Marques Mendes copiou mal. Desemprego baixou para 9,2%
Em tom de antecipação, o comentador tinha dito que a taxa de desemprego de maio, que seria anunciada hoje pelo INE, seria de 9,4%. Mas afinal a taxa de desemprego foi mais baixa: bateu recordes.
A taxa de desemprego em maio ficou em 9,2%, abaixo do valor provisório que tinha sido avançado pelo próprio Instituto Nacional de Estatística (INE), há quase um mês. No seu comentário semanal, na Sic, Marques Mendes tinha dito em tom de antecipação que a taxa que seria anunciada esta sexta-feira pelo INE seria de 9,4% — precisamente o valor provisório. Uma antecipação que não caiu bem no INE.
Marques Mendes estava errado. Falhou por 11,1 mil pessoas: segundo o INE, em maio estavam desempregados 473,7 mil trabalhadores.
“A taxa de desemprego de maio de 2017 situou-se em 9,2%, menos 0,3 pontos percentuais (p.p.) do que no mês anterior e menos 0,7 p.p. em relação a três meses antes. Aquele valor representa uma revisão de menos 0,2 p.p. face à estimativa provisória divulgada há um mês e constitui o valor mais baixo observado desde novembro de 2008 (8,9%),” lê-se no boletim publicado esta manhã.
Já na previsão para junho, um dado ainda preliminar que está sujeito a revisões, o INE aponta para 9%, o equivalente a 462,6 mil pessoas e novamente menos 11,1 mil pessoas do que em maio.
Desemprego a cair
Fonte: INE
Mais 24,6 mil postos de trabalho num mês
Segundo o INE, de abril para maio foram criados 24,6 mil empregos líquidos. Ou seja, a taxa de desemprego está a baixar não apenas porque há menos desempregados que qualificam como tal (a redução no número de pessoas à procura de trabalho foi de 6,2%, na ordem dos 30,5 mil), mas também porque foram criados novos postos de trabalho.
O mesmo se verificou em termos homólogos: comparando maio de 2017, com maio de 2016, há mais 150,7 mil postos de trabalho. Este tem sido, aliás, um dos trunfos que o Governo de António Costa tem utilizado nas últimas semanas.
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