“Gestão prudente” leva Crédito Agrícola a alcançar lucros de 127 milhões até setembro
O banco liderado por Licínio Pina conseguiu aumentar os lucros até setembro. Um desempenho que, segundo a instituição financeira, se deve a "uma política de gestão sã e prudente".
O Crédito Agrícola aumentou os lucros nos primeiros nove meses do ano. O banco liderado por Licínio Pina registou um resultado positivo de 127 milhões de euros, o que representa uma melhoria face ao mesmo período do ano passado. Este bom desempenho reflete, segundo a instituição financeira, “a atuação do Grupo Crédito Agrícola, que se caracteriza por uma política de gestão sã e prudente“.
“O Grupo Crédito Agrícola (Grupo CA) apresentou resultados líquidos positivos de 127 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2017, mais 103,6 milhões de euros que o registado em igual período de 2016“, lê-se no comunicado enviado pela instituição financeira. Assistiu-se a um crescimento de 442% face ao período homólogo.
"O Grupo Crédito Agrícola (Grupo CA) apresentou resultados líquidos positivos de 127 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2017, mais 103,6 milhões de euros que o registado em igual período de 2016.”
A instituição financeira destaca ainda a rentabilidade obtida nos primeiros nove meses do ano, espelhando “os resultados positivos conseguidos nas diferentes componentes do Grupo (Caixas Agrícolas, Caixa Central, companhias de seguros vida e não vida e gestão de ativos e fundos de investimento)”.
Nos resultados até setembro, o banco liderado por Licínio Pina destaca a melhoria dos depósitos bancários. “Os recursos de clientes sob a forma de depósitos bancários totalizaram os 12,1 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento, em termos homólogos, de 6,8%, que corresponde a 776 milhões de euros”.
Olhando para a carteira de crédito bruto, esta ascendeu a 9,150 mil milhões de euros, um aumento de mais de 6% em relação ao período homólogo. Em termos de qualidade desta carteira, o rácio de crédito vencido há mais de 90 dias situou-se nos 5,9% e o rácio de crédito em risco fixou-se nos 9%.
Já o rácio de transformação de depósitos em crédito líquido alcançou os 69,8%, “o que denota que o CA continua bastante confortável com os seus níveis de liquidez”, salienta. Estes níveis de liquidez traduzem-se num rácio CET1 de 13,2%, o que “confirma a solvabilidade do Grupo CA”, afirma o banco.
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