E o Óscar vai para… os serviços de streaming
A Netflix e a Amazon foram duas das grandes vencedoras da cerimónia dos Óscares, tendo conquistado quatro das dez categorias para as quais estavam indicadas.
Se a 89ª edição dos Óscares foi dominada pelo musical de Damien Chazelle, “La La Land”, pelas críticas diretas às políticas de Trump — não esquecendo o acontecimento inédito da troca de envelopes que levou a que “La La Land” fosse erradamente anunciado como o vencedor da mais importante estatueta da noite –, houve um grupo a destacar-se pela positiva: os serviços de streaming.
A Netflix e a Amazon têm conseguido ganhar terreno na criação de conteúdos originais, mas esta nova abordagem chamou à atenção da Academia este ano. Em conjunto, os dois serviços de streaming contavam com dez nomeações, com a Amazon a ver “Manchester by the Sea” indicado para seis estatuetas, entre elas “Melhor Filme”, “Melhor Realizador” e “Melhor Ator Principal”, e “The Salesman” a ser nomeado para “Melhor Filme Estrangeiro”.
Da parte da Netflix, o formato de documentário foi o preferido pelos membros da Academia. “13th” estava indicado para “Melhor Documentário” e “Extremis” e “White Helmets” para “Melhor Curta Documental”. Assim, a Amazon acabou por levar para casa três Óscares e a Netflix um.
O presidente da Amazon, Jeff Bezos, esteve presente na cerimónia e foi interpelado pelo apresentador, Jimmy Kimmel, que afirmou que, caso a sua empresa ganhasse alguma estatueta, iria ser entregue em dois a cinco dias úteis, tal como as encomendas feitas no portal da Amazon.
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