Grécia. Credores “não têm alternativa” a acordo com Governo

  • Lusa
  • 5 Março 2017

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras diz que os credores não têm outra alternativa senão chegarem a acordo com o Governo grego. Para Tsipras, a Europa "não necessita de mais instabilidade".

Os credores não têm outra alternativa senão chegarem a um acordo com o Governo grego, avisou hoje o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, salientando que a Europa “não necessita” de mais instabilidade.

“Pessoalmente não vejo algum impasse nas negociações”, disse Tsipras ao semanário Documento.

Um regresso à incerteza não é a escolha mais inteligente, sobretudo quando a Europa está a fazer face a importantes desafios”, salientou.

"Um regresso à incerteza não é a escolha mais inteligente, sobretudo quando a Europa está a fazer face a importantes desafios”

Alexis Tsipras

Primeiro-ministro da Grécia

O primeiro-ministro grego afirmou ainda que o programa de resgate financeiro à Grécia, o terceiro desde 2010, fracassaria caso caísse o Governo que lidera.

Salva da bancarrota no início da década, a Grécia está atualmente envolvida no terceiro resgate de assistência financeira, o qual se iniciou no verão de 2015 e terminará a 20 de agosto de 2018, tendo os credores emprestado 86 mil milhões de euros ao país.

A Grécia voltou na terça-feira a negociar com os seus credores, União Europeia (UE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) na tentativa de sair da crise.

“Uma rutura nas negociações levaria o país a eleições e ao colapso” do programa de ajuda financeira, advertiu o primeiro-ministro grego.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

SUV de luxo? Agora é o da DS, o DS7

A DS, marca de luxo do Grupo PSA, já tem um SUV. O DS7 é a aposta para enfrentar os concorrentes alemães num segmento com cada vez maior expressão no mercado europeu.

Só chega oficialmente no próximo ano, mas algumas unidades do SUV de luxo da DS começam a rolar nas estradas já no outono com a versão “La Primière” do DS7. É esta a nova aposta da marca de luxo francesa do Grupo PSA para enfrentar um segmento dominado pelos fabricantes alemães.

Depois do DS3, do DS4 e DS5, a DS apontou para os SUV, naquele que é o primeiro modelo totalmente de raiz da marca. O DS7 Crossback pretende concorrer com da Audi, BMW e Mercedes, contando para isso com argumentos de peso. Alia um ar imponente ao requinte.

As “arestas vivas das asas dianteiras e traseiras esculpem os flancos e fazem sobressair os volumes musculados do SUV”, diz a marca francesa. Contudo, na dianteira, há um novo desenho da grelha, com efeito diamante, apelando a um estilo mais luxuoso que continua no interior.

No DS7 haverá cinco níveis de personalização distintos: Bastille; Rivoli; Faubourg; Opéra; e Inspiration Performance Line, sendo que entre estes há, além dos acabamentos, diferenças no que respeita à tecnologia, seja de ajudas à condução, seja para entretenimento a bordo. A DS propõe, neste campo, dois ecrãs de 12 polegadas.

 

 

Nas ajudas à condução, há desde o Park Pilot, para estacionar, e o Night Vision e Active Led Vision, para a iluminação, mas também o Driver Attention Monitoring, que deteta os sinais de desatenção e de fadiga, o Active Scan Suspension, sistema que adequa a suspensão às condições da estrada, até ao Connected Pilot, que “abre o caminho à condução autónoma”.

Muitos motores. Híbrido só mais tarde

O DS7 só estará à venda em janeiro de 2018. Mas quem quiser muito comprar este SUV de luxo poderá escolher a versão “La Primière” que pode ser encomenda a partir de 7 de março e será entregue a partir de outubro. Equipamento não lhe falta. Falta é escolher o motor do SUV, entre os cinco disponíveis.

 

A marca vai oferecer o DS7 com três motores a gasolina: 1.2 PureTech 130 cv, 1.6 THP de 180 cv e 225 cv, havendo ainda dois a gasóleo já conhecidos no Grupo PSA. Por um lado há o 1.6 BlueHDi de 130 cv S&S com caixa manual e também automática, isto além do 2.0 BlueHDi de 180 cv, neste caso apenas disponível com a caixa automática. Mais tarde vem o híbrido.

“Cada modelo DS terá, a partir de agora, uma versão híbrida ou elétrica de performance, a que chamaremos E-Tense”, diz Éric Apode. A ambição torna-se realidade com o motor híbrido a gasolina recarregável de 300 cv e a tração às quatro rodas, conjunto que estará disponível no DS 7 Crossback a partir da primavera de 2019“, salienta o diretor de produto e de desenvolvimento da DS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Offshores. Louçã não acredita que Maria Luís e Vítor Gaspar não soubessem

  • ECO
  • 5 Março 2017

Francisco Louçã, antigo líder do Bloco, não acredita que Maria Luís, Vítor Gaspar e Passos Coelho não tivessem conhecimento do dinheiro enviado para os offshores.

O antigo líder do Bloco de Esquerda não acredita que Maria Luís Albuquerque, Vítor Gaspar e Passos Coelho não tivessem conhecimento do dinheiro enviado para os paraísos fiscais, sobretudo sabendo-se que parte do dinheiro era proveniente do BES.

Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios no programa “Conversa Capital”, Francisco Louçã diz mesmo que a ex-ministra das Finanças só tem uma defesa possível: “declarar-se incompetente”.

A propósito dos acordos entre o PS e a Esquerda, Louçã afirma que estes ainda não estão esgotados, mas sugere que os novos entendimentos sejam feitos anualmente à volta de cada Orçamento de Estado.

Francisco Louçã adianta que há matérias como o salário mínimo e a alteração dos escalões do IRS que ainda estão por resolver. O economista frisa ainda que há dois dossiers muito difíceis, o Novo Banco e as leis laborais, onde “a negociação não é evidente”.

Na mesma entrevista o economista defende a continuidade de Mário Centeno no Governo. “Precisamos de ter coerência política e ministros que nós sabemos que estão a respeitar o seu contrato com o país“, refere. Louçã admite contudo que o ministro das Finanças foi atingido pelo facto de “ter feito um acordo errado com António Domingues”.

Sobre o banco público, o ex-líder do Bloco considera que o plano de recapitalização é errado e admite que é mau para o Estado, para os contribuintes e para o sistema financeiro. O antigo líder do Bloco adianta ainda que o setor de seguros que foi vendido à Fosun dava “dividendos ao Estado e diminuía os impostos que temos que pagar”.

"Obrigar a Caixa a diminuir as suas operações é dar continuidade à pressão sobre a Caixa. A CGD deu 30% do seu negócio quando foi obrigada a privatizar, a vender o seu setor de seguros. Qual é a razão para a Caixa vender um setor que era lucrativo?”

Francisco Louçã

Ex- líder do Bloco de Esquerda

“Obrigar a Caixa a diminuir as suas operações é dar continuidade à pressão sobre a Caixa. A CGD deu 30% do seu negócio quando foi obrigada a privatizar, a vender o seu setor de seguros. Qual é a razão para a Caixa vender um setor que era lucrativo?”, refere.

Críticas ao Banco de Portugal

Depois das críticas da atual líder do BE, é agora a vez de Louçã que também criticar o Governador do Banco de Portugal. Mas ao contrário de Catarina Martins, Louçã não pede a saída de Carlos Costa dado que a opção do Governo foi mantê-lo.”Disse e continuarei a dizer o que penso sobre os fracassos do Banco de Portugal”.

Louçã foi recentemente designado para o conselho consultivo do Banco de Portugal, um órgão que diz não tem grande relevância e justifica a sua aceitação com a necessidade de dar o seu contributo para a credibilidade do sistema financeiro.

 

 

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Além da Austrália, para onde vão os milionários?

  • ECO
  • 5 Março 2017

O site Business Insider apresenta uma lista com as oito cidades mais atrativas para quem tem muitos milhões para gastar - e quer viver bem.

O site Business Insider, através do estudo da agência imobiliária Knight Frank e da empresa Wealth-X, que analisa quanto valem alguns dos indivíduos mais ricos do planeta, compilou a lista das oito cidades para onde eles têm estado a mudar-se nos últimos tempos. Austrália, Estados Unidos e Canadá lideram o ranking.

A popularidade das cidades nestes países foi calculada por fatores como o número de pessoas com patrimónios iguais ou superiores a 30 milhões de euros que se tenham mudado, o nível de segurança ou as possibilidades de investimento disponíveis, principalmente nas empresas de tecnologia que estão sediadas nelas.

Sidney e Perth, ambas na Austrália, ocupam o primeiro e o oitavo lugares na lista, que também revela os oito países de onde, no último ano, se registou uma maior saída de milionários. Os oito lugares são encabeçados por França, seguida da China, Itália, Índia, Grécia, Rússia, Espanha e Brasil. Inglaterra, através de Londres, ainda consegue manter bons resultados e ser atrativa para quem tem muitos milhões para gastar.

Consulte a nossa galeria para saber as restantes cidades no top das mais atrativas para a elite rica mundial:

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Contrafação, uma indústria de 460 mil milhões de dólares

  • Juliana Nogueira Santos
  • 5 Março 2017

Ténis, malas, filmes e músicas. Há produtos para todos os gostos nesta indústria que corresponde a 2,5% do comércio internacional.

A contrafação e a pirataria têm sido os inimigos principais das empresas atualmente, com a venda de produtos falsos a prejudicar sistematicamente os resultados. Mas este deixou de ser um problema das empresas para se transformar num fenómeno maior: segundo um estudo da Frontier Economics, encomendado pela Câmara do Comércio Internacional e pela Comissão do Comércio Internacional, 2,5% do comércio internacional corresponde a bens contrafeitos e pirateados.

O relatório intitulado “The Economic Impacts of Counterfeiting and Piracy” conta com valores de 2013 — sendo, ainda assim, os mais atualizados — e traduz-se em 461 mil milhões de dólares. A escala aumenta ainda mais quando se têm em conta as previsões para 2022, que apontam para que este se torne num mercado de 991 mil milhões de dólares.

Mas se as empresas estão a apertar cada vez mais o cerco às contrafações e as autoridades têm cada vez mais meios de intercetar operações e reconhecer produtos imitados, como é possível que este mercado continue a ter tanto impacto na economia? A resposta é, como é para a maioria das coisas hoje em dia, a internet.

A Red Point, um empresa de proteção de marcas, estudou os movimentos comerciais e chegou à conclusão que a contrafação concentra-se em dez sites, mais ou menos conhecidos, seis deles com sede no Oriente, nomeadamente na China.

  1. AliExpress – 18%
  2. Facebook – 15%
  3. Tokopedia – 14%
  4. Amazon – 13%
  5. DHgate – 11%
  6. iOffer – 9%
  7. eBay – 8%
  8. JD.com – 7%
  9. Taobao – 3%
  10. Alibaba – 2%

Se o primeiro nome não é uma surpresa para ninguém, o segundo pode suscitar algumas dúvidas. Se o Facebook é uma rede social e não uma plataforma e-commerce, como é que surge nesta lista? Os grupos de compras e as páginas de lojas são agora um dos sítios mais frequentados por quem quer comprar objetos em primeira ou segunda mão. Assim, estabelecem-se como instrumentos práticos e com grande alcance para venda de produtos contrafeitos.

E os produtos mais populares? Engana-se se pensa que as malas de designer são o item cobiçado que todos compram imitado. “Malas, só para as mulheres, calçado para toda a gente”, afirmou, em entrevista à AdWeek, a CEO da Red Points, Laura Urquizu. “É um produto caro que atrai todas as pessoas.” Seguem-se, na lista, os aparelhos eletrónicos e os óculos.

Mais piratas virtuais

A Frontier Economics também focou o mercado da pirataria, materializado não só pelo download de torrents, que tem diminuído drasticamente, mas também pelo streaming ilegal. Assim, em 2015, o mercado da pirataria — que inclui filmes, música e software — valia 213 mil milhões de dólares.

Estima-se que tenham sido descarregados 47,8 mil milhões de filmes e 27,4 mil milhões de músicas, tendo-se registado uma diminuição nos downloads de música, não só devido às alternativas que têm vindo a surgir no mercado como mas também a uma mudança de paradigma, em que as pessoas acham que o pirateado não substitui o original.

O software também ocupa um lugar relevante, com os downloads de jogos a ocupar o topo das preferências dos piratas. Do valor total deste mercado negro do conteúdo, 11,3% é proveniente de software.

Prevê-se que este valor cresça ainda mais para atingir, em 2022, a fasquia dos 384 mil milhões de dólares, podendo ir até aos 856 mil milhões. Ainda assim, este podem não ser dados finais, visto que a atividade em certos países como a Rússia e a China, dois dos países no topo da lista de pirataria, pode não estar totalmente coberta pelos métodos de obtenção de informação da Frontier Economics.

E qual é a influência na economia?

A luta contra a contrafação e a pirataria tem de ser travada pelas empresas e pelos países, pois se, por um lado, estes fenómenos resultam em grandes perdas para os produtores, o relatório mostra que o impacto também se estende à economia global. Estima-se assim que as perdas em impostos possam ir dos 199 aos 270 mil milhões de dólares.

O fator criminoso do ato traz por si só despesas aos países, com estes a poderem ter de gastar 125 mil milhões de dólares para abordarem o problema. Em termos sociais, o emprego de muitos também fica em risco, com dois a 2,6 milhões de pessoas a poderem ser dispensadas.

Embora não se consiga traduzir em números, o relatório alerta também para o impacto deste mercado negro no produto interno bruto de um país, bem como em diversos outros fatores económicos e sociais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Air India bate recorde com voo à volta do mundo com tripulação só de mulheres

  • Lusa
  • 5 Março 2017

A companhia aérea deu a volta ao mundo num avião com uma tripulação totalmente composta por mulheres. Diz que bateu um recorde. Falta a aprovação do Guinness.

A Air India declarou que bateu um recorde mundial ao voar à volta do mundo com uma tripulação totalmente feminina. O recorde, que carece ainda de aprovação por parte do Guinness, faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher.

A agência Press Trust of India noticiou hoje que o voo se realizou na segunda-feira sobre o oceano Pacifico, de Nova Deli a São Francisco, e regressou a Nova Deli sobre o oceano Atlântico na sexta-feira.

Além da equipa totalmente feminina nos comandos e na cabine do avião, o restante pessoal envolvido no voo – incluindo no “check-in” e outras funções em terra e de controlo aéreo – era constituído apenas por mulheres.

De acordo com a informação divulgada, a Air India, a companhia de bandeira estatal, apelou ao “Guinness World Records” para reconhecer o feito.

O voo fez parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, que se assinala na quarta-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Casa eficiente. Linha de financiamento deverá estar a funcionar até junho

  • Lusa
  • 5 Março 2017

O programa Casa Eficiente, uma linha de financiamento com “condições muito favoráveis”, deverá estar em funcionamento até ao final do semestre.

O programa Casa Eficiente, uma linha de financiamento com “condições muito favoráveis”, deverá estar em funcionamento até ao final do semestre com vista a intervenções de melhoria do desempenho ambiental, segundo a Confederação da Construção e do Imobiliário (CPCI).

Em resposta à agência Lusa, o presidente da CPCI, promotora do programa, explicou que a linha de financiamento disponibilizará “acesso a empréstimos em condições muito favoráveis” para “obras de melhoria do desempenho ambiental das casas e edifícios maioritariamente habitacionais”.

Ao programa, que aguarda aprovação do Banco Europeu de Investimento (BEI), poderão recorrer todos os proprietários, “independentemente da sua dimensão e localização geográfica”, pelo que fica abrangida a maioria dos particulares, dos condomínios e das empresas, segundo Reis Campos.

O responsável recordou que o Governo inscreveu no Plano Nacional de Reformas numa primeira fase a meta de envolver 100 mil habitações e 200 milhões de euros, mas é objetivo “massificar o acesso a estes instrumentos de financiamento” para “alargar o âmbito da reabilitação urbana” à generalidade do país e “envolvendo também entidades como pequenos proprietários”.

Desta forma, estamos a facilitar o acesso à habitação, a dinamizar o mercado do arrendamento e a contribuir para o cumprimento das metas ambientais a que Portugal está vinculado, ao mesmo tempo que se cria emprego e gera atividade económica, requalificando as nossas cidades e vilas.

Reis Campos

Presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário

“Desta forma, estamos a facilitar o acesso à habitação, a dinamizar o mercado do arrendamento e a contribuir para o cumprimento das metas ambientais a que Portugal está vinculado, ao mesmo tempo que se cria emprego e gera atividade económica, requalificando as nossas cidades e vilas”, argumentou ainda Reis Campos.

A CPCI, juntamente com os ministérios envolvidos, definirá e implementará a “orientação estratégica” do programa Casa Eficiente, enquanto com o apoio técnico de entidades como a ADENE (Agência para a Energia), a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) ou a EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres), criará o Portal Casa Eficiente.

Este portal funcionará como um balcão virtual, no qual poderão dar entrada as candidaturas e serão disponibilizadas informações como o tipo de obras financiadas, as poupanças estimadas ou as empresas habilitadas para os trabalhos.

Após uma validação técnica das candidaturas, o processo é enviado para o banco que, depois de uma análise, disponibilizará o empréstimo nas condições definidas.

“O desenho do programa aponta para um prazo de cerca de dois meses entre a apresentação da candidatura e a celebração do contrato de empréstimo”, de acordo com a CPCI.

A confederação irá ainda estabelecer com a banca o protocolo que define as condições financeiras dos empréstimos, ao abrigo do programa.

Por estar em processo de aprovação junto do BEI são ainda desconhecidas as condições financeiras e os intermediários financeiros envolvidos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Catarina Martins:” Entregar o Novo Banco à Lone Star é uma autêntica irresponsabilidade”

Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda está em desacordo com o Governo sobre o processo de venda do Novo Banco. Sobre o Banco de Portugal volta a apontar baterias a Carlos Costa.

A líder do Bloco de Esquerda critica a eventual venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star. Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, publicada este domingo, Catarina Martins considera que a entrega do Novo Banco “a um fundo-abutre norte-americano é uma autêntica irresponsabilidade, não só do ponto de vista do Fundo de Resolução, mas também do ponto de vista de longo prazo”.

Para a líder do BE “quando a Lone Star ficar com o Novo Banco e os contribuintes com o prejuízo, a Lone Star, além de ter dado o calote aos contribuintes, porque nunca vai pagar o dinheiro que está no Fundo de Resolução, vai ficar na sua mão com o poder de destruir ou não postos de trabalho, capacidade produtiva de empresas, deitar famílias para fora das suas casas de habitação porque não conseguiram pagar os seus créditos por causa de situações de desemprego, etc.”

"O Estado corre o risco de ficar com o buraco do Fundo de Resolução, mais o problema económico da capacidade produtiva destruída, mais o problema social do desemprego ou das pessoas que foram despejadas das suas habitações. Os bancos e os ativos dos bancos são, em boa medida, muito concretos e os custos da sua má gestão são custos económicos e sociais.”

Catarina Martins

Líder do Bloco de Esquerda

Nesse sentido, ” o Estado corre o risco de ficar com o buraco do Fundo de Resolução, mais o problema económico da capacidade produtiva destruída, mais o problema social do desemprego ou das pessoas que foram despejadas das suas habitações. Os bancos e os ativos dos bancos são, em boa medida, muito concretos e os custos da sua má gestão são custos económicos e sociais”.

Para Catarina Martins o que os fundos abutre fazem é “vender ativos muito rapidamente para o máximo de dinheiro possível no menor espaço de tempo”.

Carlos Costa não tem condições para continuar no BdP

Ainda na mesma entrevista, Catarina Martins volta a reiterar que o Governador do Banco de Portugal não tem condições para se manter no cargo. Para a líder bloquista o “Governo deve iniciar um processo com base em falha grave” para substituir Carlos Costa.

"O Governo deve iniciar um processo com base em falha grave”

Catarina Martins

Líder do Bloco de Esquerda

Catarina Martins diz que existem muitas falhas graves a apontar ao Governador. “Temos muitas falhas graves. O Banco de Portugal soube, pelos seus serviços dos problemas no BES; soube, pelo BPI, dos problemas e da falência do BES; soube, pelas entidades do Dubai, dos problemas do BES. E isto, sendo documentos que não apareceram na comissão de inquérito, significa também que o governador do Banco de Portugal não disse a verdade a uma comissão de inquérito parlamentar“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

China fixa crescimento económico em 6,5%

  • Lusa
  • 5 Março 2017

A China fixou a meta de crescimento económico para 2017 "em cerca de 6,5% ou acima se possível", um valor inferior ao alcançado no ano passado.

A China fixou a meta de crescimento económico para 2017 em “cerca de 6,5% ou acima se possível”, um valor inferior ao alcançado no ano passado, de 6,5%, mas muito acima da média mundial.

O número consta no relatório do governo, que vai ser hoje apresentado pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, na abertura da sessão anual da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China.

O abrandamento, face ao ano anterior, está em linha com os esforços de Pequim para modernizar a estrutura industrial do país e criar uma “sociedade moderadamente confortável”, lê-se no documento.

O relatório fixa ainda como objetivos para este ano manter a inflação em torno de 3% e criar 11 milhões de empregos nas cidades.

Trata-se de um milhão de postos de trabalho a mais do que os criados no ano passado e “sublinha a grande importância que damos ao emprego”, indica o documento.

O executivo anunciou ainda que vai adotar uma política monetária prudente este ano e manter estável o valor da moeda chinesa, o yuan, cuja desvalorização levou a uma fuga massiva de capitais do país.

Nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu em média quase 10% ao ano, mas desde 2010 que tem vindo a abrandar consecutivamente, à medida que o Governo enceta uma transição no modelo económico, visando uma maior preponderância do consumo e do setor dos serviços, em detrimento das exportações e investimento público.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

McDonald’s ao domicílio? Em Portugal ainda não

  • Margarida Peixoto
  • 5 Março 2017

A McDonald's anunciou esta semana que vai apontar a mira ao mercado da entrega ao domicílio. Por enquanto, os planos estão focados no Reino Unido, França, Alemanha, EUA e Canadá.

Queria um Big Mac entregue à porta de casa? Por enquanto vai ter de esperar. A McDonald’s anunciou esta semana que quer alargar o seu serviço de entrega ao domicílio mas, por enquanto, está focada nos seus principais mercados: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha. Em Portugal esta ideia ainda não faz parte dos planos, adiantou a empresa portuguesa ao ECO.

“Uma das perturbações mais relevantes no negócio da restauração atualmente é o aumento rápido das entregas ao domicílio”, frisa a casa-mãe da McDonald’s, em comunicado. “Através da tecnologia, a entrega ao domicílio mudou a forma como os clientes encomendam, pagam, controlam, recebem a comida e dão feedback“, adiantou.

Por isso, a empresa quer aproveitar o facto de ter uma rede muito completa de restaurantes para se posicionar como uma das maiores cadeias na entrega ao domicílio. “A McDonald’s tem um posicionamento único para se tornar líder na entrega ao domicílio”, frisa a mesma nota, lembrando que nos seus cinco principais mercados quase 75% da população vive num raio de menos de cinco quilómetros de um restaurante McDonald’s.

"O serviço de entrega ao domicílio, que já está disponível em vários países, está a ser testado em alguns mercados, não estando, de momento, ainda prevista a sua implementação no mercado nacional.”

McDonalds Portugal

Fonte oficial

Contudo, os clientes em Portugal ainda vão ter de esperar. Contactada, fonte oficial reconhece que o serviço de entrega ao domicílio “já está disponível em vários países” e que “está a ser testado em alguns mercados”, mas adianta que não está, “de momento, ainda prevista a sua implementação no mercado nacional”.

A McDonald’s já introduziu o serviço de entregas ao domicílio em vários mercados, incluindo a China, a Coreia do Sul e Singapura. A multinacional tem vendas anuais de quase mil milhões com este serviço e o mercado chinês destaca-se com um crescimento de 30% só em 2016. As entregas porta a porta estão disponíveis na China desde 2008.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sporting. Bruno de Carvalho reeleito com 86,13% dos votos

  • Lusa
  • 5 Março 2017

O presidente do Sporting promete uma nova era e fazer do Sporting campeão.

Bruno Carvalho, líder da Lista B, foi hoje reeleito presidente do Sporting, para os próximos quatro anos, ao vencer as eleições realizadas no sábado com 86,13% dos votos e garantiu que a sua vitória marca o início de uma nova era tendo ainda prometido fazer do clube campeão no futebol profissional.

Num ato eleitoral em que foi batido o recorde de votantes (18.755), Pedro Madeira Rodrigues, candidato à presidência pela Lista B, teve 9,49% dos votos, segundo confirmou à Agência Lusa fonte de uma das candidaturas.

Para a Assembleia Geral, a Lista B venceu com 82,49 por centro, contra 10,6 da Lista A,

A 23 de março de 2013, Bruno de Carvalho, atualmente com 45 anos, tinha-se tornado o 42.º presidente, sucedendo ao demissionário Luiz Godinho Lopes, que o tinha derrotado dois anos antes, batendo os outros dois candidatos – José Couceiro e Carlos Severino –, ao recolher mais de 50% dos votos.

Início de uma nova era e um Sporting campeão

O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, garantiu que a sua vitória eleitoral marca o início de uma nova era e prometeu fazer do Sporting campeão no futebol profissional neste segundo mandato.

"Esta equipa que eu lidero vai fazer do Sporting campeão. O Sporting está aqui para liderar e nós, todos juntos, somos mais de três milhões e meio e a maior potência desportiva de Portugal”

Bruno de Carvalho

Presidente do Sporting Clube de Portugal

“Esta equipa que eu lidero vai fazer do Sporting campeão. O Sporting está aqui para liderar e nós, todos juntos, somos mais de três milhões e meio e a maior potência desportiva de Portugal”, disse Bruno de Carvalho, num discurso empolgado em cima do palco montado para o efeito, sob chuva constante e perante uma centena de adeptos ‘leoninos’ que entoavam os cânticos afetos ao clube.

O presidente reeleito fez ironia com os rivais: “Continuem a fazer programas televisivos que nós continuaremos o nosso caminho. Nunca vi nenhum sportinguista queimar cartões e cachecóis. Podemos estar 18 anos sem ser campeões, mas temos sempre orgulho em sermos do Sporting Clube de Portugal”.

Para Bruno de Carvalho esta sua reeleição significa o início de uma nova era, “uma era em que os sportinguistas deixaram de ter medo e de ter complexos”, e assegurou que, se for preciso falar dos outros, falará.

“Vamos dizer o que estão a fazer mal, porque quem fizer mal ao Sporting é meu inimigo e darei a vida pelo clube se for preciso”, prometeu.

Num momento de empolgamento, Bruno de Carvalho chegou a virar-se para a centena de adeptos que o vitoriavam, para citar uma frase do seu tio-avô, o Almirante Pinheiro de Azevedo, antigo primeiro-ministro de Portugal: “Bardamerda para todos aqueles que não são Sporting Clube de Portugal!”

Batemos um recorde de quase 30 anos. Agradeço-vos por terem vindo votar, é essa a responsabilidade que nos deram. Não há margem para falhar. O que se passou aqui, com esta demonstração de vitalidade, vai ser muito importante para os próximos quatro anos. Vamos dar mais, vamos superar-nos, vamos ser campeões. Vocês merecem tudo”, exclamou Bruno de Carvalho, que prometeu ser um “presidente presente, 24 horas sobre 24 horas a trabalhar para o clube e para os sportinguistas”.

A terminar, Bruno de Carvalho reafirmou a promessa de pôr o Sporting campeão nos próximos quatro anos e considerou que este mandato “não será mais difícil do que o anterior”, no qual, segundo ele, conseguiu arrumar a casa em tempo recorde, embora entenda que será “muito mais responsável”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Smart está Brabus. Quer? Só há 100

O Smart vai ter uma versão mais desportiva. O Brabus está a chegar, mas em edição limitada. A marca só vai ter 100 unidades para venda.

Depois do edition #1, lançado no ano passado, a Smart repete a receita. Vem aí o Smart Fortwo cabrio Brabus edition #2, uma versão mais desportiva, mas também exclusiva. Haverá apenas 100 unidades deste citadino descapotável que conta com um pequeno motor, mas com bastante potência.

O Smart Fortwo cabrio Brabus edition #2 conta com uma pintura de cor prata, sendo que a capota de lona tritop vermelha acrescenta um toque contrastante ao modelo. Esta edição especial distingue-se também pela inscrição “Brabus edition #2” no triângulo do espelho, bem como pelas jantes de liga leve de 16 polegadas Brabus em antracite mate.

A estética é complementada com a mecânica. O Brabus vem equipado com um motor de três cilindros sobrealimentado de 90 cv de potência, combinado com a caixa twinamic de 6 velocidades e dupla embraiagem. A marca anuncia um consumo de combustível em ciclo combinado de 4,2 litros aos 100 km. As emissões de CO2 ficam abaixo das 100 gramas.

O Smart Brabus cabriolet estará disponível para encomenda já em março, com preços a partir de 24.750 euros, mas nem todos conseguirão comprá-lo. É que a mais recente série limitada da Brabus tem uma produção limitada a 100 unidades. Os primeiros donos começarão a receber os Smart no início da primavera.

Crosstown chega no outono

Enquanto o Smart Fortwo cabrio Brabus edition #2 chega na primavera, no outono haverá uma nova versão do Forfour. A Smart vai lançar o Crosstown edition que vem dar um ar mais robusto ao modelo. Conta com uma série de proteções que procuram dar um “look” mais todo-o-terreno para enfrentar os safaris nas cidades.

“O visual exterior especial inclui peças especiais amovíveis na forma de proteção inferior das secções dianteira e traseira do chassis e as atraentes saias laterais”, refere a marca, apontando a nova versão como uma “crossover ideal para uma utilização citadina“. Equipado pelo motor de 90 cv de potência e caixa manual de cinco velocidades estará disponível para encomenda a partir de julho.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.