E o Óscar vai para… os serviços de streaming

  • Juliana Nogueira Santos
  • 27 Fevereiro 2017

A Netflix e a Amazon foram duas das grandes vencedoras da cerimónia dos Óscares, tendo conquistado quatro das dez categorias para as quais estavam indicadas.

Se a 89ª edição dos Óscares foi dominada pelo musical de Damien Chazelle, “La La Land”, pelas críticas diretas às políticas de Trump — não esquecendo o acontecimento inédito da troca de envelopes que levou a que “La La Land” fosse erradamente anunciado como o vencedor da mais importante estatueta da noite –, houve um grupo a destacar-se pela positiva: os serviços de streaming.

A Netflix e a Amazon têm conseguido ganhar terreno na criação de conteúdos originais, mas esta nova abordagem chamou à atenção da Academia este ano. Em conjunto, os dois serviços de streaming contavam com dez nomeações, com a Amazon a ver “Manchester by the Sea” indicado para seis estatuetas, entre elas “Melhor Filme”, “Melhor Realizador” e “Melhor Ator Principal”, e “The Salesman” a ser nomeado para “Melhor Filme Estrangeiro”.

Da parte da Netflix, o formato de documentário foi o preferido pelos membros da Academia. “13th” estava indicado para “Melhor Documentário” e “Extremis” e “White Helmets” para “Melhor Curta Documental”. Assim, a Amazon acabou por levar para casa três Óscares e a Netflix um.

O presidente da Amazon, Jeff Bezos, esteve presente na cerimónia e foi interpelado pelo apresentador, Jimmy Kimmel, que afirmou que, caso a sua empresa ganhasse alguma estatueta, iria ser entregue em dois a cinco dias úteis, tal como as encomendas feitas no portal da Amazon.

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Wall Street abre em ligeira queda depois de uma semana em alta

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

A bolsa norte-americana abriu esta segunda-feira a descer um pouco em relação à semana anterior.

A bolsa norte-americana abriu esta segunda-feira a descer um pouco em relação à semana anterior, em que registou valores recorde. Os investidores continuam à espera do discurso de Donald Trump no Congresso, esta terça-feira, sobre a reforma nos impostos.

Acompanhando a descida de 0,09% para 2.365,23 pontos do índice de referência mundial S&P 500, também o índice tecnológico Nasdaq perdeu 0,18% para 5.835,04 pontos. Já o industrial Dow Jones perdeu 0,06% para 20.808,71 pontos. Este valor do último índice vem pôr fim a uma contagem crescente de sessões consecutivas de ganhos, a mais longa desde 1987.

Os investidores têm estado atentos às promessas do Presidente Donald Trump, e vão estar de olhos postos na sessão do Congresso desta terça-feira, de onde poderão retirar pistas sobre as propostas para a reforma nos impostos que o Chefe de Estado prometeu e os seus planos gerais para o novo sistema de saúde, que virá substituir o Obama Care.

Trump adiantou há semanas que faria um anúncio “fenomenal” relativamente aos impostos, que ajudou a levantar os ânimos no pós-eleições e lançou os mercados numa subida para níveis recordes. Níveis esses que agora estão a descer porque a cautela está a começar a substituir o entusiasmo.

Os mercados estão a negociar com mais cautela, já que ainda não têm muitos detalhes sobre os próximos planos do Presidente. As ações dos setores dos serviços públicos e das telecomunicações, que normalmente jogam à defesa, superaram os valores dos outros setores na semana passada.

Em termos empresariais, destaque para as ações da Apple que seguiam quase inalteradas nos 136,72 dólares, apesar de Warren Buffett da Berkshire Hathaway ter adiantando em entrevista à CNBC que duplicou a sua posição na tecnológica este ano.

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Catarina Martins estranha “silêncio ensurdecedor” de Maria Luís no caso dos offshore

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

A coordenadora do Bloco de Esquerda diz que há um "silêncio ensurdecedor" da anterior ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque. Diz que "está tudo por explicar" no caso dos offshore.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) estranhou hoje o “silêncio ensurdecedor” da anterior ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, no caso das transferências de dinheiro para paraísos fiscais (offshore), considerando que ainda está tudo por explicar.

“E mesmo do anterior Governo está tudo por explicar e há pelo menos um silêncio ensurdecedor de Maria Luís Albuquerque, que eu acho que ninguém percebe neste país”, sustentou Catarina Martins aos jornalistas, à margem de uma visita ao Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro.

O dirigente bloquista frisou que, apesar de o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio ter assumido a responsabilidade pela não publicação dos dados relativos às transferências para ‘offshore’ entre 2011 e 2014, os contornos do caso estão ainda por explicar.

“Há tudo para explicar. Ainda não foi ouvido no parlamento nem Paulo Núncio [antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais] nem Rocha Andrade [atual titular da pasta]. Sendo certo que é uma responsabilidade do anterior Governo, é preciso também perceber o que está a ser feito agora”, argumentou.

Questionada se o BE vai querer ouvir Maria Luís Albuquerque, atual deputada do PSD e também Vítor Gaspar, que a antecedeu na tutela das Finanças durante o Governo PSD/CDS-PP, Catarina Martins não respondeu.

Optou por reafirmar que esta semana serão ouvidos Paulo Núncio “responsável pela não publicação das transferências para offshore, ou seja, que não cumpriu a lei quando era secretário de Estado” e Rocha Andrade, o atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, este “para perceber o que se está a fazer”.

“Depois destas duas audições, é preciso compreender que mais passos haverá a dar. Todo o país está perplexo com o que se passou”, argumentou a líder bloquista.

Catarina Martins frisou ainda que o caso das transferências de dinheiro para paraísos fiscais originou uma semana “um pouco difícil de explicar”.

“Na quinta-feira, a direita dizia que era uma notícia inventada, na sexta-feira que a culpa era da Autoridade Tributária, no sábado Paulo Núncio assume que há responsabilidade política. E depois tivemos no domingo a situação ‘sui generis’ de Assunção Cristas dizer que o homem que permitiu fugas para ‘offshore’ sem publicação é alguém a quem o país deve muito”, criticou.

Além das explicações sobre o que se passou, Catarina Martins disse que há um “caminho futuro que é preciso fazer, para tentar perceber todas as transferências que aconteceram, investigá-las como devem ser investigadas, mas também para a frente alterar a legislação”, defendeu.

Transferências de dinheiro para paraísos fiscais concretizadas entre 2011 e 2014, durante a governação PSD/CDS-PP, sem qualquer controlo estatístico por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, como a lei obriga, levaram os partidos com assento parlamentar a solicitar uma audição urgente do atual e do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

O antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio veio no sábado, num texto enviado à Lusa, “publicamente reconhecer a responsabilidade política pela decisão da não publicação das estatísticas sobre as transferências realizadas para território ‘offshore'” entre 2011 e 2014, mas salientou que o mais importante agora é saber se o erário público foi prejudicado com esta situação.

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A nuvem da independência escocesa afunda a libra

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

Valor da libra desce em relação ao euro e ao dólar sob a ameaça de um novo referendo pela independência da Escócia, no seguimento do Brexit.

A independência da Escócia continua a pairar como uma nuvem de mau agoiro sobre o governo de Theresa May, que já tem bastante com que se preocupar na preparação do Brexit. A primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon veio ameaçar que pode levar em frente um novo referendo sobre a permanência no Reino Unido, pesando na moeda britânica.

A moeda britânica caiu 0,38% para 1,2415 dólares, estando a ceder 0,56% face ao euro (para 1,1731 euros). Isto aconteceu na sequência de o jornal The Times ter citado fontes do governo britânico que garantiram que Theresa May se estava a preparar para aceitar um novo voto dos escoceses, mas só depois de o Reino Unido sair da União Europeia.

A Câmara dos Lordes começa esta segunda-feira uma longa análise da lei que autorizaria May a dar início à retirada do Reino Unido do bloco europeu, e se Nicola Sturgeon, a primeira-ministra escocesa, quiser pedir um novo referendo, este pode vir a realizar-se no verão de 2018, ou seja, precisamente a meio das negociações britânicas com a UE.

É já no próximo mês que tem início o processo de saída formal do Reino Unido da União Europeia e, segundo o jornal The Scotsman, Theresa May pode rejeitar o pedido do segundo referendo escocês. Aliás, já no dia 8 deste mês uma porta-voz da primeira-ministra tinha vindo mostrar-se contra uma segunda ronda na opinião dos escoceses: “Já houve um (referendo). Foi claro, decisivo, legal e ambos os lados acordaram aceitar os resultados”. Referia-se à votação de 2014 em que 55% dos escoceses votaram a favor da manutenção da Escócia no Reino Unido, contra 45% que votaram a favor da saída.

No entanto, esse novo referendo ainda pode chegar a acontecer. “Uma tal decisão poderia causar uma crise constitucional”, avisa o The Scotsman. O jornal refere que alguns ministros têm vindo a ser avisados de que se May concordar com o referendo, então arrisca quebrar o Reino Unido devido a um “atirar a moeda ao ar” em que tanto pode sair independência ou permanência na União Europeia.

De notar que em janeiro, o Supremo Tribunal britânico tinha chegado à conclusão de que, ainda que May tenha tido de se submeter ao parlamento britânico para avançar com o Brexit, os outros parlamentos, da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, não teriam de ser consultados para a decisão.

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Buffett não gosta de tecnológicas, mas duplicou posição na Apple em 2017

Desde as eleições, Warren Buffett investiu mais de 20 mil milhões de dólares em ações. Apple foi uma das preferidas do multimilionário investidor que é conhecido por não gostar das tecnológicas.

Conhecido por não gostar de investir no setor tecnológico, o multimilionário Warren Buffett, presidente da Berkshire Hathaway, mais do que duplicou a sua posição na Apple desde o início do ano até ao dia de apresentação de resultados da fabricante dos iPhones. “Eu gosto da Apple”, declarou o Oráculo de Omaha em entrevista dada esta segunda-feira à CNBC.

Com este investimento, a Berkshire Hathaway passou a deter aproximadamente 2,5% da Apple, o que torna a tecnológica liderada por Tim Cook na segunda maior aposta da empresa, apenas atrás da Coca-Cola.

“A Apple parece ter um produto que se cola bastante, um produto extremamente útil para as pessoas que o usam”, justificou Buffett, acrescentando não ter reforçado a sua posição depois de a Apple ter reportado a 31 de janeiro um volume de negócios de 78,4 milhões de dólares no quarto trimestre graças às vendas de iPhones mais caros.

Neste momento, a Berkshire Hathaway possui 133 milhões de ações da Apple, numa posição avaliada em 18 mil milhões de dólares. Os títulos da marca da maçã fecharam esta sexta-feira nos 136,66 dólares.

Warren Buffett faz uma avaliação muito positiva daquilo que tem sido o desempenho de Tim Cook na liderança da Apple. “Tem sido muito inteligente no investimento de capital”, frisou o investidor. “Tem feito o trabalho formidável”, acrescentou ainda.

A aposta na Apple surge numa altura de forte aposta da Berkshire no mercado acionista mais ou menos desde que Donald Trump foi eleito Presidente norte-americano, a 8 de novembro de 2016. Além da Apple, Buffett tem investido no setor da aviação.

Foram “talvez 20 mil milhões de dólares”, disse Buffet. “Parei de contar quando chegámos aos 20 mil milhões… Olhei isoladamente para as ações, não teve nada a ver com a Reserva Federal, nem com as eleições presidenciais. Tratam-se de alguns investimentos que queria fazer e tínhamos esse dinheiro. Eu gosto de investir. Não olho para o mercado como ações, mas como negócios”, referiu ainda.

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Mais de 650 mil famílias carenciadas sem acesso à tarifa social do gás

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

Requisitos de carências que dão acesso a tarifas sociais na energia são diferentes para o o gás. Resultado: apenas 5% das famílias têm este apoio no gás.

Há 657 mil famílias portuguesas que apesar de preencherem todos os requisitos de carência que dão acesso a tarifas sociais na energia, não têm direito a este apoio no fornecimento de gás, escreve o Diário de Notícias na edição desta segunda-feira.

Em causa está a legislação que apenas dá benefício no gás natural e não no engarrafado. Em agosto de 2016, depois do avanço da atribuição automática destes apoios sociais, havia 691,8 mil famílias com tarifa social de eletricidade. Como os critérios de atribuição dos subsídios são semelhantes seria de esperar que este número fosse semelhante no apoio do fornecimento de gás. Mas os números demonstram o contrário.

Segundo avança o Diário de Notícias, só 34,9 mil famílias seriam beneficiárias da tarifa social no gás, o equivalente a 5,05% dos lares que estas famílias deviam apoiar. As restantes 95% das famílias por viverem em zonas não abrangidas por gás natural ficaram de fora dos apoios.

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Trabalhadores independentes ainda têm de entregar anexo SS

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 27 Fevereiro 2017

Regime contributivo deve mudar este ano mas, até que as alterações avancem, "mantém-se a necessidade de preenchimento do Anexo SS nos mesmos moldes", avisa o Ministério do Trabalho.

O Governo espera alterar ainda este ano o regime contributivo dos trabalhadores independentes mas, para já, os “recibos verdes” ainda têm de entregar o anexo SS em conjunto com a declaração de IRS.

A confirmação foi dada pelo Ministério do Trabalho ao ECO: “Até à alteração legislativa mantém-se a necessidade de preenchimento do Anexo SS nos mesmos moldes, sendo que o mesmo não contém apenas informação necessária para o posicionamento, mas também informação determinante para apuramento das Entidades Contratantes (Quadro 6 do Anexo SS)”.

É no anexo SS que os trabalhadores independentes declaram os rendimentos do ano anterior, uma informação que depois é utilizada pela Segurança Social para determinar o escalão contributivo em que são posicionados os contribuintes que não estão isentos de descontos.

O Executivo já disse que quer alterar este regime até ao final do ano: “a expectativa que temos é que este reposicionamento produza efeitos ainda durante parte do ano de 2017, mas já não termos um próximo reposicionamento ao abrigo da legislação em vigor neste momento”, afirmou, em outubro do ano passado, a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, ao ECO, admitindo também o fim dos escalões contributivos. O objetivo passa por aproximar os descontos dos trabalhadores independentes ao seu rendimento efetivo e não aos valores do ano anterior, tendo por base o rendimento de um mês ou a média de dois ou três meses.

Aliás, esta questão está vertida no Orçamento do Estado para 2017, através de uma autorização legislativa que admite mudanças no regime dos trabalhadores independentes, nomeadamente nas contribuições a pagar, que passam a ter como referência os “meses mais recentes”.

Igualmente prevista está a revisão do regime das entidades contratantes, uma questão que também está relacionada com o anexo SS, uma vez que o documento permite ainda identificar as empresas que são responsáveis por 80% ou mais dos rendimentos do trabalhador independente. De acordo com o código contributivo, estas empresas — as chamadas entidades contratantes — têm de descontar 5% e estarão sujeitas a fiscalização. Por seu turno, os trabalhadores independentes nesta situação são considerados economicamente dependentes e podem, em circunstâncias concretas, ter direito a um subsídio de desemprego específico, prestação que estará também em avaliação.

O anexo das dúvidas

O anexo SS foi entregue pela primeira vez em 2013. Na altura, gerou tantas dúvidas — sobretudo no que diz respeito ao universo de trabalhadores abrangidos — que o prazo de entrega foi alargado. E já houve várias alterações a este nível. No ano passado, não tiveram de preencher o anexo SS os advogados e solicitadores integrados na respetiva Caixa de Previdência, os trabalhadores que exercem funções de forma temporária em Portugal e que estão abrangidos por regime de proteção social obrigatória de outro país, alguns grupos de agricultores e pescadores e ainda titulares de rendimentos de categoria B resultantes exclusivamente da produção de eletricidade por intermédio de unidades de microprodução.

Por outro lado, o quadro 6 — relativo às entidades contratantes — não teve de ser preenchido por trabalhadores com rendimentos reduzidos ou isentos de contribuir (nomeadamente por acumularem “recibos verdes” com trabalho dependente).

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EDP lança 4.ª edição do EDP Live Bands

  • ECO + EDP
  • 27 Fevereiro 2017

Banda vencedora vai atuar no NOS Alive e no Mad Cool Festival em Madrid.

A EDP está à procura de músicos talentosos e preparados para brilhar nos palcos de grandes festivais. A 4.ª edição do concurso arrancou no dia 6 de fevereiro, e podem candidatar-se todas as bandas de “garagem”, de todas as áreas musicais. Exige-se talento e garra para subir a dois grandes festivais mundiais: o NOS Alive e o Mad Cool Festival, em Madrid. Além da estreia nestes eventos, os vencedores terão direito a gravar um álbum com a Sony Music.

Este concurso é uma aposta ganha da EDP, que tem vindo a reforçar o seu posicionamento na área da música através de diversos patrocínios a eventos. Para além da edição portuguesa, a edição brasileira de 2016 também superou todas as expectativas tendo sido registadas mais de 1.400 bandas inscritas. Desde o seu lançamento, o EDP Live Bands já lançou três bandas que atuaram no NOS Alive e viram o seu trabalho editado pela Sony Music.

Pelo quarto ano consecutivo, o projeto conta com o apoio da Everything Is New e da Sony Music e, na edição que agora começou, vai contar com a FNAC, revista Sábado, RTP e Antena 3 como parceiros do EDP Live Bands. Estes novos parceiros, para além de contribuírem na seleção da banda vencedora, vão também apoiá-la após o concurso, através da divulgação da sua música.

O EDP Live Bands em Portugal conta já com mais de 950 bandas participantes, nos últimos três anos, e pretende descobrir mais talento escondido para o lançar nos grandes palcos. Depois de inscritas, as bandas emergentes passam por duas fases de seleção por parte do público e do júri do concurso. A grande final será no dia 19 de maio, na LX Factory, e nela participarão as oito melhores bandas.

Com esta edição é também lançado o novo conceito de comunicação do EDP Live Bands que se inspira na conhecida expressão “as paredes têm ouvidos” e dá o alerta a todas as bandas que, ao contrário do que se diz, as paredes da garagem não têm ouvidos. Por isso se a banda quer chegar mais além, terá de dar o salto da garagem para o palco.

O regulamento do concurso está disponível em: edplivebands.edp.pt.

Cronograma do concurso

  • 06 de fevereiro: Início das inscrições e votação
  • 13 de março: Fim das inscrições
  • 24 de março: Fim da 1ª fase de votação
  • 27 de março: Divulgação das bandas semifinalistas
  • 14 de abril: Fim da 2ª fase de votação
  • 17 de abril: Anúncio dos finalistas – 4ª edição EDP Live Bands
  • 19 de maio: Final em concerto ao vivo
  • 06 a 08 de Julho: Atuação da banda vencedora no NOS Alive ‘17

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UniCredit completa com sucesso aumento de capital de 13 mil milhões

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

Apesar da fragilidade da banca italiana, o UniCredit terminou com sucesso um aumento de capital no valor de 13 mil milhões de euros, o maior da história em Itália.

O banco italiano UniCredit anunciou hoje que colocou todas as novas ações do aumento de capital de 13 mil milhões de euros, o maior da história da bolsa italiana.

A operação, que está em curso desde 06 de fevereiro, terminou “com sucesso”, sendo que na sessão de hoje da bolsa italiana foram vendidas por 15.063.861,25 euros, refere o banco em em comunicado.

“Todas as ações (1.469.645) com direitos de opção exercidos no período da oferta foram vendidas”, esclareceu a instituição financeira.

O aumento de capital do UniCredit, no valor de 13 mil milhões de euros, iniciou-se com o plano de saneamento das contas do banco, o maior da Itália, para 2017-2019.

O plano estratégico prevê, entre outras coisas, a venda de 17,7 mil milhões de euros em empréstimos em atraso e o corte de 14.000 postos de trabalho.

O UniCredit encerrou o exercício de 2016 com um prejuízo de 11,79 mil milhões de euros, contra um lucro de 1.694 milhões de euros em 2015.

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Portugueses voltam a depositar a prazo, mas não tão longo

Famílias continuam a retirar dinheiro dos depósitos de longo prazo quando a oferta da banca nestes produtos escasseia. Mas reforçaram aplicações até dois anos. Ainda assim, o saldo encolheu.

Os portugueses continuaram a retirar dinheiro dos depósitos em janeiro, perante a remuneração deprimida oferecida pelos bancos num contexto de juros em mínimos históricos na Zona Euro. Ainda assim, apesar do desinteresse geral nestes produtos, as aplicações à ordem e sobretudo com prazo até dois anos mereceram a confiança das famílias. No último caso, subiram mesmo para máximos de quase quatro anos.

Os depósitos bancários em Portugal viram sair 150 milhões de euros no primeiro mês de 2017, para uma total de 142,1 mil milhões de euros, de acordo com os dados do Banco Central Europeu (BCE).

Se as aplicações com prazo superior a dois anos encolheram 681 milhões de euros, uma tendência de queda que se verifica há 12 meses quando a oferta bancária neste tipo de produtos continua a escassear, os depósitos a prazo até dois anos registaram entradas de 463 milhões de euros em janeiro para 65,1 mil milhões de euros, o nível mais elevado desde abril de 2013, num sinal de que os portugueses estão a voltar aos poucos aos depósitos a prazo.

Já as aplicações à ordem engordaram ligeiramente, cerca de 66 milhões de euros, para os 43,4 mil milhões de euros, representando um terço dos depósitos totais no mercado nacional.

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Bial: Governo aprova investimento de 37,4 milhões

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

A minuta do contrato de investimento de 37,4 milhões de euros da Bial para desenvolver novos medicamentos nas áreas dos sistemas nervoso central e cardiovascular foi hoje aprovada.

A minuta do contrato de investimento de 37,4 milhões de euros da BIAL para desenvolver novos medicamentos nas áreas dos sistemas nervoso central e cardiovascular foi hoje aprovada e publicada em Diário da República.

“Considera-se que o projeto reúne as condições necessárias à concessão de incentivos financeiros previstos para os grandes projetos de investimento”, afirma o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, no despacho hoje publicado. O Governo considerou que o investimento de 37,4 milhões de euros da Bial vai contribuir para gerar novas oportunidades de emprego, através da criação, até ao final de 2019, de 11 postos de trabalho diretos e permanentes, bem como a manutenção dos atuais 269 postos.

"Considera-se que o projeto reúne as condições necessárias à concessão de incentivos financeiros previstos para os grandes projetos de investimento”

Manuel Caldeira Cabral

ministro da Economia

Também se prevê a afetação, pela BIAL, de um número mínimo de 48 postos de trabalho diretos e permanentes, dos quais cinco correspondentes à criação de novos postos de trabalho qualificados, e, ainda, a afetação à atividade de investigação e desenvolvimento (I&D), até ao final de 2024, de 110 postos de trabalho permanentes.

O projeto da Bial pretende, através de estudos não-clínicos e clínicos, identificar o potencial terapêutico de novos compostos nas áreas dos sistemas nervoso central e cardiovascular, de forma a determinar os seus efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos e clínicos, e a avaliar o seu perfil de segurança e de eficácia. “Os objetivos do Projeto são a obtenção de informações sobre a atividade farmacológica e de segurança através de estudos ‘in vitro e in vivo’, e a confirmação da tolerabilidade, da segurança e da eficácia dos compostos em estudos clínicos”, lê-se no preâmbulo da minuta.

A concessão de incentivos financeiros à Bial justifica-se também, segundo o Governo, por contribuir para uma melhoria da balança comercial e tecnológica de Portugal, não só através da venda direta dos novos medicamentos no mercado externo, como também, da possibilidade de licenciamento a empresas estrangeiras do know-how da BIAL – Portela.

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O seu dinheiro na mira dos burlões: ameaças na internet crescem 13% em 2016

O seu dinheiro está na mira de hackers. Roubá-lo era o objetivo de metade dos ataques informáticos de 'phishing' registados pela Kaspersky em 2016, segundo um relatório a que o ECO teve acesso.

Na internet, o perigo espreita em cada esquina. Principalmente ao nível financeiro, uma vez que o número de esquemas para roubar dinheiro através da rede tem vindo a aumentar. Segundo um relatório recente da Kaspersky, a que o ECO teve acesso, quase metade dos ataques de phishing detetados pela empresa de segurança tinham como objetivo roubar dinheiro.

Perceber a lógica por detrás dos ataques de phishing não é difícil. É aquele em que um burlão cria uma página ou mensagem de correio eletrónico falsa mas aparentemente real, no sentido de ludibriar a vítima a descarregar um vírus ou, neste caso, a fornecer dados pessoais como o número do cartão de crédito, por exemplo.

Os números avançados pela Kaspersky, em exclusivo ao ECO, apontam para um crescimento de 13,14 pontos percentuais em 2016 na quantidade de ataques de phishing financeiro, em relação ao ano anterior. Abrange 47,48% de todos os ataques bloqueados pelas tecnologias desenvolvidas pela empresa. Estamos a falar, mais propriamente, de quase 155 milhões de tentativas de visitas dos utilizadores a páginas falsas.

Estes ataques tinham como principal objetivo obter informações como dados de login para contas bancárias online, números de cartões de pagamento, identificações da segurança social e por aí em diante. Segundo a firma, trata-se do maior número de ataques deste género alguma vez registado pela empresa.

Ataques bancários são “líderes absolutos”

A maioria das páginas falsas criadas para efeitos de burla financeira foram as de bancos, recorrendo a marcas fortemente conhecidas pelos utilizadores. Representaram cerca de um quarto dos ataques detetados e são vistos como “líderes absolutos” neste tipo de fraude. Seguiu-se os ataques de phishing com sistemas de pagamento e, em terceiro lugar, os esquemas relacionados com lojas virtuais.

Entre as marcas afetadas pelos esquemas — ou seja, as que os atacantes usam para ganhar credibilidade e aumentar a eficácia dos ataques — estão nomes como Apple, Amazon e PayPal, entre muitas outras. São empresas populares, o que explica o facto de a lista permanecer praticamente inalterada de ano para ano. Mas, ainda que surja um logótipo conhecido, importa perceber que isso não garante a veracidade de uma página ou de um email.

Os esquemas de ‘phishing’ bancário representam 25,76% de todos os ataques detetados pela Kaspersky.Pixabay

Muita criatividade nos ataques

Um dos ataques detetados pela Kaspersky é relatado com pormenor no relatório enviado ao ECO. O esquema falso garantia permitir transferir dinheiro de um cartão de crédito para outro. Recorrendo a um site bem desenhado e de aparência profissional, os utilizadores eram convidados a, de um lado, indicarem os dados do cartão de crédito emissor e, do outro, os dados do cartão recetor.

O processo seria imediato e sem qualquer taxa. Ao introduzir os dados e desencadear o processo, o que o utilizador estava na realidade a fazer era a enviar informação privada e dados pessoais aos burlões, que podiam, depois, usá-los como quisessem. Segundo a Kaspersky, surgiram vários sites como este ao longo dos últimos tempos. Muitos desapareceram, mas foram sempre nascendo outros semelhantes.

Por fim, a empresa dá algumas dicas para ajudar os utilizadores a protegerem-se deste tipo de ataques: há que “verificar sempre a legitimidade” dos sites e dos e-mails e desconfiar sempre que surja algo suspeito. A empresa sugere ainda que se evite clicar em hiperligações se “existir alguma dúvida quanto à sua legitimidade”. Truques simples, mas que podem proteger o seu dinheiro.

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