Volatilidade no BCP, ações afundam 3% após fusão
Títulos do banco português abriram em zona de ganhos mas estão agora a cair mais de 3%. Analistas já esperavam volatilidade depois do processo de agrupamento de ações.
Depois de um arranque positivo, as ações do BCP estão agora a cair mais de 3% até aos 1,3 euros. Na abertura do mercado português, os títulos até chegaram a subir mais de 0,5%, mas inverteram ainda na primeira hora de negociação, num sinal de que os investidores ainda estão a ajustar ao processo de agrupamento de ações que o banco realizou esta manhã.
“O BCP deverá negociar de forma volátil, com os investidores a ajustarem-se ao reverse stock split que a ação sofreu”, antecipavam os analistas do BPI ainda antes do arranque da sessão desta segunda-feira. “Inicia-se hoje a negociação em bolsa das ações BCP com as quantidades ajustadas pelo efeito do reagrupamento (do qual resulta uma nova ação por cada 75 ações detidas antes da operação)”, acrescentaram os analistas.
As ações chegaram hoje ao mercado a valer 1,3425 euros, na sequência da fusão de ações que o banco aprovou no sentido de responder a uma das exigências do grupo chinês Fosun para integrar o capital da instituição. Mas estão agora a cotar nos 1,3 euros, cerca de menos quatro cêntimos.
O grupo chinês dono da Fidelidade e da Luz Saúde está a negociar com a comissão executiva do BCP a concretização da compra de 16,7% do capital do banco português, podendo vir a aumentar a sua posição no futuro. As portas estão praticamente abertas.
Além do reverse stock split, os chineses pediram ao banco português que aumentasse do limite de votos de 20% para 30% e alargasse o número de membro do conselho de administração. É exatamente para isso que os acionistas do BCP vão ser chamados para uma assembleia geral agendada para o próximo dia 9 de novembro.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Volatilidade no BCP, ações afundam 3% após fusão
{{ noCommentsLabel }}