Trump assusta mercados com novas polémicas
O Dow Jones já não está acima dos 21 mil pontos. Os índices norte-americanos estão reticentes quanto a Trump e à Fed. Wall Street fechou esta segunda-feira em terreno negativo.
A nova lei anti-imigração anunciada esta segunda-feira e as acusações feitas no sábado de que Obama teria colocado escutas na Trump Tower assustaram os investidores em Wall Street. Depois de uma semana onde alcançou recordes como o Dow Jones a superar os 21 mil pontos, a bolsa norte-americana começa esta semana em terreno negativo. A influenciar negativamente esteve também a Europa onde os mercados reagiram mal ao aumento de capital do Deutsche Bank.
Mais de um mês depois de ter visto a sua medida ser bloqueada pelos tribunais, Donald Trump voltou à carga. Apesar de ter recebido críticas de economistas e líderes mundiais, a administração Trump reformulou o decreto anti-imigração, retirando o Iraque e tornando a sua ação mais limitada, mas banindo de novo a entrada de cidadãos de seis países muçulmanos. Prevê-se mais um período de disputa judicial que não agradará aos mercados ansiosos por detalhes no plano económico.
Os três principais índices norte-americanos retraíram neste início de semana. O Dow Jones desvalorizou 0,24% para os 20.954,69 pontos, perdendo o recorde alcançado na semana passada. O setor financeiro e dos materiais foram os culpados dessa descida. O S&P 500 caiu 0,2% para os 2.378,42 pontos e o Nasdaq sofreu uma queda de 0,37% para os 5.849,18 pontos.
Depois de nos dois primeiros dias a Snap ter valorizado (44% no primeiro e 10,66% no segundo), as ações da empresa que controla a rede social corrigiram. Os títulos desvalorizaram 11% esta segunda-feira estabilizando de novo nos 24 dólares por ação. O preço inicial das ações na dispersão em bolsa era de 17 dólares.
Na próxima semana, a 15 de março, a Reserva Federal volta a reunir-se para decidir se aumenta novamente a taxa de juro, um cenário bastante provável. Essa decisão terá implicações nos mercados, principalmente por indicar que existe confiança no futuro da economia norte-americana.
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