Hack For Good: programar e ajudar refugiados
A Fundação Calouste Gulbenkian organiza a segunda edição do Hack For Good, desta vez para encontrar soluções para apoiar refugiados.
Os projetos de apoio a refugiados têm surgido em vários contextos e formatos, desde restaurantes que querem integrar os que fogem da guerra até ao desenvolvimento de políticas sociais que facilitam o acolhimento e a integração. Agora chegou a vez de a tecnologia se aliar às causas sociais e reunir mais de 150 pessoas para criar soluções que melhorem as condições de vida dos refugiados.
A ideia é da Fundação Calouste Gulbenkian que, numa parceria com a Techfugees, uma comunidade global que surge como facilitador de conhecimento sobre o tema da crise e dos refugiados, organiza a segunda edição do Hack For Good, nos dias 24 e 25 de junho.
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A partir de alguns pilares fundamentais, os hackers que marcarem presença nesta maratona digital têm de desenvolver projetos abrangentes e sustentáveis para resolver alguns desafios atualmente vividos por refugiados e organizações de apoio aos mesmos, desde a melhoria da conectividade e acesso à internet, passando por uma melhor educação formal e não formal, online e offline até ao reconhecimento de diplomas e documentação.
Mas se não é programador, não desista já da inscrição. A organização está à procura de makers, sejam programadores, designers, gestores, criativos, entre outros… As equipas têm de ser multidisciplinares e compostas por “pessoas arrojadas que não tenham medo de um bom desafio”. Assim, a inscrição pode ser feita aqui.
A primeira edição do Hack For Good, em 2016, tinha como objetivo criar soluções tecnológicas com impacto social no envelhecimento ativo e teve como vencedor a Cuidar-e, uma plataforma que pretendia promover o encontro entre cuidadores informais e seniores isolados. A equipa vitoriosa recebeu um cheque de 5 mil euros, licenças de um ano da IBM e uma presença gratuita num evento internacional de tecnologia.
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