13 coisas que deve evitar na sexta 13

É supersticioso? Então este artigo é para si. Há quem diga que nas sextas-feiras dia 13 as bruxas andam à solta e há certas coisas que não se devem fazer. Podem dar azar.

Ao número 13 existe um conjunto de significados associados. Para quem acredita no simbolismo dos números, está associado ao número 13 a evolução de todo o ser, porque 1+3=4, e este é o número que se associa a tudo o que existe, os quatro elementos, água, fogo, terra e ar.

Mas há também quem associe o 13 ao mau agouro. Ao contrário do número anterior: 12 indica totalidade, 12 meses do ano, 12 horas do relógio, 12 apóstolos de Jesus. O número 13 expressa a irregularidade, a transgressão do equilíbrio.

Um outro significado atribuído ao número 13 é a imagem da última Ceia de Jesus Cristo, na qual se sentam 13 pessoas à mesa: Jesus e os seus 12 apóstolos. Duas morreram de forma trágica: Jesus crucificado e Judas suicidou-se depois de ter traído Jesus por 30 moedas de prata (tal como é relatado pelo apóstolo S. Mateus). Acresce que Jesus foi crucificado numa sexta-feira.

Sextas-feiras 13. Desde quando?

Uma das histórias subjacentes das sextas-feiras 13 leva-nos à mitologia nórdica. Num grande banquete, o deus Odin terá reunido outras 11 importantes divindades. Mas, ofendido por não ter sido convidado, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi ao encontro e criou uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, o favorito entre os deuses. Esta é uma das lendas que explica o mito de que um encontro com 13 pessoas a uma mesa termina sempre mal, e faz com que até hoje muitas pessoas não aceitem sentar-se numa mesa com 13 elementos, ou 13 pratos postos.

Pelo sim, pelo não, aqui ficam 13 superstições e coisas que devem, ou não, fazer-se nas sextas-feiras 13.

Evitar sentar-se numa mesa com 13 pessoas

Pelos motivos referidos em cima.

Não passar por baixo de um escadote

Esta superstição remete ao Egito antigo. Um escadote encostado forma um triângulo, que os egípcios consideravam que ultrapassá-lo era desrespeitar os deuses.

Evitar passar por um gato preto

Há quem diga que traz azar com ele, mas se for ele a passar por si pode levar a sua sorte para bem longe.

Não partir um espelho

Pode ser sinónimo de sete anos de azar. Uma das explicações dadas para esta superstição remonta à Grécia Antiga, onde se cria que os reflexos carregavam a alma de cada um. Por isso, quando um espelho se partia a pessoa poderia vir a ter uma vida difícil.

Não abrir o chapéu-de-chuva em casa

Abrir um chapéu-de-chuva em casa pode atrair problemas a quem nela mora.

Evitar sair de uma casa por uma porta diferente da que se entrou

Se sairmos por uma porta diferente pela qual entrámos, podemos nunca mais voltar a entrar nessa casa.

Não varrer os pés de uma pessoa

Esta é das superstições mais conhecidas. Há quem acredite que varrer os pés de uma pessoa faz com que ela não se venha a casar.

Bater três vezes na madeira

Sempre que alguém disser alguma coisa de mal, ou invocar um espírito, bata três vezes na madeira. Há quem acredite que isto afasta os maus espíritos.

Não cruzar facas à refeição

Cruzar facas numa refeição pode dar azar e atrair más energias, infelicidade, ou mesmo desgraça.

Não colocar a mala no chão

Esta superstição é aplicada mais às mulheres, nos locais de trabalho ou nos restaurantes. Há quem acredita que deixar a mala no chão pode significar que o dinheiro “se vai embora”.

Não acender velas vermelhas

Esta superstição é aplicada às sextas-feiras 13, como é o caso desta semana. Segundo várias lendas e mitologias, as bruxas andam à solta neste dia. E para evitar atrair os maus espíritos é recomendado não acender velas vermelhas.

Não andar de costas

Fazer o que quer que seja ao contrário é sair da norma. Como tal, há quem acredita que quem anda de costas ensina o caminho ao diabo.

Levantar o pé direito de manhã

Para começar bem o dia, e em especial esta sexta 13, há quem acredite que resulta levantar o pé direito ao sair da cama. Porque pode ajudar a ter sorte ao longo do dia.

Editado por Mónica Silvares (monica.silvares@eco.pt)