Tavares: “Quando termina o mandato? No último dia”
Mandato à frente da CMVM terminou há um ano, mas Carlos Tavares vai continuar enquanto presidente do regulador do mercado de capitais "até ao último dia".
Há 11 anos a liderar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares ainda não sabe quando será o seu último dia à frente daquele organismo. O seu mandado (segundo) terminou em setembro de 2015 e, questionado pelos jornalistas sobre até quando será presidente da CMVM, ironizou: “Até ao último dia“.
“Não sou eu que tenho de dar essa notícia”, acrescentou Carlos Tavares à margem da cerimónia de homenagem a José Luís Sapateiro, o principal autor do Código de Valores Mobiliários, conjunto de leis para regular o mercado de capitais aprovado em 1991, e que que ficou conhecida como a Lei Sapateiro.
Ainda presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares viu o seu mandato terminar a 15 de setembro do ano passado e seria substituído por uma mulher logo após as eleições realizadas em outubro que conduziram António Costa à frente do novo elenco governativo.
Ainda sem novidades quanto ao seu futuro à frente do regulador do mercado de capitais português, Carlos Tavares foi claro: “Já disse mais do que uma vez: desde que entrei aqui, como em qualquer outra função, estou sempre preparado para sair no dia seguinte e trabalho sempre com vista a muitos anos”.
"Desde que entrei aqui, como em qualquer outra função, estou sempre preparado para sair no dia seguinte e trabalho sempre com vista a muitos anos.”
A nomeação do novo presidente da CMVM decorre da alteração da lei-quadro das entidades reguladoras, que estabelece que o presidente do conselho de administração de todas as entidades reguladoras, onde se inclui a CMVM, “deve garantir a alternância de género”, bem como os restantes três vogais devem “assegurar a representação mínima de 33% de cada género”.
Até ser nomeado um novo conselho de administração, Carlos Tavares vai continuar em funções.
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