Cai a concessão de crédito às empresas, mas a menor ritmo
Dados do Banco de Portugal mostram que a atribuição de crédito às empresas continua a cair, mas a um ritmo inferior em julho face a junho. O mesmo acontece nas famílias.
A atribuição de crédito por parte do setor financeiro residente às empresas do setor não financeiro voltou a cair em julho, mas a menor velocidade. O mesmo aconteceu com o crédito concedido às famílias, cuja queda também desacelerou, ainda que ligeiramente. São dados publicados esta terça-feira no Boletim Estatístico do Banco de Portugal (BdP).
Do lado das empresas, o BdP explica que “a taxa de variação anual dos empréstimos concedidos às sociedades não financeiras foi de -3,6%”, um “aumento de 0,4 pontos percentuais face a junho”.
Especificamente e em cadeia, os empréstimos às empresas privadas exportadoras caíram 0,7 pontos percentuais para um recuo de 2,2%. Quanto ao rácio de crédito vencido das empresas, a taxa manteve-se em 14,9% em julho. Mas quanto aos devedores com crédito vencido, a taxa aumentou 0,1 pontos percentuais para 26,5%, indica o regulador.
Cenário não muito diferente do lado das famílias. “Em julho de 2017, a taxa de variação anual dos empréstimos concedidos às famílias foi de -0,8%, refletindo uma variação positiva de 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior”, refere a instituição liderada por Carlos Costa.
No segmento do “consumo e outros fins”, a atribuição de crédito aumentou 0,3 pontos percentuais para 5,3% em julho. Quanto ao crédito à habituação, manteve-se em a cair a uma taxa de 2,2%.
Por fim, o BdP acrescenta que: “O rácio de crédito vencido dos empréstimos às famílias situou-se em 4,5%, reduzindo 0,1 pontos percentuais face a junho. A percentagem de devedores com crédito vencido manteve-se em 12,8%.”
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