Presidente da SIBS preocupada com “novo imposto” sobre pagamentos com cartões
Presidente executiva da SIBS, Madalena Cascais Tomé, manifestou preocupação com “um novo imposto” sobre métodos eletrónicos de pagamento, numa referência aos 4% de imposto de selo cobrado.
“Nós, como prestadores de pagamentos eletrónicos, preocupamo-nos com o facto de existir um imposto novo sobre um serviço que acreditamos que tem um contributo muito importante para a eficiência da economia”, disse à responsável, à margem de uma conferência em Lisboa sobre pagamentos digitais.
Sublinhando que a cobrança não é diretamente acionada pela SIBS (que gere a rede Multibanco) e que se trata de um “imposto que está a incidir sobre uma atividade e é aplicado sobre os beneficiários desse serviço”, Madalena Cascais Tomé afirmou a preocupação com o “imposto adicional”.
O PS já informou que vai apresentar uma proposta para “desonerar o comércio e a restauração na utilização dos meios eletrónicos de pagamento”.
Estimando que a subida do imposto de selo sobre as comissões relativas a pagamentos com cartões pudesse representar um encargo anual de 3,6 milhões de euros para os seus associados, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) tem insistido para que sejam os bancos os responsáveis pelo custo do imposto de selo.
A AHRESP também referiu que a aceitação de cartões como meio de pagamento deverá representar uma fatura de cerca de 85 milhões de euros em comissões.
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