Quase metade da população aposta em jogos da fortuna ou azar

  • Lusa
  • 19 Setembro 2017

Mas entre a população mais jovem a incidência é "um pouco inferior," revela o IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas.

Quase metade da população residente em Portugal aposta em jogos da fortuna ou azar, sendo a prevalência mais elevada entre os homens, revela esta terça-feira um estudo do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

“A prevalência de jogos de fortuna ou azar é de 48% na população residente em Portugal”, sendo mais alta entre os homens (51%) do que entre as mulheres (45,2%), adianta o “IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/17”, apresentado em Lisboa.

"A prevalência de jogos de fortuna ou azar é de 48% na população residente em Portugal.”

IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/17

Na população mais jovem (15-34 anos) a prevalência de jogadores é “um pouco inferior”, situando-se nos 42,8%, refere o estudo, que observou uma descida de quase 20 pontos percentuais para o total da população face a 2012.

O estudo, iniciado em 2001 e que foi replicado em 2007, 2012, e em 2016/2017, envolvendo uma amostra de 12 mil inquiridos, representativa da população geral entre os 15 e os 74 anos, estimou a prevalência das práticas de jogo a dinheiro e a prevalência dos consumos do álcool, tabaco, medicamentos e de substâncias psicoativas ilícitas em Portugal.

Segundo o teste ‘South Oaks Gambling Screen’, baseado em 20 indicadores que visam identificar jogadores patológicos, 46,2% da população “não apresenta quaisquer problemas de dependência” destes jogos.

Comparativamente a 2012, as prevalências de jogadores com alguns problemas e com probabilidade de serem jogadores patológicos subiu de 0,3% para 1,2% e de 0,3% para 0,6%, respetivamente.

Os resultados provisórios do IV Inquérito Nacional à População Geral 2016/2017 mostram também as “taxas de continuidade do consumo de substâncias psicoativas”. Estas taxas são mais altas nas substâncias lícitas, principalmente no álcool (cerca de 70%), e mais baixas nas ilícitas, sobretudo nas anfetaminas e nos cogumelos alucinogénios (entre 0% e 1%). “São mais elevadas entre os homens”, exceto no consumo de cocaína e heroína, e nos jovens adultos, com exceção do álcool e medicamentos.

Face a 2012, subiram as taxas de continuidade do consumo de tabaco, medicamentos, ‘cannabis’, heroína e das novas substâncias psicoativas.

Maioria da população não consome substâncias psicoativas ilícitas

Outra das conclusões do estudo aponta que a grande maioria da população geral “é abstinente do consumo de substâncias psicoativas ilícitas” (90% no que respeita a qualquer substância ilícita, chegando aos 99,8% relativamente aos cogumelos alucinogénios e novas substâncias psicoativas).

No caso dos medicamentos, esta percentagem cai para os 87,5%. Cerca de metade da população é abstinente de álcool.

Segundo o estudo, é de 1% a prevalência da população que consome abusivamente álcool, sendo “bastante mais elevada” nos homens (1,7%) do que nas mulheres (0,4%) e na população entre os 35 e os 64 anos.

De todas as substâncias, o tabaco é a que têm o consumo diário mais frequente (mais de 90% dos consumidores), seguindo-se os medicamentos e o álcool.

Entre as substâncias ilícitas, a ‘cannabis’ é a que apresenta um maior número de declarações de consumo com uma frequência mais regular. Já 0,6% da população apresenta um risco moderado ou elevado associado ao consumo de ‘cannabis’.

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CP vê perspetiva do rating melhorar, Metro de Lisboa sai do lixo

  • Margarida Peixoto
  • 19 Setembro 2017

A Moody's deixou a notação de risco da CP inalterada, mas melhorou o outlook de estável para positivo. Já a S&P tirou a dívida do Metro de Lisboa do lixo.

A agência de notação financeira Moody’s melhorou esta terça-feira a perspetiva do rating da CP de estável para positiva. Ainda assim, a nota mantém-se inalterada em Ba2. A informação foi avançada pela CP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Esta alteração de notação resulta fundamentalmente do forte vínculo entre a CP e o seu acionista e do considerável suporte financeiro que este tem dado à empresa,” lê-se no comunicado, que se refere ao Estado.

Também esta terça-feira, a Standard & Poor’s melhorou o rating da dívida de longo prazo do Metropolitano de Lisboa, elevando a notação de BB+ para BBB-. Já o outlook permanece agora estável. A informação foi comunicada pela empresa à CMVM.

Na sexta-feira passada, a Standard & Poor’s melhorou o rating da dívida da República, que saiu da categoria de lixo e regressou ao grau de investimento, indicando desta forma mais confiança na economia portuguesa e na sua capacidade de pagar aos investidores.

(Notícia atualizada às 15h48)

 

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À procura de emprego? Esta feira virtual é para si

  • ECO
  • 19 Setembro 2017

Job Summit quer acabar com frustração dos processos de recrutamento. Participantes podem falar com empresas em tempo real a partir de qualquer lugar.

A Job Summit, a primeira feira de emprego virtual em Portugal que põe em contacto direto candidatos e empresas, acontece já no próximo mês, de 10 a 11 de outubro.

Durante o evento – que ocorre das 10h30 às 20h00 – aqueles que andam à procura de emprego poderão interagir através de texto, áudio ou vídeo com organizações dos mais diversos setores de atividade. Até ao momento, já está confirmada a participação de 29 empresas, entre as quais estão nomes como a Vodafone, a MEO, o El Corte Inglés e o grupo Tivoli.

A partir de qualquer lugar, os participantes poderão candidatar-se a ofertas de emprego e ter ainda acesso a webinars (conferências virtuais). Haverá também a possibilidade de explorar stands virtuais das empresas que explicarão as suas culturas empresariais.

O principal objetivo da Job Summit é acabar com a falta de feedback que é apontada por 42% dos portugueses como principal frustração durante os processos de recrutamento, segundo o portal Alerta Emprego (plataforma que divulga vagas de trabalho e organiza este evento).

A inscrição pode ser feita através do site do evento e é gratuita. Até agora, já 1.800 candidatos se inscreveram.

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Norges Bank atinge um bilião de dólares em ativos

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Setembro 2017

O maior fundo soberano mundial atingiu um patamar histórico, gerindo um bilião de dólares em ativos. Mas não foi com investimentos ou reforços que chegou lá.

O maior fundo soberano do mundo, o Norges Bank, atingiu esta terça-feira às 1h01 o patamar do um bilião de dólares em ativos geridos. Esta meta não foi atingida através de novos investimentos ou reforços de participação, mas sim da desvalorização do dólar. A coroa norueguesa tem ganho terreno em relação ao dólar, com um dólar a corresponder a 7,80 coroas norueguesas.

“Acho que nunca ninguém esperou que o fundo atingisse um bilião de dólares quando foi feito o primeiro investimento, em maio de 1996”, afirmou, em comunicado, o presidente executivo do fundo, Yngve Slyngstad. “Atingir este valor é uma meta e o aumento do valor de mercado do fundo tem sido espantoso.”

A divisa norte-americana tem estado a desvalorizar em relação a diversas moedas europeias, incluindo a coroa norueguesa. Um dólar segue a valer 7,80 coroas norueguesas, o que permite ao fundo atingir esta avaliação rara.

Dólar perde terreno em relação à coroa norueguesa

Fonte: Bloomberg

Os investimentos deste que é o maior fundo soberano do mundo estendem-se desde os EUA até à Coreia do Sul. A carteira chega até Portugal, onde o Norges Bank tem participação em cotadas nacionais como a Navigator, a Nos, a EDP, a Galp e REN e a Jerónimo Martins. Estas renderam no primeiro semestre deste ano 190 milhões de euros.

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Cristina Casalinho: “Conseguimos tornar a nossa dívida mais apetecível por várias instituições”

A atratividade da dívida pública portuguesa vai aumentar nos próximos tempos, depois de a Standard & Poor's ter elevado o rating da República, defende ainda Cristina Casalinho.

Portugal tem conseguido tornar a sua dívida mais apetecível para os credores internacionais e essa tendência vai acentuar-se ainda mais nos próximos tempos, depois de a Standard & Poor’s (S&P) ter tirado o rating da República do nível “lixo”. A ideia é defendida por Cristina Casalinho, presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, que está a falar no Parlamento no âmbito de uma audição requerida pelo Grupo de Trabalho de Avaliação do Endividamento Público e Externo.

“Conseguimos tornar a nossa dívida mais apetecível por várias instituições. No caso dos detentores de dívida não residentes, há uma aproximação às características do passado“, quando estes representavam a maioria dos detentores da dívida portuguesa, disse Cristina Casalinho.

E, apesar de já ter dito que só a decisão da S&P não chega para ter impacto nos custos de financiamento de Portugal, Cristina Casalinho reconhece agora que esta decisão vai ajudar neste processo. “A melhoria do rating por parte da S&P vai fortalecer esta tendência” de atratividade da dívida portuguesa, antecipa a presidente do IGCP.

Sobre a gestão de dívida que deve ser feita, Cristina Casalinho defende que Portugal deve procurar ter “um perfil de reembolsos o mais alargado possível” e uma “capacidade de escolher o momento em que nos financiamos”, mantendo, para isso, uma “reserva de liquidez significativa”.

Esta ideia é suportada também por João Moreira Rato, que também está presente nesta audição no Parlamento. Para o antigo presidente do IGCP, Portugal deve ter três objetivos essenciais na gestão da dívida: “Estender maturidades, evitar grandes concentrações de reembolsos numa só altura e manter uma almofada de liquidez precaucional, que permita ao Estado português não ter de recorrer ao mercado em alturas em que os investidores estejam com menos apetite pelo risco. Se houver uma crise no mercado, convém ter uma almofada de liquidez para não ter de aceder ao mercado em alturas com piores condições”, referiu.

PIB e juros ajudam a reduzir dívida

A dívida pública está em máximos históricos, perto dos 250 mil milhões de euros (o equivalente a mais de 132% do PIB), mas a trajetória do futuro próximo será de queda, antecipa Cristina Casalinho.

A gestora da dívida soberana elenca três fatores preponderantes para a evolução da dívida: o crescimento do PIB, as condições de acesso ao mercado e uma robustez da estrutura da dívida que “evite que ela seja suscetível a choques assimétricos e idiossincráticos”.

No primeiro caso, a perspetiva é otimista. “O crescimento real e o saldo primário evoluem num sentido que permite, pelo menos, a estabilização da dívida”. Quanto às taxas de juro, “a evolução recente tem sido positiva”, indica a presidente do IGCP. “Apesar de o stock da dívida ter aumentado, os juros em percentagem do PIB têm uma tendência declinante ou, pelo menos, de estabilização”, refere.

Notícia atualizada às 11h05 com mais informação.

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Pressionada pelo online, Toys R Us declara falência

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Setembro 2017

A retalhista falhou na adaptação ao online e viu-se ultrapassada pela Amazon e pela Walmart. Agora apresenta um pedido de proteção contra credores.

A Toys ‘R’ Us, a mítica loja de brinquedos que fazia as delícias de miúdos e graúdos, declarou falência esta segunda-feira, apresentando um pedido de proteção contra credores. Incapaz de adaptar o seu negócio às novas plataformas e com 5.000 milhões de dólares em dívida a longo prazo, a empresa viu na falência a única solução.

Ainda que o processo tenha já sido entregue, a empresa não anunciou quaisquer planos de encerramentos de lojas, despedimentos ou mudanças no funcionamento normal da operações, tendo conseguido garantir 3.000 milhões de dólares de credores como o JP Morgan para manter as 1.600 lojas em funcionamento.

“Como qualquer retalhista, as decisões sobre o futuro das lojas vão continuar a ser tomadas com base no que faz mais sentido para o negócio”, afirmou, num email citado pela Bloomberg, o presidente da empresa, Michael Freitag. A retalhista, que era até então uma das maiores da indústria, falhou na adaptação ao online, com os seus principais concorrentes a passarem a ser as grandes cadeias como a Amazon e a Walmart.

O porta-voz em Portugal da empresa de brinquedos confirmou ao ECO, tal como avançou o Jornal de Negócios, que as lojas em Portugal não serão afetadas pelo pedido de insolvência sendo que este foi feito em território norte-americano.

A Toys R US junta-se assim às 23 empresas norte-americanas que já pediram proteção contra credores este ano, comparando com as 18 que apresentaram este pedido em 2016. A indústria dos brinquedos tem sofrido golpes fortes, com os grandes protagonistas a registarem pela primeira vez resultados negativos. Este é o caso da Lego que, no primeiro semestre do ano, registou uma quebra de 3% nos lucros, o que levou ao despedimento de 1.400 trabalhadores.

(Notícia atualizada às 13h35 com mais informação)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 19 Setembro 2017

Um novo furacão está prestes a atingir as Caraíbas enquanto o tumulto político continua em Espanha. No mundo dos negócios, a catástrofe chega à Toys 'R' Us, que entrou em bancarrota.

Um novo furacão está prestes a atingir as Caraíbas, enquanto o tumulto político na Espanha continua à medida que Governo e Ministério Público se preparam para travar o referendo na Catalunha. No mundo dos negócios, a catástrofe chega à Toys ‘R’ Us, que entrou em bancarrota. Conheça estes e outros destaques que marcam a atualidade internacional nesta terça-feira.

The Telegraph

Região das Caraíbas prestes a ser atingida por novo furacão

Uma segunda tempestade está prestes a atingir a região das Caraíbas, ainda a recuperar da catástrofe do furacão Irma. O Centro Nacional de Furacões (National Hurricane Center) sediado em Miami colocou o novo furacão — “Maria” — na categoria cinco, classificando-o como “potencialmente catastrófico”.

(Conteúdo em Inglês / Acesso livre / Leia a notícia completa aqui)

El País

Governo e Ministério Público espanhóis juntam-se para impedir referendo catalão

O Governo e restantes instituições estatais — em particular o Ministério Público — estão a acelerar a resposta à marcação para 1 de outubro do referendo à independência da Catalunha. O objetivo passa por evitar um cenário semelhante ao verificado a 9 de novembro de 2014. A estratégia passará por evitar a execução material do referendo antes que este vá para a frente.

(Conteúdo em Espanhol / Acesso livre / Leia a notícia completa aqui)

Financial Times

EUA lançam investigação criminal ao roubo de dados na Equifax

O departamento de justiça norte-americano lançou uma investigação criminal ao roubo de dados pessoais dos clientes da agência de crédito Equifax. O número de afetados pelo ataque cibernético foi de cerca de 143 milhões de cidadãos norte-americanos, sendo que informações como o número de Segurança Social ou dados contidos na carta de condução dos clientes ficaram expostos.

(Conteúdo em Inglês / Acesso condicionado / Leia a notícia completa aqui)

Bloomberg

Toys ‘R’ Us entra em bancarrota

A Toys ‘R’ Us Inc. entrou em bancarrota depois de, sobrecarregada de dívida, não ter conseguido impedir que os seus clientes deixassem de frequentar as suas lojas. A empresa apresentou, na segunda feira, dívidas e ativos num valor superior a um bilião de dólares cada no capítulo 11 dos documentos entregues no US Bankruptcy Court em Richmond, Virgínia. De resto, a Toys ‘R’ Us tem em vista um processo de restruturação cujos fundos esperam aprovação dos tribunais.

(Conteúdo em Inglês / Acesso livre / Leia a notícia completa aqui)

Quartz

Cada vez mais universidades nos EUA estão a criar equipas de desporto eletrónico

Ao longo dos últimos três anos, 50 universidades inauguraram uma equipa de desporto eletrónico — equipas destinadas a competir na área dos videojogos. A criação deste tipo de equipas tem acelerado, uma vez que as universidades veem esta estratégia como uma iniciativa barata para ganhar visibilidade, aumentar o financiamento da parte dos patrocinadores e incrementar as inscrições.

(Conteúdo em Inglês / Acesso livre / Leia a notícia completa aqui)

 

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Efeito S&P leva juros da dívida para mínimos de dois anos

Os juros da dívida a dez anos caíram abaixo dos 2,4%, um mínimo desde setembro de 2015. A tendência de queda é transversal a todas as maturidades.

A euforia nos mercados nacionais continua depois da decisão da Standard & Poor’s de subir o rating de Portugal. Os juros da dívida estão a renovar mínimos, com a taxa associada às Obrigações do Tesouro a dez anos está nos valores mais baixos desde setembro de 2015.

A taxa a dez anos segue agora nos 2,44%, mas, esta manhã, já chegou a ceder perto de cinco pontos base, para os 2,387%, o valor mais baixo desde o final de setembro de 2015. Esta tendência de queda é transversal à maioria das maturidades. No prazo a cinco anos, a taxa já está abaixo de 1%, ao recuar 2,7 pontos base para 0,944%. A três anos, a taxa está nos 0,4%.

Juros da dívida a dez anos em mínimos de dois anos

As quedas também se verificam no resto da Europa. Os juros a dez anos da dívida espanhola estão a recuar para 1,58 e os de Itália cedem para 2.070%.

O alívio dos juros da dívida acentuou-se depois de a S&P ter tirado o rating da República do lixo, elevando-o para BBB-, com outlook estável. A agência de notação financeira norte-americana reconheceu o “crescimento económico sólido” e a “consolidação orçamental” que foi feita.

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Cristas desafia Governo a antecipar entrega do Orçamento do Estado

  • Lusa
  • 19 Setembro 2017

Se o Governo "não tem capacidade" para apresentar o Orçamento antes de 15 de outubro, "talvez fosse mais prudente não faz anúncios a conta-gotas", critica a líder do CDS-PP.

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, desafiou o Governo a apresentar o Orçamento do Estado na totalidade antes do limite de 15 de outubro, para não estar a “fazer anúncios todos os dias, a conta-gotas”.

“Se o Governo quer ir por aí, então que apresente o desenho final do Orçamento do Estado. O dia 15 de outubro é só uma data limite, pode ser apresentado o Orçamento em qualquer momento”, afirmou Assunção Cristas, advertindo que, se o Executivo “não tem capacidade para o apresentar antes, então, talvez fosse mais prudente não fazer anúncios todos os dias, a conta-gotas”.

Assunção Cristas falava aos jornalistas no final de um jantar na União das Associações do Comércio e Serviços, em Lisboa, enquanto candidata à Câmara da capital da coligação “Pela Nossa Lisboa” (CDS-PP/MPT(PPM).

Referindo-se aos anúncios do ministro das Finanças sobre o desagravamento fiscal nos escalões de IRS, a presidente do CDS apontou que Mário Centeno disse que “será uma diminuição do IRS para todas as pessoas, mas em formato ainda a definir”. E acrescenta: “Como todos sabemos, os resultados e a eficácia das medidas está no seu detalhe e no seu desenho final”.

Apesar das críticas, recorde-se que Assunção Cristas já admitiu viabilizar o desagravamento fiscal em todos os escalões do IRS prometido por Mário Centeno, sublinhando que o CDS tem votado favoravelmente nas medidas que “fazia sentido para os portugueses”.

“A forma de fazer política é com documentos, é com compromissos, é com projetos de lei”, disse ainda Assunção Cristas. “O Governo tem esse instrumento que é o Orçamento do Estado, deverá apresentar no Parlamento e, se o quiser fazer de forma clara e transparente, deverá ser quanto antes, porque promessas temo-las ouvido todos os anos“, concluiu.

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BCP puxa por Lisboa. Juros continuam a cair

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Setembro 2017

O PSI-20 iniciou a sessão em terreno de ganhos, com o BCP a avançar mais de 2%. Os juros portugueses mantêm prego a fundo em direção a mínimos de setembro de 2015.

A decisão da Standard & Poor’s continua a ter impacto na bolsa e nos juros portugueses. O principal índice bolsista faz a dobradinha da semana, ao abrir em terreno positivo, com o BCP a tomar a liderança dos ganhos. No mercado obrigacionista, os juros da dívida portuguesa continuam em queda, com a taxa associada às Obrigações do Tesouro a dez anos a renovar mínimos de setembro de 2015.

O PSI-29 abriu a valorizar 0,14%, impulsionado pelos ganhos do BCP e da Jerónimo Martins. O único banco a negociar no principal índice português avançava 1,41% para 0,2297 euros no início da sessão, tendo já alargado ganhos para mais de 2%. A retalhista Jerónimo Martins avançava 0,36% para os 16,63 euros.

Quando 12 cotadas negociavam no verde, quatro no vermelho e duas inalteradas, o destaque negativo vai para o setor energético, com a EDP, a EDP Renováveis e a Galp Energia a marcar o índice de vermelho. Ainda que tenha iniciado a sessão a valorizar 0,30%, rapidamente reverteu para perdas, continuando o percurso que seguiu na sessão anterior — em que caiu 2,52%. Segue agora a desvalorizar 0,09%.

A queda da petrolífera portuguesa é ainda mais expressiva, no dia esta desconta o dividendo intercalar aos seus acionistas. Com este desconto de 25 cêntimos, as ações seguiam a descer 0,36% para 14,19 euros. A EDP Renováveis seguia também a cair 0,24% para 7,07 euros.

Lisboa é, desta forma, a única praça europeia a negociar em terreno positivo, beneficiando ainda do “efeito S&P”. O espanhol IBEX-35 segue a perder 0,02%, o italiano CAC-40 cede 0,16% e o alemão DAX cai 0,11%. O índice agregador Stoxx 600 segue a perder 0,17%.

Os juros da dívida portuguesa continuam em queda, com a taxa associada às Obrigações do Tesouro a dez anos a marcar 2,39%, o valor mais baixo desde setembro de 2015.

(Notícia atualizada às 8h44 com mais informação)

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Pedidos de visto disparam 1300% com nova lei da imigração

  • ECO
  • 19 Setembro 2017

A nova lei passou a prever que um estrangeiro só precise de uma promessa de contrato de trabalho para garantir a autorização de residência em Portugal, não precisando de visto para entrar no país.

O número de pedidos de autorização de residência disparou depois de ter sido publicada a nova lei de entrada e saída de estrangeiros do território nacional. Segundo o Diário de Notícias, numa semana entraram no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) 4.073 novos pedidos, um valor que supera significativamente a média de 300 pedidos semanais que chegavam ao SEF com a lei anterior.

A maioria dos estrangeiros a pedir estes vistos, que chegaram entre os dias 11 (quando entrou em funcionamento o novo portal informático) e 19 de setembro, alega promessas de contrato de trabalho, uma possibilidade que passou a estar prevista na nova lei. Segundo o SEF, dos mais de quatro mil estrangeiros, 389 começaram a apresentar os documentos requeridos e 102 já concluíram o processo, aguardando o agendamento para se deslocarem aos serviços do SEF.

A maioria dos estrangeiros que pediu visto nessa semana é de nacionalidade brasileira, cabo-verdiana, ucraniana, indiana e nepalesa, refere ainda o Diário de Notícias.

A nova lei, publicada em Diário da República a 31 de julho, passou a prever que um estrangeiro só precise de apresentar a promessa de um contrato de trabalho para garantir a autorização de residência em Portugal, não precisando de visto de entrada no país. Além disso, os estrangeiros não poderão ser expulsos do país se tiverem nascido em Portugal, se tiverem filhos a seu cargo ou se viverem em Portugal desde idade inferior a 10 anos.

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Eurostat quer recapitalização da Caixa contabilizada no défice

  • ECO
  • 19 Setembro 2017

O montante injetado pelo Estado na Caixa representa 2,1% do PIB esperado para este ano. Se for contabilizado no défice deste ano, este será superior a 3%.

Em julho, o Eurostat avisou: a decisão sobre se a recapitalização pública da Caixa Geral de Depósitos (CGD) será contabilizada no défice de 2017 só seria tomada em setembro. O prazo está a acabar e o gabinete de estatísticas europeu está determinado a incluir nas contas a totalidade dos 3.944 milhões de euros que o Estado injetou no banco público, o que levaria o défice para mais de 3%.

A notícia é avançada pelo Jornal de Negócios (acesso pago) que dá conta de que as autoridades portuguesas ainda estão a apresentar argumentos para que essa não seja a decisão. Segundo o Negócios, o Instituto Nacional de Estatística (INE) defende que a Caixa teve prejuízos, tal como os outros bancos, num contexto de recessão, pelo que a recapitalização deve ser vista como uma operação normal de mercado.

Ao mesmo tempo, argumenta Portugal, a recapitalização responde a novas exigências regulatórias e respeitou regras de concorrência do mercado único, não sendo, por isso, considerada uma ajuda de Estado pela Comissão Europeia.

Já o Eurostat argumenta que os sucessivos prejuízos da CGD devem obrigar a que os 3,9 mil milhões injetados pelo Estado devem ser registados como uma injeção de capital numa empresa pública deficitária e, portanto, ter impacto no défice. Além disso, acrescenta o Negócios, as perdas acumuladas desde 2012 ultrapassam o montante da recapitalização, pelo que nem se pode argumentar pelas perspetivas de lucros futuro.

Na análise que fez em julho, o Eurostat detalhou que o montante injetado pelo Estado na Caixa representa 2,1% do PIB esperado para este ano. “Dada a complexidade desta operação, um diálogo contínuo e troca de informações ocorre entre o Serviço de Estatística de Portugal e a Comissão Europeia (Eurostat) sobre o seu registo nas contas nacionais. Essa discussão deve ser concluída em setembro de 2017”, disse, na altura, o gabinete de estatísticas europeu.

O INE apresenta, na sexta-feira, novos dados sobre o Procedimento por Défices Excessivos, não sendo ainda claro se irá incluir o impacto da recapitalização nestas contas. Sem este impacto, o Governo espera fechar este ano com um défice de 1,5%.

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