Empresas continuam a abandonar a Catalunha. Já saíram quase 1.400
Entre empresas cotadas na bolsa e companhias internacionais com sede na Catalunha, a fuga de empresas da comunidade espanhola não tem parado desde o anúncio do referendo de 1 de outubro.
O número de empresas que transferiram a sua sede para fora da Catalunha, desde o referendo de independência da região, ascendeu a 1.394, de acordo com os dados do Colégio de Registradores de Espanha.
Conforme indica a entidade responsável por efetuar o registo das instituições, só na segunda-feira 92 empresas mudaram a sede da Catalunha, das quais, 90 estavam sediadas em Barcelona e duas em Terragona.
Do total de 1.394 empresas que abandonaram a Catalunha desde o referendo, 1.255 tinham a sede em Barcelona, 57 em Lérida, outras 57 em Terragona e 25 em Gerona.
No sentido inverso, verifica-se que, desde o dia 2 de outubro, 55 companhias mudaram a sua sede para a Catalunha, o que perfaz um saldo negativo de 1.339.
O presidente do governo regional catalão, Carles Puigdemont, tem até quinta-feira, às 10:00 locais, para entregar no Senado argumentos contra a aplicação do artigo 155 da Constituição espanhola, que suspense a autonomia da Catalunha, decidiu hoje o Senado.
No sábado, o Governo espanhol propôs a destituição do presidente da Catalunha e de todos os membros do seu executivo, a limitação das competências do parlamento regional e a marcação de eleições num prazo de seis meses, depois de o governo regional da Catalunha ter realizado, em 01 de outubro, um referendo de autodeterminação.
Segundo o Governo Regional da Catalunha, ‘Generalitat’, neste referendo, que foi considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional, o “sim” à independência ganhou com 90% dos votos dos 43% dos eleitores que foram votar, tendo aqueles que não concordam com a independência da região boicotado a ida às urnas.
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