Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 22 Junho 2017

Bruxelas vai assumir as indemnizações que possam sair de litigações contra o Banco Popular, continuam as demissões na Uber, e outras quatro notícias que marcam a atualidade esta quinta-feira.

A Comissão Europeia vai pagar as indemnizações que o tribunal determinar aos investidores do Popular, Macron deu a primeira entrevista da presidência, o Estado Islâmico deu “uma declaração de derrota”, segundo o Iraque, e outras três notícias que marcam os jornais mundiais esta terça-feira.

Expansión

Bruxelas vai assumir as indemnizações da resolução do Popular

Os investidores a quem for concedida uma indemnização pelos tribunais pela perda do seu investimento no Banco Popular, aquando da resolução, terão o valor pago pela Comissão Europeia, segundo escreve o Expansión. Bruxelas assume assim a responsabilidade pela resolução do banco, que foi vendido ao Santander por um euro, numa altura em que vários fundos de investimento tencionam litigar para obter restituição de pelo menos parte do dinheiro perdido. Leia a notícia completa no Expansión. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

The Guardian

Macron quer ser pragmático e cooperar com o Reino Unido pós-Brexit

Na sua primeira entrevista desde que foi eleito presidente de França, Emmanuel Macron disse ao The Guardian que pretende que o país mantenha uma relação “pragmática” com o Reino Unido após a saída deste da União Europeia, embora se mantenha firme que as discussões devem estar “perfeitamente coordenadas a nível europeu”, sem debates bilaterais. Também disse pretender avançar para uma integração europeia mais próxima, com a ajuda da Alemanha, com mais proteções sociais. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Financial Times

Nova demissão de calibre na Uber após saída de Travis Kalanick

A saída do controverso CEO da Uber Travis Kalanick representa o princípio da mudança no maior unicórnio do mundo. A plataforma de transporte de passageiros viu um golpe dado a essa recuperação com a saída, esta quarta-feira, de um dos primeiros investidores na empresa. Bill Gurley, da empresa de capital de risco Benchmark, era o “investidor tecnológico mais experiente” na equipa de executivos da Uber, escreve o Financial Times. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

BBC

Estado Islâmico derruba mesquita de Mosul num gesto de “derrota”, diz Iraque

Militantes do Estado Islâmico na cidade iraquiana de Mosul, onde as tropas iraquianas têm feito recuar os limites do autoproclamado “califado”, derrubaram a torre da Grande Mesquita de al-Nuri, com mais de 800 anos. Foi nesta mesquita que o líder Abu Bakr al-Baghdadi declarou a criação do califado, em julho de 2014, o que fez o primeiro-ministro iraquiano afirmar que a explosão da mesquita é “uma declaração oficial de derrota” do Estado Islâmico. A batalha por Mosul continua, embora o Estado Islâmico já detenha uma parcela mais pequena da cidade. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

South China Morning Post

China e EUA vão impedir empresas de negociar com Coreia do Norte

A China é o maior parceiro comercial da Coreia do Norte, sendo um dos poucos países que ainda faz negócio com o regime ditatorial de Kim Jong-Un, mas isso pode vir a mudar. Após as conversações entre os EUA e a China acerca de maneiras de penalizar a Coreia do Norte pelos seus testes nucleares, o secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson anunciou: “Ambos concordamos que as nossas empresas não deverão fazer negócio com quaisquer entidades norte-coreanas”. Leia a notícia completa no South China Morning Post. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

The Washington Post

Divisões dificultam nova lei da saúde dos Republicanos nos EUA

Os senadores republicanos nos Estados Unidos preparam uma nova lei para substituir o sistema que foi bandeira de Barack Obama, o Affordable Care Act, por uma alternativa com menos despesas para o Estado federal. No entanto, enfrentam dificuldades devido a discórdia interna ligada a temas como o aborto. A proposta dos senadores vem após os representantes na câmara baixa do parlamento federal não terem conseguido fazer aprovar a sua primeira legislação de saúde, que não reuniu apoio por ser considerada muito perigosa para as pessoas que atualmente dependem do Affordable Care Act, apelidado Obamacare, para as suas necessidades de saúde. Leia a notícia completa no Washington Post. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

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