Ministério do Ambiente: Carros podem ser proibidos de circular em Lisboa

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

O Ministério do Ambiente avança a possibilidade de "inibir os veículos de irem para determinadas zonas da cidade" ou "inibir mesmo a sua entrada" até ao final do ano, para reduzir a poluição.

Lisboa e Vale do Tejo terá até ao final do ano um plano para situações de poluição do ar, estando a ser ponderadas medidas como inibição de entrada de veículos na capital, afirmou esta quinta-feira fonte do Governo.

“Estamos em véspera de ter aprovado na CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] de Lisboa e Vale do Tejo, um plano orientado para esse tipo de [ações], ou seja, conforme a criticidade da situação [de poluição do ar] assim sejam adaptadas um conjunto de medidas, sobretudo para a cidade de Lisboa”, disse à agência Lusa o secretário de Estado do Ambiente. Carlos Martins referiu estar convicto que, “até final do ano, o plano estará aprovado e passará a ser a referência de conduta relativamente a este tipo de problemas”.

"Até final do ano, o plano estará aprovado e passará a ser a referência de conduta relativamente a este tipo de problemas”

Carlos Martins

Secretário de Estado do Ambiente

Entre as medidas previstas no plano, está a possibilidade de “inibir os veículos de irem para determinadas zonas da cidade, inibir mesmo a sua entrada, reduzir o número de veículos através das matrículas ou através do combustível que consomem”, explicou o governante.

Esta é uma das decisões do Governo que também já aprovou uma estratégia nacional para a qualidade do ar e iniciou a modernização da rede de recolha de dados para controlar as situações de poluição atmosférica, com um investimento superior a dois milhões de euros, através do Fundo Ambiental e de fundos das cinco CCDR.

A avenida da Liberdade, em Lisboa, registou excedências do valor máximo permitido em dois poluentes, na terça e quarta-feira, revelou hoje a Zero, que defende a necessidade de avisar a população, mas também de avançar medidas preventivas, como restringir o trânsito. Com condições climatéricas excecionais, com vento fraco, temperaturas elevadas, pouca dispersão de poluentes, e mais tráfego, há concentração de poluentes, como partículas finas ou dióxido de azoto que afetam a saúde, principalmente dos grupos mais frágeis.

Foram identificadas em Portugal duas situações com alguma criticidade, alguns eixos centrais de Lisboa e Porto

Carlos Martins

Secretário de Estado do Ambiente

“Foram identificadas em Portugal duas situações com alguma criticidade, alguns eixos centrais de Lisboa e Porto, sempre associados à questão do transporte e aos veículos, e também há uma ou outra situação ligada à questão do ozono, que tem muito a ver com as situações climáticas”, apontou o secretário de Estado do Ambiente. Este ano, “tivemos uma situação adversa dos incêndios que veio perturbar um pouco a qualidade do ar porque há mais partículas em suspensão que conjugada com as temperaturas elevadas e com ausência de vento”, acrescentou.

Por isso, “em conjugação com a saúde [fizemos sair] um aviso à população para ser mais cuidadosa, para ter medidas que possam minimizar a exposição a essa situação”, disse ainda Carlos Martins. Através da Direção-Geral da Saúde (DGS), as autoridades alertaram para “uma persistência das condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes, nos próximos dias, com efeitos adversos na qualidade do ar, e a ocorrência de eventos naturais de partículas nas regiões do Alentejo e Algarve”.

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Casas reabilitadas para habitação permanente podem estar isentas de IMI durante oito anos

Quem reabilitar imóveis tem direito a isenção de IMI durante três anos. Se destinar o imóvel a habitação permanente, pode prolongar essa isenção por mais cinco anos.

Quem reabilitar imóveis e os destinar a habitação permanente, seja para arrendamento ou habitação própria, poderá ficar isento do Imposto Municipal sobre Imóveis durante oito anos. A medida consta da proposta do Orçamento do Estado para 2018, que também já prevê a criação de um incentivo fiscal para os senhorios que pratiquem rendas acessíveis.

As obras de reabilitação darão direito a “isenção do imposto municipal sobre imóveis por um período de três anos, a contar do ano, inclusive, da conclusão das obras de reabilitação” Esta isenção poderá ser renovada “a requerimento do proprietário, por mais cinco anos, no caso de imóveis afetos a arrendamento para habitação permanente ou a habitação própria e permanente“, pode ler-se no documento.

Esta é uma das formas encontradas pelo Governo para incentivar os proprietários a optarem pela habitação permanente em detrimento do alojamento local. Atualmente, a isenção de IMI é atribuída por três anos aos imóveis que sejam reabilitados, independentemente da finalidade. Ou seja: hoje, um imóvel reabilitado para turismo, para escritórios ou para habitação tem o mesmo incentivo fiscal.

O Governo também quer incentivar a reabilitação urbana através da isenção do imposto municipal sobre as transmissões onerosas (IMT). A versão preliminar do OE prevê que as transações de imóveis destinados a intervenções de reabilitação fiquem isentas de IMT, “desde que o adquirente inicie as respetivas obras no prazo máximo de três anos a contar da data de aquisição”. Atualmente, esta isenção só abrange os prédios urbanos.

Ficará ainda isenta do IMT a primeira venda de um imóvel após a intervenção de reabilitação, desde que o imóvel venha a destinar-se a arrendamento para habitação permanente ou, no caso de estar localizado na área de reabilitação urbana, também poderá destinar-se a habitação própria e permanente.

A atribuição destes incentivos fiscais para a reabilitação urbana passa a ser alvo de um controlo mais apertado. Para beneficiarem desta isenção, os imóveis têm de ter sido concluídos há mais de 30 anos e têm de estar dentro das áreas delimitadas de reabilitação urbana. Além disso, a reabilitação terá de subir em dois níveis o estado de conservação da casa, para além de elevar em dois níveis a eficiência energética do imóvel. Esse controlo será feito pela câmara municipal onde o imóvel estiver inserido.

Rendas acessíveis avançam em 2018

Esta versão preliminar do Orçamento também já contempla a autorização para o Governo criar o programa de arrendamento acessível, anunciado na semana passada.

“Fica o Governo autorizado a criar um benefício fiscal que permita aos sujeitos passivos de IRS e de IRC, que adiram ao programa de arrendamento acessível, gozarem de isenção fiscal relativamente aos rendimentos prediais decorrentes do arrendamento de imóveis ou frações em regime de arrendamento acessível“, refere o documento.

Está ainda abrangido o arrendamento de longa duração. “O Governo fica, igualmente, autorizado a criar um benefício fiscal que permita aos sujeitos passivos de IRS e de IRC beneficiar de taxas liberatórias diferenciadas para os rendimentos prediais decorrentes de contrato de arrendamento habitacional de longa duração“.

Notícia atualizada às 19h54 com mais informação.

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“Este processo infringiu todas as regras de decência”

A defesa de Ricardo Salgado deu hoje uma conferência de imprensa. Advogado diz que o ex líder do BES "não praticou qualquer crime". Veja o vídeo e leia os principais argumentos da defesa.

Ricardo Salgado e os advogados de defesa estiveram esta quinta-feira numa conferência de imprensa, mas sem direito a perguntas, no dia a seguir a ser conhecida a acusação a Ricardo Salgado por 21 crimes no âmbito da Operação Marquês.

As ideias centrais da defesa:

  • “Ricardo Salgado não praticou qualquer crime e esta acusação é totalmente infundada quanto a si.”
  • “O meu cliente foi uma espécie de boia de salvação para um processo que se estava a afogar nas suas múltiplas teses contraditórias e ainda para outras pessoas.”
  • “Este processo infringiu todas as regras da decência: verificou-se uma sistemática violação do segredo de justiça, numa chocante promiscuidade com alguns órgãos de comunicação social.”
  • “Este processo ficará na história da Justiça Portuguesa como um dos piores exemplos de violações de direitos e garantias que qualquer cidadão, pobre ou rico, deve ter num Estado de Direito Democrático, no século XXI.”
  • “Quem conduz as investigações contra o Ricardo Salgado tem tentado condicioná-lo, através de todo o tipo de procedimentos. Desde medidas de coação desnecessárias desproporcionadas face ao comportamento exemplar do arguido.”

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Novo Banco vende parte do negócio Vortal ao fundo Vallis

O banco liderado por António Ramalho vendeu a posição de 36,65% que detinha na empresa de contratação eletrónica, prosseguindo com a sua estratégia de alienação de ativos não estratégicos.

O banco liderado por António Ramalho continua a vender ativos. O Novo Banco anunciou esta quinta-feira que alienou a sua participação na Vortal, uma plataforma de contratação eletrónica.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Novo Banco informa que alienou a posição acionista de 36,65% no capital da Vortal ao fundo Vallis Sustainable Investments. Com esta operação, o Novo Banco está de saída do capital de uma multinacional portuguesa de tecnologias de informação, que é líder em sistemas de compras eletrónicas, dando assim seguimento à sua estratégia de alienação de ativos. Esta alienação vem no seguimento de outras já realizadas como a venda do negócio dos seguros do ramo vida e da operação bancária em Cabo Verde.

“Esta transação representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo Banco, prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário”, especifica precisamente o comunicado do banco.

Sem avançar o valor arrecadado com esta operação, o banco liderado por António Ramalho refere que “a conclusão da transação nos termos acordados tem um impacto marginalmente positivo no rácio de capital Common Equity Tier I do Novo Banco”.

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O que são e como se calculam os rácios?

  • ECO
  • 12 Outubro 2017

Quando a definição é complicada, como saber o que são e como se calculam rácios? Ora veja.

Uma divisão entre dois números que representam conjuntos distintos. Não percebe a definição? Aprenda a saber o que são e a calcular gráficos, com este vídeo.

 

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Subida extra até 6 ou 10 euros nas pensões custa 35 milhões de euros

  • Margarida Peixoto e Cristina Oliveira da Silva
  • 12 Outubro 2017

O Governo aceitou dar um aumento mínimo até dez ou de seis euros aos pensionistas, mas apenas na segunda metade do ano.

O Governo aceitou dar o aumento extraordinário aos pensionistas de forma a garantir uma subida mínima de dez ou de seis euros em agosto de 2018. Ou seja: em janeiro, os reformados terão a sua pensão atualizada de acordo com a lei. Quem tiver aumentos inferiores a dez euros, ou seis, no caso de um conjunto de pensões mínimas, receberá em agosto o remanescente até completar esta subida extraordinária, apurou o ECO, junto de fontes das negociações. A medida poderá abranger 1,6 milhões de pensionistas.

O aumento extraordinário nas pensões tem sido uma reivindicação do PCP e do BE e foi dado como garantido — como princípio e com possíveis modelações — esta terça-feira pelo líder parlamentar dos comunistas, João Oliveira, numa entrevista ao Jornal de Negócios. Paulo Sá, deputado do PCP que acompanha o Orçamento, garantiu o mesmo ao ECO, em entrevista publicada esta quinta-feira.

Segundo apurou o ECO, o aumento será dado sem distinção por idades, como chegou a ser ponderado durante as negociações. A ideia é aplicar a mesma lógica de 2017: a subida extraordinária será dada por pensionista — e não por pensão — e será mais elevada para aqueles que não tiveram aumentos durante o período de governação de Passos Coelho. Foram só as pensões sociais, rurais e o primeiro escalão das pensões mínimas que foram atualizadas nesse período.

Por isso, também este ano, estas pensões mínimas terão um acréscimo face ao previsto na atualização legal, mas apenas até seis euros. As restantes sobem até dez.

O que acontece em janeiro?

As pensões sobem de acordo com a lei. Isto quer dizer que as pensões até dois Indexantes dos Apoios Sociais (IAS) serão atualizadas no valor da inflação relevante somada de 0,5 pontos percentuais — porque, este ano, a economia deverá ter atingido um ritmo de crescimento mais elevado do que o que se tem vindo a verificar no passado.

Por exemplo: assumindo que a inflação relevante para o cálculo fica em 1,2%, as pensões até 842 euros (este é o valor de 2017, mas que em 2018 será mais alto com a atualização do IAS) sobem 1,7%. Numa pensão de 500 euros, o aumento previsível já em janeiro é de 8,5 euros.

E o que acontece em agosto?

Em agosto chega o tal aumento extraordinário acordado com os partidos da esquerda. No caso da tal pensão de 500 euros, será acrescido 1,5 euros. Contudo, se o valor da pensão ditar uma subida superior a 10 euros apenas pela aplicação da lei, não será atribuído qualquer acréscimo. É o que acontece com pensões acima de 588 euros, num cenário em que a inflação relevante seja de 1,2%. Se a inflação for mais alta, o limiar de pensões abrangidas pelo aumento extraordinário desce.

Um pensionista que tenha duas pensões terá de somar o valor das duas atualizações em janeiro para saber se tem direito a novo aumento em agosto.

Quanto custa a medida?

Só a atualização das pensões em janeiro vai custar 357 milhões de euros em 2018. A isto acrescem 35 milhões de euros com a subida extra a partir de agosto, apurou o ECO.

O custo orçamental da medida fica muito aquém do montante que tinha sido estimado pelo PCP para a aplicação de uma subida até dez euros para todos os pensionistas, sem exceção. Os comunistas contavam com um custo de 140 milhões de euros. Com o valor mais baixo, o ECO sabe que não foi preciso encontrar qualquer medida compensatória.

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Sonae Capital compra 90% da SIAF Energia à Sonae Indústria por 900 mil euros

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

A Sonae Capital, liderada por Cláudia de Azevedo, comprou 90% da Sociedade de Iniciativa de Aproveitamentos Florestais - Energia por 900 mil euros à Sonae Indústria.

A Sonae Capital adquiriu, através da sua participada CapWatt, à Sonae Arauco (participada da Sonae Indústria) 90% do capital social da Sociedade de Iniciativa de Aproveitamentos Florestais – Energia, por um montante de 900 mil euros, informaram esta quinta-feira as duas companhias.

“A Sonae Arauco e a CapWatt ficaram, respetivamente, com uma opção de venda e uma opção de compra, das ações representativas dos restantes 10% do capital social, as quais podem ser exercidas dentro do prazo de cerca de três anos”, lê-se nos documentos disponibilizados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A SIAF-Energia detém uma central de cogeração instalada junto da unidade industrial de produção de MDF de Mangualde, propriedade de uma sociedade integralmente controlada indiretamente pela Sonae Arauco, bem como uma licença para a construção de uma central termoelétrica a biomassa florestal, também junto da referida unidade industrial.

“Uma vez concluída a construção da nova central, o que se prevê que ocorra em finais de 2019, a mesma irá garantir o abastecimento da energia térmica necessária à laboração daquela fábrica de MDF”, informa a Sonae Indústria.

“Com esta transação a Sonae Arauco consegue garantir o fornecimento da energia térmica necessária para a sua unidade industrial de Mangualde, incluindo uma nova linha de produção de MDF com a mais recente tecnologia que ali será instalada e que permitirá um aumento de capacidade de MDF fino, sem ter que realizar o correspondente investimento, aproveitando assim os seus recursos financeiros para investir no negócio de painéis derivados de madeira o qual constitui o seu ‘core business’ [negócio principal]”, acrescentou.

Já a Sonae Capital destacou que “o montante global de investimento a realizar pela CapWatt na referida central termoelétrica ascenderá a 45 milhões de euros, com entrada em exploração prevista para o segundo semestre de 2019 e irá ocorrer, em parte, em simultâneo com o investimento que está a ser realizado pela Sonae Arauco na modernização e aumento de capacidade da referida unidade industrial”.

E rematou: “Este investimento enquadra-se na estratégica de longo prazo da Sonae Capital para o seu segmento de Energia e, em particular, no reforço e desenvolvimento da tecnologia de Cogeração. Em velocidade cruzeiro, esta operação deverá registar um volume de negócios anual de, aproximadamente, 20 milhões de euros e rentabilidade em linha com os demais projetos de Cogeração desenvolvidos pela CapWatt”.

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Israel anuncia saída da UNESCO, depois dos EUA

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

Israel anunciou que vai sair da UNESCO, condenando o que dizem ser o preconceito anti-israelita, anunciou em comunicado o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Israel anunciou, esta quinta-feira, que vai sair da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), depois de os Estados Unidos terem decidido o mesmo, condenando o que dizem ser o preconceito anti-israelita.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, “deu instruções ao ministro dos Negócios Estrangeiros para preparar a saída de Israel da organização, paralelamente aos Estados Unidos”, informou, em comunicado, o gabinete do chefe do Governo de Israel.

“A UNESCO tornou-se um teatro do absurdo, onde se deforma a história em vez de a preservar”, refere a mesma nota.

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Incentivo à compra de carros elétricos mantém-se em 2018

Este ano, quem comprou um carro 100% elétrico teve direito a um cheque de 2.500 euros. O Governo quer manter este incentivo.

O Governo pretende manter o incentivo à compra de carros elétricos no próximo ano. Na prática, se se mantiver o valor do incentivo dado este ano, quem comprar um carro elétrico terá direito a um cheque de 2.250 euros, mas o número de cheques será limitado.

“No âmbito das medidas tendentes à redução de emissões de gases com efeito estuda, é mantido o incentivo à introdução no consumo de veículos de baixas emissões, financiado pelo Fundo Ambiental criado pelo Decreto-Lei n.º 42-A/2016, de 12 de agosto”, pode ler-se na proposta do Orçamento do Estado para 2018, datada de 10 de outubro.

Ainda segundo esta proposta do OE, o Fundo Ambiental dispõe de 4,5 milhões de euros para aplicar em projetos agrícolas e florestais que contribuam para o sequestro de carbono e para a redução de emissões de gases com efeito de estufa.

Este ano, o Governo decidiu atribuir 2.250 euros a quem comprou um veículo ligeiro 100% elétrico, novo, a partir do dia 1 de janeiro. O incentivo limitou-se às primeiras mil unidades de incentivo, pelo que a medida representou um custo de 2,25 milhões de euros.

Na versão preliminar do OE, o Governo não refere ainda qual será o valor do cheque, nem quantos cheques estão disponíveis.

Ainda no âmbito do incentivo à mobilidade elétrica, vão ser introduzidos, pelo menos, 200 veículos elétricos nos organismos da Administração Pública, “sem prejuízo do compromisso assumido, através do projeto ECO.mob, para a inclusão de 1.200 veículos elétricos no parque de veículos do Estado até 2019, bem como o reforço das infraestruturas de carregamento, com a instalação de, pelo menos, 250 novos pontos de carregamento em território nacional”.

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Aumento de dez euros nas pensões pode entrar mais tarde no OE2018

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

O Governo acolheu a proposta de um novo aumento extraordinário das pensões em, pelo menos, dez euros. Mas a medida pode não constar já da proposta de Orçamento do Estado.

O Governo acolheu esta quinta-feira a proposta do PCP para um aumento de pelo menos 10 euros de todas as reformas, podendo verificar-se já em janeiro ou “mais a meio do ano”, segundo fonte ligada às negociações.

Segundo a mesma fonte, a medida vai abranger um universo total de mais de 1,6 milhões de reformados.

A atualização automática ao nível da inflação dos valores de reformas mais altos, através da legislação que leva em conta o crescimento económico, já estava garantido, faltando atingir os pensionistas cujos rendimentos mais baixos não permitiriam chegar aos 10 euros de aumento, os quais terão assim direito ao remanescente até perfazer 10 euros.

Nas diversas reuniões e contactos entre o executivo socialista e elementos dos partidos com os quais tem posições conjuntas, que prosseguem até sexta-feira, data de entrega no parlamento da proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), ficou também definido o fim do corte de 10% no subsídio de desemprego ao fim de seis meses daquele apoio social.

“Se não estiver plasmado já na proposta de lei (OE2018) do Governo, houve abertura para o fazer através de proposta de alteração em sede de debate na especialidade”, especificou a mesma fonte.

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Imposto sobre carros sobe. Selo também fica mais caro

A versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2018 prevê um agravamento das taxas sobre os automóveis, tanto sobre a compra como a posse. Aumento é de 1,4%.

Comprar carro novo vai ficar mais caro no próximo ano, mas ter um veículo também exigirá um esforço suplementar aos portugueses. De acordo com a versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2018, tanto as tabelas do Imposto Sobre Veículos (ISV) como as do Imposto Único de Circulação (IUC) vão ser revistas em alta, registando-se um agravamento até 1,4%.

No caso do ISV, na componente de cilindrada, o aumento varia entre os 0,94% e 1,4%, sendo menor no caso das cilindradas mais baixas (até 1.000 e até 1.250), sendo de 1,4% no caso de automóveis com cilindrada superior a 1.250. Na componente ambiental, gasolina e gasóleo sentem o mesmo agravamento: 1,4%.

A título de exemplo, considerando um Renault Clio dCi de 90 cv, um dos modelos mais vendidos no mercado nacional, atualmente o valor a pagar do ISV é de 1.833,46 euros. Em 2018, a confirmarem-se os valores inscritos na versão preliminar da proposta de OE para 2018, o custo sobe para 1.859,99 euros.

Há um aumento de 26,53 euros no valor do imposto. Tendo em conta que sobre o ISV (mais o valor base do veículo) recai o IVA, o aumento global para os consumidores é de 32,63 euros. Assim, o valor final a pagar pelos clientes — mantendo-se o valor base de venda — passará de 20.224,15 para 20.256,78 euros. O aumento no preço de venda é de 0,16%.

Há um agravamento da fiscalidade no ato da compra dos veículos novos, mas haverá também uma subida no imposto a pagar anualmente, no mês da matrícula, pela posse de um automóvel. E tal como o ISV, também no caso do IUC, o agravamento será de 1,4% para os veículos adquiridos após julho de 2007.

No mínimo, ou seja, considerando um veículo com cilindrada até 1.250 cm3 que emita até 120 gramas de CO2 por quilómetro, o proprietário irá pagar 100,08 euros de “selo”, acima dos 101,49 euros atuais (considerando um modelo de 2017). No máximo, a fatura ascenderá a 836,76 euros, isto no caso de veículos com mais de 2.500 cm3 e que emitam mais de 250 gramas de CO2. Para os veículos matriculados em 2018, há, como em 2017, uma taxa adicional de 28,92 e 58,04 euros para veículos que emitam entre 180 e 250 gramas e mais de 250, respetivamente.

Aos valores do IUC apresentados será preciso acrescentar o adicional para automóveis a gasóleo. “Mantém-se em vigor em 2018 o adicional de IUC previsto no artigo 216.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, aplicável sobre os veículos a gasóleo enquadráveis nas categorias A e B”, refere a proposta de OE para 2018

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Eurico Brilhante Dias: Peso das exportações no PIB deve ser de 50%

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

Enquanto as exportações ficarem abaixo dos 50% do PIB, Portugal poderá ver a sua competitividade em risco. O alerta é dado pelo secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.

O secretário de Estado da Internacionalização português admitiu hoje que se Portugal, no médio prazo, não atingir 50% de exportações no PIB “terá grandes, grandes dificuldades em competir para sustentar o crescimento”.

Eurico Brilhante Dias, que falava na conferência “Construir o Futuro Moçambique Portugal”, realizada esta manhã em Lisboa, salientou que, além dessa meta, o país terá também de garantir o nível de importações necessário para atrair investimento.

“O desenvolvimento, o crescimento e a internacionalização das empresas portuguesas é também muito importante para a economia portuguesa. Portugal, se, no médio prazo, não atingir 50% de exportações no PIB, terá grandes, grandes dificuldades em competir, de modo a sustentar o crescimento e o nível necessário de importações ao investimento. E, para nós, esse é um elemento central”, afirmou.

"O desenvolvimento, o crescimento e a internacionalização das empresas portuguesas é também muito importante para a economia portuguesa. Portugal, se, no médio prazo, não atingir 50% de exportações no PIB, terá grandes, grandes dificuldades em competir, de modo a sustentar o crescimento e o nível necessário de importações ao investimento. E, para nós, esse é um elemento central.”

Eurico Brilhante Dias

Secretário de Estado da Internacionalização

O alerta de Eurico Brilhante Dias surgiu num contexto em que falava das boas condições atualmente existentes para as empresas portuguesas internacionalizarem os seus negócios em Moçambique, através de parcerias, apesar de reconhecer ser ainda preciso reforçar dois pilares nas relações económicas bilaterais.

“Se formos capazes de reforçar estes dois pilares – na informação e no financiamento -, estaremos em melhores condições de atingir os objetivos políticos e a ambição que temos, que é a de reforçar mais empresas portuguesas e moçambicanas nos dois mercados e criar mais postos de trabalho”, sustentou.

Terça-feira, dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicaram que as exportações aumentaram 14,3% e as importações subiram 12,8% em agosto face ao período homólogo, o que se traduziu num agravamento do défice da balança comercial para 1,316 mil milhões de euros.

Segundo os dados do INE, em julho, as exportações tinham registado uma variação homóloga de 4,6% e as importações de 13,0%.

Os maiores contributos para a aceleração das exportações tiveram origem nas categorias económicas de material de transporte e de combustíveis e lubrificantes, sinaliza.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 12,4% e as importações cresceram 14,7% (respetivamente 5,1% e 9,6% em julho).

O défice da balança comercial de bens situou-se em 1,316 mil milhões de euros em agosto, o que representou um acréscimo de 105 milhões de euros face ao mês homólogo de 2016.

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