empresas e infraestruturas críticas em Dnipro” e que conseguiu abater seis mísseis de cruzeiro Kh-101.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou comentar as alegações das autoridades ucranianas, dizendo que as perguntas sobre o assunto deveriam ser dirigidas ao Ministério da Defesa da Federação Russa.

No entanto, em declarações à estação norte-americana ABC News, uma fonte anónima disse que o ataque das forças russas não parecia ser um míssil balístico intercontinental, tratando-se antes de um míssil balístico.

A confirmar-se o lançamento de um míssil balístico intercontinental pelas forças russas, este ocorre numa altura em que se receia que o conflito na Ucrânia possa agravar-se. Esta semana, o exército ucraniano lançou pela primeira vez mísseis norte-americanos ATACMS contra alvos na Rússia, dias após o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter autorizado a utilização destas armas de longo alcance.

Horas depois de Moscovo ter anunciado que tinha abatido alguns dos mísseis ATACMS, o Kremlin anunciou que o Presidente russo, Vladimir Putin, tinha assinado um decreto que abre caminho à utilização de armas nucleares em resposta a uma “agressão por qualquer Estado não nuclear, mas com a participação ou apoio de um país nuclear”.

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CTT preparam “peak season” com contratação de 800 pessoas

Os Correios esperam realizar mais de um milhão de entregas nos dias de maior pico de encomendas, estando a recrutar mais de oito centenas de funcionários para reforçar a operação.

Os CTT estão a reforçar a operação para dar resposta ao período de pico de encomendas, no qual esperam entregar mais de um milhão de objetos nos dias de maior atividade em Portugal e Espanha. O reforço passa pela “contratação de mais de 800 pessoas” para esta época, que se estende desde 29 de novembro (Black Friday) até 6 de janeiro, dia de Reis.

“Existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7.800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares”, avançaram os CTT esta quinta-feira, num comunicado.

Ademais, “será implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais”, aponta a empresa liderada por João Bento.

A empresa, cotada na bolsa de Lisboa, recorda que esta é sempre uma época “muito relevante”, abrangendo o período tradicional das compras do Natal. Por isso, “para garantir a melhor qualidade de serviço ao cliente os CTT vão implementar diversas medidas de reforço de operação para fazer face ao grande número de encomendas que se esperam nesta altura e minimizar eventuais constrangimentos que possam surgir”.

O reforço de meios, que se estende também à área dos Sistemas de Informação, passa ainda pela existência de “equipas de manutenção em permanência” em vários dos centros dos CTT. “No apoio ao cliente, existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento”, aponta a companhia.

Com estas medidas, a empresa garante que “a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro”.

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Tiago Vidal passa a global chief operating officer da LLYC

  • + M
  • 21 Novembro 2024

Até agora chief talent and technology officer, Tiago Vidal fica responsável por também supervisionar o marketing, comunicação, ESG e a equipa de integração a nível global.

Tiago Vidal assume é o novo global chief operating officer da LLYC. A nomeação que decorre do processo de transformação da empresa, no âmbito do qual Luisa García passa de chief operating officer para CEO global de corporate affairs.

Nesta nova função, Tiago Vidal, sócio da LLYC e até agora chief talent and technology officer, fica responsável por – além das áreas de talento e tecnologia – supervisionar o marketing, comunicação, ESG e a equipa de integração. Esta última, “fundamental para maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico da LLYC”, refere-se em nota de imprensa.

É um enorme prazer trabalhar com os meus parceiros e as nossas equipas talentosas na estratégia global de crescimento e transformação, com foco na criação de valor em M&A, na atração e desenvolvimento de talento, no fortalecimento da marca global, no ESG e na transformação digital da nossa organização”, diz Tiago Vidal, citado em comunicado.

Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, refere que a nomeação de Tiago Vidal “consolida a estratégia de talento, TI, comunicação e integração numa mesma área” por parte da agência, com o objetivo de continuar a impulsionar a sua estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa.

Luisa García,por seu turno, pelo que vai concentrar o seu foco na “inovação e integração da oferta de soluções em corporate affairs“.

Esta área de atuação da LLYC “engloba serviços tais como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, advocacy e diplomacia corporativa”, refere-se em nota de imprensa, onde se adianta que a mesma contribui com 60% do total das receitas operacionais da empresa.

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UBS antecipa fortes cortes das taxas de juro para 2025

O banco suíço prevê que o BCE e a Fed cortem em 125 e 100 pontos base, respetivamente, as taxas de juro em 2025, contribuindo para uma subida de 10% do S&P 500 e de 6% das ações europeias.

O UBS apresentou esta quinta-feira o seu outlook para 2025, traçando um cenário positivo para a economia global e para os mercados financeiros no próximo ano, antecipando uma continuidade do bom momento desta década que, até à data, é marcada por uma subida de 50% das ações mundiais e pelo aumento de 70% dos lucros das empresas dos EUA.

Sob o mote “Roaring 20s: The next stage”, o banco suíço prevê uma “próxima fase dos loucos anos 20” marcada por cortes nas taxas de juro, oportunidades em setores inovadores como a inteligência artificial e uma subida das ações, particularmente nos EUA, em que o UBS antecipa uma escalada do índice S&P 500 até aos 6.600 pontos, cerca de 10% acima dos valores atuais.

No relatório, apresentado esta quinta-feira aos jornalistas, Mark Haefele, responsável pelo departamento de investimento do UBS Global Wealth Management, destaca que “o resultado das eleições nos EUA continua a ser um ponto central para grande parte do que irá acontecer em 2025”, dada a perspetiva de Donald Trump levar avante uma política fiscal marcada por impostos mais baixos e uma maior desregulamentação do mercado.

O S&P 500 e todos os principais índices de referência continuam a atingir novos máximos históricos. Portanto, tendemos a gostar e continuamos a gostar das ações neste mercado.

Mark Andersen

Co-responsável pela equipa de alocação global de ativos no UBS

Segundo o especialista do UBS, esta orientação política do futuro presidente dos EUA “contribuirá para uma narrativa positiva do mercado para a esta década de 2020 ‘dourada’, construída sobre um crescimento sólido e investimento contínuo em inteligência artificial”.

No entanto, alerta que “os problemas da desglobalização, da dívida e da demografia significam que temos de estar preparados para diversos resultados no próximo ano”.

BCE e Fed com “carta branca” para cortar juros

Um dos principais destaques do outlook do UBS para 2025 é a expectativa de que os principais bancos centrais prolonguem o ciclo de cortes nas taxas de juro iniciadas já este ano, com particular ênfase para o Banco Central Europeu (BCE), liderado por Christine Lagarde.

“Estamos a contar que o BCE corte cerca de 125 pontos base até ao final de 2025 e o Banco de Inglaterra cerca de 100 pontos base”, referiu Themis Themistocleous, responsável pelo departamento de investimento para a Europa do UBS Global Wealth Management, no decorrer da apresentação do relatório aos jornalistas esta manhã.

Para os EUA, a projeção é de cortes de 100 pontos base por parte da Reserva Federal (Fed) liderada por Jerome Powell ao longo do próximo ano à medida que “a inflação continuará a cair”.

Esta nova política monetária por parte dos principais bancos centrais, após um período de fortes subidas do preço do dinheiro, deverá ter impacto direto nas principais divisas. O UBS antecipa que o euro, face à cotação que está a negociar atualmente, possa valorizar até 6% face ao dólar ao longo do próximo ano, com a taxa de câmbio EUR/USD a variar entre 1 e 1,12 em 2025.

Ações em alta, com EUA e Ásia no topo

O UBS está bastante otimista para o mercado acionista em geral, esperando que os principais índices continuem a subir após os ganhos de 2023 e 2024.

Para o mercado norte-americano, o banco suíço antecipa que o índice S&P 500 atinja os 6.600 pontos até ao final de 2025, o que representa uma valorização de cerca de 10% face aos níveis atuais.

“O S&P 500 e todos os principais índices de referência continuam a atingir novos máximos históricos. Portanto, tendemos a gostar e continuamos a gostar das ações neste mercado”, destacou Mark Andersen, co-responsável pela equipa de alocação global de ativos no UBS, no decorrer da apresentação aos jornalistas.

Mark Andersen considera que, particularmente o mercado norte-americano “continua a apresentar vantagens estruturais competitivas face a outros mercados”, notando inclusive que alguns dos riscos potenciais em torno de pressão que se tem criado em redor da economia global e potencialmente aos mercados de ações, como as barreiras tarifárias sobre determinados produtos, “afetam menos o mercado de ações dos EUA do que outros mercados como a Europa e a China”.

Esperamos que o ouro atinja novos recordes e antecipamos preços mais altos para metais de ‘transição’ como cobre, lítio e níquel”, que serão impulsionados por pelo “aumento da procura estrutural da eletrificação.

UBS

Year ahead 2025 - Roaring 20s: The next stage

Dentro do mercado acionista dos EUA, o UBS mostra preferência pelos setores de tecnologia, utilities e a área financeira. “A tecnologia e as utilities certamente estão a beneficiar de algumas das fortes tendências, incluindo a inteligência artificial”, referiu Mark Andersen.

Já para a Ásia excluindo o Japão, o banco suíço também mantém uma visão positiva, esperando um retorno de cerca de 15% para o índice MSCI Asia ex-Japan até ao final de 2025. “Consideramos o mercado da Ásia ex-Japão atrativo no geral, e esperamos que o índice MSCI Asia ex-Japan valorize cerca de 15% até o final de 2025”, indica o relatório.

O UBS destaca em particular o potencial da Índia, prevendo um crescimento dos lucros por ação de 12% no ano fiscal de 2025 e 14% no ano fiscal de 2026 para o índice MSCI India.

Quanto à Europa, as perspetivas são mais contidas, com o banco a antecipar retornos totais de cerca de 6% para o índice MSCI Europe até ao final de 2025. O UBS mostra preferência por ações de pequenas e médias empresas (small e mid caps) da Zona Euro e por ações suíças de elevada qualidade e com dividendos atrativos.

Ouro brilha com riscos geopolíticos

O outlook do UBS para 2025 destaca ainda o potencial do ouro como ativo de refúgio num contexto de persistentes riscos geopolíticos e preocupações com a dívida pública nos EUA.

O banco prevê que o metal precioso atinja novos máximos históricos, com a onça a negociar nos 2.900 dólares até ao final do ano, enquanto continua a recomendar os seus clientes a manterem uma exposição de 5% da sua carteira a este ativo.

“Esperamos que o ouro atinja novos recordes e antecipamos preços mais altos para metais de ‘transição’ como cobre, lítio e níquel”, que serão impulsionados por pelo “aumento da procura estrutural da eletrificação”, refere o relatório.

O UBS traça um cenário positivo para 2025, que deverá ser impulsionado por políticas monetárias mais acomodatícias, inovação tecnológica e oportunidades em setores como inteligência artificial e energia.

Segundo as previsões dos especialistas do UBS, também o setor imobiliário deverá ter um desempenho positivo no próximo ano, tanto no segmento residencial como no comercial. “As perspetivas para investimentos imobiliários residenciais e comerciais são promissoras”, refere o outlook do banco suíço, com os especialistas a notarem que, “com uma oferta limitada e uma procura crescente, há oportunidades em setores como a logística, data centers e moradias multifamiliares.”

Themis Themistocleous destacou em particular o potencial do mercado imobiliário na Europa continental: “Temos uma perspetiva positiva para a Europa continental, onde vemos aumento da procura à medida que os salários reais continuam a crescer”, sublinhando que “as taxas de poupança são muito altas, a oferta está limitada e as taxas de juro continuam a cair, o que deve ser favorável para esse mercado”.

O UBS traça assim um cenário positivo para 2025, que deverá ser impulsionado por políticas monetárias mais acomodatícias, inovação tecnológica e oportunidades em setores como inteligência artificial e energia.

Porém, o banco alerta para a necessidade de os investidores se manterem preparados para diversos cenários, face aos desafios estruturais e incertezas que persistem na economia global, particularmente numa altura em que se assiste ao escalar das tensões geopolíticas na Europa em redor da guerra na Ucrânia.

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Famílias voltam a apostar nos Certificados de Aforro um ano depois

Aplicações nos tradicionais Certificados de Aforro aumentaram 240 milhões de euros em outubro, depois de registarem saídas nos 11 meses anteriores.

Um ano depois, as famílias voltam a apostar nos Certificados de Aforro. As aplicações neste tradicional produto de poupança do Estado aumentaram 240 milhões de euros em outubro, depois de 11 meses a caírem.

O que mudou? O regresso aos Certificados de Aforro surge depois de o Governo ter aumentado no mês passado os limites máximos para a subscrição de certificados dos 50 mil euros para os 100 mil euros na atual série em vigor, a Série F.

Por outro lado, com a descida das taxas dos depósitos, os Certificados de Aforro estão a conquistar de novo a preferência das famílias portuguesas. Em setembro, a taxa média dos depósitos situou-se nos 2,55%, caindo há nove meses, e alinha-se agora com a taxa base dos atuais certificados (2,5%).

Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal mostram que nos 11 meses anteriores haviam “saído” cerca de 183 milhões de euros dos Certificados de Aforro. As subscrições líquidas registadas apenas no mês de outubro compensaram largamente essas saídas. O montante total de aplicações nestes certificados ascendia assim a 34,13 mil milhões de euros, um novo recorde absoluto.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Certificados do Tesouro caem há três anos

Em relação aos Certificados do Tesouro, continuam a observar mais resgates do que subscrições. No mês passado o stock caiu quase 90 milhões de euros, totalizando agora os 10 mil milhões, de acordo com os dados do supervisor. Há precisamente três anos que esta situação se verifica, acumulando saídas de 7,86 mil milhões de euros neste período.

Ao todo, as famílias tinham emprestados 44,1 mil milhões de euros ao Estado através destes dois tipos de certificados no final do mês de outubro.

(Notícia atualizada às 11h17)

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Autoridade da Concorrência autoriza compra da Meo Arena pela Live Nation com compromissos

O regulador da concorrência autorizou a compra da dona da Meo Arena pela Live Nation, mas sujeitou a transação a compromissos, incluindo a "redução imediata dos preços de acesso".

A Autoridade da Concorrência (AdC) autorizou a compra da Meo Arena pela Live Nation Entertainment, sujeitando a operação a compromissos, incluindo uma “redução imediata dos preços de acesso” e o “congelamento” dos mesmos pelo período de cinco anos.

A operação em causa envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções e da Arena Atlântico (dona da Meo Arena) e respetivas subsidiárias, por parte da Live Nation Entertainment (LNE), que em Portugal “encontra-se ativa na promoção do festival Rock in Rio Lisboa”, através de uma subsidiária.

“Esta decisão foi possível após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, refere a AdC em comunicado.

A decisão da AdC, que demorou mais de 20 meses, foi assim “precedida de uma investigação aprofundada”, depois de esta entidade ter considerado que “a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

O negócio acabou por receber luz verde depois de a Live Nation ter apresentado uma série de compromissos para responder às preocupações de AdC. Entre estes compromissos encontra-se desde logo a “redução imediata dos preços”, bem como o “congelamento” dos preços para os próximos cinco anos. Além disso, qualquer alteração de preços que venha a ocorrer no futuro “só poderá ocorrer após validação do Mandatário de Monitorização, lê-se no comunicado divulgado.

Os compromissos assumidos – e cuja última versão foi apresentada no 21 de outubro – reforçam ainda “as condições que visam impedir o acesso, por parte da LNE, a informação comercial sensível relativa aos promotores concorrentes que recorram ao Meo Arena” e tornam “mais robustas” as condições de monitorização dos compromissos.

Garantir o acesso de todos os promotores à Meo Arena “com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias”, estabelecer um limite máximo de utilização da Meo Arena pela LNE e pela R&B “de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala” ou simplificar a política de reservas da Meo Arena foram outros dos compromissos assumidos, onde se inclui ainda um reforço da liberdade de os promotores terceiros “utilizarem a empresa de bilhética da sua preferência”.

Além disso, a Arena Atlântico fica impossibilitada de impor “quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo” aos operadores de ticketing e aos promotores terceiros – com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da Meo Arena.

“A AdC entendeu que a nova proposta de Compromissos assumidos pela LNE perante a AdC se afigura adequada, suficiente, proporcional e exequível para obviar às potenciais preocupações jusconcorrenciais suscitadas pela operação tal como notificada”, termina o documento.

A compra da Arena Atlântico e de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções por parte da Live Nation Entertainment foi conhecida no final de abril de 2023. No entanto, a promotora de espetáculos norte-americana já estava ativa em Portugal com a promoção do festival Rock in Rio Lisboa. Na verdade, detém 60% do Rock in Rio desde 2019.

As operações diárias da Meo Arena vão continuar a ser geridas pela atual equipa, com o apoio da rede global da Live Nation, devendo o acordo ser concluído no final de 2024/início de 2025, avança-se em comunicado.

Para já, estão planeadas renovações visando modernizar os lugares premium, skyboxes, camarins e concessões, “melhorando a experiência geral dos fãs e tornando a arena mais atraente para os artistas visitantes”. Além disso, a Live Nation vai também “concentrar-se na redução do impacto ambiental e no aumento dos benefícios sociais, em linha com os compromissos Green Nation”, avança-se na mesma nota.

“Lisboa é uma das capitais mais vibrantes da Europa, e é uma honra fazermos parte da sua identidade cultural. Com este investimento, estamos comprometidos em trazer mais espetáculos para Portugal, apoiar a economia local e criar experiências incríveis para os fãs”, diz John Reid, presidente da Live Nation EMEA (Europa, Médio Oriente e África), citado em comunicado.

Por parte da Meo Arena, o seu CEO, Jorge Vinha da Silva, diz que com o acordo se pretende “reforçar a reputação da arena como destino cultural”, sendo a Live Nation “o parceiro estratégico ideal para alcançar esse objetivo”. “Estamos muito entusiasmados por entrar nesta nova era, não só para a Meo Arena, mas também para Portugal”, acrescenta.

Nos últimos dois anos, a Live Nation trouxe a Portugal artistas como Olivia Rodrigo, Madonna, Troye Sivan, Blink-182, Karol G, Thirty Seconds to Mars, Melanie Martinez, Tate McRae, Harry Styles, The Driver Era, Jacob Collier, The Weeknd, Travis Scott, Coldplay ou Ricky Gervais.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h44, após envio de comunicado pela Live Nation)

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Acidentes de trabalho estão a aumentar. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

O número de acidentes de trabalho não fatais registados na União Europeia aumentou, à boleia da retoma da atividade pós pandemia. Este é um dos temas quentes do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques, em menos de cinco minutos. Falamos também sobre o prémio salarial associado às licenciaturas e aos mestrados e sobre a transparência salarial.

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Obra de arte de Cattelan com banana colada a parede vendida por 5,9 milhões de euros

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O comprador disse que esta peça “representa um fenómeno cultural que estabelece uma ponte entre os mundos da arte, memes e a comunidade das criptomoedas”.

A obra “Comedian”, do italiano Maurizio Cattelan, que consiste numa banana presa a uma parede com fita adesiva, foi vendida em leilão em Nova Iorque por 6,2 milhões de dólares.Sotheby's

A obra “Comedian”, do italiano Maurizio Cattelan, que consiste numa banana presa a uma parede com fita adesiva, foi vendida em leilão em Nova Iorque por 6,2 milhões de dólares (5,9 milhões de euros) a um empresário de criptomoedas.

De acordo com as agências internacionais, o comprador foi o fundador da criptomoeda TRON, Justin Sun, que adquiriu um certificado de autenticidade que lhe permite colar uma banana à parede e chamar-lhe “Comedian”.

As licitações começaram nos 800 mil dólares e, em minutos, dispararam para dois milhões de dólares, depois três, quatro e mais, levando o anfitrião, Oliver Barker, a dizer “não a deixem escapar”.

“Não percam esta oportunidade. São palavras que nunca pensei dizer: cinco milhões de dólares por uma banana”, afirmou. O valor da licitação final foi 5,2 milhões de dólares, a que acrescem cerca de um milhão em comissões e taxas, de acordo com a Associated Press (AP).

Num comunicado, igualmente citado pela AP, o comprador disse que esta peça “representa um fenómeno cultural que estabelece uma ponte entre os mundos da arte, memes e a comunidade das criptomoedas”.

“Nos próximos dias, vou pessoalmente comer a banana como parte desta experiência artística única, honrando o seu legado na história da arte e na cultura popular”, afirmou Sun.

De acordo com a leiloeira Sotheby’s, este foi o primeiro leilão da provocadora e célebre obra do artista italiano Maurizio Cattelan, apresentada pela primeira vez em 2019 na feira Art Basel, em Miami, nos Estados Unidos.

Desde que foi exibida pela primeira vez em 2019 no contexto de uma feira, e vendida por cerca de 120.000 dólares, “Comedian” transformou-se num acontecimento global que teve um enorme impacto “na consciência cultural contemporânea”, referiu a leiloeira em comunicado.

Simultaneamente ridicularizada e elogiada, a obra levou a uma reflexão, entre críticos de arte, artistas e público, sobre o valor da arte contemporânea, mas também foi comida – a banana -, pelo menos em duas ocasiões.

Em 2019, “Comedian” foi o primeiro trabalho de Maurizio Cattelan a figurar numa feira de arte em mais de 15 anos.

Nascido em Pádua em 1960, Cattelan vive e trabalha em Nova Iorque, tendo alcançado notoriedade com “A Nona Hora”, uma estátua de cera do Papa João Paulo II atingido por um meteorito, exibida em 1999 na Kunsthalle Basel.

Entre outras obras de destaque, Catellan substituiu, em 2016, uma sanita do museu Guggenheim com uma réplica de ouro, disponível ao público.

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Gemini em português passa a estar disponível no Google Workspace

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Idiomas como português, alemão, italiano, japonês, coreano, espanhol e inglês passam a ser suportados pelo Gemini no painel lateral do Google Docs, Sheets, Drive e Gmail.

A Google anunciou esta quinta-feira a expansão do assistente pessoal de inteligência artificial (IA) Gemini para o Google Workspace para sete idiomas adicionais, nos quais se inclui o português, permitindo atualizar a caixa de entrada do Gmail nesta língua.

Desta forma, os utilizadores podem pedir ao Gemini para mostrar emails não lidos e gerir as suas respostas em português, entre outras funcionalidades, ajudar a escrever textos, resumir documentos na Drive, criar imagens e tabelas, entre outras funcionalidades.

A partir desta quinta-feira idiomas como português, alemão, italiano, japonês, coreano, espanhol e inglês passam a ser suportados pelo Gemini no painel lateral do Google Docs, Sheets, Drive e Gmail.

“Esta expansão torna o Gemini for Workspace [ferramenta de produtividade da Google], cada vez mais, acessível a mais de mil milhões de pessoas cujo primeiro idioma passa agora a ser suportado”, refere a tecnológica.

A funcionalidade está disponível no menu lateral do Google Workspace.

“A capacidade de trabalhar no seu idioma preferido vai além de resumir e criar conteúdo. Quando utiliza a aplicação Gemini (gemini.google.com) para pesquisar um tema ou discutir ideias, pode escolher trabalhar em qualquer um dos 40 idiomas”, adianta a tecnológica, numa publicação no seu blogue.

Por exemplo, durante uma videochamada no Google Meet, é possível ativar as legendas traduzidas num dos 69 idiomas suportados, independentemente do idioma falado e, em breve, “o Gemini também irá traduzir automaticamente as mensagens no Google Chat”, acrescenta.

Entretanto, desde outubro, o Gemini Live passou a poder conversar em português de Portugal.

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Portugal está no top 10 dos países da OCDE que mais taxam os consumidores

Receitas de impostos sobre bens e serviços representam 36% da tributação total e 13% do PIB. Economia nacional está entre as 38 que registaram maiores aumentos na arrecadação fiscal.

Portugal está entre os 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que mais taxam o consumidor final, segundo o relatório “Tendências dos impostos sobre o consumo em 2024”, divulgado esta quinta-feira. As receitas de impostos sobre bens e serviços representam 36% da tributação total e 13% do PIB, de acordo com os dados de 2022, último ano para o qual a instituição apresenta estatísticas.

A máquina tributária portuguesa posiciona-se, assim, em sexto lugar no que toca ao maior peso da receita de taxas sobre o consumo no total dos impostos (36%), atrás da Estónia e Grécia, ambos com uma carga de 37,8%, da Letónia (42%), da Turquia (42,8%), Colômbia (44%) e Chile (44,6%).

No que toca à receita de impostos sobre o consumo em percentagem do PIB, a economia nacional está na quarta posição do ranking dos países que mais encaixam com a tributação do consumo, com 13%, atrás da Finlândia (13,2%), da Grécia (15,6%) e da Hungria (16,2%).

Entre os vários impostos sobre o consumidor, o relatório da OCDE dá particular destaque ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), salientando que, entre as 38 nações que fazem parte deste bloco económico, só os EUA não cobram IVA aos contribuintes.

O instituto nota que em 1975, 13 dos atuais países membros da OCDE tinham IVA, sendo que Colômbia, Grécia, Islândia, Japão, México, Nova Zelândia, Portugal, Espanha e Turquia introduziram o imposto na década de 1980. A Costa Rica só implementou o IVA em 2019.

Entre 2020 e 2022, a receita de IVA aumentou na maioria dos países da OCDE, em percentagem do total de impostos. As exceções foram Austrália, Chile, Costa Rica, Finlândia, Israel, Nova Zelândia, Noruega e Polónia, onde foi observada uma diminuição. Portugal, com uma subida de 2,2 pontos percentuais, surge entre as sete economias que registaram os maiores aumentos na arrecadação deste imposto.

Em 2020, o peso do IVA sobre a receita fiscal total era de 23,8%, tendo evoluído para 26%, em 2022. “Os maiores aumentos registaram-se na Alemanha (+2 p.p.), Grécia (2,1 p.p.), Portugal (+2,2 p.p.), Itália (+2,4 p.p.), Colômbia (+3,0 p.p.), Letónia (3,7 p.p.) e Turquia ( +4,8 p.p.)”, de acordo com o estudo.

A participação do IVA nas receitas fiscais totais nos países da OCDE apresenta uma dispersão considerável em 2022, “variando de 15% ou menos na Austrália, Canadá, Noruega e Suíça a mais de 25% no Chile, Colômbia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Nova Zelândia e Portugal”, conclui.

Em 2025, a cobrança de IVA em Portugal deverá representar 40,5% da receita fiscal total, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2025. O Estado espera arrecadar 25,6 mil milhões de euros só com este imposto, o que corresponde a uma subida de 6,4% face a 2024.

Fonte: Proposta do Orçamento do Estado para 2025

Analisando o peso da receita de IVA sobre o PIB, Portugal surge com 9,4%, sendo o quarto país que mais encaixa com este imposto. A par da economia nacional, com a mesma carga em percentagem do PIB, estão Espanha e Finlândia. Hungria lidera este ranking com a receita a representar 11,8% do PIB, de seguida a Nova Zelândia (10%) e a Letónia (9,5%).

Neste momento, a taxa máxima de IVA em Portugal é de 23%, tendo registado uma subida de quatro pontos percentuais desde que o imposto foi implementado em 1986 com uma taxa de 19%, mostra a OCDE. Há ainda duas taxas reduzidas: uma de 13% e outra de 6%. Ao abrigo da nova diretiva comunitária, que tem de ser transporta para a jurisdição nacional até ao final do anos, os Estados-membros passam a poder aplicar uma terceira taxa reduzida abaixo de 5% e a dar isenções a sete categorias de produtos, designadamente medicamentos, alimentação e bebidas, exceto as que contenham álcool.

O tema vai ganhar novo vigor no debate do Orçamento do Estado para 2025. Já foram apresentadas várias propostas de redução de IVA de bens que são taxados a 23%. Chega, PAN e IL entregaram iniciativas que visam reduzir para 6% o IVA da alimentação infantil e da ração dos animais de companhia. Para além disso, o partido de Inês de Sousa Real quer isentar, ou seja, aplicar uma taxa zero, aos produtos de higiene menstrual.

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ITSector recruta mais 20 até ao final do ano. Quem recomendar candidatos ganha bónus

ITSector prevê preencher mais 20 vagas de emprego até ao final do ano. Uma das estratégias de atração de talento é o programa que dá bónus a quem recomendar candidatos que acabem por ser selecionados.

A tecnológica ITSector quer recrutar mais 20 profissionais até ao final do ano, com um “foco particular” nas equipas de desenvolvimento de software, avançou a empresa ao ECO. Uma das estratégias de atração de talento desta empresa tem sido atribuir prémios aos trabalhadores que recomendem candidatos que acabem por ser contratados.

“Neste momento, a ITSector continua em expansão, com um foco particular nas equipas de desenvolvimento de software. Até ao final deste ano, temos planeado preencher cerca de 20 vagas“, adianta Joana Pereira, talent acquisition manager da ITSector.

A tecnológica quer atrair profissionais nas áreas de .Net, React, Java e Mobile (Android e iOS) para “reforçarem os projetos de inovação digital em desenvolvimento”.

De acordo com a referida responsável, a ITSector tanto está à procura de perfis mais jovens, que trazem uma “energia renovada” e uma capacidade de “adotar rapidamente novas tecnologias”, como de perfis com mais experiência, cuja “bagagem técnica e visão estratégica” são essenciais para “liderar projetos complexos e orientar os mais novos”.

“Este equilíbrio entre experiência e inovação permite-nos construir equipas bem preparadas para enfrentar diversos desafios e contribuir para o crescimento contínuo da empresa“, sublinha Joana Pereira.

Quanto às estratégias que a ITSector tem adotado para atrair talento, a responsável destaca o “grande investimento” na “marca empregadora”, com uma cultura organizacional focada no desenvolvimento profissional, na inovação e no bem-estar dos empregados.

Temos um compromisso contínuo com a formação e evolução dos nossos colaboradores, o que nos permite atrair profissionais que procuram não só uma oportunidade de carreira, mas também um caminho de crescimento a longo prazo.

Joana Pereira

Talent acquisition manager da ITSector

Temos um compromisso contínuo com a formação e evolução dos nossos colaboradores, o que nos permite atrair profissionais que procuram não só uma oportunidade de carreira, mas também um caminho de crescimento a longo prazo“, acrescenta a mesma.

A estas estratégias somam-se ainda parcerias com universidades, a “presença ativa” em eventos de recrutamento e tecnologia e o programa “Refer a tech friend”, que atribui um bónus aos trabalhadores que recomendarem candidatos que acabem por ser selecionados.

“Acreditamos que os nossos colaboradores são os melhores embaixadores da nossa cultura e, por isso, o programa foi pensado para incentivar a recomendação de profissionais qualificados e alinhados com os nossos objetivos e forma de estar e trabalhar”, explica Joana Pereira.

Na visão da responsável, este programa não só tem contribuído para aumentar a “taxa de contratação de talento de alta qualidade“, como tem fortalecido os vínculos dentro da equipa. “As recomendações tendem a trazer pessoas com perfis que se ajustam bem à dinâmica do nosso ambiente de trabalho”, salienta Joana Pereira, que considera, tudo somado, que este programa tem criado um “ciclo positivo de crescimento e partilha de conhecimento“.

O programa “Refer a tech friend” não só nos ajuda na procura por perfis qualificados, como também recompensa o envolvimento dos nossos colaboradores, criando um ciclo positivo de crescimento e partilha de conhecimento.

Joana Pereira

Talent acquisition manager da ITSector

Quanto a 2025, a prioridade da ITSector, ao nível dos recursos humanos, será fortalecer e diversificar as equipas, mantendo o foco na atração de profissionais na área de desenvolvimento de software, aponta a talent acquisition manager.

“No âmbito do recrutamento, prevemos um aumento significativo do número de vagas em aberto, à medida que novos projetos e parcerias se forem consolidando”, indica a mesma, não detalhando, para já, quantas oportunidades de emprego serão disponibilizadas ao longo do próximo ano.

Fundada em 2005, a ITSector conta, neste momento, com mais de 600 trabalhadores, que desenvolvem “soluções tecnológicas inovadoras para instituições financeiras”. Tem clientes em mais de 20 países em quatro continentes.

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Fundo Horizon autorizado a reforçar no Hospital de Loures para 60%

Governo autorizou a Luz Saúde a vender os 10% que possui da entidade gestora do edifício ao fundo criado por António Pires de Lima e Sérgio Monteiro, que já controlava quase metade dessa empresa.

O Governo emitiu esta quinta-feira um despacho que autoriza o fundo Horizon Equity Partners a adquirir à Luz Saúde a posição de 10% por esta detida na entidade gestora do edifício do hospital de Loures (Beatriz Ângelo).

Com esta operação, o fundo tem luz verde para reforçar a sua participação na HL – Sociedade Gestora do Edifício, S. A. para os 60%, depois de, em 2020, ter comprado quase 50% do capital desta empresa à Mota-Engil num negócio avaliado em 75 milhões de euros (dívida incluída).

“Não se verificam fundamentos para questionar a idoneidade, a capacidade técnica nem a capacidade económico-financeira do novo acionista e da entidade gestora do edifício, com a composição acionista visada, para o cumprimento adequado e integral do Contrato de Gestão do Hospital de Loures”, refere o despacho assinado pelo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Lopes, e pela secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.

A transmissão está, no entanto, sujeita a uma correção numa declaração de compromisso apresentada pela Luz Saúde. Em simultâneo, a Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo ficou incumbida de verificar “todos os requisitos legais exigidos para a celebração da presente transmissão de ações”, refere o diploma publicado no Diário da República.

Em agosto de 2021, o Jornal Económico noticiou este reforço do fundo Horizon na empresa que controla o edifício do Hospital de Loures para cerca de 60%, referindo que o valor pago pelo fundo terá rondado os três milhões de euros.

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