Renault e Nissan vão vender automóvel elétrico na China

  • Lusa
  • 29 Agosto 2017

A aliança entre as duas fabricantes automóveis firmou uma parceria com a Dongfeng Motor para fabricar e vender um novo automóvel elétrico na China. Nasce uma nova empresa: a eGT New Energy Automotive.

A aliança dos construtores de automóveis Renault e Nissan anunciou hoje um acordo com o grupo chinês Dongfeng Motor para fabricar e vender uma nova viatura elétrica na China. A parceria é traduzida na criação da eGT New Energy Automotive, detida em 50% pela Dongfeng, 25% pela Renault e 25% pelos japoneses da Nissan, segundo um comunicado conjunto.

O objetivo é criar um novo automóvel com “interconetividade inteligente e que será desenvolvido com base numa plataforma SUV (ligeiro com características desportivas)”. “A criação desta co-empresa com a Dongfeng concretiza a vontade comum de desenvolver veículos elétricos competitivos para o mercado chinês”, disse Carlos Ghosn, o brasileiro responsável da aliança franco-nipónica.

O presidente da Dongfeng, Zhu Yanfeng, também fez eco da concretização de um esforço conjunto para desenvolver veículos elétricos destinados ao mercado chinês. “Um projeto que assenta num modelo económico inovador”, declarou Zhu Yanfeng.

A eGT deverá estabelecer a sua sede social em Shiyan, na província de Hubei, no centro da China. O veículo elétrico será produzido na fábrica da Dongfeng em Shiyan, com capacidade de produzir 120 mil unidades anuais. O fabrico deverá iniciar-se em 2019.

Segundo a Associação Chinesa dos Construtores automóveis, a China representa o maior mercado mundial para os veículos elétricos: em 2016 foram vendidos 256.879 veículos elétricos, com um crescimento de 121% face ao ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2017 as vendas ascenderam a 204 mil unidades, traduzindo uma subida de 33,6%.

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Europa afunda, euro em máximos, Coreia faz brilhar o ouro

  • Rita Atalaia
  • 29 Agosto 2017

A Coreia do Norte disparou um míssil em direção ao Japão... e os mercados tremeram. Numa procura por refúgio, o ouro é que brilha, superando a fasquia dos 1.300 dólares por onça.

A Coreia do Norte disparou um míssil contra o Japão… e fez tremer o mercado. Por temerem estar perante uma guerra nuclear, os investidores acabaram por procurar ativos considerado seguros, como é o caso do euro. A moeda única valorizou para máximos de mais de dois anos, com o foco também virado para a reunião do Banco Central Europeu (BCE), na próxima semana. Mas o ouro é a verdadeira “estrela”, superando a fasquia dos 1.300 dólares a onça.

A Coreia do Norte disparou na madrugada de terça-feira (cerca das 05h57 locais, 21h57 de segunda-feira, em Lisboa) um “projétil não identificado”, aparentemente um míssil, em direção ao Mar do Japão, indicaram os militares sul-coreanos. O projétil terá sobrevoado o arquipélago japonês antes de cair a leste da ilha de Hokkaido em águas do Pacífico. Este lançamento acabou por intensificar as tensões entre a Coreia do Norte e os EUA e assustar os investidores.

“Alguns observadores pensavam que os EUA e a Coreia do Norte estavam em conversações à porta fechada, mas parece que a Coreia continua a usar mísseis”, afirma Chihiro Ohta, estratega sénior da SMBC Nikko Securities, à Bloomberg. “A aversão ao risco deve continuar, mesmo que os EUA respondam calmamente”, explica.

As principais praças europeias registam perdas que rondam os 1%, com o francês CAC-40 e o alemão DAX a caírem entre 1,31% e 1,09%, respetivamente. Lisboa está já a cair 1,2%, com o BCP a ceder mais de 4%, elevando para 11,72% a queda acumulada só este mês. O índice cede 2,47% em agosto.

É nos principais índices europeus que se encontra o maior número de empresas exportadoras, que acabaram por ser pressionadas pela valorização da moeda única face ao dólar. O euro superou a fasquia dos 1,20 dólares, tocando mesmo 1,2070 dólares, em resposta ao míssil da Coreia do Norte. Esta valorização também está a ser influenciada pela expectativa dos investidores em torno da reunião do BCE, que vai acontecer na próxima semana. Isto depois de Mario Draghi ter mantido o silêncio sobre o desempenho da divisa durante a reunião de bancos centrais em Jackson Hole, nos EUA.

Nesta procura por refúgio, as Bunds, as obrigações do Tesouro da Alemanha, são um dos ativos preferidos pelos investidores — estão a aliviar quatro pontos base — assim como os Treasuries, as obrigações norte-americanas, que estão em máximos de nove meses e abaixo dos 2,10%.

Mas o destaque vai para o ouro, considerado o ativo de refúgio por excelência. O metal preciso superou o patamar dos 1.300 dólares por onça, subindo agora 1,07% para 1.329,40 dólares por onça, acumulando um ganho de mais de 15% desde o início do ano. Também a prata segue a tendência ao valorizar 0,92%.

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Revista de Imprensa Internacional

A Apple dá um prémio de milhões ao CEO. Renault-Nissan e Dongfeng Motor investem juntas nos carros elétricos na China e é lá que a ACS procura aliados para comprar a Abertis.

Esta terça-feira ecoam o sucesso das empresas e dos respetivos CEOs. Em destaque está o prémio milionário que Tim Cook recebeu pela performance da Apple em bolsa. A série Guerra dos Tronos também bate recordes. A ACS vai à China em busca de novos aliados para a compra da Abertis e é também no gigante Asiático que a Renault-Nissan e a Dongfeng Motor decidem investir nos carros elétricos. Em Inglaterra apresentam-se leis para monitorizar as disparidades salariais das cotadas.

The New York Times

Guerra dos Tronos conquista mundo das séries com novo recorde de espetadores

12,1 milhões de pessoas assistiram esta segunda-feira ao último episódio da sétima temporada de A Guerra dos Tronos. Este é um recorde no mundo das séries e da própria série, que aumentou em 36% o número de espetadores desde o final da sexta temporada. Contando aqueles que veem os episódios após o dia de lançamento, a série chega a um público de 30 milhões.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês/ Acesso livre)

Bloomberg

Tim Cook é recompensado: sucesso da Apple dá-lhe 74 milhões de euros

A Apple superou pelo menos dois terços das empresas cotadas num dos principais índices bolsistas de Wall Street, o S&P 500. Esta performance, que se tem mantido nos últimos três anos, valeu a Tim Cook um prémio de 560.000 ações — o equivalente a 74 milhões de euros tendo em conta a avaliação da empresa no fecho da bolsa na passada quinta-feira.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês/ Acesso livre)

Expansión

ACS procura aliados na China para comprar a Abertis

A construtora espanhola ACS precisa de aliados para fazer uma oferta sobre a empresa de autoestradas espanhola, a Abertis. Neste sentido, a ACS tem contactado fundos de investimento, nomeadamente na China. Isto porque é necessário superar a proposta feita pela italiana Atlantia, de 16,50 euros por ação, o que levanta necessidades de capital para a ACS.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em espanhol/ Acesso livre)

Financial Times

Renault-Nissan e Dongfeng Motor criam empresa de carros elétricos

A eGT New Energy Automotive é a nova empresa de carros elétricos que surge de uma parceria entre a Renault-Nissan e a Dongfeng Motor. Os veículos elétricos destinam-se ao mercado Chinês, onde serão produzidos. A produção deverá ter início em 2019.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês/ Acesso condicionado)

The Guardian

Empresas inglesas terão de revelar disparidade de salários

As empresas inglesas cotadas em bolsa serão obrigadas a publicar o rácio que separa o ordenado do gestor da firma e a remuneração média de um trabalhador britânico. Estes são os planos do Governo britânico, cujas propostas concretas serão anunciadas esta terça-feira e prevê-se que entrem em vigor em junho do próximo ano.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês/Acesso livre)

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Coreia do Norte faz disparar euro acima de 1,20 dólares

  • Rita Atalaia
  • 29 Agosto 2017

A moeda única superou o patamar dos 1,20 dólares, valorizando para máximos de dois anos. Isto depois de a Coreia do Norte ter disparado um míssil em direção ao Mar do Japão

O euro está em máximos de mais de dois anos. A moeda única superou o patamar dos 1,20 dólares, horas depois de a Coreia do Norte ter disparado um míssil balístico contra o Japão. Esta valorização também está a ser influenciada pela expectativa dos investidores em torno da reunião do Banco Central Europeu, que vai acontecer na próxima semana. Isto depois de Mario Draghi ter mantido o silêncio sobre o desempenho da divisa durante a reunião de bancos centrais em Jackson Hole, nos EUA.

O euro está a valorizar 0,5% para 1,2031 dólares — é o valor mais elevado desde janeiro de 2015. A moeda única ganhou pelo terceiro dia consecutivo, depois de o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, ter ordenado uma “demonstração de força” em resposta a Pyongyang, o que, segundo traders citados pela Bloomberg, intensificou o apelo da divisa enquanto ativo seguro.

Euro em máximo de dois anos

A Coreia do Norte disparou na madrugada desta terça-feira (cerca das 05h57 locais, 21h57 de segunda-feira, em Lisboa) um “projétil não identificado”, aparentemente um míssil, em direção ao Mar do Japão, indicaram os militares sul-coreanos. O projétil terá sobrevoado o arquipélago japonês antes de cair a leste da ilha de Hokkaido em águas do Pacífico.

A procura também está a aumentar antes da reunião do banco liderado por Mario Draghi, no dia 7 de setembro, acrescentam os traders. Em Jackson Hole, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, preferiu focar o seu discurso nos possíveis riscos do protecionismo. Evitando falar na valorização do euro, o comportamento de Draghi impulsionou a moeda no mercado cambial. Lena Komileva, da G+ Economics, fala de um “silêncio coordenado” no BCE.

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ONU reúne de emergência após novo míssil da Coreia do Norte

  • Lusa
  • 29 Agosto 2017

O míssil lançado pela Coreia do Norte esta segunda-feira sobre o mar do Japão motivou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a pedido do presidente japonês e dos EUA.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai realizar na tarde desta terça-feira uma reunião de emergência em Nova Iorque a pedido de Tóquio e de Washington, na sequência do lançamento de um míssil da Coreia do Norte, anunciaram diplomatas.

O novo lançamento “constitui uma ameaça muito séria e grave, e não tem precedentes”, afirmou Shinzo Abe, o primeiro-ministro do Japão, que anunciou ter pedido uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas “para pressionar ainda mais a Coreia do Norte”. Abe sublinhou em particular a importância do papel da China e da Rússia em exortar a Coreia do Norte “a mudar a sua política”.

"[O lançamento do míssil sobre o Japão] constitui uma ameaça muito séria e grave, e não tem precedentes”

Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acordaram esta terça-feira, ao telefone, em exercer ainda mais pressão sobre Pyongyang após o novo lançamento de um míssil. Donald Trump e Shinzo Abe “coincidiram totalmente” relativamente à postura e às medidas a tomar antes das constantes provocações da Coreia do Norte, assinalou o primeiro-ministro nipónico.

A Coreia do Norte disparou na madrugada de terça-feira (cerca das 05:57 locais, 21:57 de segunda-feira, em Lisboa) um “projétil não identificado”, aparentemente um míssil, em direção ao Mar do Japão, indicaram os militares sul-coreanos. O projétil terá sobrevoado o arquipélago japonês antes de cair a leste da ilha de Hokkaido em águas do Pacífico.

O novo ensaio teve lugar depois de, no sábado, Pyongyang ter lançado três mísseis de curto alcance para águas do Mar do Japão, quando milhares de soldados norte-americanos e sul-coreanos participavam em manobras conjuntas na península. Além disso, no mês passado, a Coreia do Norte testou dois mísseis balísticos intercontinentais (ICBM). O primeiro, lançado em 4 de julho, levou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a impor um novo pacote de sanções ao hermético país asiático.

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Depois da Galp, Huawei e NOS, chegou o “Oraclegate”

  • ECO
  • 29 Agosto 2017

Há agora uma nova polémica em torno das viagens pagas a responsáveis do Estado: um "Oraclegate". A Oracle terá pago viagens e entradas num evento a cinco altos funcionários do Estado.

Depois dos casos da Galp Energia, Huawei e NOS, há agora uma nova polémica em torno das viagens pagas a responsáveis do Estado: um “Oraclegate”. A Oracle, empresa de tecnologia e informática, pagou viagens a cinco altos funcionários do Estado — destes cinco, três ainda estão em funções. O destino foi São Francisco, nos EUA, com estadia entre 28 de setembro e 2 de outubro de 2014. Para além dos bilhetes de avião, as entradas num evento mundial da gigante norte-americana também foram pagas pela empresa e por parceiros.

Segundo o Observador, o Oracle Open World 2014 contou com a participação de pelo menos 53 portugueses. E, entre estes, cinco eram funcionários do Estado e outros de empresas estatais ou participadas, que tiveram tudo pago no evento — três diretores ou funcionários do Setor Empresarial do Estado (TAP e CGD) e dois de empresas participadas do Estado (OGMA e Galp Energia). Aos Estados Unidos foram, então, Carlos Santos, da Autoridade Tributária — que também foi à China à sede da Huawei — Diogo Reis, dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (da equipa da Plataforma de Dados da Saúde), e Francisco Baptista, chefe de Equipa Multidisciplinar de Sistemas e Produção (EMSP) da Secretaria-Geral Ministério da Administração Interna.

Nestes casos, o parceiro foi a Timestamp, empresa de sistemas de informação com sede em Alvalade, que terá partilhado o custo das viagens e das entradas. Mas não são claras quais foram as circunstâncias do pagamento e mudam de caso para caso. Mas algo é certo: foi a Oracle que pagou as entradas no evento, que incluiu um concerto dos concerto dos Aerosmith, para além de várias conferências.

Esta polémica “rebenta” depois de outros dois casos idênticos. No caso da Galp Energia, Jorge Costa Oliveira, Fernando Rocha Andrade e João Vasconcelos, três secretários de Estado que pediram exoneração de funções na sequência do caso das viagens aos jogos do Euro 2016, foram constituídos arguidos.

Já no caso Huawei, o ECO avançou que empresa parceira que convidou e pagou as viagens a altos cargos do Estado à China foi a NOS e não a empresa chinesa de tecnologia. Ao todo, estão envolvidas 14 pessoas, das quais cinco são funcionários da empresa Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). Os outros eram representantes dos três maiores grupos nacionais privados de saúde.

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Míssil da Coreia do Norte afunda bolsa. Lisboa cai 0,5%

A Coreia do Norte lançou um novo míssil, apesar de todos os alertas para não o fazer. Crescem as tensões geopolíticas, o que está a levar os investidores a procurarem refúgio.

A Coreia do Norte disparou esta segunda-feira um objeto, aparentemente um míssil, em direção ao Mar do Japão. Foi mais um míssil que veio agitar os investidores, levando-os a afastarem-se dos mercados acionistas. As bolsas estão em queda, com Lisboa a seguir a tendência. A maioria das cotadas recua, sendo de destacar mais uma vez a queda do BCP.

Depois das quedas registadas nos mercados asiáticos, o vermelho tomou conta dos ecrãs de negociação também nas bolsas europeias, com as quedas a variarem entre os 0,5% e 1%. Os investidores estão a procurar refúgio em moedas como o iene mas também no ouro que está já acima dos 1.300 dólares. O metal precioso avança quase 1%.

Lisboa não escapa à tendência negativa, registando uma descida de 0,52% para os 5.103,03 pontos, depois de já ter cedido 0,7% na primeira sessão da semana. E mais uma vez o BCP continua a destacar-se, registando mais uma descida expressiva. As ações do banco liderado por Nuno Amado recuam 2,03% para 21,80 cêntimos.

A pesar no comportamentos da bolsa nacional estão também os títulos do setor energético, com a EDP a ceder 0,22% e a Galp Energia a perder 0,5%, isto apesar da recuperação dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent está a cotar acima dos 52 dólares por barril no rescaldo da passagem do furacão Harvey pelo Texas, nos EUA.

Nota negativa também para a Mota-Engil, que cai mais de 1% antes de revelar os resultados do semestre, mas também para a Nos que recua 1,26% para 5,25 euros depois de o ECO ter avançado que a empresa de telecomunicações, parceira da Huawei, convidou e pagou as viagens a altos cargos do Estado à China.

(Notícia atualizada às 8h16 com mais informação)

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Sindicatos PT/Meo reúnem-se para analisar relatório da ACT

  • Lusa
  • 29 Agosto 2017

A Autoridade para as Condições de Trabalho detetou várias infrações da parte da PT/Meo, as quais serão agora analisadas em conjunto pelos sindicatos.

Os sindicatos que representam os trabalhadores da PT/MEO e a Comissão de Trabalhadores reúnem-se esta terça-feira para analisar o relatório da Autoridade para as Condições de Trabalho que aponta para violações por parte da empresa detida pela Altice.

A reunião está marcada para as 10:30 (hora de Lisboa) e analisará o relatório da da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) que reúne os resultados de ações inspetivas levadas na PT/Meo, entre janeiro e julho deste ano. No âmbito dessas ações, a ACT instaurou 124 autos de notícia, apontando que as coimas para essas infrações oscilam entre os 1,5 milhões de euros e os 4,8 milhões de euros.

No relatório a que a Lusa teve acesso, a ACT diz que recolheu, designadamente, “evidências da existência de situações de assédio” aos trabalhadores e afirma ainda ter constatado “factualidade que deu origem a processos de contraordenação relativamente a violação de disposições constantes de Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho; falta de pagamento pontual de retribuições; reintegração de trabalhador após despedimento ilícito; vigilância da saúde no trabalho; mobilidade funcional; compensação e descontos na retribuição; registo de pessoal; mapa de horário de trabalho”.

Quanto à transmissão dos contratos de trabalho da PT/Meo para outras empresas, que tem sido contestada, a ACT refere que “analisou, caso a caso, a posição de todos os trabalhadores abrangidos,” e que não reuniu matéria, “no período em referência, que permita sustentar, em termos contraordenacionais, a não transmissão da posição do empregador nos contratos de trabalho dos trabalhadores abrangidos”. A ACT refere a este propósito, que, “em caso de transmissão de estabelecimento, os trabalhadores devem ser informados e consultados, pela empresa transmitente e pela empresa adquirente, sobre data e motivos da transmissão; consequências jurídicas, económicas e sociais para os trabalhadores; medidas projetas em relação a estes”.

A ACT constatou, contudo, que “as empresas adquirentes não deram cumprimento integral a estas obrigações previstas […] no Código do Trabalho, pelo que foram objeto de competente procedimento contraordenacional, cujo valor mínimo e máximo total da moldura da coima associada às infrações é de 4.080,00 euros e 6.528,00 euros, respetivamente”.

A operadora de telecomunicações PT, detida há dois anos pela francesa Altice, tem sido alvo de protestos por motivos laborais. Nos últimos dois anos, houve cerca de 1.400 rescisões contratuais e cerca de 300 trabalhadores ficaram sem funções. Recentemente, provocou protestos a mudança de mais de 150 funcionários para empresas do grupo da multinacional de comunicações e conteúdos Altice, que detém a PT Portugal, recorrendo à figura jurídica de transmissão de estabelecimento.

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Plataforma Digital da Justiça já está online

  • Lusa
  • 29 Agosto 2017

Plataforma reúne, pela primeira vez num único local (justiça.gov.pt), as diferentes áreas, temáticas e serviços da justiça.

Obter informação e realizar serviços online de justiça, como pedir certidões judiciais eletrónicas ou registos criminais, é, agora, mais fácil e simples com a entrada em funcionamento da Plataforma Digital da Justiça.

A Plataforma Digital da Justiça reúne, pela primeira vez num único local (justiça.gov.pt), as diferentes áreas, temáticas e serviços da justiça, como sejam registos, tribunais, reinserção e serviços prisionais, propriedade industrial, medicina legal ou investigação criminal, explicou o Ministério da Justiça (MJ).

Entre os serviços disponibilizados por esta plataforma, medida inserida no Plano de Ação e Modernização e da Transformação da Justiça, figuram opções como:

  • Consultar o meu processo executivo;
  • Iniciar processo de casamento;
  • Pedir certidão de nascimento;
  • Pedir certidão judicial eletrónica;
  • Balcão divórcio com partilha;
  • Pedir e consultar registo criminal de pessoas;
  • Agendar pedido do cartão de cidadão;
  • Pedir mediação laboral.

Outro serviço fornecido por esta plataforma é a simulação das taxas de justiça a pagar por um determinado processo, bem como o cálculo dos custos associados à compra de casa.

Resultado de um trabalho efetuado ao longo de oito meses e que contou com organismos do MJ e outros profissionais do setor, a Plataforma Digital da Justiça apresenta-se focada nas “necessidades do cidadão, das empresas e dos agentes da justiça”, tendo por objetivo a procura e obtenção de informação e a realização de serviços online de forma “mais simples, clara e compreensível” para o utilizador, através de um formato e linguagem acessíveis.

Além de possuir 68 fichas de serviços disponíveis, organizadas por temáticas, dois simuladores e uma biblioteca da Justiça, a plataforma apresenta guias temáticos, como o lançamento de “Como obter nacionalidade portuguesa”, “Tenho uma criança. Direitos e Deveres”, “Como consultar o meu processo executivo (cobrança de dívidas e penhoras)”.

Dois blogues temáticos – blogue da Justiça e blogue da Transformação – e sites dos organismos integrados na Plataforma são outras das valências desta iniciativa que implicou, até ao momento, um investimento de 520 mil euros, através do Fundo de Modernização da Justiça.

Segundos dados do gabinete da secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, esta plataforma disponibiliza informação e estatísticas nas diferentes áreas da justiça, facilita a participação dos cidadãos na ação governativa e disponibiliza ferramentas para ligação às comunidades científicas, académicas e empresariais.

É intenção do MJ que esta plataforma digital da justiça evolua de forma progressiva, com mais conteúdos, funcionalidades e serviços.

“Evoluir com mais transparência, disponibilizando mais dados, estatísticas e informação sobre a Justiça em formato aberto. Mas sobretudo evoluir com a participação dos cidadãos, recebendo ‘feedback’”, antevê o MJ.

A plataforma insere-se no Plano de Ação de Modernização e de Transformação da Justiça/Justiça mais Próxima, lançado em março de 2016 e que inclui mais de 130 medidas, 45 já concluídas e 47 em curso.

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Queiroz Pereira processa sócio do projeto Costa Terra

  • ECO
  • 29 Agosto 2017

O dono da Semapa e da Navigator leva a tribunal a empresa que é sua parceira no projeto turístico Costa Terra, na localidade de Melides, em Grândola.

A empresa 80 Hectares — Investimentos Imobiliários e Turísticos é acusada pelo empresário Pedro Queiroz Pereira de ter vendido sem consentimento terrenos do projeto turístico no qual são sócios, o Costa Terra.

A ação na justiça deu entrada em fevereiro, no Tribunal de Setúbal, tem o valor de 930 mil euros e pretende anular a venda que foi feita sem o seu consentimento. O sócio José Caiado, que detinha uma participação de 25% no projeto Costa Terra, terá alienado os terrenos à Ochire Investments, a empresa mãe da 80 Hectares — Investimentos Imobiliários e Turísticos.

José Caiado encontra-se de momento afastado do cargo de administração que ocupava desde 2008. O mesmo justificou a venda dos terrenos com uma “violação de negócio com parte interessada” avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Queiroz Pereira detém os restantes 75% do Costa Terra e já terá considerado a venda do projeto e feito contactos nesse sentido desde que a ação deu entrada em tribunal. O empreendimento em causa tem 200 hectares que se estendem por Melides, uma localidade de Grândola, no Alentejo.

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EMA em Portugal? Teria impacto de 1.130 milhões na economia

  • ECO
  • 29 Agosto 2017

Estudo da Deloitte mostra que, caso a cidade do Porto seja a escolhida para acolher a Agência Europeia do Medicamento, criará mais de cinco mil postos de trabalho.

A deslocação da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) para Portugal teria um impacto direto estimado de 1.130 milhões de euros. A possível mudança da entidade para a cidade do Porto, sediada atualmente em Londres, também se traduziria na criação de mais de cinco mil empregos. A conclusão é da consultora Deloitte, num estudo encomendado pelo Infarmed.

“Ao contrário de outros investimentos, por exemplo em ventos, os quais têm um impacto económico circunscrito a determinado momento, a presença da EMA em Portugal permitiria assegurar um conjunto de benefícios duradouro, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa“, refere a consultora num relatório citado pelo DN. Foi em julho que o Governo decidiu que o Porto seria a cidade portuguesa candidata para acolher a EMA. E, caso seja a escolhida, entre um conjunto de 21 países, vai receber, a partir de 2019, esta entidade.

Segundo o relatório, seria possível neste cenário obter um “impacto direito de 1.130 milhões na economia portuguesa, “2.000 milhões de produção gerada” e “5.315 postos de emprego criados“, dos quais 2.300 são permanentes. Para além disso, a Deloitte refere que a presença da EMA no Porto também teria impacto nas receitas fiscais, apontando para receitas potenciais de 163,8 milhões entre 2019 e 2030.

Na primeira decisão, o Governo tinha escolhido a cidade de Lisboa como candidata para receber a Agência. Mas na sequência dos protestos do Porto, nomeadamente do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o Executivo recuou tendo aberto um novo período para análise. O primeiro-ministro chegou mesmo a manifestar interesse de que fosse a cidade nortenha a acolher a sede da Agência do Medicamento.

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Novos investimentos travam lucros da Luz Saúde

  • Lusa
  • 29 Agosto 2017

A implementação de um ambicioso programa de expansão das unidades existentes está a fazer aumentar os custos, levando à quebra nos resultados líquidos.

Os lucros da Luz Saúde atribuíveis aos acionistas caíram 13% no primeiro semestre deste ano, caindo de 10 milhões de euros entre janeiro a junho de 2016 para 8,7 milhões no período homólogo deste ano.

De acordo com as contas do primeiro semestre, colocadas no site da Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), o resultado líquido atribuível aos acionistas da Luz Saúde recuou de 10 milhões de euros no primeiro semestre de 2016, para 8,7 milhões no primeiro semestre deste ano, havendo ainda a registar um investimento total de 35,5 milhões de euros.

Destes, “24,5 milhões de euros representam investimento de expansão da rede privada, quer em termos geográficos com a aquisição de duas unidades na Madeira, a construção de uma nova unidade em Vila Real e a remodelação da nova unidade a abrir em Odivelas no segundo semestre de 2017, quer de unidades já existentes, com o investimento em curso no aumento da capacidade do Hospital da Luz Lisboa e do Hospital da Luz Oeiras”.

A empresa de saúde privada Luz Saúde anunciou também um aumento dos rendimentos operacionais de 4,3% face ao primeiro semestre do ano passado e uma diminuição dos dividendos dos acionistas para 8,7 milhões de euros.

A empresa de cuidados de saúde privados registou um “aumento dos rendimentos operacionais consolidados em 4,3% face a 2016, para 241,2 milhões de euros, impulsionado fundamentalmente pelo crescimento de 4,9% do segmento privado”.

Entre os dados divulgados pela empresa, destaca-se ainda o EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado de 26,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2017 e a finalização, em julho, do “processo de aquisição do Grupo British Hospital, que contribuirá para a consolidação da presença do Grupo Luz Saúde na região de Lisboa”.

A expansão do grupo é, aliás, evidenciada na introdução da apresentação das contas, que dá conta de uma “trajetória de crescimento orgânico combinada com a expansão geográfica da sua rede de cuidados privados e a implementação de um ambicioso programa de expansão das unidades existentes que irão servir de base ao crescimento do Grupo e à consolidação de uma posição de liderança no setor privado em Portugal”.

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