Daesh reivindica ataque em Paris na vésperas das eleições
O Estado Islâmico reivindicou o tiroteio nos Campos Elísios, em Paris, em que morreu um agente policial e o autor dos disparos.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou hoje à noite o tiroteio nos Campos Elísios, em Paris, em que morreu um agente policial e o autor dos disparos, enquanto dois polícias ficaram gravemente feridos.
A reivindicação surgiu num comunicado divulgado pelo órgão de propaganda do EI, a Amaq. “O autor do ataque nos Campos Elísios, no centro de Paris, é Abu Yussef, ‘o Belga’, e é um dos combatentes do Estado Islâmico”, relatou a Amaq.
O anúncio da autoria do ataque surge muito rapidamente, o que não é comum para este grupo radical que está a perder território na Síria e no Iraque.
Um homem matou hoje um polícia e feriu gravemente outros dois, a tiro, e foi depois abatido, nos Campos Elísios, no centro de Paris.
O ataque ocorreu pelas 21h00 locais, menos uma hora em Lisboa.
O autor dos disparos estava já identificado pelas autoridades como extremista e já tinha sido alvo de uma investigação por ter manifestado intenção de matar agentes policiais.
As autoridades estavam esta noite a realizar buscas na zona onde residia o homem, em Seine-et-Marne, perto da capital francesa.
A porta-voz da polícia, Johanna Primevert, disse que o atirador parecia estar sozinho quando disparou contra um veículo da polícia, com uma espingarda Kalashnikov (AK47).
O Presidente francês, François Hollande, confirmou que as pistas apontam para um caso de terrorismo.
“Estamos convencidos, as pistas que podem conduzir a investigação são de ordem terrorista”, afirmou o Presidente, numa declaração hoje à noite.
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