Parlamento quer destacar empresas “responsáveis” na contratação de jovens

O objetivo é destacar as empresas que valorizarem o trabalho através, por exemplo, da política de remunerações, de contratos sem termo ou de incentivos à natalidade.

O Parlamento quer que o Governo crie um selo de garantia para empresas com práticas responsáveis na contratação e inserção de jovens no mercado de trabalho. A recomendação foi publicada, esta segunda-feira, em Diário da República.

O objetivo, segundo a recomendação, é “destacar as entidades e empresas” que “contribuam de forma ativa e com boas práticas para a valorização do trabalho”, relativamente aos seguintes pontos:

  • Política de remunerações;
  • Contratos sem termo;
  • Incentivo à natalidade;
  • Combate à rotatividade injustificada de trabalhadores;
  • Correta adequação dos estágios profissionais aos seus propósitos programáticos;
  • Fomento das relações intergeracionais em contexto laboral;
  • Definição de práticas de responsabilidade social, de acordo com os melhores critérios cívicos, ambientais e culturais.

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Deutsche Bank tomba 6% com aumento de capital

A forte queda das ações acontece após a confirmação no fim de semana de que o do banco germânico vai avançar com um aumento de capital de oito mil milhões de euros.

As ações do Deutsche Bank estão em forte queda na bolsa de Frankfurt, depois de o banco ter aprovado no final deste domingo um aumento de capital que lhe permita fazer face à difícil situação em que se encontra.

Ações do Deutsche Bank em queda

Fonte: Bloomberg

No final deste fim de semana, o Deustche Bank decidiu avançar com um aumento de capital em torno de oito mil milhões de euros e alienar também partes do seu negócio de gestão de ativos. Em resultado dessa decisão, os títulos do banco germânico derrapam 6,19%, para os 17,955 euros, depois de já terem estado a desvalorizar 6,9%. As ações do Deutsche Bank apresentam assim o pior registo desde o final de setembro do ano passado, e são também as maiores perdedoras do Europe Stoxx 600, num dia em que o índice europeu também segue no vermelho.

Apesar da quebra registada nesta segunda-feira, as ações do banco liderado por John Cryan, conseguem apresentar um balanço positivo no acumulado do ano, que dá ainda seguimento a um dos melhores desempenhos do setor financeiro europeu registados na segunda metade do ano passado.

O maior banco alemão pretende vender cerca de 687,7 milhões de novas ações, um plano que caso seja aprovado pelo regulador do mercado germânico, arrancará a 21 de março e terminará a 6 de abril. As novas ações serão vendidas com um desconto de cerca de 29% face aos 19,25 euros do valor de fecho da passada sexta-feira. A cotação das ações do Deutsche Bank estão assim a ajustar face ao efeito diluidor desta operação, bem como relativamente ao preço que está a ser oferecido no aumento de capital. Além deste aumento de capital, o banco germânico pretende também angariar quase dois mil milhões de euros com a venda de ativos a decorrer ao longo dos próximos dois anos.

A diluição pelos acionistas é enorme“, afirmou Michael Huenseler, investidor da Assenagon Asset Management, citado pela Bloomberg, que detém uma posição no Deutsche Bank. “Mas ao mesmo tempo, este pacote deverá terminar o que tem penalizado o Deutsche Bank há muito tempo: a discussão acerca da situação em termos de capital. Agora o banco tem de provar que consegue ser rentável, acrescentou o mesmo responsável. De salientar que nos últimos dois anos, o banco germânico reportou mais de oito mil milhões de euros de prejuízos líquidos.

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Concorrência aprova compra da farmacêutica Generis pela Aurobindo Pharma

  • Lusa
  • 6 Março 2017

A Autoridade da Concorrência deu 'luz verde' à compra da totalidade da farmacêutica portuguesa Generis pela farmacêutica indiana Aurobindo Pharma, através da sua subsidiária holandesa Agile Pharma.

A decisão foi tomada na passada sexta-feira, tendo a Autoridade da Concorrência (AdC) concluído que a operação de concentração não é suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência efetiva nos mercados, mas o aviso hoje publicado.

A operação de concentração tinha sido foi notificada em 27 de janeiro e na altura, de acordo com a Bloomberg, o acordo assinado previa a compra da totalidade da farmacêutica portuguesa Generis por 135 milhões de euros.

Com esta aquisição, através da subsidiária holandesa Agile Pharma, a farmacêutica indiana passa a deter a unidade de produção da Amadora (distrito de Lisboa), com capacidade para fabricar 1,2 mil milhões de comprimidos/cápsulas por ano.

A Generis, que é detida pela Magnum Capital, tem um amplo portfólio de produtos com grande participação nas áreas terapêuticas de cardiovascular, anti-infeciosos e sistema génito-urinário de medicamentos.

A Agile Pharma é uma sociedade gestora de participações sociais que se dedica à prestação de serviços de consultoria a empresas do Grupo Aurobindo, do qual faz parte.

O Grupo Aurobindo está presente em Portugal através da Aurobindo Pharma (Portugal) e da Aurovitas Unipessoal, empresas dedicadas à comercialização de produtos farmacêuticos.

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França: Juppé não avança mas Fillon continua em risco

  • Marta Santos Silva
  • 6 Março 2017

O derrotado nas primárias da direita, Alain Juppé, começava a ser cada vez mais desejado com a crise que enfrenta François Fillon. Mas um comité político do partido pode acabar por afastá-lo na mesma.

Ainda não foi o golpe de misericórdia para François Fillon. O seu adversário derrotado nas primárias da direita para as presidenciais francesas, Alain Juppé, dirigiu-se à imprensa esta segunda-feira para confirmar que não se vai candidatar em lugar de Fillon, embora tenha feito críticas duras ao projeto do candidato que tem estado envolto em escândalos. Mas Fillon ainda não está a salvo — o comité político do seu partido reúne-se hoje para “avaliar a situação”.

“Confirmo, uma vez por todas, que não serei candidato à presidência da República. É tarde de mais”, afirmou o republicano que tinha sido o favorito para as primárias até à ascensão surpreendente do mais conservador François Fillon. “Nunca na Quinta República uma eleição se apresentou com condições tão confusas”, reconheceu, criticando Fillon por falar de um complô contra si. Considerou a corrida da direita ao Eliseu “um desperdício”, mas disse que embora fosse tarde para si, não era “tarde para a França”.

Num contexto em que muitos olham com preocupação para os números consistentemente altos do partido de extrema direita Frente Nacional, François Fillon está a tentar segurar-se enquanto candidato do principal partido da direita francesa, o Les Républicains (LR). É acusado de ter criado um trabalho fictício para a mulher na Assembleia da República através do qual a remunerou com dinheiros públicos, um escândalo que já se alargou também aos seus dois filhos. O candidato foi chamado a depor por juízes de instrução na semana passada, mas afirma que se mantém na corrida ao Eliseu e que está a ser vítima de “assassinato político”.

No domingo, Fillon juntou uma multidão de vários milhares na praça parisiense do Trocadéro para anunciar: “Ninguém me pode hoje impedir de ser candidato”. O republicano que insiste que é inocente quer permanecer na corrida apesar de estar a descer cada vez mais sondagens: já não se prevê que o antigo favorito chegue sequer à segunda volta, ultrapassado por Marine Le Pen e pelo independente Emmanuel Macron. Do outro lado do espetro, o socialista Benoît Hamon procura alianças nos partidos mais à esquerda, inspirado pela “Geringonça” após ter feito o que já foi chamado de “visita de estudo” a Lisboa.

Mas o recuo de Juppé pode não ser o suficiente para segurar Fillon. Esta tarde, o comité político do LR encontra-se para “avaliar a situação” às 18h30 em Paris, 17h30 em Lisboa. A reunião, convocada pelo secretário-geral do partido, servirá para decidir se Fillon será ou não empurrado.

E as reviravoltas podem não se ficar por aqui: Nicolas Sarkozy emitiu hoje um comunicado em que pede a Fillon e Juppé para que se reúnam os três “para encontrar um caminho digno e credível para uma situação que não pode continuar assim”.

Escrevendo que “a nossa desunião fará a cama à extrema-direita”, o antigo presidente da República aproveita para sublinhar que “cada um tem o dever de preservar a união”. Nicolas Sarkozy saiu-se mal nas primárias da direita, tendo sido derrotado na primeira volta.

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Negócio de 4,4 mil milhões cria gigante europeu da indústria de fundos

O acordo celebrado entre a maior seguradora escocesa e a gestora de ativos dá origem a uma das maiores gestoras europeias de fundos. Ações das duas empresas disparam na Bolsa de Londres.

A indústria de fundos de investimento vai ter um novo gigante. A seguradora escocesa Standard Life acordou desembolsar 3,8 mil milhões de libras (cerca de 4,4 mil milhões de euros) para adquirir a gestora de ativos Aberdeen Asset Management, um negócio que dará origem a uma das maiores gestoras de fundos a nível europeu. As duas empresas serão conjuntamente responsáveis pela gestão de 660 mil milhões de libras em ativos (mais de 763 mil milhões de euros) de acordo com a Bloomberg. As ações das duas empresas disparam na Bolsa de Londres.

Os termos do acordo celebrado entre as duas empresas escocesas preveem que os acionistas da Standard Life fiquem com uma participação de 66,7% na nova empresa, segundo uma declaração conjunta divulgada esta segunda-feira. Já os investidores da Aberdeen recebem 0,757 ações ordinárias da nova Standard Life por cada ação que já detêm. Assim, a Aberdeen fica avaliada em 3,8 mil milhões de libras, ou 4,3 mil milhões de euros. Os termos do acordo agora revelados são os mesmos que tinham sido anunciados a 4 de março, aquando do início das negociações, segundo explica a Bloomberg.

O acordo celebrado entre as duas empresas é o mais recente passo da indústria de gestão de ativos no sentido de combater a fuga dos investidores para fundos passivos low-cost. Há três anos consecutivos que a Aberdeen sofre resgates líquidos, uma fuga que levou a administração da gestora a congelar salários e reduzir custos de forma a garantir a rentabilidade.

A nova empresa resultante deste casamento escocês terá Keith Skeoch, presidente da Standard Life, e Martin Gilbert, presidente da Aberdeen, como co-CEO. “Acreditamos firmemente que podemos tirar partido da força do negócio atual negócio da Standard Life ao combiná-lo com a Aberdeen no sentido de criar uma das maiores gestoras de ativos do mundo e distribuir um valor significativo a todos os nossos acionistas”, refere Keith Skeoch, em comunicado, citado pela Bloomberg.

As ações das duas empresas arrancaram em forte alta na sessão desta segunda-feira na Bolsa de Londres. Os títulos da Standard Life seguem a valorizar 5,81%, para as 4,005 libras, depois de terem chegado a disparar 9,62%. Já as ações da Aberdeen Asset Management somam 4,54%, para as 2,994 libras, depois de terem chegado a ganhar 8,24%.

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Garantia mútua vai ter nova presidente

  • ECO
  • 6 Março 2017

Ana Beatriz Freitas, adjunta do ministro da Economia, vai ser a nova presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua. José Fernando de Figueiredo fica só no banco de fomento.

Nove anos depois, José Fernando Figueiredo sai da presidência da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua. Ana Beatriz Freitas, adjunta do ministro da Economia é a senhora que se segue.

Esta técnica superior, especialista em orçamento e finanças públicas, do Ministério Público, a trabalhar com Caldeira Cabral desde janeiro de 2016, foi o nome escolhido para substituir o também presidente da Instituição Financeira de Desenvolvimento, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) na sua edição desta segunda-feira.

A equipa da antiga vogal do Conselho Fiscal da ANA e da ANAM, de 48 anos, ficam completa com Miguel Sá Pinto, administrador do IAPMEI que transita para a vice-presidência da holding pública que gere os serviços partilhados e o fundo de contragarantia das quatro sociedade de garantia mútua portuguesas. Mas também Marco Neves, quadro do Novo Banco, e Carlos Abade e António Gaspar que transitam da administração anterior. O Ministério da Economia confirmou todos estes nomes ao Jornal de Negócios.

A nova administração deverá ser eleita em assembleia-geral, agendada para 10 de março.

Questionado pelo Jornal de Negócios, José Fernando de Figueiredo não quis alimentar qualquer polémica com a sua substituição. “Foi uma indicação dos acionistas. Não tenho estados de alma sobre as decisões dos acionistas. Portanto, estou absolutamente sereno e tranquilo”, disse o responsável que estava na SPGM desde a sua fundação, quando ainda era liderada por José António Barros, que veio depois a assumir a liderança da AEP.

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Marina de Vilamoura, uma pequena “cidade” no Algarve

  • Lusa
  • 6 Março 2017

A marina de Vilamoura faz 43 anos em 2017 e durante os seus primeiros vinte anos de existência foi a única em Portugal.

Considerada por três anos consecutivos a melhor marina internacional, a marina de Vilamoura é quase uma pequena cidade no Algarve, procurada por muitas famílias nas férias, mas onde existem também pessoas que vivem a bordo.

A qualidade da infraestrutura náutica e a pronta assistência às embarcações, assim como a variada oferta de serviços, fazem desta uma das marinas mais procuradas no país e que, no verão, atinge praticamente a sua lotação máxima, disse à Lusa a diretora da marina de Vilamoura, Isolete Correia.

“Na nossa envolvente temos 105 lojas, restaurantes e snack-bares de todo o tipo e há oferta para os mais jovens, para os de meia-idade e também para quem tem mais idade”, contou aquela responsável, apontando o conjunto de serviços disponíveis como um dos fatores que mais contribui para atrair famílias.

Cerca de metade do total de 825 postos de amarração – um terço dos quais para embarcações de grande porte – pertencem a clientes da marina em permanência, ou seja, pessoas com contratos a partir de um ano, que ali têm a sua base, embora não residam a bordo, e que são na sua maioria portugueses.

Apesar de muitos dos clientes da marina possuírem casa nas proximidades, utilizando a embarcação apenas para passeios, há quem tenha optado por viver a bordo da embarcação, como James Miller, reformado escocês que para ali se mudou há dez anos com a mulher, quando se reformaram.

“Está tudo aqui, saímos do barco e temos tudo: restaurantes, bares, hotéis, supermercado e até clubes com ginásios”, disse o escocês à Lusa, quando questionado pela razão de ter escolhido a marina de Vilamoura para viver, embora o clima e a gastronomia também tenham pesado na decisão.

A liberdade é outro fator que os leva a viver a maior parte do ano na marina, naquilo que pode ser considerada uma espécie de moradia móvel no mar: “Podemos movimentar-nos à vontade, se não estivermos satisfeitos, simplesmente mudamos de sítio”.

O casal passa entre seis a oito meses por ano no barco, dependendo do calor, e no verão, quando Vilamoura começa a ficar cheia de turistas, é quando se fazem à estrada para aproveitar o ambiente fresco da sua terra natal.

Também natural do Reino Unido, Michael é outro dos residentes na marina, há sete anos, depois de ter percorrido muitas estradas portuguesas ao volante do seu camião, quando trabalhava como motorista internacional.

“Não precisamos de nada, há tudo aqui e o acesso a tudo é muito fácil”, sublinhou, observando que outra das mais-valias de Vilamoura é o facto de ficar perto do aeroporto e das principais cidades algarvias.

Tal como James, também Michael foge de Vilamoura na altura do verão, por causa do calor, embora também haja quem faça o percurso inverso, como outro britânico com quem a Lusa falou.

Sobretudo durante o verão, Humphrey Porter, empresário de 69 anos, estabelece a sua base na marina de Vilamoura, de onde navega depois para as ilhas da Ria Formosa, ou para mais longe, no Mediterrâneo.

“Quando viemos pela primeira vez, havia muito por fazer, mas a cada ano que passa a marina está melhor”, observou, considerando que a única marina por perto que se aproxima à qualidade da de Vilamoura é a de Puerto Banus, no sul de Espanha.

Como fatores de atração destaca “a vida própria da marina”, ou nas proximidades, o que faz com que haja diversão garantida para toda a família: os mais novos podem ir para as discotecas e, os mais velhos, simplesmente passear na marina.

A marina de Vilamoura faz 43 anos em 2017 e durante os seus primeiros vinte anos de existência foi a única em Portugal.

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Nos afunda 7% e já vale menos de 5 euros

Ações da Nos estão a afundar esta segunda-feira para o valor mais baixo dos últimos dois anos. Desde janeiro de 2015 que não valiam menos de 5 euros. Falta de visibilidade pressiona operadora.

Intensificou-se a pressão vendedora sobre das ações da Nos. Estão a afundar quase 7% para o valor mais baixo dos últimos dois anos. A operadora apresentou resultados acima do esperado, aumentou dividendo. Mas a falta de visibilidade em torno do futuro da empresa liderada por Miguel Almeida está a pressionar os títulos.

As ações tombam 6,94% para 4,992 euros, o valor mais baixo desde janeiro de 2015. Cedem depois de Miguel Almeida, CEO da operadora, não ter adiantado grandes novidades a propósito das perspetivas futuras para a empresa, algo que os analistas criticaram por trazer “pouca visibilidade” sobre a empresa.

“A Nos realizou a sua conferência de resultados e, no geral, ficamos algo desapontados, em particular com a falta de quantificação das perspetivas para 2017 e com a mensagem da administração da Nos de que não está confortável para estabelecer uma política de dividendo para vários anos, o que à luz do perfil de geração de caixa que prevemos para o grupo representaria um importante gatilho para as ações”, refere o Haitong. “Em cima disso, a falta de confirmação em relação à data da atualização do plano estratégico não não ajuda”, acrescentaram os analistas do Haitong.

Sentimos que a administração foi evasiva nos comentários sobre as perspetivas para 2017. (…) Percebemos que a empresa possa estar a rever a sua estratégia e por essa razão alguma das mensagens deverão ser transmitidas num evento apropriado, mas a falta de visibilidade a curto-prazo não ajuda”, frisou ainda o ex-Besi.

Também o CaixaBI ficou surpreendido com o facto de a conferência com os analistas não ter adiantado novidades sobre uma eventual update na estratégia.

O PSI-20, o principal índice português perde 1,02% para 4.613,27 pontos, sendo a Nos a que mais cai em Lisboa. Também as unidades de participação da Caixa Montepio caem mais de 5% para 0,44 euros. Entre os pesos pesados, a Galp e a Jerónimo Martins recuam 0,89% e 0,42%, respetivamente.

Nos afunda na bolsa

A Nos fechou o ano de 2016 com um lucro de 90,4 milhões de euros, valor suportado no crescimento do número de clientes, que atingiu um recorde de subscrições. Sob proposta da administração a ser aprovada em assembleia geral, os acionistas vão receber um dividendo de 20 cêntimos, mais do que no ano passado.

(Notícia atualizada às 9h47)

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ARC melhora perspetiva de Portugal para estável

A ARC melhorou a perspetiva do 'rating' da República de "negativa" para "estável". Destaca ação institucional na estabilização da economia e maiores garantias no setor financeiro e dívida pública.

A ARC Ratings melhorou a perspetiva de Portugal de “negativa” para “estável”, mantendo o rating em ‘BBB-‘, um nível que atribui um grau de investimento à dívida portuguesa. Entre os motivos apresentados pela agência estão as “forças institucionais” que ajudaram Portugal a gerir a crise e a estabilizar a economia, o compromisso com a consolidação orçamental e maiores garantias no setor financeiro e na dívida pública.

“Portugal (e, de forma mais ampla, a União Europeia) teve um segundo semestre de 2016 bem mais forte do que o esperado”, referem os analistas daquela agência de rating multinacional, liderada pelo economista português José Poças Esteves.

“Este resultado foi baseado na resiliência surpreendente da economia europeia aos múltiplos choques que sofreu na segunda metade do ano — especialmente ao Brexit –, na crescente crença entre os agentes económicos de que a solução governativa é duradoura e, mais importante, no facto de o Governo ter adotado uma abordagem pragmática no processo de consolidação orçamental e na manutenção da maioria das reformas económicas mais importantes”, destaca ainda a ARC, salientando o “crescente” apoio que o país tem merecido dos seus parceiros e instituições europeias na frente orçamental.

"Este resultado foi baseado na resiliência surpreendente da economia europeia aos múltiplos choques que sofreu na segunda metade do ano — especialmente ao Brexit –, na crescente crença entre os agentes económicos de que a solução governativa é duradoura e, mais importante, no facto de o Governo ter adotado uma abordagem pragmática no processo de consolidação orçamental e na manutenção da maioria das reformas económicas mais importantes.”

ARC Ratings

Comunicado

Em termos mais concretos, a ARC Ratings, formada em 2013 em resultado da fusão de várias agências mundiais, entre elas a Companhia Portuguesa de Ratings, considera que o rating de Portugal está um nível acima de ser considerado “lixo” pelas seguintes razões:

  • Forças institucionais que ajudaram Portugal a gerir a crise na estabilização da sua economia;
  • Compromisso continuado em torno da consolidação orçamental;
  • Vontade comprovada e capacidade para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro afetado pela crise e por anos de políticas de crédito imprudente;
  • Gestão proativa da dívida que contem os riscos associados à elevada dívida pública acima de 130% do PIB;
  • Melhoria das estatísticas do emprego, embora abaixo dos níveis pre-crise;
  • Acesso à liquidez do BCE e aos mercados de financiamento;
  • Ambiente político na Zona Euro consciente dos riscos de deflação;
  • Zona Euro que providencia um enquadramento institucional para a gestão económica e é uma fonte comprovada de liquidez de emergência.

Apesar dos elogios, a ARC Ratings salienta também alguns riscos que Portugal continua a enfrentar, nomeadamente a falta competitividade da economia, a elevada dívida que torna o país mais sensível aos humores do mercado, o elevado endividamento do setor privado e ainda os efeitos do Brexit e das dúvidas acerca do projeto da moeda única.

Portugal tem “uma história de desempenho de crescimento sem brilho, mesmo no período pré-crise, quando a liquidez (e empréstimos) foi flutuante. A recuperação pós-crise continua lenta. A economia é mais dependente das exportações, mas a trajetória da política é mais populista, podendo prejudicar ganhos de competitividade”, diz a agência.

Acrescenta ainda que a exclusão da participação de Portugal no programa de compra de obrigações do Banco Central Europeu (BCE) poderá colocar o país sob pressão.

(Notícia atualizada às 9h24)

 

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Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 6 Março 2017

Obama não escutouTrump e Fillon não sai da corrida ao Eliseu. A Coreia do Norte continua a assustar com testes de mísseis, o Brasil melhora a inflação, e outros temas da atualidade mundial.

Esta segunda-feira pode ser crucial para as eleições presidenciais francesas, onde o candidato fragilizado da direita François Fillon não quer largar a corrida mas pode ser obrigado a sair. Nos Estados Unidos, as consequências dos tweets furiosos de Donald Trump sobre alegadas escutas de Obama na Trump Tower continuam a fazer-se sentir, com o FBI a pronunciar-se sobre o assunto. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial.

The New York Times

FBI rejeita que Obama tenha escutado telefones de Trump

A acusação do Presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao seu antecessor, feita numa série de publicações inflamatórias no Twitter, já foi rejeitada tanto por Barack Obama como pelo diretor do FBI James Comey: Obama não escutou os telefones de Trump nas semanas que antecederam a eleição de novembro. Agora, Comey pediu ao Departamento da Justiça que rejeite publicamente as alegações de Trump, o que cria uma situação de conflito entre o poder executivo e o principal líder das forças policiais norte-americanas. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso restrito)

Le Monde

Fillon mantém candidatura mas direita “avalia situação”

França acorda para mais uma dia explosivo na corrida às presidenciais esta segunda-feira. Se ontem o candidato da direita François Fillon juntou uma multidão em Paris para anunciar que “ninguém [o] pode impedir de ser candidato”, hoje os deputados do partido de direita Les Républicains reúnem-se para “avaliar a situação” do candidato abalado por escândalos e uma investigação às suas finanças. Como se não bastasse, Alain Juppé, que perdeu para Fillon nas primárias da direita e tem visto os seus níveis de aprovação subir, fala esta manhã aos franceses. Leia a notícia completa no Le Monde. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

BBC

Coreia do Norte disparou quatro mísseis para o mar

O regime autocrático da Coreia do Norte continua a intimidar os seus vizinhos, tendo hoje disparado quatro mísseis balísticos para o mar, três dos quais foram parar à Zona Económica Exclusiva do Japão. A Coreia do Norte tem estado a testar continuamente os seus diferentes mísseis, e acredita-se que está a melhorar gradualmente a sua capacidade militar. Os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul já condenaram o teste mais recente. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Estadão

Brasil poderá melhorar meta da inflação já em junho

Já há condições para o Brasil melhorar a sua meta da inflação, de 4,5% para um nível mais baixo entre 4% e 4,25%, segundo a maioria dos analistas ouvidos pelo grupo do Estadão. O Conselho Monetário Nacional (CMN) reúne-se em junho e é possível que decida já baixar a meta da inflação para 2018, graças em parte ao otimismo com avanços nas reformas fiscais brasileiras. Leia a notícia completa no Estadão. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)

The Guardian

Hollande: Reino Unido vai ter de abdicar de todas as vantagens da UE

Foi uma “má escolha num mau momento”, em parte devido ao isolamento cada vez maior dos EUA de Donald Trump, afirma François Hollande sobre o referendo britânico que decidiu a saída da União Europeia. O presidente francês, numa entrevista com o The Guardian, afirmou que a decisão de saída do Reino Unido da UE representa uma abdicação das vantagens da União, mantendo a posição francesa de que Londres não poderá manter-se no mercado único como pretende. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Escândalo da Samsung é sinal de “corrupção crónica”

Começou o julgamento do herdeiro da Samsung que foi detido pelo seu alegado envolvimento, juntamente com outros altos quadros da tecnológica, num escândalo de corrupção que chegou até à presidente, em processo de impugnação, da Coreia do Sul. Nas alegações iniciais, o procurador responsável pela acusação afirmou que o caso é um exemplo da “corrupção crónica” da Coreia do Norte. Trinta pessoas já foram constituídas arguidas neste processo. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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Parlamento com mais poder na saída de reguladores

  • ECO
  • 6 Março 2017

O reforço de poderes surge na alteração à lei-quadro das entidades reguladoras aprovada na passada sexta-feira pelo Parlamento. O documento impõe ainda um teto salarial aos gestores dessas entidades.

A Assembleia da República vai ver reforçados os seus poderes no que respeita à dissolução dos conselhos de administração das entidades reguladoras nacionais. Esse reforço surge no seguimento da aprovação pela Assembleia da República, na passada sexta-feira, das alterações à lei-quadro de 2013 que impõe limites aos salários dos gestores dessas entidades, segundo explica o Jornal de Negócios (acesso pago) na edição desta segunda-feira.

O texto aprovado em votação final global no passado dia 3 de março, apesar dos votos contra do PSD e do CDS-PP, determina que além do parecer que já é chamado a dar relativamente à designação dos administradores dos reguladores, a Assembleia da República passa a poder recomendar que, por resolução do Conselho de Ministros, ocorra a dissolução dos conselhos de administração das entidades reguladoras ou à destituição de qualquer dos seus membros. “A dissolução do conselho de administração e a destituição de qualquer dos seus membros só pode ocorrer mediante Resolução do Conselho de Ministros, após parecer vinculativo da Assembleia da República ou por Resolução da Assembleia da República, ouvido o Governo e sempre fundamentada em motivo justificado“, refere o texto do documento aprovado pelo Parlamento na passada sexta-feira.

Esta é uma das alterações contidas no documento que vem substituir a lei-quadro de 2013 das entidades reguladoras, que vem também aprovar a redução do teto salarial dos gestores dessas entidades. Com a revisão da lei, as remunerações destes gestores não poderão ultrapassar em 30% o último nível remuneratório da Função Pública, a que podem acrescer mais 40% em despesas de representação. O valor máximo fica assim limitado a menos de 12 mil euros mensais, o que compara com valores atualmente pagos que chegam aos 17 mil euros.

Após a aprovação no Parlamento na passada sexta-feira, o texto final tem ainda de ser promulgado pelo Presidente da República e publicado em Diário da República, num processo que poderá demorar entre 10 e 15 dias.

Esta lei-quadro abrange a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Autoridade da Concorrência, a ERSE, a Autoridade Nacional das Comunicações, a Autoridade Nacional da Aviação Civil, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e a Entidade Reguladora da Saúde. De fora ficam o Banco de Portugal e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

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SCP e SLB com lucros, Porto não. E os passivos?

O campeonato está a chegar ao fim, mas as contas ainda são de meio do ano. Os números das SAD mostram o SCP como campeão dos lucros, Benfica acima da linha de água, sem vendas, e o Porto em crise.

Se no relvado o Sporting está a lutar para apanhar os rivais, nas contas, na primeira metade da temporada, o clube de Alvalade é o campeão. Obteve os maiores lucros entre os “três grandes” suportado nas vendas de jogadores. Voltou a “terreno” positivo, onde já estava o Benfica, enquanto o Porto passou para o vermelho… nos resultados líquidos, mas também nos capitais próprios. E os passivos? A fatura das três SAD já supera os mil milhões de euros.

A SAD liderada por Bruno de Carvalhofoi reeleito para mais quatro anos à frente do Sporting — fechou os primeiros seis meses da época 2016/2017 com lucros de 46,5 milhões de euros, o melhor resultado semestral de sempre, depois dos prejuízos no período homólogo. O Benfica, que lidera o campeonato, ficou em segundo nas contas: teve lucros de 4,6 milhões, uma quebra de 43%, já o Porto agravou os prejuízos. Passou de 17,6 para quase 30 milhões de euros negativos.

O que explica tamanha diferença nos resultados do Sporting face ao Benfica e Porto? Os jogadores, ou melhor, as vendas de atletas. Enquanto o clube de Alvalade fez vendas recorde: João Mário rendeu 40 e Slimani permitiu encaixar 30 milhões de euros, o Benfica salienta que “este resultado não inclui as alienações de Gonçalo Guedes e Hélder Costa, que ascenderam a um montante de 45 milhões de euros e irão representar um impacto positivo próximo dos 38,9 milhões de euros no próximo semestre”. E o Porto? Não vendeu.

As vendas de jogadores têm grande influência no desempenho financeiro das SAD, sendo que essa fica patente quando se olha, além dos resultados líquidos, para os resultados operacionais com e sem os direitos dos atletas. Com atletas, o Sporting obteve resultados operacionais de 52 milhões, já o Benfica apresentou um valor de 11,6. O Porto perdeu quase cinco milhões. Sem atletas, só o Benfica teve um saldo positivo: 18,1 milhões. O Porto perdeu 21,7 e o Sporting 1,3 milhões.

O clube da Luz realça que “o resultado deste período [primeiro semestre da época desportiva] está principalmente alicerçado no crescimento da atividade operacional do grupo, excluindo as transações de direitos de atletas, com especial ênfase para a exploração dos direitos de televisão”. As receitas de televisão do Benfica aumentaram 19,4% para 19,3 milhões de euros, isto devido ao contrato celebrado com a Nos.

Passivos acima dos mil milhões

O Benfica viu os lucros encolherem, mas as receitas mesmo sem vendas de jogadores seguraram os resultados. E permitiram ao clube liderado por Luís Filipe Vieira amortizar as dívidas. O passivo dos encarnados foi o único a encolher neste período, registando-se uma quebra de 20,5 milhões de euros para 434,96 milhões de euros, montante que é, ainda assim, o mais elevado entre as três SAD. É quase metade do total, que continua a aumentar.

O passivo dos “três grandes”, como um todo, passou da fasquia dos mil milhões de euros no final do ano passado. É, agora, de 1.077,8 milhões de euros, tendo aumentado em quase 80 milhões de euros no espaço de um ano. O do Sporting cresceu em 10,3 milhões, para 265 milhões, já o do Porto disparou em 90 para 377 milhões. Com os prejuízos a avolumarem-se, a SAD liderada por Pinto da Costa vê o passivo crescer, mas os capitais próprios a deteriorarem-se. É a única das três com saldo negativo: 3,44 milhões de euros.

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