PS quer revisão dos escalões do IRS e aumentos salariais
O Governo deve "aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas", defendeu Carlos César.
O líder parlamentar do PS, Carlos César, defendeu hoje que as prioridades do Governo até ao final da legislatura devem passar pela revisão dos escalões do IRS e pela melhoria dos rendimentos das famílias, também por via direta remuneratória.
De acordo com o presidente do Grupo Parlamentar do PS, o Governo socialista deve ter metas bem definidas nos próximos dois anos: “Alocar mais recursos e gerir com inteligência o investimento público na sequência da saída do Procedimento por Défice Excessivo, aproveitando também os fundos europeus, manter a trajetória das contas públicas e a reputação da gestão orçamental”.
"Alocar mais recursos e gerir com inteligência o investimento público na sequência da saída do Procedimento por Défice Excessivo, aproveitando também os fundos europeus, manter a trajetória das contas públicas e a reputação da gestão orçamental.”
Carlos César falava na sessão de abertura do segundo e último dia das Jornadas Parlamentares do PS, num discurso com cerca de 25 minutos, o qual dedicou, na parte final, às prioridades do Executivo em 2018 e 2019.
Ao mesmo tempo, para o presidente do PS, o Governo deve “aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas, intervindo inclusive nos escalões de IRS, e continuar a melhorar rendimentos também por via direta remuneratória e pelas prestações sociais”.
"[O Governo deve] aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas, intervindo inclusive nos escalões de IRS, e continuar a melhorar rendimentos também por via direta remuneratória e pelas prestações sociais.”
Além dos aumentos das prestações sociais e dos salários, Carlos César sustentou que o Governo deve “melhorar o Serviço Nacional de Saúde, diminuir as desigualdades e apostar em todas as dimensões de modernização e de eficiência competitiva”.
Antes, o presidente do PS já tinha advertido que, apesar dos bons resultados macroeconómicos, “ninguém se pode esquecer que o país ainda regista muitas desigualdades, com cerca de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, atingindo 487 mil crianças e 468 mil idosos”.
"Ninguém se pode esquecer que o país ainda regista muitas desigualdades, com cerca de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, atingindo 487 mil crianças e 468 mil idosos.”
“Apesar da taxa de pobreza ou exclusão social ter diminuído em 2016, as nossas obrigações, como PS, como governantes ou como deputados – na administração central, regional, local ou na cidadania – estão longe de poderem abrandar”, justificou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
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