Quase duas mil empresas já aderiram ao gasóleo profissional

As empresas que optaram por abastecer dentro das fronteiras do país em vez de irem a Espanha foram reembolsadas em 7,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2017, segundo um comunicado do Governo.

Faz esta sexta-feira um ano desde que foram criados os incentivos para que as transportadoras abasteçam nas estações de serviço portuguesas da fronteira — ao invés de procurar os preços mais baratos de Espanha. No primeiro semestre do ano, foram 1.955 as empresas a aderir. O Governo devolveu 7,7 milhões de euros às transportadoras através de reembolsos do ISP.

Começou por quatro localidades — Quintanilha, Vilar Formoso, Caia e Vila Verde de Ficalho, mas desde o início de 2017 que a medida foi alargada a todo o território, abrangendo 272 dos 278 concelhos nacionais. Ao todo, são 2.093 os postos que estão aptos ao abastecimento de gasóleo profissional. Estes incentivos permitem “uma carga fiscal equivalente à praticada em Espanha”, afirma o Governo.

Os 7,7 milhões de euros reembolsados decorreram de 4,7 milhões de abastecimentos. O Governo garante que o reembolso está a ser feito “a bom ritmo”, abaixo do limite legal de 90 dias. No mesmo comunicado, reconhece-se que “a competitividade fiscal nos combustíveis é particularmente determinante para o setor dos transportes internacionais” e que estava a afetar não só a receita fiscal como a levar as empresas dos transportes a deslocalizarem as operações, pesando negativamente nas exportações.

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Governo quer abrir inquérito a licenciatura do comandante da Proteção Civil

  • Lusa
  • 14 Setembro 2017

O ministro do Ensino Superior e o presidente do Politécnico de Castelo Branco pediram hoje à Inspeção-Geral de Educação e Ciência que abra um inquérito à licenciatura do comandante da Proteção Civil.

O ministro do Ensino Superior e o presidente do Politécnico de Castelo Branco pediram hoje à Inspeção-Geral de Educação e Ciência que abra um inquérito à licenciatura do comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil, Rui Esteves.

A licenciatura de Rui Esteves em Proteção Civil pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi concluída com 32 equivalências num total de 36 unidades curriculares que compõem o curso, segundo avançou o jornal Público e a RTP.

De acordo com a informação, as equivalências tiveram por base experiência profissional e cursos de formação.

“O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, tomou hoje conhecimento deste assunto pelo presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que informou o ministro que tinha enviado o assunto para a Inspeção Geral da Educação e Ciência”, refere um esclarecimento enviado à Lusa pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

“O ministro também reforçou o pedido junto da Inspeção”, acrescentou a mesma fonte.

Em resposta ao jornal Público, Rui Esteves afirmou que “fez tudo em conformidade com a lei vigente” e que as equivalências pedidas têm por base a formação que fez “ao longo de 30 anos de carreira”.

Em nota enviada à Lusa, o presidente do Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia, adiantou que o instituto pediu hoje “com caráter de urgência” a intervenção da IGEC “para averiguação dos factos relacionados sobre a licenciatura obtida em 2009 na Escola Superior Agrária de Castelo Branco” pelo comandante operacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Rui Esteves.

O comandante da ANPC enfrenta ainda um processo disciplinar pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), ordenado na sexta-feira pela ministra da Administração Interna, depois de ter sido noticiado pela RTP a acumulação de funções públicas por Rui Esteves.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) adiantou que o inquérito tem “caráter de urgência” e que as conclusões do IGAI devem ser remetidas a Constança Urbano de Sousa no prazo máximo de 30 dias.

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Caso Yupido faz duas baixas na auditoria

José Rito e Maria Rebelo deixaram de ser auditores das contas da Yupido esta quinta-feira. Renunciaram aos cargos, de acordo com uma publicação do ministério da Justiça.

Deu entrada no portal das publicações do ministério da Justiça a “cessação de funções” de dois membros dos órgãos sociais da Yupido. Concretamente, abandonam o barco José Luís Freire Rito, fiscal único das contas da empresa, e Maria Clara Ponte da Silva Rebelo, suplente.

José Rito, através a empresa J. Rito & Associada, e Maria Rebelo, ambos revisores oficiais de contas, eram até agora os responsáveis por auditar as contas da Yupido. Segundo o portal, ambos os profissionais renunciaram ao cargo. Na última quinta-feira, o jornal Observador já referia que José Rito tinha solicitado a quebra vínculo com a empresa.

O ECO tentou falar com o porta-voz da Yupido, Francisco Mendes, e José Rito, o auditor que agora cessa funções. No entanto, não foi possível até ao momento.

A Yupido tem estado na agenda mediática devido ao seu elevado capital social, no valor de 28,8 mil milhões de euros. Como veio a ser descoberto, desse valor, apenas 35.002 euros serão cash — tudo o resto são ativos intangíveis, nomeadamente um sistema de gestão de empresas e uma “plataforma digital inovadora” de media.

A despertar ainda mais as atenções está o facto de esta empresa ainda não ter operações, perdendo cerca de 30.000 euros entre 2015 e 2016. Também não tem empregados. Estará a trabalhar em “cerca de 42 patentes”, como avançou ao ECO o porta-voz da companhia.

A empresa garante que tudo é legal e já se mostrou disponível para colaborar com a Polícia Judiciária, como forma de esclarecer as suspeitas. A PJ, entretanto, disse ao Expresso estar a “analisar” o caso, tal como a Procuradoria-Geral da República, a CMVM e a Ordem dos Revisores Oificiais de Contas, uma vez que a avaliação dos ativos intangíveis multimilionários da Yupido tiveram luz verde de um ROC.

(Notícia atualizada às 16h30 com mais informação)

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Auditório da Abreu Advogados abre portas ao fado

  • ECO
  • 14 Setembro 2017

A sociedade de advogados vai receber o Festival Caixa Alfama no seu auditório, durante este fim de semana. A iniciativa "assume-se como uma nova oportunidade de posicionamento" para a firma, refere.

Fonte: CGD

A Abreu Advogados vai abrir as portas do seu auditório para receber o Festival Caixa Alfama, que decorre este fim de semana. A sociedade de advogados refere que é uma “nova oportunidade de posicionamento”, mas também uma forma de apresentar a nova sede no bairro de Lisboa.

“Queremos abrir, cada vez mais, as portas da advocacia à inovação nas suas múltiplas vertentes e, em conjunto com a Música no Coração, encontramos neste Festival uma oportunidade para reforçar a nossa ligação ao bairro de Alfama, convidando todos a conhecer a nossa nova sede”, afirma José Eduardo Martins, sócio da Abreu Advogados, num comunicado enviado às redações. “Esta iniciativa, integrada na estratégia de negócio da Abreu Advogados, assume-se como uma nova oportunidade de posicionamento para a sociedade de advogados“, acrescenta.

De acordo com a Abreu Advogados, “o Palco Amália recebe, ao longo de dois dias, os fadistas Filipa Cardoso (sexta-feira, às 23h30), Carolina (sexta-feira, às 22h15), Marco Rodrigues (sábado, 22h50), e ‘Os Mestres’ (sábado, às 21h30), que além de repertório próprio incluirão no alinhamento do espetáculo os principais temas de Amália Rodrigues, numa homenagem àquela que continua a ser uma das maiores referências do fado”.

 

A 5.ª edição do festival, promovido pela Música no Coração, reúne mais de 40 artistas em cerca de dez espaços distintos, desde igrejas a museu, e incluindo a nova sede da Abreu Advogados, em pleno coração de Alfama.

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Três grandes imitam resultados da Champions na bolsa

Porto, Benfica e Sporting repetiram na bolsa o desempenho conseguido esta semana no relvado, na primeira jornada da Liga dos Campeões.

É um exercício interessante comparar os desempenhos das equipas no relvado com a performance dos clubes na bolsa. Ora, Benfica, Sporting e Porto jogaram esta semana para a primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Como se comportaram os três grandes nos dois terrenos?

Esta quarta-feira, o Porto perdeu contra o Besiktas por uma bola a três. Apesar da pouca liquidez dos títulos do clube na bolsa, as ações dos dragões estão esta quarta-feira a cair 5,80% para 65 cêntimos (caíram quatro cêntimos), com 341 títulos a trocarem de mãos, muito abaixo da média de 902 títulos desta ação. De qualquer das formas, a derrota do Porto parece estar a refletir-se em perdas na bolsa.

Mas, antes disso, jogou o Benfica, que… também perdeu, contra o CSKA, por uma bola a duas. Na sessão de quarta-feira, que foi aquela em que os investidores puderam negociar já com esta informação, as ações da SAD benfiquista derraparam 9%, com uma liquidez acima da média. A derrota das águias parece ter dado um golpe expressivo nos títulos, uma vez que foi a maior queda desde meados de agosto. Esta quinta-feira, dois dias depois da partida, os títulos dos encarnados já saíram do vermelho e corrigiam, perto do final da sessão, com uma subida de 3,53% para 1,319 euros.

E o Sporting? O caso dos leões é ligeiramente diferente. Dos três grandes, o Sporting foi o único a vencer: ganhou ao Olympiacos por três bolas a duas. Ora, no dia a seguir, as ações do clube nem mexeram. Não houve qualquer transação dos títulos do Sporting que, dos três grandes, são os que têm a menor liquidez média por sessão. Contudo, esta quinta-feira, após a derrota do Porto, as ações do Sporting já ganharam algum movimento: estavam a avançar 5,88% para 72 cêntimos, uma subida de 0,04 cêntimos.

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Banco de Inglaterra mantém taxas de juro apesar da subida da inflação

  • Lusa
  • 14 Setembro 2017

Apesar de a inflação ter subido em agosto para 2,9%, o banco central britânico manteve a taxa de juros nos 2,5%.

O Banco de Inglaterra decidiu hoje deixar as taxas de juro inalteradas, apesar de a inflação ter subido em agosto para 2,9%. A taxa principal mantém-se em 0,25%, uma decisão aprovada por maioria de sete votos contra dois no comité de política monetária do banco central.

O programa de compra de dívida também não vai registar mudanças, mantendo-se em 435 mil milhões de libras (480 mil milhões de euros), com a instituição a considerar que persistem riscos de desaceleração económica.

O banco central baixou em agosto a sua previsão de crescimento, passando-a de 1,9% para 1,7%, e avisou que a economia continuará penalizada pelos efeitos do Brexit, a saída britânica da União Europeia. A desvalorização da libra após o referendo que ditou a saída, realizado em junho de 2016, tem feito subir a inflação, com as importações mais caras.

O objetivo oficial de inflação do Banco de Inglaterra é de 2%, pelo que existe a possibilidade de uma subida das taxas de juro nos próximos meses, se o aumento dos preços continuar acima do pretendido. No comunicado divulgado após a reunião, o Banco de Inglaterra explica que a economia britânica continua a ter espaço para o crescimento e que o desemprego se encontra no nível mais baixo em 40 anos, 4,3%.

A instituição diz que se mantém alerta para reagir a um possível impacto das negociações com Bruxelas para o Brexit, que devem culminar com a saída do Reino Unido da UE em 20 de março de 2019.

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Vallis vende grupo Elevo com apoio da SRS Advogados

  • ECO
  • 14 Setembro 2017

O fundo Vallis Consolidation Strategies teve o apoio da SRS Advogados na venda do grupo Elevo, que resultou da fusão dos grupos Edifer, Monte Adriano, Hagen e Eusébios. Venda custou quase 100 milhões.

A SRS Advogados ajudou o fundo Vallis Consolidation Strategies na venda do grupo Elevo, que resultou da fusão dos grupos Edifer, Monte Adriano, Hagen e Eusébios. Uma alienação que custou quase 100 milhões de euros à Nacala Holdings e ficou concluída esta semana.

“A SRS Advogados, na equipa liderada pela sócia Alexandra Valente, assessorou o fundo Vallis Consolidation Strategies na maior operação de private equity em Portugal no setor da construção”, diz a sociedade de advogados, referindo-se à venda do grupo Elevo pelo fundo. “Este grupo foi esta semana vendido à Nacala Holdings numa transação complexa de 90 milhões de euros”, lê-se num comunicado.

Após vários meses de negociações, a Nacala concretizou a operação que envolve o fundo Vallis e um conjunto alargado de instituições financeiras, entre as quais se encontram os principais bancos portugueses.

“A presente transação, que consiste na aquisição da totalidade do capital do Grupo Elevo, a par de um aumento de capital e compra de créditos bancários, traduz-se num reforço significativo dos respetivos capitais próprios, com a consequente redução do endividamento, e ambiciona posicionar a Elevo como um importante player na área das infraestruturas, logística, energia e ambiente, tanto em Portugal como no mercado internacional, especialmente em África e na América Latina”, de acordo com um comunicado da Nacala, citado pela agência Lusa.

O grupo Elevo resultou da fusão dos grupos Edifer, Monte Adriano, Hagen e Eusébios, empresas de engenharia e construção, que iniciaram um processo de consolidação setorial implementado pelo fundo Vallis Construction Sector Consolidation Fund, em 2012. Em 2016, o grupo Elevo registou um volume de negócios de cerca de 450 milhões de euros.

Pedro Gonçalves, CEO da Vallis Consolidation Strategies e do grupo Elevo, referiu que “após uma profunda reestruturação das suas operações, em especial em Portugal, o grupo Elevo – beneficiando da dedicação e qualidade dos seus colaboradores – tem expandido com sucesso a sua atividade para um conjunto de novos mercados, com especial relevância para os Camarões, Bolívia e Zâmbia”.

A Nacala Holdings é uma sociedade de direito luxemburguês, detida por Gilberto Rodrigues e Pedro Antelo, ex-CEO e ex-CFO da Mota-Engil África, respetivamente. A empresa dedica-se à gestão de participações no setor da engenharia e construção, com diversificação da sua carteira de investimentos através da detenção de ativos nos setores imobiliário, de energia e ambiente e de concessões de infraestruturas no continente europeu, em África e na América Latina.

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Manhã em Wall Street começa em queda. Petróleo em alta

  • Marta Santos Silva
  • 14 Setembro 2017

Mais um dia uma semana que está a correr bem aos investidores norte-americanos, mas começou mal, com dois dos principais índices no vermelho. O petróleo continuava a aumentar os seus ganhos.

A bolsa de Nova Iorque abriu no vermelho esta quinta-feira, com o principal indicador, o S&P 500, e também os outros dois, o Nasdaq e o Dow Jones, pouco abaixo da linha de água. Onde se veem ganhos claros? No petróleo, que sobe em Nova Iorque como em Londres.

Após ter fechado perto de recordes ontem, o S&P 500 começou uma queda suave à hora de abertura, de 0,2%, permanecendo perto do valor simbólico dos 2.500 pontos, agora com 2.493,40 pontos. O índice tecnológico Nasdaq também caía significativamente, 0,47% para os 6.430,51 pontos, e o Dow Jones mantinha-se muito próximo do zero, ora subindo ora descendo mas mantendo-se sempre próximo dos valores de ontem, nos 22.150,73 pontos.

Quem sobre mais marcadamente, por sua vez, é o petróleo. Em Londres, o barril de Brent subia quase 1%, chegando aos 55,67 dólares, e em Nova Iorque subia mais ainda, 1,44%, para os 50,01 dólares.

De acordo com a Bloomberg, novos relatos de um teste nuclear da Coreia do Norte estão a voltar a pôr pressão sobre a bolsa norte-americana.

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“Vamos propor alterações por forma a que eventos desportivos não coincidam com dias eleitorais”

  • Lusa
  • 14 Setembro 2017

O Governo relembra a recomendação da Comissão Nacional de Eleições sobre a não marcação de eventos desportivos em dia de eleições.

O Governo lembrou esta quinta-feira a recomendação da Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre eventos desportivos em dia de eleições, sublinhando que a ponderação sobre a matéria deve incidir em garantir “maior liberdade de tempo” para os cidadãos votarem.

“Há uma recomendação da CNE, naturalmente sem valor de imposição, não é obrigatório que seja seguida, mas até foi seguida durante muitos atos eleitorais“, assinalou a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, falando em conferência de imprensa no final da reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros.

Questionada sobre a reação do PSD, que considerou um “insulto aos portugueses” e uma “manobra de diversão” a intenção de o Governo apresentar uma lei que proíba jogos de futebol em dias de eleições, a ministra diz “não perceber” essa reação “tendo em conta essa ser uma recomendação da CNE” que, recordou, “não é um órgão do Governo”.

O Governo está a preparar alterações ao Regime Jurídico das Federações Desportivas, de forma a proibir eventos desportivos em dias de eleições, disse esta quinta-feira à agência Lusa o secretário de Estado da Juventude e do Desporto (SEDJ).

“No desporto existe um regime jurídico das federações desportivas e é a esse regime jurídico que vamos propor alterações por forma a que eventos e espetáculos desportivos, sublinho desportivos, não coincidam com dias eleitorais“, declarou João Paulo Rebelo.

O SEDJ lembrou que as recomendações da Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que não haja coincidência de espetáculos desportivos em dias de eleições “não têm sido atendidas“, admitindo que o Governo quer reforçar essas recomendações.

Para o próximo dia 1 de outubro, data de eleições autárquicas, estão marcados quatro jogos da I Liga de futebol, caso do ‘clássico’ entre Sporting e FC Porto, às 18h, mas também Marítimo-Benfica (20h15), Sporting de Braga-Estoril-Praia (16h00) e Belenenses-Vitória de Guimarães (20h30).

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Governo aprova 12 contratos fiscais de investimento de 160 milhões

  • ECO e Lusa
  • 14 Setembro 2017

Os projetos abrangem áreas como a aeronáutica, a energia, a indústria dos moldes, a indústria automóvel, a maquinaria e a saúde, vão beneficiar de benefícios fiscais em sede de IRC, IMI e Selo.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira 12 contratos fiscais de investimento, num valor total de 160 milhões de euros e que vão criar 358 postos de trabalho direto até 2023, anunciou o Executivo socialista.

“Estes 12 projetos de investimentos hoje aprovados comprovam o bom momento que a economia portuguesa está a atravessar”, destacou Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião semanal do Governo. E acrescentou: “O investimento no segundo trimestre do ano aumentou pelo quinto trimestre consecutivo, atingindo um crescimento de 10,3%, o maior dos últimos 18 anos”.

Os 12 projetos em causa, que abrangem áreas como a aeronáutica, a energia, a indústria dos moldes, a indústria automóvel, a maquinaria e a saúde, vão beneficiar de benefícios fiscais em sede de IRC, IMI, Imposto de Selo e IMT.

Segundo o governante, este desempenho mostra a “sustentabilidade da economia portuguesa”. Caldeira Cabral realçou a diversificação dos projetos aprovados, quer em termos geográficos, quer a nível setorial e até no que toca à dimensão.

E apontou ainda para a “dinâmica do crescimento verificada nas empresas exportadoras de mercadorias na primeira metade do ano”, que possibilitou que as exportações de bens e serviços tenham subido 12,6% face a igual período de 2016, naquele que é o maior crescimento semestral dos últimos seis anos.

Saiba quais os investimentos que receberam este incentivo:

  • OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, para desenvolver o projeto de revestimento integral de aeronaves. Em causa está “todo o processo de preparação da aeronave e remoção química do revestimento existente e pintura, de acordo com requisitos de total proteção de operadores técnicos e meio ambiente”. “O contrato permite um crédito de imposto, em sede de IRC, correspondente a 10%, e tem associado um investimento global de 9,9 milhões de euros que levará à criação de 28 postos de trabalho até 2023, 19 dos quais em 2018”, revela o comunicado do Conselho de Ministros.
  • Tec Pellets – Produção e Comercialização de Pellets, vai receber um crédito de imposto, em sede de IRC, até 16%, graças ao investimento de de 30,7 milhões de euros e a criação de 23 postos de trabalho até 2020 na sua unidade industrial para obter ganhos de eficiência.
  • Sakthi Portugal SP 21 vai criar uma nova fábrica para produzir “componentes de segurança crítica de ferro modular para automóveis”. “O contrato prevê um crédito de imposto, em sede de IRC, até 18%, isenção de IMI durante cinco anos e isenção do Imposto do Selo”, explica o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira. Mas, em contrapartida, a empresa tem de investimento de 36,7 milhões de euros, e criar 135 postos de trabalho.
  • Painel 2000 – Sociedade Industrial de Painéis. A empresa propõe-se investir 7,5 milhões de euros em duas linhas de produção de novos produtos para aumentar a sua eficiência e aumentar, de forma “significativa” a sua capacidade e produtividade. Em causa está a criação de 21 postos de trabalho até 2019. O contrato prevê um crédito de IRC, de 20% para um projeto com investimento associado de 7,5 milhões de euros.
  • Paper Prime. Um investimento de 24,6 milhões de euros que vai criar 45 postos de trabalho é o que se propõe a Paper Prime numa nova fábrica de lenços de papel. Em troca obtém um crédito de IRC de 20%, isenção de IMI até 31 de dezembro de 2019, isenção de IMT e de Imposto do Selo.
  • Fundifás – Fundição Injetada. O investimento de 7,8 milhões de euros para aumentar eficiência produtiva e reduzir os custos de produção prevê criar 20 postos de trabalho até 2019.
  • DMM – Desenvolvimento, Maquinagem e Montagem, a empresa de componentes de automóveis promete investir 10,2 milhões de euros e criar 24 postos de trabalho até 2019 e em troca o Executivo concede-lhe um crédito fiscal, em sede de IRC até 20%.
  • Epalfer – Serralharia de Moldes, Cunhos e Cortantes quer construir uma nova unidade industrial e vai crédito de IRC, de 16%. Em causa está um investimento de 4,7 milhões de euros e a criação de seis postos de trabalho até 2020.
  • Bohus Biotech Portugal vai investir 5,6 milhões de euros para instalar uma unidade produtiva de dispositivos médicos. Por isso vai receber um crédito fiscal, em sede de IRC, de 20%. Este projeto prevê a criação de 12 postos de trabalho até 2020.
  • Efapel – Empresa Fabril de Produtos Elétricos vai receber um crédito fiscal em sede de IRC, de 18%, isenção de IMI durante dez anos e ainda isenção de Imposto do Selo pelo seu investimento de 13,7 milhões de euros “para a industrialização de soluções que irão permitir diferenciar a sua oferta”, explica o comunicado do Conselho de Ministros. Este projeto prevê a criação de 27 postos de trabalho.
  • Sociedade Schmidt Light Metal, Fundição Injectada quer fabricar novas peças para o setor automóvel. O contrato prevê um crédito de imposto, em sede de IRC, de 18%, com um investimento total associado de oito milhões de euros e a criação de 17 postos de trabalho até 2020.

Artigo atualizado

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Centros comerciais são um dos ativos imobiliários mais atrativos em Portugal

  • ECO
  • 14 Setembro 2017

Relatório divulgado pela Cushman & Wakefield revela que os centros comerciais são um dos ativos imobiliários mais atrativos em Portugal para os investidores institucionais.

Os centros comerciais são um forte ponto de interesse para os investidores institucionais, que consideram este mercado uma boa aposta nos investimentos. A informação consta de um relatório divulgado pela imobiliária Cushman & Wakefield.

De acordo com Portugal – Centros Comerciais de setembro de 2017, o mercado português encontra-se entre os países da Europa com maior densidade de centros comerciais, registando 280 metros quadrados de área bruta locável (ABL) por cada mil habitantes (um valor superior à média europeia que regista 239 metros quadrados).

Entre 2000 e 2010 foram inaugurados em Portugal 60 centros comerciais e, desde então, tem-se verificado um crescimento exponencial deste setor, nomeadamente no que toca à expansão e renovação dos mesmos. A maioria está localizada no litoral, onde consta o maior número de habitantes e níveis de compra mais elevados. Lisboa e Porto são donos da maior percentagem de oferta (51%) com 66 centros comerciais e 1,5 milhões de metros quadrados.

"2015 foi o ano com maior volume de operações, resultado do início da retoma económica no ano anterior que motivou o arrancar da expansão dos retalhistas antes estagnadas devido à crise. ”

Cushman & Wakefield

Entre 2015 e 2017, as aberturas logísticas foram lideradas pelo Grupo Sonae. Na área da moda a Adidas, Calzedonia & Intimissimi, Seaside, Tiffosi e Lefties foram as marcas que mais expandiram. No setor da cosmética o Boticário, Kiko e NYX lideraram a procura no setor. Burguer King e Padaria Portuguesa destacaram-se na restauração.

Desde 2003, esta indústria já captou mais de 3,5 mil milhões de euros, o equivalente a 30% do total de investimento imobiliário comercial direto em Portugal nesse período, e 64% do investimento foi feito por operadores internacionais.

O investimento indireto no setor (através da compra de unidades de participação em fundos especificamente dedicados à detenção e gestão de centros comerciais) ronda os 1,5 mil milhões, segundo uma estimativa da imobiliária.

"Os centros comerciais são um dos ativos imobiliários mais atrativos em Portugal para os investidores institucionais. ”

Cushman & Wakefield

Em média, o volume de investimento injetado anualmente no setor dos centros comerciais fica à volta dos 230 milhões de euros, sendo que 70% corresponde a capital estrangeiro.

Os fundos de investimento imobiliário são o investimento preferencial em centros comerciais, vindos maioritariamente dos Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Reino Unido. Cerca de 900 milhões de euros vieram dos americanos da Blackstone, da alemã RREEF e dos britânicos Rockspring, desde 2003.

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Petróleo em máximos de cinco meses. Está perto dos 56 dólares em Londres

A cotação da matéria-prima está a reagir à revisão em alta das estimativas de procura de petróleo por parte da AIE. Ganha em torno de 1% nos dois principais mercados.

O “ouro negro” soma e segue. O preço o barril de petróleo está a ganhar em torno de 1% nos dois lados do Atlântico, com o brent londrino a aproximar-se da fasquia dos 56 dólares, para negociar em máximo de cinco meses. Já o crude norte-americano aproxima-se da fasquia dos 50 dólares. A revisão em alta das estimativas para a procura de petróleo está a ajudar a puxar pelos preços.

A cotação do brent negociado em Londres valoriza 0,87%, para os 55,64 dólares por barril, o que corresponde ao nível mais elevado desde 11 de abril deste ano. No mesmo sentido segue o crude, que ganha em Nova Iorque 1,14%, para os 49,86 dólares, até máximos do início de agosto, aproximando-se assim da barreira psicológica dos 50 dólares.

Trata-se da quarta sessão consecutiva em que o “ouro negro” conhece ganhos, com a cotação a ser impulsionada pela melhoria das expectativas relativamente a um reequilíbrio do mercado petrolífero. A Agência Internacional de Energia (AIE) veio reforçar essa possibilidade depois de, na passada quarta-feira, ter revisto em alta as estimativas de procura para a matéria-prima. O organismo prevê que a procura global de petróleo cresça este ano ao nível mais elevado desde 2015.

Brent em máximos de cinco meses

Fonte: Bloomberg (valores em dólares)

Um dia antes tinha sido a vez de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também rever em alta a sua estimativa relativamente à quantidade de petróleo que irá precisar de fornecer, em 2018, para conseguir fazer face ao aumento do consumo na Europa e na China. Entretanto, o cartel está a discutir a extensão os cortes da oferta, em mais três meses, para além o prazo atual que termina em março.

O relatório da AIE “foi visto como uma confirmação da prevalência da narrativa do aperto da oferta, no sentido de que o excedente de petróleo vai desaparecer devagar”, salientou a este propósito Norbert Ruecker, responsável pela equipa de research de commodities da Julius Baer, citado pela Bloomberg.

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