2017: Catástrofes naturais causam prejuízos de 258 mil milhões de euros

O ano de 2017 ficou marcado pela quantidade de desastres naturais. Em termos de prejuízos, 2017 viu uma perda de 258 mil milhões de euros, um valor bastante superior ao registado em 2016.

O ano de 2017 foi um ano que, certamente, marcou a vida de muitas pessoas pelo mundo fora. Os portugueses sofreram consequências drásticas devido aos incêndios que assolaram o país e, ao mesmo tempo, com o clima de seca intensa que se tem vivido. Mas, o que não se imagina é que a perda económica devida a esses desastres fosse mais alta do que o normal.

O site Quartz apresentou os dados (conteúdo em inglês) referentes aos desastres que marcaram o mundo e os cidadãos este ano. Entre furacões, tempestades, incêndios e secas, as consequências foram devastadoras e os prejuízos ainda maiores. Os cálculos foram feitos pela companhia de seguros Swiss Re, que os constrói de seis em seis meses.

Este ano de 2017, estima-se que a perda económica se tenha fixado nos 306 mil milhões de dólares (257,8 mil milhões de euros), um valor bastante superior ao registado no ano de 2016 — 188 mil milhões de dólares (158,4 mil milhões de euros) e à média registada nos últimos dez anos — 190 mil milhões de dólares (160,1 mil milhões de euros). Relativamente a Portugal, a companhia não apresenta dados.

Em território norte-americano, os cidadãos presenciaram o cenário mais catastrófico dos últimos 12 anos. Os furacões Harvey, Irma e Maria custaram 93 mil milhões de dólares (78,3 mil milhões de euros) à economia do país. Os incêndios que marcaram a Califórnia contribuíram com mais sete mil milhões de dólares (5,9 mil milhões de euros) e as tempestades na zona centro e sul dos Estados Unidos com 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).

Importa alertar que tudo indica que o mundo está a caminhar para um cenário cada vez mais grave, em parte consequência das ações inconscientes do ser humano. Veja o gráfico apresentado:

Evolução das perdas económicas com as catástrofes

Fonte: Swiss Re

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Aquaterra: o tempo todo do mundo no seu pulso

  • ECO + OMEGA
  • 26 Dezembro 2017

Linha da Omega criada em 2002 celebra este ano o 15º aniversário: do lado da terra, uma tecnologia antichoque. Do lado da água, resistência até 150 metros de profundidade.

Pense nos quatro elementos: Água e Terra foram os eleitos da Omega para celebrar a família Seamaster. Em 2002, nasce a linha Aqua Terra: por um lado, a tecnologia antichoque e, por outro, uma resistência à água até 15 bar (150 metros de profundidade), ambos servindo de mote a um “design minimalista” símbolo de “um estilo de vida ativo”.

A linha Aqua Terra tem disponíveis 40 modelos em quatro tamanhos diferentes (41 mm, 38 mm, 35 mm e 28 mm).

 

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ASAE apreende cerca de 30 mil artigos contrafeitos e instaura 23 processos-crime

  • Lusa
  • 26 Dezembro 2017

A ASAE apreendeu cerca de 30 mil produtos contrafeitos e mais de dois mil euros em operações de fiscalização, na semana passada. Fiscalizações incluíram armazenistas e lojas online.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou 23 processos-crime por venda, circulação ou ocultação de produtos contrafeitos e apreendeu quase 30 mil artigos em ações de fiscalização realizadas em diversas cidades.

Em comunicado, a ASAE adianta esta terça-feira que os 29.718 artigos contrafeitos apreendidos, nomeadamente calçado desportivo, malhas, cintos, malas e carteiras, acessórios de moda, óculos, relógios e perfumes, têm um valor de 330 mil euros. Os inspetores apreenderam também dois mil euros em dinheiro.

As ações de ações de fiscalização, realizadas nas últimas duas semanas em Lisboa, Leiria, Porto, Tagilde, Guimarães, Palmela, Cascais, foram direcionadas a armazenistas, venda ambulante, estabelecimentos físicos de venda direta ao público e ainda páginas de redes sociais com oferta de produtos online.

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El Corte Inglés Lisboa investe sete milhões e está a recrutar: tem 250 empregos disponíveis

  • Lusa
  • 26 Dezembro 2017

O centro comercial El Corte Inglês investiu sete milhões de euros num novo espaço situado no topo do edifício, com 17 novos locais de restauração. O investimento vai criar 250 postos de trabalho.

O El Corte Inglés Lisboa investiu sete milhões de euros e criou 250 postos de trabalho na criação do espaço Gourmet Experience, no topo do edifício da capital portuguesa, informou esta terça-feira a empresa em comunicado.

O espaço abriu na semana passada e disponibiliza 17 novos espaços, sobretudo espaços de restauração de chefes de cozinha portugueses e estrangeiros, vários deles galardoados com estrelas Michelin.

O El Corte Inglés diz que o Gourmet Experience nasce do “compromisso de melhorar permanentemente a sua oferta e os seus espaços num espírito de inovação permanente e de constante adaptação às novas tendências, procurando, ao mesmo tempo, surpreender os visitantes”.

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Facebook quer acabar com publicações que pedem “likes” ou partilhas

O Facebook começou na semana passada a penalizar as páginas ou perfis que façam publicações a pedir "likes" ou partilhas, através da redução da visibilidade para com os utilizadores.

O Facebook vai tomar medidas em relação àquelas publicações “pedinchonas” que invadem os feeds dos utilizadores a pedir likes ou partilhas. Após receber várias queixas por insatisfação, a empresa deu início na semana passada a um processo de penalização às páginas ou perfis que continuem com essas publicações.

Provavelmente já se deparou com várias publicações que o convidam diretamente a colocar um like ou a partilhar determinada foto: “Partilha esta imagem se és contra a morte dos animais”, “Like se gostas de usar batons escuros”, “Comenta ‘Amén’ se tens pena deste menino doente”, “Põe ‘gosto’ se és fã do Messi ou partilha se preferes o Cristiano Ronaldo”... Estas são algumas das milhares de publicações que invadem os feeds dos utilizadores, e das quais esses mesmos estão fartos.

Algumas delas são criadas por empresas que têm como objetivo alcançar o maior número de pessoas possível, sendo depois recompensadas pela rede social que lhes dá maior visibilidade. Então, no passado dia 18 de dezembro, a empresa avançou com um processo de penalização a todas as empresas e pessoas que continuem a partilhar esse tipo de conteúdos, reduzindo a visibilidade dessas páginas/perfis para com os utilizadores.

Após receber várias queixas, a empresa de Mark Zuckerberg decidiu agir e acabar de vez com estes apelos descarados. “As pessoas disseram-nos que não gostam desse tipo de postagens com spam no Facebook, que as levam a comentar, partilhar, dar like e outras ações”, escreveu a rede social no seu blog.

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Bankinter vai cotar em bolsa sociedade de investimentos em hotéis

  • Lusa
  • 26 Dezembro 2017

O Bankinter está a oferecer aos clientes de banca privada a opção de investirem numa sociedade de investimentos imobiliários cotada em bolsa (socimi), relataram hoje fontes próxima à agência EFE.

A socimi, acrónimo em espanhol para sociedade anónima de investimento imobiliário cotada, é o veículo de investimento imobiliário cotado no Mercado Alternativo Bolsista espanhol (MAB) e terá um capital social de aproximadamente 200 milhões de euros, salientaram as mesmas fontes.

Nas últimas semanas, o Bankinter escolheu os hotéis de 4 e 5 estrelas (65% de férias e os restantes situados em cidades), todos eles operacionais e geridos pelas principais cadeias internacionais de hotéis, caso da Marriot e da Meliá.

Este veículo financeiro está a oferecer um dividendo anual de quase 5% a todos os acionistas da socimi, a qual será cotada no MAB no primeiro trimestre de 2018. Os principais acionistas do socimi serão os clientes da banca privada do Bankinter, os quais comprometeram-se investir em 18 de janeiro do próximo ano cerca de 120 milhões de euros.

O investimento mínimo por cliente será de 200.000 euros, não podendo ultrapassar no máximo de 15% de seus ativos financeiros.

Os restantes investidores, incluindo o Bankinter, o gestor do socimi e investidores institucionais, vão investir pelo menos mais de 60 milhões neste novo veículo financeiro.

A ideia é que o banco liderado por María Dolores Dancausa participe com 18 milhões de euros e o gestor da socimi com 9 milhões de euros, prevendo-se que ambos tenham uma participação minoritária na sociedade para estar representados no seu Conselho de Administração.

O veículo idealizado pelo Bankinter prevê que ao fim de sete anos os investidores possam desinvestir, embora o banco reserve a hipótese de aumentar o prazo.

Este não é o primeiro instrumento lançado pelo Bankinter, pois em fevereiro deste ano, a instituição financeira espanhola colocou no mercado o Ores, juntamente com a empresa Sonae Sierra, que investe em ativos comerciais em Espanha e Portugal.

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Três anos, três mensagens de Natal. O otimismo de António Costa em crescendo

Se, há dois anos, António Costa reconhecia que os desafios eram "enormes", agora destaca "o maior crescimento económico desde o início do século" e o "reconhecimento internacional".

Quando, a 25 de dezembro de 2015, o recém-empossado primeiro-ministro transmitiu a sua primeira mensagem de Natal aos portugueses, o discurso era de promessas. Nesse dia, António Costa prometeu que iria “virar a página da austeridade”, “colocar Portugal no caminho do crescimento” e “quebrar o ciclo de empobrecimento”. No ano seguinte, focou o discurso na educação e passou a promessas menos abstratas. Agora, vira a mensagem para os feitos já conseguidos.

O que mudou em três mensagens de Natal? O otimismo. Se há dois anos António Costa reconhecia que o caminho pela frente não era “fácil” e os desafios eram “enormes”, agora, o primeiro-ministro destaca “o maior crescimento económico desde o início do século”, o cumprimento das metas orçamentais e o “reconhecimento internacional”.

2015, o ano de promessas

No Natal de 2015, António Costa era primeiro-ministro há um mês, depois de ter sido empossado por Cavaco Silva a 26 de novembro. Nessa altura, o contexto económico era bem diferente do de hoje: a economia preparava-se para crescer 1,8% nesse ano, a taxa de desemprego estava nos 12,5% e o défice ficou em 4,4% do PIB.

“Estamos a chegar ao fim de um ano muito exigente para todos os portugueses. Um ano que ainda impôs às famílias enormes sacrifícios e que continuou a revelar bloqueios económicos e sociais do país. Um ano em que as consequências da austeridade se revelaram nas desigualdades e nas dificuldades na vida dos portugueses”, dizia então António Costa.

Logo de seguida, passava às promessas: “O caminho que temos pela frente não será fácil, enfrentamos enormes desafios e teremos muitos obstáculos a ultrapassar, mas estou confiante de que os vamos superar“.

As palavras mais usadas na mensagem de Natal de 2015

Fonte: Wordle

A promessa chave tinha três palavras: crescimento, emprego e igualdade. “Não tememos a missão a que nos propusemos. Portugal apenas poderá preparar-se e vencer os desafios do século XXI com mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade. Um triplo desígnio em que estamos totalmente empenhados”.

Mais concretamente, o primeiro-ministro antecipava então a “consolidação sustentada das finanças públicas“, um objetivo que seria alcançado “através da trajetória de redução do défice orçamental e da dívida pública”.

Hoje, a discussão é se a consolidação conseguida até agora é suficiente, mas é indiscutível que o Governo cumpriu o que prometeu em relação à redução do défice e da dívida e ao crescimento económico. Portugal prepara-se para fechar o ano com um crescimento de 2,6% do PIB, a taxa de desemprego deverá ficar abaixo dos dois dígitos, o défice esperado pelo Governo é inferior a 1,3% e a dívida pública vai aumentar em valor absoluto, mas o rácio da dívida em relação ao PIB vai cair para 126,2%.

2016, o ano da educação

No ano passado, António Costa suavizou o discurso e nem por uma vez usou a palavra austeridade. O foco foi a educação e a mensagem foi transmitida a partir de um jardim de infância. “A democratização do conhecimento é essencial para reduzir as desigualdades e garantir a todos iguais oportunidades de realização pessoal”, afirmou.

Uma das promessas mais concretas foi a garantia do ensino pré-escolar gratuito para crianças a partir dos três anos. O Governo cumpriu, mas não para já. Em março, o Parlamento aprovou dois diplomas que recomendam ao Governo a universalização da educação pré-escolar aos três anos, garantindo que todas as crianças desta idade têm lugar nos jardins-de-infância, mas esta medida só vai ser implementada em 2019, no final da atual legislatura.

Por essa altura, o primeiro-ministro classificava o “conhecimento” como “o nosso maior e verdadeiro défice, comparando Portugal com o resto da Europa, e garantia, por isso, que a prioridade era “investir na cultura e na ciência, na educação e na formação ao longo da vida”. Passou um ano e o discurso é o mesmo. Ainda este mês, num discurso no Porto, António Costa voltava a dizer que “o maior défice que temos não é o défice das finanças, é o que acumulamos de ignorância e de desconhecimento”. “É esse défice histórico que temos de vencer”, continua a defender.

No fim, a garantia: “Teremos melhor economia com melhores empresas e melhores empresas com melhores empregos“. A economia cresceu e o emprego aumentou, mas a qualidade continua a ser discutível. Os contratos a termos estão a crescer a um ritmo mais acelerado do que os contratos sem termo e a população empregada a termo está a aproximar-se da restante. No terceiro trimestre deste ano, havia 3,099 milhões de trabalhadores com contratos a prazo e 3,998 milhões com contratos sem termo, segundo dados do INE.

2017, o ano de colher os louros

“Não foi fácil. Ainda há dois anos, quando, pela primeira vez, partilhei convosco esta noite de Natal, muitos escutaram com ceticismo o meu triplo compromisso de alcançarmos mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade“. A frase resume o foco nos feitos económicos que marcou o discurso deste ano.

O primeiro-ministro até começou por lembrar as vítimas dos incêndios de junho e outubro e prometeu melhorar “a prevenção, o alerta, o socorro e a capacidade de combater as chamas”, além de garantir a “revitalização do interior e o reordenamento da floresta”. Mas rapidamente passou para uma mensagem mais otimista.

A verdade é que este ano vamos ter o maior crescimento económico desde o início do século, as empresas já criaram 242 mil novos postos de trabalho, a pobreza e a desigualdade diminuíram e o país cumpriu as metas orçamentais, registando o défice mais baixo da nossa democracia e assegurando a saída do Procedimento por Défices Excessivos”, sublinhou.

Este ano vamos ter o maior crescimento económico desde o início do século, as empresas já criaram 242 mil novos postos de trabalho e o país cumpriu as metas orçamentais, registando o défice mais baixo da nossa democracia.

António Costa

Primeiro-ministro

Estes resultados, acrescentou, “mereceram o reconhecimento internacional, permitindo-nos diminuir o peso da nossa dívida e reduzir os seus custos”, o que, por sua vez, permite libertar “recursos para podermos investir responsavelmente na melhoria do nosso sistema de ensino, do serviço nacional de saúde, na modernização do país”.

As palavras mais usadas na mensagem de Natal de 2017

Fonte: Wordle

O primeiro-ministro usou ainda a “descida das taxas de juro” da dívida portuguesa (que passou a ter um risco inferior ao de Itália) como prova de que o caminho que está a ser seguido pelo Governo é “sólido e sustentável” e terminou a vaticinar o fim da austeridade. “Libertámo-nos da austeridade e conquistámos a credibilidade. Chegou o tempo de vencer os bloqueios ao nosso desenvolvimento”.

A concluir o discurso, novas promessas: “O emprego está no centro da nossa capacidade de conquistar o futuro. Não apenas mais, mas melhor emprego. Essa é a prioridade que definimos para o ano de 2018”.

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O NIO ES8 é uma espécie de Tesla made in China

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 26 Dezembro 2017

Já todos nos rendemos aos encantos da Tesla, que está a crescer a olhos vistos em todo o mundo. Qual é o único grande inconveniente da fabricante de Elon Musk? Exacto, o preço.

Claro que os chineses já perceberam isso antes de nós e arregaçaram logo as mangas. Tanto assim foi que aí está o primeiro modelo de produção em série da NIO, uma marca chinesa que promete ser uma réplica da Tesla com carros exclusivamente elétricos a preços mais acessíveis. E quando dizemos mais acessíveis, não estamos a falar de uns trocos. Vamos, então, conhecer o SUV ES8.

Depois de ter ficado conhecida pelo seu desportivo EP9, considerado o carro elétrico mais rápido do mundo, a NIO começa a ganhar cada vez mais notoriedade. O SUV ES8 chegará em breve ao mercado com dois motores elétricos alimentados por uma bateria de 70 kWh. Com uma potência de 480 kW (equivalente a 653 cavalos), vai dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,4 segundos. Uma das grandes promessas, além dos preços mais competitivos, deste elétrico chinês, é o seu sistema de inteligência artificial (NOMI), que adapta as funções do carro às características de cada condutor, interagindo com este e os passageiros, graças a um conjunto de 23 sensores.

O preço vai rondar os 57,000€, havendo ainda a hipótese de se comprar o carro por 44.500€ e alugar a bateria por 165€/mês. Nada comparável aos 76.000€ de base de um Model S, ou aos 107.000€ de base de um Model X. Onde a NIO perde, claramente, terreno para a Tesla é no campo da autonomia. Enquanto o Model S é capaz de fazer à volta de 600 km com uma carga, o ES8 não vai além dos 355 km. Ainda assim, vale a pena estarmos atentos ao que se vai passar nos próximos tempos no mercado dos elétricos. A coisa promete!

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Wall Street não resiste à Apple. Cai depois do Natal

Os analistas reviram em baixa as estimativas para as vendas do iPhone. Os investidores castigam as ações da marca da maça, levando a bolsa norte-americana às quedas.

A gigante tecnológica pesa na bolsa de Nova Iorque. Os três principais índices abrem no vermelho, mas é o Nasdaq aquele que mais estragos faz depois de os analistas revirem em baixa as estimativas de vendas do iPhone X da Apple.

Em Nova Iorque, o S&P 500 regressou do Natal a cair 0,16% para os 2.679,09 pontos, o Nasdaq caía 0,45% para os 6.928,924 pontos e o industrial Dow Jones 0,15% para os 24.715,84. Este último acabou por recuperar, atingindo o terreno positivo embora próximo da linha de água, mas os restantes dois índices agravam as perdas à boleia da Apple.

A cotada mais valiosa da bolsa iniciou a sessão a derrapar 2,42% para os 170,80 dólares por ação, com tendência a agravar. A Apple figura assim na lista das empresas com pior desempenho da sessão, depois de os analistas avançarem que as vendas do Iphone X deverão ficar abaixo do esperado no primeiro trimestre de 2018.

Os analistas citados pela Bloomberg preveem que as encomendas do iPhone X, sejam de apenas 35 milhões, ou seja 10 milhões abaixo das estimativas. “O mercado agora preocupa-se que o preço elevado do iPhone X possa enfraquecer a procura”, após a primeira onda de vendas.

 

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Montepio melhora previsão. Vê défice deste ano nos 1,2%

  • Lusa
  • 26 Dezembro 2017

O Montepio reviu em baixa o défice orçamental deste ano, de 1,4% para 1,2%. Já para o próximo ano, a instituição prevê que se fixe nos 1,1%.

O Montepio melhorou para 1,2% a estimativa do défice orçamental para o conjunto de 2017, considerando as novas previsões do Governo “bastante realistas”, e alinhou a projeção para o próximo ano com a do executivo (1,1%).

No relatório semanal de economia e mercados divulgado esta terça-feira, o departamento de estudos do Montepio afirma que reviu em baixa a previsão para o défice de 2017, de 1,4% para 1,2% do PIB, adiantando que “não coloca de parte a possibilidade de o défice poder ficar ainda abaixo deste valor”.

Os economistas do Montepio justificam esta revisão em baixa da previsão do défice orçamental não só com os dados, em contabilidade nacional, de um défice de 0,3% do PIB até ao terceiro trimestre, divulgado na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), bem como “pelas indicações positivas dadas pelos números da Direção-Geral de Orçamento (DGO) na ótica da contabilidade pública, já disponíveis até ao mês de outubro”.

Na quarta-feira, a DGO divulga a síntese de execução orçamental, em contabilidade pública (a ótica de caixa), até novembro. “Mas centrando-se essencialmente na informação sobre as administrações públicas, o respetivo défice registou, como referido, uma diminuição de 1,2 pontos percentuais no ano terminado no terceiro trimestre, relativamente ao trimestre anterior, atingindo 0,1% do PIB, representando o défice mais baixo desta série do INE (iniciada em 1999) e, de resto, de toda a história democrática de Portugal (o anterior saldo mais elevado observou-se, de acordo com séries anuais mais longas, em 1973, quando se observou um excedente de 1.7% do PIB)”, destacam os analistas.

O Montepio recorda também o valor do saldo orçamental do terceiro trimestre (entre julho e setembro), que se situou em cerca de 1.256,1 milhões de euros, correspondendo a 2,6% do PIB, “representando o maior saldo da atual série do INE, sendo que, quando comparado com o trimestre homólogo, representa uma melhoria de saldo de 4,7 pontos percentuais (-2,1% no 3.º trimestre de 2016)”.

“Tratam-se, assim, de indicações bastantes positivas para a evolução do défice orçamental no conjunto do ano 2017, vindo, de certa forma, ao encontro das declarações mais otimista do primeiro-ministro, que referiu, no dia 21 de dezembro, que o défice orçamental ficaria abaixo dos 1,3% do PIB“, afirmam os economistas.

Para os analistas, e atendendo aos dados agora divulgados pelo INE, esta é uma estimativa “bastante realista”. O Montepio reviu em baixa também a estimativa para o défice orçamental do próximo ano: de 1,2% para 1,1%, alinhando-a, assim, com a do executivo, que estima que, com as medidas para resposta, prevenção e combate aos incêndios, o défice deverá ser 1,1%.

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Trabalhar com moedas virtuais? Há vagas em Chicago e Londres

A XR Trading, em Chicago, está à procura de talentos para formarem uma nova equipa de criptografia. O anúncio está no Linkedin e há ainda duas vagas para os escritórios em Londres.

A criptografia tem dado muito que falar ultimamente com a forte valorização das moedas virtuais, incluindo a bitcoin. Com isto, as empresas têm decidido apostar fortemente nessas áreas e a XR Trading é uma delas. Há oportunidades em Chicago e em Londres, e as candidaturas estão à distância de um clique.

A XR Trading é uma empresa comercial, criada recentemente, e que atua na área da criptografia. Cotada em bolsa e com sede em Chicago, está atualmente à procura de talentos para formar uma nova equipa na área.

Os interessados podem candidatar-se através da rede profissional Linkedin, onde a XR Trading anunciou duas vagas: uma para comercial de criptografia, que irá integrar “uma nova equipa onde irá aprender o cenário atual da bitcoin e de outras moedas virtuais”, e outra para programador de software de criptografia, que irá trabalhar de perto com os comerciais para “desenvolver sistemas que contribuam para a plataforma de negociação de baixa latência”.

A empresa, que tem ainda escritórios em Nova Iorque, Londres e Ottowa, está também com essas duas vagas abertas para a capital londrina. Com esta montanha russa da bitcoin, foram várias as empresas que decidiram apostar na área, pois acreditam que conseguem mais oportunidades de lucro em mercados voláteis.

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Salário mínimo espanhol sobe para 850 euros em 2020

  • Lusa e ECO
  • 26 Dezembro 2017

O acordo assinado com os parceiros sociais aponta para uma subida de 4% até aos 735,9 euros, em 2020, e nos restantes anos aumentará até 850 euros, culminando em 2020.

O Presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou esta terça-feira que o Executivo e os parceiros sociais assinaram um acordo sobre o aumento do Salário Mínimo Nacional que passará dos atuais 707,6 euros para os 850 euros em 2020.

No Palácio da Moncloa, Mariano Rajoy e a ministra do Emprego, Fátima Báñez, assinaram um acordo com os secretários-gerais da CCOO – Confederação Sindical das Comissões Operárias e a UGT – União Geral dos Trabalhadores, Unai Sordo e Pepe Álvarez, respetivamente, e os presidentes de CEOE – Confederação Espanhola das Organizações Empresariais, Juan Rosell e Cepyme – Confederação Espanhola das Pequenas e Médias Empresas, Antonio Garamendi.

“Trabalhamos para que a recuperação económica chegue a todos os salários, especialmente os mais baixos”, afirmou Rajoy na cerimónia de apresentação do acordo. “Une-nos o compromisso firme de fazer mais por aqueles que mais precisam”.

Para 2018, o Salário Mínimo em território espanhol subirá 4% até aos 735,9 euros, em 14 pagamentos, e nos restantes anos aumentará até 850 euros, culminando em 2020.

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