Cavaco: a culpa do resgate foi de José Sócrates

Cavaco Silva justifica a necessidade de resgatar Portugal com as políticas levadas cabo pelo primeiro-ministro de então. Elogia Teixeira dos Santos e garante que não quer ajustar contas com ninguém.

O ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, atribui a responsabilidade do resgate a Portugal ao primeiro-ministro de então, José Sócrates, por não ter sabido adequar as suas políticas ao contexto internacional desfavorável. Na sua primeira entrevista desde que abandonou o cargo de Chefe de Estado, Cavaco garante que não tem nenhuma frustração e que o livro que acaba de editar “Quintas-feiras e outros dias” não é um ajuste de contas com ninguém, mas antes um prestar de contas aos portugueses.

Em entrevista à RTP, Cavaco Silva disse que o resgate a Portugal “foi o resultado de políticas desenvolvidas ao longo do tempo, em particular desde 2008, num contexto internacional muito complexo”. Políticas que “geraram um grande desequilíbrio das contas externas e nacionais na ordem de 10% do produto, que conduziram a situação de emergência nacional. Nem Estado nem empresas conseguiam contrair empréstimos no exterior”, sublinhou o antigo Chefe de Estado.

“Pressionei muito para que o Governo alterasse o seu rumo”, uma pressão que reconhece não deu resultado. Por isso, sentiu necessidade de o assumir publicamente. “Entendi que devia tornar pública a minha posição na tomada de posse a 9 de março de 2011, para o segundo mandato”.

Quem faz política tem de ter em conta os instrumentos que controla e a envolvente internacional que é desfavorável.

Cavaco Silva

Ex-Presidente da República

Questionado sobre se o resgate foi responsabilidade do então primeiro-ministro José Sócrates — nome que o ex-Presidente nunca pronunciou ao longo de toda a entrevista — ou do contexto internacional, já que havia uma crise financeira mundial decorrente da crise do subprime, Cavaco foi perentório: “As políticas de um país têm de ter em conta a situação internacional e exigem uma política mais orientada para para a produção de bens e serviços”. Contudo, Cavaco constatou que Sócrates optou por uma política de obras públicas, nomeadamente uma aposta no TGV que na sua opinião era um erro. “Quem faz política tem de ter em conta os instrumentos que controla e a envolvente internacional que é desfavorável”, concluiu.

Cavaco Silva admitiu que, “mesmo que o PEC IV fosse aprovado já não teríamos conseguido evitar a ajuda externa”. O ex-Presidente admitiu que a situação a que Portugal chegou — “o que estava em cofre era reduzidíssimo” — fazia com que o país não tivesse “recursos para satisfazer as suas necessidades” e que “podia, de facto, estar em causa o pagamento de salários e pensões”.

Cavaco elogia Teixeira dos Santos

O ex-Presidente da República elogiou ainda a atuação do então ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos que “teve uma atitude patriótica”, ao obrigar Sócrates a mudar de posição já que este não queria recorrer à ajuda externa. “Já tinha acontecido o resgate da Grécia e Irlanda e não conseguimos mudar de rumo em devido tempo”, lamentou.

Quanto às reuniões semanais “com o primeiro-ministro do 17º e 18º Governo constitucional”, Cavaco garante que “80% foram de cooperação institucional e estratégica” e deu como exemplo temas como a presidência portuguesa da União Europeia e a reforma das universidades. Mas houve duas particularmente difíceis que levaram Cavaco a acusar Sócrates de “deslealdade”, em causa esteve a omissão do PEC IV, “uma violação da Constituição”. A segunda “deslealdade foi em relação à aprovação do Orçamento do Estado de 2011”, no qual o Chefe de Estado “desempenhou um papel importante na sua aprovação”, dados os contactos permanentes entre o Governo e a oposição, que “evitaram uma grave crise política”. Os “dias loucos do Orçamento de 2011”, recordou.

Apesar de tecer críticas ao rumo trilhado por José Sócrates, Cavaco garante que foi “totalmente surpreendido” com a detenção do ex-primeiro ministro, porque nunca se apercebeu de “qualquer atuação legalmente menos correta”. Mas, além disto, recusou fazer qualquer outro comentário sobre o tema.

Não tenho acompanhado o processo, mas fui totalmente surpreendido. Nunca me apercebi de qualquer atuação legalmente menos correta.

Cavaco Silva

Ex-Presidente da República

Cavaco recusou também comentar a solução governativa que atualmente existe no país, assim com à atuação do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. A expressão no livro de que a política espetáculo não traz benefício nenhum Cavaco garante que não é uma crítica a Marcelo até porque foi escrita “muito antes de saber quem seria o Presidente da República”.

Dilema ético? Não, preencher uma lacuna

Questionado se fora confrontado por algum dilema ético ao divulgar as conversas privadas que manteve enquanto Chefe de Estado, Cavaco Silva respondeu: “Antes pelo contrário”. “Estou a preencher uma lacuna que existe no país no exercício dos poderes presidenciais”. “As conversas eram privadas não secretas”, acrescentou.

Para Cavaco, os portugueses só conhecem “os poderes negativos do Presidente” — enviar leis para o Constitucional, vetar lei, dissolver a Assembleia da República. “Não se conhece a parte mais importante pela qual se exerce a magistratura de influência”.

O ex-Chefe de Estado recusa que o seu livro “Quintas-feiras e outros dias” — parcialmente escrito enquanto ainda era Presidente (a primeira parte) — seja um ajuste de contas com José Sócrates. “Não preciso de ajustar contas com ninguém. A vida correu-me muto bem do ponto de vista profissional, político e tenho uma família que sempre me deu alegrias. Tenho é o dever de prestar contas aos portugueses pelo desempenho de cargos públicos”.

Não preciso de ajustar contas com ninguém.

Cavaco Silva

Ex-Presidente da República

Confrontado pelos baixos índices de popularidade, apesar de todas as vitórias políticas que teve, Cavaco disse: “Sondagens, ruídos mediáticos, trepidações políticas e espuma dos dias nunca influenciaram a minha decisão”. O ex-Chefe de Estado garante que sempre se pautou pelo “estudo aprofundado dos problemas” e que o seu livro reflete essa sua quase obsessão por factos. Tenho a consciência tranquila e sou bem realizado. Não tenho nenhuma frustração. Tenho uma profunda gratidão pelo povo português que me deu o privilégio de servir Portugal como Presidente da República”, isto depois das várias vitórias nas legislativas.

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E aí vão dez: Dow Jones fecha em alta pela décima sessão

  • Margarida Peixoto
  • 23 Fevereiro 2017

Foi a décima sessão consecutiva de ganhos no índice Dow Jones. Contudo, o S&P valorizou apenas muito ligeiramente e o Nasdaq caiu. A incerteza está a ganhar terreno junto dos investidores.

O Dow Jones fechou esta sexta-feira em nova alta, pela décima sessão consecutiva. O índice norte-americano atingiu um novo marco histórico, com uma valorização de 0,17%, mostram os dados da Bloomberg. O S&P também fechou no verde — embora por pouco — e o Nasdaq caiu.

O dia voltou a correr bem para as empresas industriais norte-americanas, num dia em que o dólar desvalorizou pela segunda sessão consecutiva, depois de as minutas da última reunião da Reserva Federal norte-americana mostrarem que a subida de juros está para “muito breve”, ainda que deva ser gradual.

O S&P valorizou apenas ligeiramente (0,04%). Esta sexta-feira, o departamento de energia norte-americano deu conta do valor das reservas de petróleo e revelou uma queda inesperada na produção, que fez subir os preços da matéria-prima. O WTI está a negociar na casa dos 54 dólares por barril. Já as tecnológicas do Nasdaq caíram 0,43%.

Apesar dos bons resultados no Dow Jones, os ganhos nas bolsas internacionais parecem estar a perder algum gás, já que os investidores estão cautelosos devido à incerteza política. Também a indefinição, ainda presente, na política monetária norte-americana estará a travar os ganhos.

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Marcelo quer a banca fora das “querelas táticas”

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2017

Para o Presidente da República, uma das chaves do sucesso é não introduzir "querelas táticas e menores" ao nível do sistema bancário.

O Presidente da República defendeu hoje que quem tem ou teve responsabilidades políticas sabe que uma das chaves de sucesso noutros países europeus passou por não introduzir “querelas táticas, particularistas e menores” no domínio do sistema bancário.

No encerramento da Conferência “Moldar o Futuro – O Imperativo do Crescimento”, organizada pela CIP (Confederação Empresarial de Portugal), em Lisboa – que contou com a presença do ministro das Finanças, Mário Centeno – Marcelo Rebelo de Sousa elencou aquelas que considera serem “matérias sensíveis” para este ano, elegendo como “terceiro problema o do sistema bancário”, cuja consolidação “é essencial ao financiamento da economia“.

“Foi uma empreitada complexa em 2016, que prossegue em 2017, e cujos efeitos estabilizados só serão totalmente visíveis nos próximos anos. Sabendo aqueles que tiveram, têm ou terão responsabilidades governativas, que uma chave do sucesso noutras democracias europeias – a começar nas nossas vizinhas – residiu em não introduzir, neste domínio, querelas táticas, particularistas, menores, perante o interesse nacional“, avisou.

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Taxistas e motoristas da Uber reúnem-se esta sexta-feira

Parceiros da Uber vão reunir esta sexta-feira com os taxistas e, em cima da mesa, estará a busca por pontos de convergência, numa altura em que a federação se prepara para mais um protesto.

Pela primeira vez, motoristas da Uber e taxistas vão estar sentados à mesma mesa numa tentativa de encontrar “pontos de entendimento” entre ambas as partes. A Associação Nacional de Parceiros das Plataformas Alternativas de Transportes (ANPPAT), que terá perto de uma centena de empresas parceiras das plataformas Uber e Cabify, irá fazer-se representar junto da Federação Portuguesa do Táxi (FPT) para uma reunião esta sexta-feira, pelas 11h, sabe o ECO.

A informação foi confirmada por ambas as entidades. O encontro foi solicitado pela associação de parceiros e os taxistas decidiram aceder ao pedido. Ao ECO, João Pica, presidente da ANPPAT, disse que “chegou a altura de acalmar os ânimos”. “Todos os dias temos veículos danificados e atingidos de forma muito violenta, há agressões aos nossos parceiros quase diariamente e sentimos que é altura de dizer basta e irmos por uma via pacífica”, indicou.

Já Carlos Ramos, presidente da FPT, referiu que “vamos ouvir as preocupações e saber o que é que [os parceiros] pensam”. “Face àquilo que nos forem apresentando, nós vamos respondendo”, acrescentou. Recorde-se que, esta quarta-feira, a FPT convocou uma concentração-vigília para 9 de março, em frente à sede do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT). É mais uma ação de protesto contra a alegada inércia das autoridades em relação à atividade da Uber e da Cabify, que consideram estar ilegal.

A convocação deste protesto terá sido posterior à marcação da reunião com a ANPPAT, garantiu ao ECO João Pica, que considerou a atitude como “contraproducente”. O protesto da FPT “não vem no momento ideal porque, se queremos calma e serenidade, temos de aguardar. Devíamos arranjar pontos de entendimento — são possíveis — de forma a irmos depois ao encontro dos grupos parlamentares para fazer sair uma lei”, apontou o presidente da associação.

Da parte dos taxistas, quanto à possibilidade de desconvocar o protesto, o presidente da FPT, Carlos Ramos, referiu que “estamos a marcar isso até com algum tempo para que quem de direito oiça este grito, que é mais um, para que nos digam alguma coisa. O IMT, neste caso concreto, será, para já, aquela entidade que deveria dizer qualquer coisa”, frisou. Em contrapartida, João Pica, da associação dos parceiros das plataformas eletrónicas, não descartou a hipótese de estes avançarem também com uma ação própria de protesto, semelhante, dependendo isso da reunião que a ANPPAT terá esta sexta-feira com a direção da FPT, que estará a representar o setor do táxi.

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Quando é que um país deve reestruturar a dívida? O que pensa o FMI

  • Margarida Peixoto
  • 23 Fevereiro 2017

Três altos dirigentes do FMI explicam qual é a perspetiva do Fundo sobre o endividamento público excessivo. E avisam que não vale a pena fingir que está tudo bem.

Para o Fundo Monetário Internacional (FMI) o pior que um país sobre-endividado pode fazer é ignorar o facto. Fingir que não se passa nada só vai agravar o problema e gerar ainda mais perdas para todos. Quem o diz são três economistas do FMI, num artigo publicado esta quinta-feira no blog do Fundo.

“Fingir que dívidas impagáveis podem ser pagas só vai destruir a eficácia dos esforços de ajustamento do devedor, em última análise fazendo com que todas as partes percam mais do que se tivessem assumido os factos desde o início”, avisam Sean Hagan, Maurice Obstfeld e Poul M. Thomsen (“Mr. Blue Eyes”, como ficou conhecido em Portugal quando chefiou o arranque do programa de resgate português).

"Fingir que dívidas impagáveis podem ser pagas só vai destruir a eficácia dos esforços de ajustamento do devedor, em última análise fazendo com que todas as partes percam mais do que se tivessem assumido os factos desde o início.”

Sean Hagan, Maurice Obstfeld e Poul M. Thomsen

Dealing with Sovereign Debt -- The IMF Perspective

Num artigo publicado no IMF direct, os três responsáveis do FMI — Hagan é conselheiro geral e diretor do departamento legal; Obstfeld é conselheiro económico e diretor do departamento de research; e Thomsen dirige o departamento europeu — detalham a perspetiva do Fundo sobre como se deve lidar com a dívida soberana.

Os economistas explicam o que é uma dívida insustentável, qual é o enquadramento do Fundo para avaliar essa sustentabilidade e abordam os pontos fundamentais de qualquer alívio da dívida.

O que significa “dívida insustentável”?

Para o FMI, explicam os três economistas, a dívida é insustentável “quando o serviço de dívida calendarizado excede a capacidade” de um país de o satisfazer, mesmo “assumindo um forte programa de ajustamento e financiamento significativo por parte do Fundo”. E aqui há que ter em conta que as avaliações têm de ser alicerçadas por suposições “realistas” em vez de “heroicas” sobre a capacidade das economias de recuperar. E há que “ter em conta a realidade de que as economias têm muitas vezes levado mais tempo para recuperar das crises do que o inicialmente esperado.”

Se um programa de ajustamento aplicado por um país membro do FMI falhar a identificação da insustentabilidade da dívida, “vai provavelmente exacerbar” o problema do endividamento “porque vai criar mais incerteza quanto ao futuro” do país. Os motivos, explicam os peritos, são claros:

  1. Perde-se apoio político para a implementação das reformas, porque os sacrifícios são vistos como “beneficiando em primeiro lugar os credores”;
  2. A incerteza gerada pelo excessivo endividamento trava o investimento.

Como é que se determina a sustentabilidade?

Há dois caminhos que o FMI utiliza para identificar avaliar a sustentabilidade da dívida. Primeiro, para ser considerada sustentável tem de ser suficientemente baixa face ao PIB da economia em causa, ou estar num caminho claramente descendente. Segundo, se a sua maturidade for muito longa, importa ver se as necessidades de financiamento anuais podem “com razoabilidade” ser satisfeitas.

Nos dois casos, a sustentabilidade da dívida não pode estar dependente de excedentes orçamentais primários (isto é, descontando os gastos com a dívida) de tal ordem elevados que comprometam definitivamente a atividade económica.

O artigo é explicativo, não aborda casos concretos, mas dá dois exemplos: explica que a Ucrânia chegou a acordo com os credores para fazer um haircut da dívida na sequência da aplicação do primeiro critério, enquanto a Grécia foi enquadrada no segundo critério porque os parceiros do euro decidiram alongar muito as maturidades como forma de alívio da dívida, em vez de prosseguir com o haircut.

O artigo não fala sobre Portugal mas, no último relatório do Fundo sobre a economia portuguesa, a dívida da República é considerada sustentável, embora enfrente sérios riscos.

Como fazer o alívio da dívida?

Os economistas explicam que o FMI considera diferentes estratégias para reestruturar a dívida, consoante ela seja maioritariamente detida por credores privados ou institucionais. Pode ser fechado um acordo com credores no arranque de um programa de ajustamento — esta opção é mais comum quando a dívida está na mão de privados.

Quando a dívida está na mão de credores institucionais, tanto pode ser reestruturada como condição para a aplicação do programa, como no final da sua implementação, se as reformas forem cumpridas. Contudo, neste último caso, o compromisso de reestruturação deve ser assumido de forma clara e bem definida logo no início do programa, para evitar que a incerteza comprometa o seu sucesso.

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Media Capital aumenta receitas. Lucros sobem

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2017

A dona da TVI revela que as receitas de publicidade cresceram 4% em 2016. Perante este aumento, os lucros ascenderam a 19,1 milhões de euros no ano passado.

A Media Capital registou um resultado líquido de 19,1 milhões de euros no ano passado, uma subida de 10% face ao exercício de 2015, anunciou a empresa que detém a TVI.

“O EBITDA [lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] da Media Capital melhorou 3% em 2016 face a 2015, alcançando 41,5 milhões de euros, com os rendimentos operacionais a manterem-se ao nível do ano anterior e os gastos operacionais excluindo depreciações e amortizações a recuarem 1%”, assinalou a empresa no comunicado enviado à CMVM.

No que se refere à publicidade, os rendimentos consolidados desta natureza melhoraram 4% face a 2015, para 121,4 milhões de euros, enquanto que no segmento da televisão a publicidade rendeu 101 milhões de euros em 2016 (mais 4,0% do que no ano anterior).

“A TVI manteve a liderança de audiências em televisão, registando uma quota de audiência de 21,5% e de 25,2%, no total do dia e no horário nobre, respetivamente”, destacou em comunicado o grupo liderado por Rosa Cullel.

Em termos de ‘cash flow’ operacional verificou-se um crescimento homólogo de 31% para 38,2 milhões de euros, tendo a dívida líquida recuado 14,1 milhões de euros, não obstante os dividendos distribuídos de 16,1 milhões de euros.

“Em resultado do bom desempenho ao nível na geração de fluxos de caixa, o endividamento líquido registou um decréscimo de 14,1 milhões de euros face a dezembro de 2015, situando-se no final de 2016 em 98,1 milhões de euros”, assinalou a Media Capital.

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CGD: CDS-PP e PSD estão a “trabalhar coordenadamente” sobre nova comissão de inquérito

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2017

Assunção Cristas, presidente do CDS-PP, diz que o seu partido "tem trabalhado em estreita coordenação com o PSD" relativamente à nova comissão de inquérito da CGD.

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, garantiu hoje que o seu partido está “a trabalhar coordenadamente” com o PSD sobre a nova comissão parlamentar de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), não excluindo chamar primeiro-ministro.

“O CDS tem trabalhado em estreita coordenação com o PSD. É uma matéria que está a ser tratada ao nível dos dois grupos parlamentares e, portanto, não quero estar a adiantar nada nessa matéria, apenas que estamos a trabalhar coordenadamente”, declarou Assunção Cristas, à margem de uma visita que realizou estar tarde à Essência do Vinho, evento que decorre no Palácio da Bolsa, no Porto, até dia 26 de fevereiro.

Questionada pelos jornalistas sobre se o CDS-PP excluía, ou não, chamar o primeiro-ministro, António Costa, para ser ouvido na nova comissão parlamentar de inquérito à CGD, Assunção Cristas reiterou que o CDS e o PSD estavam a “trabalhar em conjunto” e que certamente haveria oportunidade para falar depois “de retomar trabalhos”.

À questão colocada pela Lusa sobre o facto de o PSD, através do líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, não ter excluído a hipótese de chamar António Costa à nova comissão parlamentar de inquérito, Cristas disse não querer “acrescentar mais nada sobre essa matéria”, porque o assunto está a ser tratado ao “nível dos dois grupos parlamentares”.

“Não queria estar a adiantar nada sobre essa matéria, apenas que estamos a trabalhar coordenadamente”, declarou.

O PSD e o CDS-PP anunciaram que vão usar o direito potestativo para tornar obrigatória a constituição de uma nova comissão parlamentar de inquérito à CGD, depois de a esquerda parlamentar ter rejeitado a análise das comunicações trocadas entre o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o anterior presidente do banco público, António Domingues, no decorrer das negociações para que este último aceitasse dirigir a Caixa.

No final da reunião do grupo parlamentar do PSD de hoje, Luís Montenegro reiterou que “até ao final da semana” – provavelmente na sexta-feira – será entregue o requerimento de PSD e CDS-PP a formalizar uma nova comissão de inquérito potestativa sobre a CGD.

Depois de apresentado publicamente o objeto, Montenegro explicou que ” comissão tomaria “as diligências probatórias” que entendesse adequadas ao cumprimento desse objeto, não excluindo, tal como adiantou numa entrevista ao Público e Renascença, que o primeiro-ministro, António Costa, possa ser chamado a dar esclarecimentos à futura comissão de inquérito.

Na semana passada, a 17 de fevereiro, fontes do PSD e o CDS-PP informaram que os dois partidos estavam a avançar com a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito sobre o envolvimento do ministro das Finanças, Mário Centeno, na polémica da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Ainda sobre a matéria da nova comissão parlamentar de inquérito à polémica da CGD, Cristas disse que o seu partido entende que “não foram cumpridos os mais elementares direitos da oposição no parlamento.

“Exigimos que eles possam vir a ser cumpridos”, declarou Assunção Cristas, avançando que na próxima sexta-feira, dia em que terá uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai “precisamente para sinalizar esses aspetos”.

“Ao senhor Presidente da República quero prestar a melhor informação possível de viva voz e é o que amanhã farei [dia 24], com certeza conhecendo bem quais são os papéis dos diferentes atores constitucionais e políticos, mas certamente referindo o que é, na nossa perspetiva, o direito ou os direitos, da oposição que lhe estão consagrados nos regimentos da Assembleia da República (…) e nesse quadro sinalizar um decorrer de episódios que não dizem nada de bom sobre o funcionamento atual do nosso Parlamento”, concluiu a líder do CDS-PP.

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Jerónimo… Um trambolhão na bolsa

Teve lucros recorde. Aumentou os dividendos, mas não escapou a um trambolhão na bolsa. A Jerónimo Martins viveu a pior sessões desde junho. E a bolsa sentiu.

Depois tantas subidas, a bolsa portuguesa voltou às quedas. Já vai na segunda sessão consecutiva de quedas, acompanhando a tendência negativa das restantes praças europeias. E tudo por causa de apenas uma cotada, a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce registou a maior queda desde junho ao ceder mais de 5% após ter apresentado lucros recorde, mas que ficaram aquém do esperado pelos investidores. Nem mesmo o aumento do dividendo atenuou a queda.

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Instagram: as horas de escolha acabaram

  • Juliana Nogueira Santos
  • 23 Fevereiro 2017

A nova funcionalidade do Instagram permite publicar até dez fotografias de uma vez e criar uma pequena apresentação.

Acabaram as horas perdidas a escolher qual a melhor fotografia de entre muitas para merecer destaque no Instagram. Já é possível partilhar dez fotografias ou vídeos de uma só vez, permitindo aos seguidores ver essas fotografias seguidas, com apenas um deslize para a esquerda.

Ao carregar as fotografias, é possível editar cada uma em separado ou todas de uma vez, sendo-lhe aplicado o mesmo filtro. Estas têm apenas de ser todas quadradas, senão o editor fará automaticamente o corte. Ao ser apresentada aos seguidores, a publicação mostrará reticencias azuis que significam que existe mais conteúdo para ver. A localização, identificações, gostos e comentários serão aplicados à publicação como um todo e não a cada uma das fotografias.

Segundo a plataforma, esta é uma maneira dos utilizadores conseguirem partilhar as suas experiências de uma forma mais completa, negando assim a ideia de que as pessoas só conseguem ter acesso a alguns pormenores através desta rede social. A plataforma conta hoje com mais de 600 milhões de utilizadores mensais.

Esta funcionalidade já estava disponível para o formato de publicidade, mas só agora foi adaptada para todos os utilizadores. Assim, para conseguir partilhar um “carrossel” de fotografias terá de ter a última atualização da aplicação instalada, estando esta a ser disponibilizada ao longo dos próximos dias tanto para iOS como para Android.

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S&P: Aumento de capital sobe rating do BCP em um nível

A agência de rating elevou, em um nível, a avaliação do BCP, atribuindo-lhe um outlook estável. O rating mantém-se em nível de "lixo".

A Standard & Poor’s melhorou o rating do BCP. A agência de notação financeira subiu a avaliação do banco, em um nível, com o rating a passar de ‘B+’ para ‘BB-‘, mantendo-se no entanto em nível de “lixo”.

A revisão em alta surge depois do aumento de capital do maior banco privado nacional, com a Standard & Poor’s a sustentá-la nas expectativas positivas relativamente ao plano estratégico do banco. O outlook para o banco liderado por Nuno Amado é estável.

A razão para este upgrade prende-se com a expectativa da S&P de que o BCP continuará a fazer progressos na implementação do seu plano estratégico, depois deste aumento de capital e da devolução de 700 milhões de euros da ajuda estatal (coco’s), enfocando-se no retorno à rendibilidade.

“Graças a esta iniciativa de capital, o Millennium bcp irá conseguir atingir um rácio Tier 1 (C1) de capitais próprios, totalmente implementado, superior a 11%, quase dois anos antes do seu prazo final. Isso deixa-o melhor colocado de modo a recuperar a confiança dos investidores”, explica a agência de notação financeira em comunicado. Relativamente à devolução dos coco’s, a Standard & Poor’s afirma que tal, em compensação, “irá assegurar flexibilidade financeira adicional ao banco”.

Assim aumentamos o rating do Millennium BCP para ‘BB-‘ face ao anterior ‘B+’, e removemo-lo de ‘creditwatch’ positivo“, diz assim a agência de notação financeira, acrescentando que o outlook estável leva a antever que seja “improvável” uma mudança de avaliação nos próximos 12 meses.

A revisão em alta da avaliação do rating por parte da Standard & Poor’s, acontece depois de a Fitch também se ter pronunciado no seguimento do aumento de capital por parte do BCP. No final de janeiro último a Fitch optou por reiterar a classificação da dívida emitida pelo BCP. Reafirmou o rating de “BB-“, um nível de “lixo”, após o lançamento da operação de aumento de capital no valor de 1.300 milhões de euros, considerando o reforço de capital “positivo”, mas salientando que o banco liderado por Nuno Amado continua a ter fragilidades.

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Costa quer acabar com crescimentos “medíocres”

António Costa apresentou "o programa mais importante do Programa Nacional de Reformas", o Interface. Pediu aos empresários ajuda para se vencer a cultura do "minifúndio".

António Costa, primeiro-ministro de Portugal, na apresentação do Programa Interface | Fotografia de Paula Nunes

Agregar empresas e conhecimento para gerar inovação é a solução que o primeiro-ministro apresentou para Portugal deixar de ter crescimentos medíocres. Na apresentação do programa Interface, que decorreu esta quinta-feira no Páteo da Galé, António Costa avançou ainda que o programa Capitalizar vai avançar em breve. Semanas, segundo apurou o ECO.

Perante uma sala que parecia demasiado pequena para uma plateia tão vasta, António Costa disse que “este é o programa mais importante do Programa Nacional de Reformas“, porque assenta na inovação. “Temos a capacidade de agregar empresas e conhecimento para gerar inovação. É esse o grande desafio que temos pela frente”, disse, acrescentando que essa é a solução para deixar de ter crescimentos “medíocres” de “0,2%”. O objetivo é mais crescimento, mais emprego e maior igualdade, disse, no fundo os objetivos do Plano Nacional de Reformas.

O primeiro-ministro falou ainda do “nexo de capitalização e inovação”. “Para investir na inovação têm de ter capacidade de investir e para isso é necessário inovar. O programa Capitalizar inova nos instrumentos financeiros ao serviço das empresas”, garante revelando que em breve este programa vai ser aprovado, seguindo os trâmites legislativos. Segundo apurou o ECO, esse processo deverá estar concluído dentro de semanas e passará mais pela questão das insolvências — como tem alertado o FMI — do que por instrumentos financeiros. Agora é passar para o papel os contributos dispersos feitos, nomeadamente, pela unidade de missão criada para o efeito.

“As notícias da conjuntura são boas, mas à custa da conjuntura não podemos ignorar que os desafios estruturais estão por vencer”, alertou António Costa. “É necessário vencer a cultura do minifúndio”, frisou.

António Costa elogiou ainda o trabalho desenvolvido pelos setores tradicionais, prematuramente declarados como mortos, e salientou a importância de novos setores como o aeronáutico.

O evento serviu também para formalizar a iniciativa Clube de Fornecedores com a Bosh Car Multimedia que em breve vai submeter candidatura ao Portugal 2020, mas também para reconhecer a criação de 20 clusters em Portugal que passam pela fileira da indústria florestal, passando pelos têxteis e pela saúde até à petroquímica.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral já tinha revelado alguns detalhes sobre este programa que quer aumentar as atuais 25 mil empresas que colaboram com centros tecnológicos para 40 mil. Mas para isso é preciso “colocar incentivos pelo meio que façam trabalhar em conjunto esta rede”, explicou. Em causa estão apoios do Portugal 2020, mas também de fundos, como o que foi criado para a economia circular.

Caldeira Cabral garante que o país “não está a inventar a roda nem a começar do zero” já que qualifica empresas e aumenta o valor dos produtos através da possível com integração de tecnologia “há 30 anos”. “Os centros tecnológicos têm demonstrado que é possível e temos feito bem”, complementou António Costa. “Sou um otimista por isso vamos fazer”, concluiu o primeiro-ministro.

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Tombo de 5% da Jerónimo Martins arrasta PSI-20

O PSI-20 perdeu mais de 0,5% naquele que foi o pior registo a nível europeu. Um deslize para o qual contribuiu a dona do Pingo Doce, depois de esta ter anunciado resultados aquém do esperado.

A bolsa nacional fechou em terreno negativo, protagonizando o pior registo a nível europeu, penalizada pelo peso pesado Jerónimo Martins. As ações da retalhista tombaram mais de 5%, depois da empresa dona do Pingo doce ter apresentado resultados abaixo do esperado.

Ações da Jerónimo Martins com forte queda

O PSI-20 recuou 0,74%, para os 4.634,31 pontos, somando a segunda sessão consecutiva de perdas, com o deslize da Jerónimo Martins a marcar o ritmo na praça lisboeta. As ações da retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos tombaram 5,37%, para os 15,33 euros, naquele que é o pior registo diário desde junho do ano passado. O título fechou ainda em mínimos do início do ano, depois de a Jerónimo Martins ter anunciado resultados abaixo da expectativa do mercado. Esta quarta-feira, a retalhista divulgou lucros de 593 milhões de euros relativos a 2016, resultado que representa um aumento de 78% face ao ano anterior, mas que fica aquém das expectativas dos analistas, que antecipavam lucros superiores a 600 milhões.

Mas houve outros títulos do índice nacional que também pesaram no sentimento negativo do índice bolsista nacional. Foi o que aconteceu com o BCP, cujas ações fecharam com uma desvalorização de 2,29% até aos 14,95 cêntimos, mas também a EDP Renováveis cujos títulos resvalaram 0,98%, para os 6,24 euros.

A contrabalançar o sentimento negativo que se assistiu esta quinta-feira no PSI-20 estiveram as restantes energéticas Galp Energia e EDP. Os respetivos títulos somaram 1,47% e 0,14%, respetivamente, para os 13,78 e 2,90 euros. A petrolífera acompanhou assim a acentuada subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais: acima de 1%. Já a EDP conseguiu sobressair pela positiva, apesar de a EDP Brasil ter anunciado uma quebra de 90% nos seus lucros relativos ao último trimestre do ano passado.

Fora do PSI-20, destaque para a Cimpor, cujas ações dispararam mais de 15%, para os 41,1 cêntimos, depois de terem chegado a valorizar acima de 30%. Este avanço acontece depois de o Alphavalue ter melhorado as estimativas do título, prevendo um potencial de valorização de 100%.

A nível europeu, os principais índices bolsistas também registaram perdas, mas menos avultadas. O Europe Stoxx 600 desvalorizou 0,14%, para os 372,85 pontos, com os resultados positivos de empresas como a Telefónica e da Bouygues a compensarem o efeito negativo exercido pela banca e pelas empresas do setor das matérias-primas.

(Notícia atualizada às 15h:05 com mais informação)

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