Infarmed retira Dormix Gel do mercado

  • Lusa
  • 22 Agosto 2017

Produto é catalogado como cosmético, mas o Infarmed diz que contém substâncias que aliviam a dor e a inflamação, o que é incompatível.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) ordenou a retirada do mercado do produto Dormix Gel, vendido como produto cosmético mas que contém substâncias destinadas ao alívio da dor e da inflamação, anunciou aquela entidade.

Num comunicado divulgado no ‘site’ do INFARMED lê-se que “o produto Dormix Gel, colocado no mercado pela empresa Master Queen Pharma, Lda. como produto cosmético, contendo uma mistura de substâncias destinadas ao alívio da dor e da inflamação, apresenta características e funções que não são compatíveis com a definição de produto cosmético”.

“Por esta razão, o Infarmed ordena a suspensão imediata da comercialização e a retirada do mercado de todas as unidades deste produto”, refere aquela entidade.

O INFARMED, “atendendo a que esta situação pode colocar em risco a segurança dos consumidores”, determina que “as entidades que tenham adquirido este produto não o podem disponibilizar” e “os consumidores que possuam este produto não o devem utilizar”.

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Governo entrega esta semana processo contra a SIRESP

  • ECO
  • 22 Agosto 2017

O processo de acionamento de penalidades vai iniciar-se esta semana, com a notificação da SIRESP SA. O Estado exigirá o pagamento de multas que consistirão num desconto do valor anual pago à empresa.

O Ministério da Administração Interna vai avançar esta semana com o processo de acionamento de penalidades contra a SIRESP, a empresa que gera a rede de emergência nacional, pelas falhas que se têm verificado em diverso incêndios, mas principalmente no de Pedrógão Grande, que ditou a morte de 64 pessoas.

Segundo escreve o jornal Público [acesso condicionado], a empresa vai ser receber um ofício esta semana com a informação de que o Estado exigirá o pagamento de multas, apoiando-se nos argumentos de que o que aconteceu se traduz em incumprimentos das normas estabelecidas no contrato, não podendo a empresa atribuir responsabilidades à PT.

Como explica ao jornal uma fonte oficial do Ministério, no final do ano a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna vai exigir à SIRESP SA o pagamento de “penalidades” que consistirão num desconto do valor anual pago pelo Estado à empresa. Os valores em causa não são avançados.

Além deste processo, que será meramente administrativo, o Executivo poderá mesmo avançar para um processo judicial por responsabilidade civil da empresa.

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CGD emagrece: 650 trabalhadores vão sair este ano

  • ECO
  • 22 Agosto 2017

O processo de redução de custos da Caixa Geral de Depósitos continua em curso. Paulo Macedo irá dizer adeus a 650 trabalhadores. Faltam mil saídas para atingir meta de 2020.

Aposentações, reformas antecipadas e um programa de rescisões por mútuo acordo vão permitir que Paulo Macedo encolha os custos da CGD. Ao todo, segundo o Jornal de Negócios [acesso pago] desta terça-feira, sairão 650 funcionários ainda este ano. Este é um corte de 8% no número de efetivos da Caixa que, ainda assim, empregará mais de sete mil pessoas.

Fonte oficial da Caixa Geral de Depósitos confirmou ao jornal que haverá “uma redução de efetivo de 536 empregados”, mas admite que será “expectável que, no final do ano, o número seja superior” dado que esse número não conta com os trabalhadores que optem pela rescisão por mútuo acordo. No final de julho eram 100 os funcionários nessa situação.

Contudo, a meta de Bruxelas é mais exigente do que estes cortes que estão em curso. Terão de abandonar o banco público mais mil trabalhadores até que Paulo Macedo consiga ter sob a sua tutela 6.650 funcionários em 2020 — uma exigência das instituições europeias. No que toca aos balcões, a CGD terá de fechar mais de 160 balcões para cumprir a meta.

Há duas semanas, em entrevista ao Expresso, Macedo defendeu que “as pessoas têm de ter consciência de que a Caixa precisa de ser rentável porque tem de gerar capital organicamente para cumprir os requisitos adicionais impostos pelo Banco Central Europeu“. O presidente executivo do banco público assumiu o compromisso de pôr a CGD a remunerar o acionista, o Estado, dado que “todos os portugueses querem que o dinheiro que foi posto na Caixa tenha retorno”.

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BCP e energia cortam o ciclo de perdas em Lisboa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 22 Agosto 2017

O PSI-20 segue amparado pelo BCP e pelas energéticas, quebrando três dias de perdas. Apenas uma cotada segue a desvalorizar.

Depois de três sessões seguidas a registar perdas, a bolsa de Lisboa recuperou o fôlego e iniciou o dia de terça-feira a valorizar perto de 0,5%. O PSI-20, que terminou a sessão anterior a renovar mínimos de julho deste ano, segue amparado pelo BCP e pelas energéticas, num dia em que apenas uma cotada negoceia no vermelho.

O banco liderado por Nuno Amado segue a valorizar 1,36% para 23 cêntimos, enquanto, também no setor da banca, o Montepio iniciou o dia a cair mais de 2% tendo recuperado e seguindo inalterado. Na energia, todas as cotadas estão pintadas de verde, com a EDP (0,60%), a EDP Renováveis (0,31%), a Galp Energia (0,29%) e a REN (0,21%) a ganharem terreno logo pela manhã.

No vermelho segue a Ibersol, que desvaloriza 0,58% para 13,60 euros. A Nova Base e a Semapa seguem inalteradas, num dia que, com tem sido verificado, se prevê de pouca negociação. Nesta segunda-feira negociaram-se cerca de menos 70% das ações no PSI-20 que a média.

O destaque desta terça-feira dos analistas do BPI vai para a retalhista Jerónimo Martins, que iniciou o dia a valorizar 0,61%. Segundo estes, é previsto que “as vendas comparáveis da Jerónimo Martins na Polónia aumentem 7%”. As ações da retalhista já desvalorizaram 3,71%, de julho até à última sessão, apesar de acumular um ganho de 11,64% desde o início do ano, dizem os analistas.

Com este avanço de 0,48%, a bolsa lisboeta segue em linha com as principais bolsas europeias. O espanhol IBEX-35 avança 0,75%, o italiano CAC-40 sobe 0,57% e o alemão DAX valoriza 0,74%. O Stoxx 600 regista uma valorização de 0,63%.

PSI-20 reverte de três dias de perdas

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Sanções a funcionários do Fisco revogadas por Rocha Andrade

  • ECO
  • 22 Agosto 2017

Antes de sair do cargo, o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais decidiu revogar as sanções aplicadas pelo Fisco a dois funcionários por consulta de dados fiscais.

Rocha Andrade ilibou dois funcionários que foram alvo de sanções dentro da Autoridade Tributária por terem consultado dados do universo familiar de Sócrates. Um despacho datado de 7 de julho — revelado esta terça-feira pelo Público [acesso condicionado] — revogou a decisão do Fisco, reforçando a missão dos funcionários de vigia de potenciais ilícitos do ponto de vista fiscal.

Segundo o jornal, os trabalhadores terão consultado dados do universo familiar de José Sócrates, ex-primeiro-ministro que está a ser investigado pela justiça, “em relação aos quais não há indícios de quebra de sigilo fiscal”. A Autoridade Tributária decidiu aplicar uma repreensão escrita suspeita, mas os funcionários recorreram. A decisão do ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ilibou-os.

O texto que acompanha a decisão é também uma mensagem para os trabalhadores, aos quais o Ministério das Finanças pede que pratiquem “as diligências que legalmente se imponham e lavrar o respetivo auto de notícia ou participação sempre que constatarem uma infração”. Ainda assim, Rocha Andrade ressalva que é preciso existir a certeza “para todos os envolvidos – funcionários, administração, contribuintes – de que pode ser a qualquer momento comprovada a legitimidade dos eventuais acessos a dados”.

Segundo o gabinete das Finanças, citado pelo Público, o despacho “não tem por objeto fixar quaisquer orientações dirigidas a todos os funcionários, mas destina-se exclusivamente a decidir sobre dois recursos hierárquicos que foram presentes ao então secretário de Estado”.

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Greve do SEF encolhe para um terço inspetores na Portela

Os inspetores do SEF vão estar em greve nos dias 24 e 25 de agosto, em protesto contra a falta de recursos humanos e de meios materiais. Exigem a admissão de 200 novos inspetores.

A greve convocada pelos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), para os dias 24 e 25 de agosto, vai encolher para um terço o número de inspetores que estarão ao serviço no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Com o “silêncio total” da parte do Ministério da Administração Interna (MAI), o Sindicato da Carreira de Inspeção e Fiscalização do SEF não rejeita convocar mais greves.

O aeroporto de Lisboa tem destacados, atualmente, 158 inspetores, distribuídos por várias funções. Cada turno conta, em média, com 20 inspetores. Para os dias de greve marcados nesta semana, o turno da manhã (aquele que conta com mais inspetores) terá destacados 10 inspetores, de acordo com os serviços mínimos que foram decretados. Já o turno da tarde terá oito inspetores e o da noite seis. É o equivalente a cerca de um terço do número de inspetores que, habitualmente, estão destacados no Aeroporto Humberto Delgado.

“Se agora é o que é, com estes serviços mínimos é fácil de prever como será”, diz ao ECO Acácio Patrício Pereira, presidente do sindicato, questionado sobre o presumível aumento dos tempos de espera à entrada da fronteira. O ECO perguntou ao MAI qual o impacto esperado para estes dias de greve, mas o Ministério refere que, por essas serem questões “de âmbito operacional”, devem ser remetidas para o SEF.

Sem revelar números, o responsável diz esperar uma forte adesão por parte dos inspetores, “que têm expressado desagrado em relação a esta situação”. Em causa, como explicado no pré-aviso de greve, está a necessidade urgente da admissão de novos inspetores e a renovação dos meios informáticos, para dar resposta às enchentes de turistas que têm chegado a Portugal.

Temos de ter noção daquele que tem sido o crescimento do turismo em Portugal, que não está a ter uma resposta adequada. Outra questão importante é que, na atual conjuntura, a maioria dos países tem investido nas agências de inspeção e Portugal está em sentido contrário.

Acácio Patrício Pereira

Presidente do Sindicato da Carreira de Inspeção e Fiscalização do SEF

“Temos de ter noção daquele que tem sido o crescimento do turismo em Portugal, que não está a ter uma resposta adequada. Outra questão importante é que, na atual conjuntura, a maioria dos países tem investido nas agências de inspeção e Portugal está em sentido contrário, o que nos preocupa”, refere Acácio Patrício Pereira.

O sindicato exige ao MAI a admissão de 200 novos inspetores e um investimento nos meios materiais, que estão “obsoletos”, mas não tem tido resposta da parte do Ministério. “Não há nenhum desenvolvimento nas negociações. Da parte do Ministério, só há silêncio total”, comenta o responsável.

No início deste mês, o Público (acesso condicionado) dava conta de que o MAI pretende contratar, no próximo ano, 100 inspetores por concurso externo, para dar resposta às exigências do sindicato. Mas Acácio Patrício Pereira refere que não há qualquer formalidade nesta intenção. “Não houve um aviso formal, de forma escrita, nem ao nível do que o Orçamento do Estado reserva para o nosso serviço. Não temos conhecimento de nada disso. Estamos a falar de intenções, nada mais do que isso”, sublinha.

Assim, o sindicato não afasta a realização de novas greves para pressionar o MAI a dar respostas. “Para já, vamos estar focados nesta greve. Se não houver uma resposta, vamos tomar as medidas que entendermos adequadas para alcançar as nossas pretensões”, diz o inspetor. Questionado sobre se coloca de parte de uma nova greve, garante que “definitivamente, não”.

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Governo rejeitou projetos de proteção florestal por falta de verbas

  • ECO
  • 22 Agosto 2017

Duas operações específicas de defesa da floresta que foram feitas no âmbito do PDR 2020 foram rejeitadas devido à falta de verbas.

Vários projetos de proteção florestal viram as suas candidaturas a fundos comunitários rejeitadas devido à falta de verbas para tal. Em causa estão candidaturas relativas a duas operações específicas de defesa da floresta que foram feitas no âmbito do PDR 2020. Ainda que este seja financiado por fundos europeus, com comparticipação de fundos do Orçamento do Estado.

A notícia está a ser avançada esta terça-feira pelo Diário de Notícias [acesso livre], que mostra que as operações em causa visariam a “melhoria da resiliência e do valor ambiental das florestas” e a “prevenção da floresta contra agentes bióticos [pragas e doenças] e abióticos [fogos florestais e outras catástrofes]”.

O Bloco de Esquerda, pela voz do deputado Pedro Soares, já pediu explicações ao ministério da Agricultura, afirmando que é uma situação “lamentável” e “inacreditável”, visto que “a intervenção florestal assume uma importância tão grande” e “um esforço enorme”. “Estamos a falar da limpeza de matos e prevenção de incêndios florestais”, considera o deputado.

Questionado pelo jornal, o Ministério garantiu que o item do PDR 2020 que diz respeito à proteção das florestas dispõe de uma dotação orçamental total de “59,5 milhões de despesa pública”, sendo que a operação será reforçada no último trimestre de 2017. Os projetos que viram a sua candidatura negada poderão ter uma segunda oportunidade, desde que para tal reiniciem o processo e enquadrem os projetos nos novos concursos.

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Qualidade ou promoções? Consumidores privilegiam a primeira

  • Lusa
  • 22 Agosto 2017

Consumidores começam a preferir a qualidade em vez de promoções, disse à Lusa José Borralho, responsável pela Escolha do Consumidor.

Os consumidores começam a preferir a qualidade em vez de promoções, disse à Lusa José Borralho, responsável pela Escolha do Consumidor, no âmbito de um estudo sobre as tendências do consumo em Portugal.

“A tendência demonstra que os consumidores estão a privilegiar a qualidade face às promoções“, de acordo com um estudo que analisa os dados acumulados dos últimos quatro anos (2013-2016).

“O consumidor está muito mais alerta para os produtos, serviços e marcas que o satisfazem que para a vertente preço”, acrescentou, dependendo das categorias.

Por exemplo, no caso de produtos de higiene para o lar, os consumidores escolhem a promoção, mas tal já não acontece quando se consideram os produtos da categoria higiene pessoal, “onde a questão da qualidade ganha peso”, exemplificou.

De acordo com o estudo da Escolha do Consumidor, realizado a 1.937 indivíduos de ambos os sexos entre os 25 e 60 anos, residentes na Grande Lisboa e no Grande Porto, “depois de analisados oito grandes setores e mais de 40 categorias de produtos, a relação qualidade/preço continua a ser o principal motivo que leva os consumidores a procurarem uma marca em detrimento de outra”.

No segmento de lojas e grande distribuição, a Escolha do Consumidor destaca que a “diversidade de produtos e a credibilidade das marcas têm vindo a crescer como fatores que influenciam no ato de compra”, acrescentando que “as promoções, apesar de terem ganhado relevo face aos anos anteriores, não são o principal motivo na escolha na compra de uma determinada marca”.

Por exemplo, o estudo concluiu que nos produtos alimentares, as novidades e as promoções ganham importância, tal como a qualidade e exclusividade.

“No caso específico do café, 91% dos inquiridos afirma que a qualidade é o ponto essencial na escolha da marca a comprar”, refere a Escolha do Consumidor.

Por exemplo, nos produtos infantis, onde constam as papas, carrinhos e cadeiras de automóvel, “os consumidores privilegiam a segurança e o preço em detrimento das promoções e relação com as marcas”.

Na área da banca e seguros, “a distinção nos produtos oferecidos e a qualidade dos mesmos ganham terreno, com os consumidores a privilegiarem a relação preço/cobertura”, salientando que neste setor as promoções “são o principal motivo de compra para 80% dos inquiridos”.

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Pelo menos dois mortos em sismo no sul de Itália

  • Lusa
  • 22 Agosto 2017

Pelo menos duas pessoas morreram no sismo registado na segunda-feira à noite na ilha de Ischia, no golfo de Nápoles, no sul de Itália.

Pelo menos duas pessoas morreram no sismo registado na segunda-feira à noite na ilha de Ischia, no golfo de Nápoles, no sul de Itália, de acordo com um novo balanço das autoridades italianas.

A segunda vítima mortal registada no sismo foi uma mulher encontrada sob os escombros de uma casa que ruiu, de acordo com os meios de comunicação italianos. Uma outra mulher morreu em Casamicciola, no norte de Ischia, ao ser atingida por detritos que caíram de uma igreja, indicou a proteção civil italiana.

As equipas de socorro continuam a tentar retirar dos escombros duas crianças, depois de cerca das 04:00 (03:00 em Lisboa) terem socorrido um bebé de 7 meses, irmão das crianças, de 4 e 7, ainda soterradas mas vivas, indicou a prefeitura de Nápoles.

Pouco depois das 00:00 (23:00 em Lisboa), a proteção civil anunciou ter retirado com vida um casal dos escombros da casa de família e que prosseguiam os trabalhos para retirar três crianças.

Os maiores estragos foram registados em duas pequenas localidades na costa norte da ilha, Casamicciola e na vizinha Lacco Ameno. Em Casamicciola ruíram uma dezena de edifícios, algumas estruturas e o abastecimento de eletricidade foi interrompido, segundo a imprensa local, que cita fontes dos bombeiros.

Cerca de 25 pessoas ficaram feridas, na maioria dos casos sem gravidade, acrescentaram.

Inicialmente, o Instituto de Geofísica e Vulcanologia de Itália (INGV) tinha anunciado uma magnitude de 3,6 na escala aberta de Richter, mas horas depois corrigiu a informação para 4,0 de magnitude na mesma escala.

O sismo ocorreu às 20:57 (19:57 em Lisboa), com epicentro a noroeste da ilha e hipocentro a dez quilómetros de profundidade.

A ilha de Ísquia, próxima da de Capri, é um dos destinos turísticos mais populares do Golfo de Nápoles.

A ilha tem registado vários tremores de terra. O mais grave, em julho de 1883, de magnitude 5,8, fez mais de 2.000 mortos.

O sismo de segunda-feira ocorreu a dias do primeiro aniversário do sismo que fez 299 mortos em Amatrice, no centro do país, a 24 de agosto de 2016.

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5 coisas que vão marcar o dia

Vítor Constâncio e Vítor Gaspar regressam a Lisboa para participarem num painel sobre macroeconomia. BdP revela nível de endividamento do setor não-financeiro em junho, que bateu recordes em maio.

Esta terça-feira ficará marcada, sobretudo, pela divulgação de novos dados económicos. Entre eles, o nível do endividamento do setor não financeiro, por parte do Banco de Portugal. Além disso, Vítor Constâncio e Vítor Gaspar regressam a Lisboa para falar de macroeconomia numa conferência no ISCTE.

Banco de Portugal revela nível do endividamento

O Banco de Portugal (BdP) publica o Boletim Estatístico. A entidade liderada por Carlos Costa vai revelar, entre outros números, o nível do endividamento do setor não financeiro relativo ao mês de junho. No mês passado, o valor divulgado foi um recorde: 724,4 mil milhões de euros. O número diz respeito a maio e engloba o setor público, as empresas e as famílias, deixando de fora a banca. O endividamento tem vindo a aumentar praticamente desde janeiro.

Vítor Constâncio e Vítor Gaspar em Lisboa

O vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, e o ex-ministro das Finanças e diretor do departamento de Assuntos Orçamentais do FMI, Vítor Gaspar, vão discursar esta terça-feira num painel sobre políticas macroeconómicas. O painel começa por volta das 13h00 no ISCTE, em Lisboa, e ganha especial relevância numa semana que ficará marcada pelo encontro dos chefes do BCE e da Fed (Janet Yellen e Mario Draghi) na conferência anual Jackson Hole, na próxima sexta-feira.

Juros implícitos no crédito da casa em mínimos

Em maio, a taxa de juro implícita no crédito à habitação interrompeu um ciclo de quase três anos de quedas, mantendo-se inalterada. Mas retomou as quedas logo no mês a seguir, tendo atingido um mínimo de 1,007% em junho. Esta terça-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela os juros implícitos no crédito da casa relativos ao mês de julho, onde se inclui também o valor da prestação média mensal, que no mês passado se estabilizou nos 237 euros.

Mantém-se a greve dos inspetores do SEF?

O sindicato dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras agendou uma conferência de imprensa para esta terça-feira. Realizar-se-á por volta das 15h00 no Aeroporto de Lisboa. Os inspetores têm uma greve convocada para os próximos dias 24 e 25 de agosto, queixando-se de falta de meios e de falta de ação por parte do Governo. A greve acontece numa altura em que o turismo em Portugal está em grande ritmo de crescimento. Ainda esta segunda-feira se soube que as receitas turísticas no primeiro semestre do ano ultrapassaram os seis mil milhões de euros.

Dados das reservas de petróleo dos EUA

O Instituto Americano do Petróleo atualiza esta terça-feira os dados relativos às reservas de petróleo dos Estados Unidos. O dado poderá fazer mexer com o mercado desta matéria-prima, numa altura em que os preços corrigem do rally das duas últimas sessões da semana passada. Esta segunda-feira, as quedas rondaram 1,88% em Londres e 2,14% em Nova Iorque. O contrato de Brent, referência para as importações nacionais, valia 51,72 dólares, enquanto o de WTI se afastava do patamar dos 50 dólares ao negociar nos 47,46 dólares por barril.

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Wall Street contraria Europa. Só as tecnológicas caíram

Dois dos principais índices norte-americanos fecharam o dia com ganhos tímidos, enquanto o setor tecnológico recuou ligeiramente numa sessão de pouca liquidez.

Depois de abrirem sob pressão, as bolsas norte-americanas recuperaram e fecharam com ganhos ligeiros, à exceção do setor tecnológico. Walll Street conseguiu, assim, contrariar a pressão vendedora do outro lado do Atlântico, num dia marcado pelo eclipse solar que foi visível em vários pontos dos EUA.

Enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 0,05% para 6.213,13 pontos, tanto o S&P 500 como o Dow Jones subiram. O S&P 500 avançou 0,04% para 2,426,63 pontos, já as empresas industriais do Dow Jones resistiram ao corrigir dos preços do petróleo, com o índice a avançar 0,07% para 21.689,40 pontos.

No mercado petrolífero, o dia foi de perdas superiores a 2%. O barril de crude em Nova Iorque desvalorizou 2,27% para 47,41 dólares, enquanto em Londres o contrato de Brent caía 2,01% para 51,66 dólares o barril.

Com a época de apresentações de resultados na reta final, os investidores aguardam com expectativa o discurso de Janet Yellen esta sexta-feira, na conferência anual Jackson Hole, organizada pela Fed do Estado norte-americano do Kansas, numa altura em que a baixa taxa de inflação começa a criar receios sobre novas subidas da taxa de juro.

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Vem aí o Android com sabor a Oreo. O que muda?

Novo sistema operativo da Google é duas vezes mais rápido. Deverá chegar aos telemóveis mais recentes em breve.

A Google apresentou esta segunda-feira o Android 8.0 Oreo

É o super-homem? Não, é o super Android, pelo menos aos olhos da Google. A empresa lançou o Android O, a nova versão do sistema operativo móvel da marca. Desta vez, e como já é habitual, o sistema traz um sabor bem conhecido de todos: o sabor a Oreo.

O novo sistema foi apresentado num evento nos Estados Unidos esta segunda-feira, mas a própria transmissão do evento, que teve como tema o eclipse solar que foi visto a partir do país neste dia, viu-se eclipsada oito minutos após ter começado. Assim, foi pelo Twitter que chegaram as principais novidades.

Entre as melhorias, a empresa promete um sistema duas vezes mais rápido, capaz de minimizar a atividade em segundo plano para tornar a navegação mais leve. Mas a Google destaca a funcionalidade Picture-in-Picture, que “permite ver duas aplicações ao mesmo tempo, como ter super poderes e visão laser”.

A nova funcionalidade Picture-in-Picture permite, por exemplo, fazer uma video-chamada ao mesmo tempo a que se acede ao calendário

As notificações nas várias aplicações surgem logo acima do ícone da app e, por falar em apps, vai poder usá-las sem sequer as instalar, uma opção já antecipada pelo mercado e que, provavelmente, mais cedo ou mais tarde chegará também à concorrência.

A Google volta ainda a apostar em força no Google Assistant, o assistente virtual que tem vindo a desenvolver e que, uma vez mais, tem direito a um ícone próprio no canto do ecrã principal. Mas se a sua praia são mesmo os emoji, terá 60 novas figuras para utilizar em publicações, conversas e por aí em diante:

(Notícia atualizada às 20h22 com mais informação)

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