Portugal desce oito lugares no Ranking Mundial de Competitividade

  • Lusa
  • 28 Setembro 2016

O ranking do World Economic Forum tem em conta as preocupações dos empresários. A maior é, como no ano passado, as taxas e os impostos em Portugal

Portugal desceu este ano oito lugares, de 38º para 46º, no ranking mundial da competitividade do World Economic Forum, relativamente a 2015. A Suíça, Singapura e os Estados Unidos continuam a ocupar os três primeiros lugares.

De acordo com dados do Relatório Global de Competitividade (2016-2017) do World Economic Forum, que será divulgado na quarta-feira, Portugal passou para o 46.º lugar do ranking da competitividade, num universo de 138 países.

As taxas e os impostos são apontados no documento como o fator mais problemático (18%) para os negócios e são também a primeira preocupação manifestada pelos empresários.

A burocracia mantém-se no 2º lugar e em 3.º está a preocupação dos empresários sobre a instabilidade política no país. A preocupação com a regulamentação laboral mantém-se como 4ª preocupação, os regulamentos fiscais mantém-se como 5ª e as condições de acesso ao financiamento são o 6.º fator mais problemático para os empresários.

O Relatório Global de Competitividade (2016-2017) do World Economic Forum vai ser apresentado esta quarta-feira em Lisboa pela PROFORUM, Associação para o Desenvolvimento da Engenharia, e pelo FAE, Forum de Administradores e Gestores de Empresas, numa sessão pública na AESE Business School.

A PROFORUM, a FAE e a AESE realizam em Portugal o Inquérito de Opinião dos Empresários para o WEF – World Economic Forum.

CGTP defende que subida de rendimentos vai promover competitividade

A melhoria dos rendimentos corresponde a mais emprego, mais negócio para as empresas e, neste caso concreto, mais competitividade. Parece que é por aqui que as coisas têm de ser discutidas e não mais uma vez continuarem a repetir a conversa de sempre, que é necessário alterar a legislação laboral e pressionar os salários”, disse Arménio Carlos, em declarações à agência Lusa.

O secretário-geral da CGTP reagia assim à notícia de que Portugal perdeu, pelo segundo ano consecutivo, lugares no índice de competitividade.

(Artigo atualizado com reação da CGTP às 13:19)

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Debate de Clinton e Trump bate recorde com 81 milhões a ver

O primeiro debate presidencial de 2016 superou em 20 milhões o número de audiência média do debate de 2012. O número não inclui internet, PBS, C-SPAN ou espaços públicos.

O primeiro debate dos candidatos à presidência foi o mais visto da história dos Estados Unidos da América. A previsão da Nielsen, a empresa que mede as audiências, semelhante à Gfk em Portugal, é de uma audiência de 80,9 milhões de americanos. Este número faz do debate o mais visto em comparação com os seis anos em que existiram debates televisivos nas presidenciais norte-americanas.

Estes não são os números finais, mas já dão uma estimativa do número final de espetadores. Esta previsão tem em conta 12 canais do total de estações que emitiram o debate em direto. Este valor não conta com, por exemplo, a estação pública, a PBS, ou o canal do congresso, o C-SPAN. Além disso, só é contabilizado quem vê a televisão tradicional a partir de casa e não os que viram o debate em espaços públicos.

Os dados da Nielsen mostram que a audiência média foi de 81 milhões, mas também que não houve altos e baixos. A audiência manteve-se consistente durante a hora e meia de debate.

Outra falha neste número que eleva ainda mais o número de espetadores é a internet. Muitos dos espetadores internacionais viram o debate através de plataformas online, como é o caso do YouTube onde vários live streams registaram mais de 2,5 milhões de visualizações simultâneas.

A estação televisiva que obteve a maior audiência foi a NBC, o canal do moderador do debate, Lester Holt. O número de espetadores que viram o debate através da NBC atingiu os 18 milhões.

O debate de entre Mitt Romney e Barack Obama, na eleição presidencial de 2012, obteve uma visualização média de 67 milhões de espetadores. Registo semelhante ao valor desta segunda-feira teve o debate entre Jimmy Carter e Ronald Reagan, o único antes das eleições presidenciais norte-americanas em 1980, mas numa altura em que as plataformas online não existiam. Nem uma oferta televisiva tão vasta como a de hoje que dispersa os espetadores.

Editado por Paulo Moutinho

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Portugueses gastam mais nas férias no estrangeiro

  • Lusa
  • 27 Setembro 2016

Os levantamentos e compras através do Multibanco no estrangeiro subiram 8% entre julho a agosto.

Os portugueses gastaram mais no exterior neste período de férias. Segundo os dados recolhidos pela SIBS, gestora da rede multibanco portuguesa, entre julho e agosto, o número de transações efetuadas no exterior aumentou 8% relativamente ao ano passado, traduzindo-se num montante de 500 milhões de euros.

A maior parte do dinheiro ficou no Velho Continente, tendo sido em França que 16% das transações foram efetuadas, seguindo-se o Reino Unido com 7% e Espanha, Holanda e Alemanha, cada um com 3%.

Relativamente às compras feitas por estrangeiros em Portugal, 29% foram feitas em Lisboa, 19% em Faro e 14% no Porto, diz a SIBS.

As nacionalidades também são conhecidas: em Lisboa a maioria das transações foram através de cartões franceses, britânicos e espanhóis; em Faro as compras foram maioritariamente feitas por britânicos; no Porto por franceses. Estes dados confirmam os dados lançados relativamente ao turismo, fazendo-se notar também o regresso dos emigrantes ao país.

Estes dados são relativos a todos os levantamentos e compras físicas realizados com cartões processados pela SIBS.

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OE2017: Presidente da República defende aposta reforçada no investimento

  • Lusa
  • 27 Setembro 2016

O Presidente da República defendeu que o Orçamento do Estado para 2017 deve reforçar a aposta no investimento e diversificar as exportações, e que esta não pode ser matéria de divergência polític

“Digam o que disserem Governo e oposição, para salvaguarda dos seus princípios doutrinários ou acalmia dos seus eleitorados, há realidades que podem mais do que discursos ou proclamações. Fomentar exportações e atrair investimento é essencial para evitarmos problemas nas contas externas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento da III Cimeira do Turismo Português, no Museu do Oriente, em Lisboa.

"Controlar o défice do Orçamento do Estado é fundamental para evitarmos contratempos nas contas internas”

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República

Quanto ao défice, Marcelo Rebelo de Sousa disse acreditar no cumprimento da meta traçada para este ano. Porém, em relação à evolução da economia considerou que “não tem sido evidente que a evolução do investimento, das exportações e do próprio consumo interno permitam antever o crescimento desejado”.

“Mais uma razão para reforçar a aposta nesse investimento, atraindo-o e não o retraindo. E nas exportações, diversificando-as com imaginação e com empenho”, defendeu, numa parte do seu discurso em que se referia à apresentação e debate parlamentar do Orçamento do Estado para 2017.

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Dinheiro ‘fácil’ na Dinamarca tem dado resultado

A política monetária de quantitative easing tem se demonstrado um sucesso, assegura o líder da associação de bancos dinamarquesa. Na Dinamarca as taxas de juro são negativas desde 2012.

Os bancos sofrem menos prejuízos quando as taxas de juro estão extremamente baixas. A conclusão é do chefe da associação bancária na Dinamarca, país onde os juros têm sido negativos durante mais tempo do que qualquer outro país.

Desde a segunda metade de 2012 que as taxas têm sido negativas e a maior parte dos economistas prevê que não ultrapassem a barreira para valores positivos até 2018. Para Ulrik Noedgaard, que já liderou a instituição que regula o mercado financeiro dinamarquês, a política monetária de dinheiro ‘fácil’ não é tão má para quem empresta – os bancos – do que se imaginava.

É confortável verificar que, mesmo num ambiente de taxas de juro negativas, os ganhos estão num nível razoável

Ulrik Noedgaard, chefe da Associação de Bancos Dinamarqueses

O argumento de Noedgaard é que as taxas de juro “ultra-baixas” estão a permitir uma renegociação das dívidas no setor imobiliário. Em vez de se tornarem créditos malparados, os bancos têm conseguido obter receitas com estes empréstimos. Além disso, a redução de custos operacionais dos bancos por causa do avanço tecnológico tem ajudado a melhorar os resultados financeiros.

Ao contrário do que se poderia esperar, os depósitos nos bancos na Dinamarca aumentaram e chegaram a um pico em agosto. Estes são os dados oficiais do banco central dinamarquês, retirando os efeitos sazonais e fazendo um ajuste por causa da inflação, explica a Bloomberg.

O banco central dinamarquês tem usado a política monetária na sua moeda, a coroa dinamarquesa, para acompanhar a desvalorização do euro feita pelo BCE. A economia dinamarquesa conta, neste momento, com um rating de “AAA”, o melhor possível nas escalas do risco de crédito das agências internacionais.

Editado por Paulo Moutinho

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Twitter ganha 3,5 mil milhões à espera de comprador

  • Juliana Nogueira Santos
  • 27 Setembro 2016

Após demonstração de interesse de compra por parte de três empresas, os títulos da rede social têm estado em alta, protagonizando uma das maiores valorizações do sector.

O Twitter passou um mau bocado na bolsa, mas os últimos dias têm sorrido à rede social dos 140 carateres fruto do crescente número de interessados em comprar a empresa. Os títulos têm apresentado sentido único: para cima. Acumulam, em apenas três sessões, um ganho de mais de 25%.

A escalada das ações começou no final da semana passada quando foram avançadas pela CNBC conversações entre a tecnológica e potenciais compradores. Google e a Salesforce.com seriam as interessadas. No início da sessão desse dia, as ações já valiam 21,50 dólares, mais 15,41% do que no fecho do dia anterior, valor que, no decorrer da sessão, chegou a atingir os 22,87%.

Esta segunda-feira, a Bloomberg avançou que a Disney se estava a juntar à corrida pela rede social, trabalhando com conselheiros financeiros para a elaboração de uma proposta. Embora nem esta notícia nem as anteriores tivessem sido comentadas, ou sequer confirmadas por qualquer uma das partes, o mercado continuou a reagir positivamente, com os títulos a fecharem nos nos 23,37 dólares. A valorização das ações traduziu-se num aumento de cerca de 3,5 mil milhões do valor de mercado, colocando-se assim nos 16,7 mil milhões de dólares.

Os três problemas do Twitter:

  1. Estagnação do número de utilizadores ativos;
  2. Incapacidade de captar novos utilizadores;
  3. Baixas receitas de publicidade.

Desde o princípio deste ano que a empresa liderada por Jack Dorsey estava a registar desempenho negativo, motivado pela estagnação do número de utilizadores ativos, pela incapacidade de captar novos utilizadores e pelas baixas receitas de publicidade, enquanto as empresas concorrentes têm apresentado inovações durante este ano que têm feito a cobertura de conteúdos variados – o caso da Instagram que alargou o serviço às imagens instantâneas, desafiando a Snapchat. As condições estavam juntas para que já circulasse o rumor de venda há algum tempo.

Oportunidade ou risco?

Os problemas do Twitter não desaparecerão, contudo, com a mudança de dono. Estas três empresas podem estar a querer comprar um presente envenenado. Ou seja, em vez de uma oportunidade, podem estar a rumar a um precipício financeiro.

O Twitter ainda é uma das redes sociais mais utilizadas do mundo, sendo muito eficaz na instaneidade e na criação de buzz em torno do conteúdo, mas, acrescendo à falta de crescimento, está a passar por turbulências a nível executivo, com uma potencial saída do CEO que cumpre já funções na Squarespace, e por uma crise de identidade não resolvida.

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Consumo é a única modalidade de crédito a crescer

Em Agosto, o total de empréstimos ao consumo subiu em 230 milhões, para 12,9 mil milhões de euros, revelam dados do BCE. Trata-se do nível mais alto dos últimos três anos e meio.

O crédito ao consumo não pára de aumentar. Dados divulgados hoje pelo BCE mostram que o total do crédito ao consumo subiu, em agosto, para o patamar mais elevado dos últimos três anos e meio. Nesse mês, o montante global dos empréstimos com esta finalidade aumentou 28 milhões de euros, para 12,9 mil milhões, o que corresponde ao valor mais alto desde fevereiro de 2013.

Evolução do crédito a particulares

Entre as diferentes categorias de crédito, destinadas tanto às famílias como às empresas, o consumo foi a única a sinalizar um crescimento naquele mês. No caso dos empréstimos para a compra de casa, o saldo recuou em 230 milhões de euros, para 96,8 mil milhões de euros. Já o bolo global da categoria de outros empréstimos aos particulares decresceu 37 milhões de euros, para se fixar em agosto nos 9,3 mil milhões de euros. Já entre as empresas, a quebra do saldo foi de 540 milhões de euros, para 79,7 mil milhões de euros.

O movimento em contraciclo observado no total de crédito a consumo observado em agosto acontece há cinco meses consecutivos e deve-se sobretudo ao forte aumento da nova concessão que mais do que supera as amortizações que vão sendo realizadas neste segmento.

Grande parte do crescimento dos empréstimos ao consumo resulta sobretudo do aumento da concessão de crédito automóvel. Os dados mais recentes do Banco de Portugal mostram que os empréstimos para a compra de carro cresceram 27% no acumulado do ano face ao período homólogo.

Regista-se um desagravamento dos volumes de crédito concedido, que registam taxas de variação cada vez menos negativas, indiciando recuperação.

Paula Carvalho

Economista-chefe do BPI

Nas restantes finalidades de crédito, o aumento da nova concessão não está a conseguir ultrapassar as amortizações. “O comportamento do crédito em agosto está em linha com a tendência observada nos meses anteriores: regista-se um desagravamento dos volumes de crédito concedido, que registam taxas de variação cada vez menos negativas, indiciando recuperação”, refere a este propósito Paula Gonçalves Carvalho, economista-chefe do BPI.

“Essa recuperação é evidente quando se analisam, por exemplo, os novos créditos à habitação, que têm vindo a registar uma evolução cada vez mais positiva. Mas o segmento que regista uma evolução mais pujante tem sido sem dúvida o crédito ao consumo, pois o próprio saldo já observa variações positivas, tendência que resultará quer da melhoria das condições de oferta quer do aumento da procura”, esclarece a economista.

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Russo quer Bezos e Musk a investir em voos comerciais ao espaço

Empresa que comprou plataforma de lançamento de foguetões quer investimento de Jeff Bezos e Elon Musk, dois empreendedores norte-americanos envolvidos na indústria espacial há anos.

Um empreendedor da aviação russa, Vladislav Filev, quer entrar na corrida dos voos comerciais ao espaço. Mas quer fazê-lo com a ajuda dos milionários norte-americanos Elon Musk e Jeff Bezos. A empresa em questão, a S7 Airlines, comprou a plataforma flutuante de lançamento de foguetões Sea Launch.

Estes não são dois aliados aleatórios. É que Elon Musk dirige a Space Exploration Tecnologies e Jeff Bezos a Blue Origin. Ambos estão a apostar no comércio aeroespacial, um investimento que poderá ser útil à S7 Airlines caso a Ucrânia não forneça os foguetes previamente previstos. Se tiver de construir um novo foguete espacial, o recomeço dos lançamentos pode demorar mais de 18 meses.

"Há uma lista de espera de vários anos para lançamentos, por isso acreditámos que o nosso serviço não vai ter pausas”

Vladislav Filev, S7 Airlines

O interesse no investimento norte-americano surgiu depois da compra da Sea Launch que, além de ter uma plataforma flutuante no Oceano Pacífico, tem uma estrutura na Califórnia. As operações tinham parado há mais de dois anos, por causa do conflito russo com a Ucrânia, que ia fornecer foguetes espaciais ao projeto.

Este é o bilhete e partida para entrar na indústria aeroespacial com voos comerciais para o espaço, considerou Vladislav Filev. Fontes próximas da empresa informaram a Bloomberg que o preço da compra ficou nos 100 milhões de dólares. O negócio tem de ser aprovado pelas autoridades norte-americanas pelo que ainda pode durar seis meses a efetivar-se.

Editado por Paulo Moutinho

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Itália deve crescer menos e ter maior défice

Más notícias vindas da Itália. A Reuters avança que o governo italiano vai cortar a previsão de crescimento económico e aumentar as projeções para o défice deste e do próximo ano.

Itália vai revelar as bases macroeconómicas para o próximo orçamento, mas não deverá haver boas notícias. Há, segundo uma fonte governamental citada pela Reuters, problemas no crescimento económico, principalmente por uma previsão em baixa da procura interna no segundo trimestre, que levam o PIB para uma subida de apenas 0,9%.

Já a meta do défice deve agravar-se ligeiramente para os 2,4%, em comparação com a meta de 2,3% anteriormente estabelecida pelo executivo. Estes números surgem antes do prazo de 15 de outubro para o envio do orçamento do Estado para a Comissão Europeia.

Ao confirmarem-se estes dados negativos pode abrir-se um conflito com as instituições europeias. Recentemente, a Comissão Europeia tinha alertado o governo de Matteo Renzi para não aliviar as metas fiscais acordadas.

Uma das maiores preocupações de Bruxelas é a dívida pública que subiu aos 132% do PIB, a maior da zona euro se excluirmos a Grécia. Até Portugal, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal em março, tem uma percentagem menor em relação ao PIB: 128,9%.

A terceira maior economia europeia não tem conseguido recuperar: o crescimento do PIB do segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre foi nulo e, em comparação anual homóloga, a economia está a crescer apenas 0,8%. A meta do governo para 2016 situa-se nos 1,2%.

Editado por Paulo Moutinho

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Luxemburgo vai ter a primeira bolsa verde (não literalmente)

O mercado de capitais luxemburguês vai ser o primeiro a nível mundial a negociar exclusivamente títulos amigos do ambiente.

Enquanto a generalidade dos índices mundiais quer estar sempre no verde, ou seja, a gerar retornos positivos para os investidores, a Luxembourg Stock Exchange (LSE) vai ser a primeira a ter um índice exclusivamente… verde. Vai ter apenas títulos que sejam amigos do ambiente.

Quem quiser entrar neste mercado vai ter de cumprir um vasto leque de requisitos. “Os emitentes terão de apresentar um conjunto completo de documentação” tanto prévia como à posteriori dos projetos, diz Robert Scharfe, o presidente executivo da Luxembourg Stock Exchange.

“Os investidores estão a ficar cada vez mais céticos sobre se o verde significa realmente verde”, refere Scharfe, citado pela Bloomberg. “Por isso, sentimos a necessidade de criar um ambiente em que isso fica claro”, remata. Os títulos que forem admitidos à negociação neste mercado terão obrigatoriamente de ser amigos do ambiente.

Mercado a crescer

O mercado de produtos amigos do ambiente tem vindo a registar um forte crescimento. As obrigações verdes, ou seja, as green bonds, deverão atingir 72 mil milhões de dólares este ano, depois de ter alcançado os 48 mil milhões em 2015.

A LSE pretende ser mais do que apenas um mercado de green bonds. A meta é captar também os Exchange Traded Funds focados no ambiente, bem como fundos de especializados em investimentos sustentáveis. E quer também captar produtos estruturados.

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Domingues diz que não foi incumbido da auditoria

António Domingues diz que a auditoria independente à CGD aprovada pelo Governo em junho não está a ser realizada pela nova administração. Tarefa deve ser responsabilidade do Banco de Portugal.

António Domingues diz que a auditoria independente à Caixa Geral de Depósitos (CGD), que foi aprovada pelo governo em junho, não está a ser realizada pela nova equipa.

“Não fui formalmente incumbido de fazer essa auditoria”, diz o novo presidente da CGD na comissão de inquérito à gestão do banco público.

"Não fui formalmente incumbido de fazer essa auditoria”

António Domingues, presidente da Caixa Geral de Depósitos

No entanto, o Governo aprovou no dia 23 de junho uma resolução do Conselho de Ministros onde diz que ia incumbir a nova administração da CGD de realizar uma auditoria independente ao banco estatal.

Domingues afirma que chegou à conclusão que “essas auditorias deviam ser feitas sob o controlo do Banco de Portugal“. “Parece-me a solução mais adequada”, diz o presidente da instituição financeira.

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Confiança dos americanos na economia regista melhor valor desde 2007

Desde o verão quente (e negativo) de 2007 que os americanos não estavam tão confiantes na evolução da economia. Clinton pode beneficiar deste recorde uma vez que Trump ataca o estado da economia.

O otimismo na economia norte-americana em setembro registou os mesmos valores do período pré-crise de 2007. O valor situou-se nos 104,1 este mês, em comparação com os 101,8 registados em agosto. Os valores foram divulgados esta terça-feira pelo Conference Board, uma entidade privada que mede o indicador.

A pouco mais de um mês das eleições presidenciais, os números do mercado laboral têm ajudado a prever um futuro positivo para a economia norte-americana, apesar da Reserva Federal não ter aumentado as taxas de juro. A taxa de desemprego é inferior a 5% pelo que a maior parte dos americanos que perderam o emprego em 2008.

"A avaliação que os consumidores fazem das condições atuais [da economia] melhorou, principalmente por causa de uma visão mais positiva do mercado de trabalho”

Lynn Franco, diretora do departamento de indicadores económicos

“Olhando para o futuro, os consumidores estão mais confiantes nas perspetivas de emprego a curto prazo, mas neutros em relações às condições de negócios e de aumentos de salários”, explicou a diretora do departamento de indicadores económicos da Conference Board, Lynn Franco.

Foi no verão de 2007 que o indicador começou a descer, continuando a queda em pique com o bancarrota do Lehman Brothers em 2008 a ajudar. No início de 2009 foi atingido o valor mais baixo – perto dos 20 pontos – e, a partir daí, a trajetória de recuperação demorou sete anos até chegar aos níveis pré-crise.

Dados do Conference Board.
Dados do Conference Board.

 

Este número pode ser particularmente positivo para Hillary Clinton, que pode usá-lo como argumento contra o ataque de Donald Trump às políticas de Barack Obama sobre a economia.

Também em níveis recorde desde agosto de 2007 está o indicador da situação económica atual. O valor aumentou até aos 128,5 pontos em setembro, superior aos 125,3 registados no mês passado.

No entanto, as expectativas futuras não são tão boas. O valor desse indicador estão inferiores às registadas antes da recessão, pelo que os americanos ainda estão reticentes quanto à evolução da economia nos próximos seis meses.

Editado por Mónica Silvares

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