Bolsa sobe. Galp Energia anima, Pharol brilha

Depois da subida tímida na última sessão, a bolsa nacional volta a valorizar. A energia continua a ser a fonte de ganhos em Lisboa, mas é a Pharol que mais uma vez assume o lugar de destaque.

A praça portuguesa está a valorizar. Iniciou a sessão com uma subida ligeira, em linha com as restantes praças europeias, beneficiando mais uma vez do comportamento positivo dos títulos do setor energético, especialmente a Galp Energia. É, no entanto, a Pharol que mais uma vez está sob os holofotes dos investidores.

O PSI-20 arrancou a sessão com uma valorização de 0,02%, isto depois de ter encerrado a última sessão a ganhar 0,06%, após duas sessões em queda. Acentuou, depois, a tendência positiva, seguindo a ganhar 0,3% para cotar nos 4.980 pontos, numa altura em que o verde domina nos restantes mercados europeus.

A Galp Energia está a ser o motor da valorização do índice nacional, apesar de a subida ser ligeira. A petrolífera valoriza 0,45% para 14,60 euros, beneficiando da subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais quando os investidores começam a especular sobre cortes mais profundos da produção por parte da Arábia Saudita.

Enquanto a Galp sobe, a EDP e a EDP Renováveis recuam. A elétrica cede 0,03%, já a EDP Renováveis está cair 0,29% depois de anunciar que vai avançar com o pagamento de dividendos relativo ao último exercício, situação que vai implicar um ajuste no valor da OPA. Em vez dos 6,80 euros inicialmente propostos por Mexia, a contrapartida cai para 6,75 euros.

A puxa pela bolsa estão também a Jerónimo Martins, que soma 0,27% para 16,71 euros, bem como o BCP que ganha quase 1% apesar da subida dos juros da dívida portuguesa num dia em que Portugal volta ao mercado para se financiar em 1.250 milhões de euros em obrigações do Tesouro a cinco e oito anos.

O destaque da sessão vai, contudo, para a Pharol. A empresa que na última sessão disparou 10%, volta a destacar-se ao ganhar 3,86% para cotar nos 38 cêntimos. O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu que a recuperação judicial da Oi, onde a Pharol detém uma participação de cerca de 27%, terá apenas um administrador. A escolha recaiu no Escritório de Advocacia Arnoldo Wald.

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CDS usa Plano de Estabilidade para pôr à prova a geringonça

  • ECO
  • 12 Abril 2017

Os centristas querem forçar uma votação da estratégia do Governo para colocar BE, PCP e PEV ao Partido Socialista. No ano passado, numa votação semelhante, a geringonça uniu-se.

São dois os documentos essenciais que o Governo vai apresentar este mês: o Programa Nacional de Reformas (PNR) e o Plano de Estabilidade (PE). Ambos terão de ser entregues e discutidos no Parlamento no dia 19 de abril, na próxima quarta-feira, para que depois sejam enviados para as instituições europeias. Contudo, tal como fez no ano passado, o CDS vai forçar uma votação sobre os documentos para testar a união da geringonça. Para o fazer, segundo o Público, os centristas vão apresentar uma resolução em que rejeitam a estratégia do Governo.

O mesmo jornal conta que, para já, o PSD está à espera de saber qual vai ser a estratégia do Executivo de António Costa para depois tomar uma decisão, além de aguardar pela entrada dos documentos na Assembleia da República. Uma vez que não há a obrigatoriedade de votar os documentos em plenário, os partidos à esquerda que apoiam o Governo podiam criticar a estratégia, mas não colocavam em causa a viabilidade do PNR e do PE. Contudo, se o CDS forçar uma votação, BE, PCP e PEV têm de se juntar ao PS para que não haja uma rejeição.

Isso não os impedirá de debater a estratégia e de demarcar as diferenças entre os partidos. Em causa está a definição do défice, por exemplo, dado que veio a público que Mário Centeno quer rever em baixa a meta de 1,6% para este ano. Esta é uma política de finanças públicas com a qual PCP e BE não concordam pois querem aproveitar a margem orçamental para rever os escalões do IRS, a progressão nas carreiras dos funcionários públicos e a entrada nos quadros dos precários do Estado. A discussão deste tipo de medidas fará, no entanto, da preparação do Orçamento de Estado para 2018.

No ano passado, numa votação semelhante, Bloco de Esquerda, PCP e PEV votaram contra o chumbo do documento, apesar de terem sido críticos da estratégia do Governo expressa nos dois documentos.

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Coreia do Norte: China apela ao diálogo, Trump está preparado para agir

  • Lusa
  • 12 Abril 2017

O presidente chinês disse que Pequim continua comprometido com a desnuclearização da península coreana, já Trump está preparado para "resolver o problema da Coreia do Norte" de forma unilateral.

Os presidentes dos Estados Unidos e China, Donald Trump e Xi Jinping, respetivamente, abordaram hoje por telefone a situação na Coreia do Norte, informou a televisão estatal CCTV, numa altura de crescente tensão na península coreana.

Xi apelou ao diálogo como forma de resolver a crise na península, um dia depois de Trump ter afirmado que está preparado para “resolver o problema da Coreia do Norte” de forma unilateral e sem a ajuda da China, o principal aliado de Pyongyang.

O presidente chinês disse que Pequim continua comprometido com a desnuclearização da península coreana e que quer manter a paz e a estabilidade na região.

Xi afirmou ainda querer manter a coordenação com Trump para lidar com a escalada de tensões, após repetidos lançamentos de mísseis balísticos por parte de Pyongyang e do envio do porta-aviões norte-americano USS Carl Vinson para águas próximas da Coreia do Norte.

Os líderes falaram ainda do conflito sírio e Xi assegurou que o uso de armas químicas é “inaceitável”.

O líder chinês defendeu, porém, a “via política” para solucionar a crise síria, uma semana depois de Trump ter lançado um ataque aéreo contra o regime de Bachar al Asad, numa represália pelo ataque químico perpetuado contra civis no norte do país.

Xi Jinping sublinhou o papel mediador das Nações Unidas, afirmando esperar que o Conselho de Segurança se mostre “unido”, num momento de clara divisão entre os seus membros.

A chamada entre Xi e Trump foi feita poucos dias após ambos os líderes se reunirem na Flórida, no resort Mar-a-Lago, propriedade privada de Trump.

O líder chinês considerou que a cimeira na Flórida teve “grande êxito” e assegurou que foram alcançados acordos “importantes”, assinalou a CCTV.

Um dos resultados da reunião foi o anúncio de um plano de ação de cem dias sobre o comércio entre EUA e China, as duas maiores economias do planeta.

Os EUA têm um deficit comercial de 310 mil milhões de dólares com a China.

Durante a campanha eleitoral, Trump acusou a China de “violar a economia americana” e “roubar” milhões dos seus postos de trabalho.

Na semana passada, antes do encontro com Xi, o líder norte-americano repetiu que “durante muitos anos” os Estados Unidos fizeram “horríveis acordos comerciais com a China”.

Durante o encontro com Xi, Trump aceitou ainda o convite para visitar a China este ano.

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Administração da Caixa terá menos um gestor que o previsto

  • ECO
  • 12 Abril 2017

Paulo Macedo, que vai esta quarta-feira ao Parlamento explicar os prejuízos da Caixa, deverá contar com menos um gestor do que o previsto. Nova administração do banco terá 15 elementos e não 16.

A administração da Caixa Geral de Depósitos deverá ter 15 elementos e não 16 como estava inicialmente idealizado por Paulo Macedo, adianta esta quarta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago), que cita o prospeto da emissão de 500 milhões de euros em dívida perpétua que refere que a instituição está a aguardar a autorização do Banco Central Europeu (BCE) para a entrada de mais três administradores, um executivo e dois não executivos.

No dia em que Paulo Macedo vai ao Parlamento explicar os prejuízos superiores a 1,8 mil milhões de euros relativos a 2016, o jornal refere que era um objetivo do presidente do banco público ter uma equipa com 16 elementos, com igual número de membros executivos e não executivos.

São três os administradores que aguardam neste momento luz verde do supervisor europeu para integrar a gestão da Caixa, deixando a equipa de Macedo reduzida a 15 elementos nesta fase. Carlos Albuquerque, antigo diretor de supervisão do Banco de Portugal, deverá integrar a comissão executiva. Entre os não executivos está Alberto Souto, até há poucos meses jurista do Banco Europeu de Investimento (BEI) e antigo presidente da Câmara de Aveiro, eleito pelo PS, e um gestor estrangeiro com experiência de banca.

Assim, a administração terá oito administradores executivos e sete não executivos, uma situação que deverá dificultar a tarefa de escrutínio da comissão não executiva que se apresentará em menor número.

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United Airlines pede desculpa ao passageiro expulso do avião

  • Lusa
  • 12 Abril 2017

O presidente da companhia aérea norte-americana veio pedir desculpa ao passageiro que foi expulso violentamente de um aparelho da companhia em Chicago.

O presidente da transportadora aérea United Airlines apresentou desculpas ao passageiro que foi expulso violentamente de um aparelho da companhia em Chicago, 48 horas depois do incidente que provocou indignação em todo o mundo.

Apresento as minhas desculpas mais sinceras ao passageiro que foi desembarcado brutalmente do avião. Ninguém dever ser tratado daquela maneira”, escreveu Oscar Munoz, em comunicado, qualificando o incidente como “verdadeiramente horrível”.

No texto, acrescentou, a empresa “assume as suas responsabilidades e vai compor as coisas”, prometeu, acrescentando que “nunca é tarde demais para fazer bem”.

Os advogados do passageiro, David Dao, indicaram, por seu turno, que este continuava internado e que não iria fazer qualquer declaração nos próximos tempos.

O ‘mea culpa’ de Munoz contrasta com o tom adotado inicialmente, na noite de segunda para terça-feira, aos empregados da transportadora aérea, uma das três maiores norte-americanas.

Neste primeiro texto, o passageiro, um médico de origem vietnamita que vive nos EUA desde há alguns anos, era qualificado como “perturbador e agressivo”.

Esta resposta tinha lançado petróleo na fogueira nas redes sociais e na bolsa, onde a ação da United perdeu na terça-feira mais de 1%, ou seja, cerca de 250 milhões de dólares (236 milhões de euros) de capitalização bolsista.

"Apresento as minhas desculpas mais sinceras ao passageiro que foi desembarcado brutalmente do avião. Ninguém dever ser tratado daquela maneira.”

Oscar Munoz

Presidente da United Airlines

Até a Casa Branca lamentou o incidente, que classificou como “infeliz”. O porta-voz Sean Spicer afirmou que “é perturbador ver como tudo foi gerido”.

Andy Holdsworth, um especialista em comunicação de crise na empresa britânica Bell Pottinger, considerou o episódio como “um desastre em matéria de relações públicas”.

Dos EUA à China, passando pela Europa e América Latina, o incidente provocou reações indignadas e apelos ao boicote da empresa, depôs da difusão de vídeos filmados por outros passageiros que mostraram o homem arrastado pelo corredor, sangrando da cabeça, depois de esta ter batido no braço da cadeira de onde foi arrancado pela polícia do aeroporto.

Perante o escândalo, o Departamento dos Transportes abriu na terça-feira um inquérito “para determinar se a companhia aérea respeitou as regras em matéria de ‘overbooking’” e um dos seguranças da companhia foi suspenso.

O ‘overbooking’ é uma técnica comercial quer permite às companhias venderem mais lugares do que os existentes no aparelho.

A United comprometeu-se a fazer um inquérito interno para examinar e rever a gestão de situações de ‘overbooking’ e a política de indemnizações, cujas conclusões devem ser conhecidas em 30 de abril.

As empresas aéreas norte-americanas podem obrigar os passageiros a saírem dos aviões para os quais haja mais bilhetes vendidos do que lugares disponíveis, em troca de indemnizações, se não conseguirem voluntários suficientes para abandonarem o aparelho.

A United Airlines esclareceu que propor 800 dólares aos passageiros que quisessem renunciar ao lugar neste voo, de domingo, entre Chicago e Louisville, no centro-este do país. Sem voluntários, sorteou passageiros para sair do avião.

“Quando você compra um bilhete de avião, aceita as condições de venda que dão direitos importantes à empresa aérea”, sublinhou Robert Mann, do gabinete R.W. Mann & Company.

“Desde que esteja a bordo, tem de seguir as ordens da tripulação. Se estiver no terminal de embarque, a companhia pode decidir que você não embarca, mesmo que tenha o seu bilhete. Uma vez a bordo, você pode ser desembarcado à força. Em convulsão, você não tem direitos”, enumerou o analista.

Cerca de 46 mil passageiros, em média, têm de sair de aviões nos EUA, devido a situações de ‘overboking’, mas por norma os casos são resolvidos através de um compromisso.

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Políticas sociais no primeiro debate pós venda do Novo Banco

  • Lusa
  • 12 Abril 2017

Numa altura em que a venda do Novo Banco continua a ser tema na agenda política, o Governo olha para as políticas sociais. As reformas, bem como a CGD, também estarão no debate quinzenal.

“Políticas sociais” foi o tema escolhido pelo primeiro-ministro, António Costa, para abrir o debate quinzenal de hoje no parlamento, o primeiro desde a venda do Novo Banco.

Além da venda do Novo Banco à Lone Star, os partidos deverão ainda confrontar o primeiro-ministro com outros temas, tendo o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa já prometido voltar a questionar António Costa sobre as reformas de pessoas com 40 anos ou mais de descontos.

Este será o primeiro debate quinzenal desde a venda do Novo Banco, anunciada no dia 31 de março.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, já respondeu sobre a matéria em plenário da Assembleia da República, num debate de atualidade no dia 5 de abril, quando foi confrontado com críticas dos partidos da oposição, mas também dos partidos que apoiam o Governo.

O PSD tem insistido em desafiar o Governo a esclarecer as dúvidas que considera persistirem sobre o negócio. BE e PCP têm, por seu turno, insistido na ideia da nacionalização daquele banco.

O último debate quinzenal decorreu a 22 de março e foi dominado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e também pelo consenso em torno da condenação de todos os partidos às declarações do presidente do Eurogrupo, o ministro holandês das Finanças, Joeren Dijsselbloem, que, numa entrevista, criticou os países do sul que gastam o dinheiro em “mulheres e álcool” e depois pedem ajuda.

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Este é o cartão de Trivial Pursuit que Costa não quer tirar

  • Margarida Peixoto
  • 12 Abril 2017

Os temas quentes são tantos que o primeiro-ministro arrisca-se a ser confrontado com um conjunto de perguntas difíceis. Este é o cartão do Trivial Pursuit que Costa não quer tirar no debate quinzenal.

António Costa enfrenta esta quarta-feira o parlamento, para mais um debate quinzenal. Desta vez, há vários temas na agenda e qualquer um deles pode resultar em perguntas difíceis. O chefe do Governo teve de se preparar sobre várias matérias quentes, sem saber qual será a aposta da oposição e tendo a certeza que até os partidos de esquerda, onde encontrou apoio para formar o Executivo, têm contas a pedir. Este é o cartão de perguntas que António Costa não ia querer tirar. Venha daí.

Tem sido um dos temas mais quentes: pressionado pelo acordo firmado com a Comissão Europeia para vender o Novo Banco até agosto deste ano, o Governo optou por entregar 75% da instituição ao Lone Star. Os restantes 25% ficam com o Fundo de Resolução, mas esta é apenas uma participação económica, sem qualquer direito de intervenção nos destinos da instituição financeira.

Além do mais, o negócio exige que os grandes investidores no banco, obrigacionistas, aceitem trocar os seus títulos por outros de forma a “injetarem” 500 milhões de euros no banco. Acontece que os critérios da escolha das obrigações que serão trocadas não são conhecidos e, por isso, a contestação a esta exigência tem sido elevada — os grandes credores já avançaram para Tribunal. Esta é, aliás, outra pergunta difícil a que António Costa poderia ter de responder.

No parlamento, António Costa tem oposição garantida ao negócio por parte do PCP e do BE. Os parceiros da esquerda já disseram que só apoiam a nacionalização do banco e esta segunda-feira o secretário-geral dos comunistas, Jerónimo de Sousa, chegou a acusar o Executivo de escolher a solução que agrada à direita.

Se os grandes investidores inviabilizarem a venda do Novo Banco, António Costa vai lutar em Bruxelas pela solução defendida pela esquerda parlamentar, ou vai deixar o banco seguir para liquidação, com todos os custos inerentes?

No dia em que anunciou o acordo com o Lone Star para a venda do Novo Banco, António Costa disse, preto no branco, que a solução não implicaria custos para os contribuintes, nem diretos, nem indiretos. Contudo, numa entrevista ao Jornal Económico, o secretário de Estado adjunto e das Finanças reconheceu que se o Fundo de Resolução for chamado a injetar mais capital no banco — o que pode acontecer se os rácios de capital descerem de um determinado patamar mínimo — essa operação será registada no défice.

Há que explicar como é que as duas ideias se conjugam, uma vez que o país está obrigado a prosseguir a consolidação orçamental e a diminuir a dívida pública: dois objetivos que têm justificado uma carga fiscal elevada, contenção salarial, adiamento de melhorias nos serviço públicos, restrições à progressão na carreira para os funcionários públicos, entre outras medidas de austeridade.

Tanto o BE como o PCP têm criticado o facto de, por enquanto, terem sido sobretudo os contribuintes a financiar o capital que foi injetado no Novo Banco. É certo que há o compromisso por parte dos bancos de ir contribuindo para o Fundo de Resolução e, dessa forma, pagar o empréstimo concedido pelo Estado. Mas voltar a assumir os custos, uma vez mais, e agora sem controlo sobre as decisões da instituição financeira é uma agravante, no ponto de vista da esquerda parlamentar.

A pergunta parece de resposta fácil, mas não é. Antes pelo contrário: se António Costa souber responder com clareza a ela, dá direito a queijo.

As explicações do primeiro-ministro sobre o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos no défice evoluíram à medida que o tempo foi passando. A diferença são nuances, mas o diabo está nos detalhes: agora António Costa já dá o impacto por garantido — só diz não saber de quanto será o impacto e em que ano, ou anos, vai ser registado.

É verdade que, de acordo com as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, as ajudas à banca não contam quando se trata de avaliar o cumprimento de metas por parte de países que estejam sob Procedimento por Défices Excessivos (PDE). Ou seja, um país que falhe as metas apenas por ter ajudado um banco não fica por isso sujeito a um escalar da gravidade do procedimento, nem ao levantamento de sanções.

Contudo, o défice relevante para a Comissão Europeia decidir se um país sai do PDE não desconta o impacto das ajudas à banca. É preciso que o valor do défice tenha ficado abaixo de 3% no ano de referência e que se preveja a continuidade da consolidação orçamental para o exercício orçamental seguinte.

Em 2016, o défice foi de 2,1%, mas importa saber se, com os eventuais impactos da recapitalização da CGD, será expectável que este rácio continue abaixo de 3% em 2017. O Governo garante isto?

Em 2008, começou a ser aplicado o fator de sustentabilidade: um corte aplicado a todas as novas pensões, fossem antecipadas ou não, para garantir que o aumento da esperança média de vida não colocaria em causa a sustentabilidade do sistema de Segurança Social. À frente do Ministério do Trabalho estava Vieira da Silva.

Agora, nove anos volvidos, o mesmo ministro socialista decidiu eliminar este fator de sustentabilidade. É certo que o Governo de Passos Coelho, cuja pasta do Trabalho era liderada pelo então ministro Pedro Mota Soares, do CDS-PP, introduziu alterações ao referido fator de sustentabilidade: os cortes tornaram-se mais significativos, mas passaram a abranger apenas as novas pensões antecipadas. Mas Vieira da Silva poderia ter optado por anular as alterações do Governo PSD/CDS-PP e regressar ao modelo inicial.

Num documento entregue aos parceiros sociais, o Governo reconhece a “penalização excessiva que decorre da sua aplicação” e argumenta que o impacto do aumento da longevidade já está implícito no aumento da idade de acesso à pensão. Sem este fator, a sustentabilidade da Segurança Social está, ainda assim, garantida?

O alerta foi dado pelo governador do Banco de Portugal: Carlos Costa frisou que é determinante que o perímetro, e a marca, do Montepio Geral estejam bem delimitados face ao acionista, a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG).

Depois, foram conhecidos números sobre a Associação que levantaram dúvidas sobre a segurança dos produtos vendidos pela entidade liderada por Tomás Correia, que entre 2008 e 2015 foi também o presidente do banco, aos balcões do Montepio. É que as contas consolidadas da Associação revelam capitais próprios negativos de 107 milhões de euros. As declarações do Executivo sobre o assunto têm sido poucas, mas Vieira da Silva já disse que, “do ponto de vista do acompanhamento que o Ministério tem feito, os rácios de cobertura” dos produtos da associação “têm-se mantido em níveis confortáveis”.

A isto, soma-se o processo em tribunal para contestar o resultado das eleições para a liderança de Tomás Correia na AMMG. E ainda outros processos em que o presidente da Associação estará envolvido: um sobre o alegado recebimento de 1,5 milhões de euros do construtor José Guilherme, o mesmo que terá também entregado 14 milhões de dólares a Ricardo Salgado; outro relacionado com a venda de um terreno próximo de Coimbra.

As polémicas em torno do Montepio e da sua dona têm sido muitas. Mas o mais importante é que o Banco de Portugal só supervisiona o banco — a Associação está sob a alçada do Ministério do Trabalho. No início deste mês o Expresso noticiou que três gestores do Conselho de Administração do Montepio Crédito foram convidados a sair pelo Governador. Tinham os três feito parte da equipa de Tomás Correia, quando este liderava também o banco. Vieira da Silva garante que Tomás Correia é idóneo?

As palavras são de Jeroen Dijsselbloem, que continua como presidente do Eurogrupo:Ninguém pediu a minha demissão, não foi mencionado na reunião, por isso vou continuar a fazer o meu trabalho.” A declaração causou surpresa, tendo em conta que vários membros do Governo português — mais precisamente, quatro: António Costa, Augusto Santos Silva, Ricardo Mourinho Félix e Manuel Caldeira Cabral — pediram, ao longo das últimas semanas, a demissão do presidente do Eurogrupo.

Em causa estão declarações do responsável, numa entrevista a um jornal alemão, onde Dijsselbloem teceu considerações sobre o comportamento dos países do sul da Europa que pediram ajuda financeira durante a crise. O presidente do Eurogrupo defendeu que “durante a crise do euro, os países do norte mostraram solidariedade com os países afetados pela crise” e, “como social-democrata”, garantiu atribuir “especial importância à solidariedade”. Contudo, “os países também têm as suas obrigações. Não podem gastar todo o dinheiro em bebidas e mulheres e depois pedirem ajuda”, rematou.

O primeiro-ministro português considerou as afirmações ofensivas e acusou Dijssembloem de ter tido um discurso “sexista, xenófobo e racista”, defendendo a sua demissão. Contudo, na primeira reunião do Eurogrupo após o incidente, onde Portugal se fez representar por Mourinho Félix, o Executivo não concretizou o pedido. Porquê?

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

A S&P fala hoje sobre o rating de Portugal, no mesmo dia em que o IGCP volta ao mercado para emitir até 1.250 milhões em obrigações do Tesouro. É ainda dia de apresentação de contas do Novo Banco.

Dia cheio para os mercados nacionais e internacionais. O Novo Banco vai apresentar as contas de 2016, no mesmo dia em que o IGCP vai ao mercado para emitir mais dívida e a agência S&P fala sobre o rating soberano de Portugal. Do lado das estatísticas, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados da inflação de março e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publica o mais recente relatório mensal sobre a matéria-prima.

Novo Banco apresenta resultados de 2016

António Ramalho vai apresentar, esta tarde, o retrato mais atualizado do Novo Banco, depois de ter sido fechado o acordo de venda ao fundo norte-americano Lone Star. No terceiro trimestre do ano passado, o banco registou o primeiro lucro da sua curta história, de 3,7 milhões de euros. No acumulado dos nove primeiros meses desse ano, contudo, o valor ainda é negativo: os prejuízos foram de 359 milhões de euros nesse período.

Atenção aos juros da dívida. S&P fala sobre rating de Portugal

A agência de notação financeira S&P, que mantém o rating de Portugal no nível de “lixo”, vai falar sobre os ratings que atribui a Portugal, Espanha e Grécia, numa sessão online aberta aos interessados. A mensagem poderá ter impacto sobre os juros da dívida soberana, numa altura em que, no prazo a dez anos, os juros estão na casa dos 3,8%.

Portugal volta ao mercado

Portugal regressa ao mercado de dívida com um duplo leilão de obrigações do Tesouro. O objetivo do IGCP é levantar até 1.250 milhões de euros, em títulos a cinco e a oito anos. No último leilão de longo prazo, o Tesouro português levantou 1.112 milhões de euros em dívida a três e nove anos, com os custos de financiamento a dispararem face ao anterior leilão comparável.

Dia de estatísticas

Hoje é também dia de estatísticas. Por cá, o INE divulga o mais recente índice de preços ao consumidor, relativo a março, numa altura em que a inflação está nos 1,6% em Portugal. Lá fora, o Banco Central Europeu (BCE) divulga as estatísticas das taxas de juro a longo prazo e as emissões de títulos na Zona Euro.

OPEP divulga relatório

A OPEP divulga o seu relatório mensal, que deverá confirmar que o cartel está a cumprir o corte de produção acordado no final de novembro. Por esta altura, a matéria-prima tem estado a valorizar nos mercados internacionais, à boleia da expectativa dos investidores de que não só a OPEP vai prolongar o corte para lá de junho, como a Rússia deverá acompanhar esta decisão.

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Acionistas da Galp chamados a ratificar escolha de Paula Amorim

  • Lusa
  • 12 Abril 2017

A filha mais velha de Américo Amorim já lidera a petrolífera, mas agora os acionistas são chamados a ratificar a escolha para a administração. E também a votar o dividendo de 50 cêntimos.

Os acionistas da Galp vão ratificar na assembleia-geral, em 12 de maio, a designação de Paula Amorim como presidente do Conselho de Administração, cargo que exerce desde outubro, quando Américo Amorim renunciou por razões pessoais.

Ratificar a cooptação de Paula Amorim, filha mais velha de Américo Amorim, para presidente do Conselho de Administração até 2018 é o primeiro ponto da assembleia-geral de acionistas, de acordo com a convocatória divulgada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Além disso, os acionistas serão também chamados a dar “luz verde” à entrada de Marta Amorim — também filha de Américo Amorim — como vogal no Conselho de Administração da petrolífera nacional e a deliberar sobre as contas relativas a 2016 bem como a proposta de aplicação de resultados.

A proposta do Conselho de Administração passa por distribuir aos acionistas cerca de 412,69 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2016, ano em que a Galp Energia registou um resultado líquido ajustado de 483 milhões de euros, uma redução de 24% face aos 639 milhões alcançados no período homólogo de 2015.

A Galp Energia propõe um dividendo de cerca de 50 cêntimos por ação referente ao exercício de 2016, valor de remuneração acionista que se deverá manter inalterado nos anos seguintes. Segundo a proposta, metade do valor já foi pago aos acionistas em setembro “sob a forma de adiantamento por conta de lucros do exercício”. Este valor é superior ao que foi pago em 2016, relativo ao exercício de 2015, que se ficou pelos 41 cêntimos por ação.

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Bomba explode junto do autocarro do Borussia Dortmund

  • Lusa e ECO
  • 11 Abril 2017

O futebolista espanhol Marc Bartra ficou ferido na explosão ocorrida junto ao autocarro do clube alemão, que iria defrontar o Mónaco. Jogo foi adiado para quarta-feira.

Uma bomba explodiu hoje junto do autocarro do Borussia de Dortmund, que deveria defrontar o Mónaco esta terça-feira, para a Liga dos Campeões de futebol, informou o clube.

O Borussia de Dortmund confirmou que o futebolista espanhol Marc Bartra ficou ferido na explosão ocorrida junto ao autocarro do clube alemão, quando seguia para o estádio Signal Iduna Park. “Marc Bartra ficou ferido na explosão e está atualmente no hospital. Rápida recuperação, Marc”, escreveu o Borussia de Dortmund na sua página oficial no Twitter. Segundo o diário espanhol El Pais, o defesa central sofreu um corte ligeiro num braço.

Fonte da polícia disse que foram usadas três cargas explosivas quando o autocarro estava a caminho do estádio. A mesma fonte acrescentou que os vidros do autocarro estilhaçaram, ferindo uma pessoa.

O jogo foi adiado para as 17:45 (horas de Lisboa) de quarta-feira. Os ingressos para o jogo de hoje continuam válidos.

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Estas quatro startups portuguesas estão entre as mais prometedoras da Europa

Cuckuu, HiJiffy, Landing.Jobs e Omniflow estão entre os finalistas da Red Herring, uma seleção das 100 startups europeias que mais prometem.

Em breve, pode haver mais uma razão para Pedro Oliveira e José Paiva, fundadores da Landing.jobs, comemorarem. É que, quando o festival que a startup organiza anualmente se realizar, já se vai saber se a plataforma portuguesa é uma das vencedoras da Red Herring, a lista que agrega os 100 nomes de startups mais prometedoras da Europa.

Mas a Landing.jobs não é a única portuguesa a candidatar-se ao ‘prémio’. É apenas uma das quatro eleitas pelo ranking lançado em 2006 que, a cada ano, se tem afirmado como instrumento na hora de descobrir as mais promissoras startups, um pouco por todo o mundo: Cuckuu, HiJiffy e Omniflow são os outros três nomes que podem levar a língua portuguesa ao palco da apresentação dos vencedores, em Amesterdão, a 26 de abril.

Fundada em 1993, a Red Herring começou por ser publicada em formato revista mas ganhou notoriedade por publicar, anualmente, listas Top 100 que distinguem projetos disruptivos e inovadores um pouco por todo o mundo.

“Este ano foi compensador, acima de todas as expectativas. (…) Há muitas empresas incríveis a gerar produtos realmente inovadores e disruptivos na Europa”, explica Alex Vieux, CEO da Red Herring, em comunicado.

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Tensão geopolítica nos Estados Unidos também atinge a bolsa

Síria e Coreia do Norte continuam a ser dores de cabeça para Donald Trump. Mas a escalada das tensões já se começa a refletir na bolsa, com os três principais índices a encerrarem no vermelho.

A escalada das tensões entre os Estados Unidos e países como a Síria e a Coreia do Norte voltou a pesar nas negociações em Wall Street. No entanto, ao contrário desta segunda-feira, os três principais índices norte-americanos fecharam com perdas, que foram mais acentuadas no início da sessão e que foram, depois, aliviando até à hora de fecho.

Com os investidores mais atentos aos sinais geopolíticos e com a economia em segundo plano, o S&P 500 encerrou a cair cerca de 0,1% para 2.349,03 pontos, com o setor financeiro e tecnológico a liderar as perdas. O industrial Dow Jones foi o que registou menos perdas, de 0,03% para 20.652,3 pontos. E o Nasdaq, que reúne as principais empresas do setor da tecnologia, recuou 0,24% para 5.866,77 pontos.

Do lado das commodities, o ouro assistiu a fortes ganhos na ordem dos 1,4% com cada onça a valer 1.272,67 dólares. Também o petróleo valorizou e somou 0,32% em Nova Iorque, com o barril a negociar-se nos 53,25 dólares.

O mundo continua de olhos postos nos Estados Unidos, face às informações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos de que o Governo sírio bombardeou áreas controladas pelos rebeldes na província de Hama, uma atitude que poderá desencadear novos ataques dos Estados Unidos na Síria.

Além disso, a Coreia do Norte reagiu às manobras militares norte-americanas na península coreana e ameaçou o país com um ataque nuclear. Donald Trump reagiu no Twitter, garantindo que os Estados Unidos tratarão do “problema” da Coreia do Norte com ou sem a ajuda da China.

Mas a travar ainda mais perdas estiveram as declarações de Donald Trump durante uma reunião com presidentes executivos de empresas norte-americanas, em que o presidente dos Estados Unidos falou em reduzir a regulação e em acabar com a lei Dodd-Frank e substituí-la por “qualquer outra coisa”. Ainda do lado das empresas, os investidores preparam-se para o arranque de mais uma temporada de apresentação de resultados trimestrais por parte das companhias.

E por falar em empresas, para terminar, destaque para uma: a United Continental chegou a derrapar 4,42% na sessão com uma polémica relacionada com um passageiro que foi arrastado para fora de um avião devido ao voo estar sobrelotado. As ações da empresa fecharam, ainda assim, a cair apenas 1,13% para 70,71 dólares, pondo fim a quatro sessões consecutivas de ganhos.

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