Metro quadrado: No centro dos grandes negócios

  • ECO + JLL
  • 28 Março 2017

O 50 Office situa-se no número 50 da Avenida Casal Ribeiro, junto à Praça Duque de Saldanha, uma das principais zonas empresariais da cidade de Lisboa.

Nesta edição do Metro Quadrado apresentamos o 50 Office, um edifício renovado no centro de negócios de Lisboa. A dinâmica e centralidade desta zona proporcionam às empresas aqui instaladas uma grande visibilidade e prestígio, além de excelentes acessos aos principais eixos rodoviários e uma ampla rede de transportes públicos.

Atualmente, o edifício tem ainda disponíveis três pisos de escritórios para arrendamento, cada um deles com 394 m², numa área total de 1.182 m². A flexibilidade do espaço permite a ocupação total ou parcial da área disponível e a sua comercialização está a cargo da JLL.

Veja o vídeo do edifício:

O 50 Office foi integralmente reabilitado, quer a nível exterior quer interior, com projeto assinado pelo arquiteto Frederico Valsassina.

O 50 Office é ideal para as empresas que querem estar no centro no Lisboa, num edifício moderno, muito bem localizado, com áreas flexíveis e com preços bastante competitivos, tendo em conta todas as vantagens que o edifício oferece.

Mariana Rosa, Diretora de Office Agency da JLL

Fatores distintivos:

  • Funcionalidade num edifício renovado
  • Forte imagem corporativa
  • No centro de negócios de Lisboa
  • Excelentes acessos e ampla rede de transportes públicos
  • Vasta gama de serviços na envolvente
  • Pavimento com caixas técnicas
  • Segurança

Saiba mais sobre os escritórios.

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Paulo Portas: Portugal deve ser “profissional” nas relações com Angola

  • ECO
  • 28 Março 2017

O agora vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa defendeu, numa entrevista, que a relação entre Portugal e Angola é insubstituível e que o país deve saber mantê-la.

Paulo Portas alertou que Portugal deve saber ser profissional e firme na defesa do espaço seu e do seu “contributo para o desenvolvimento de Angola”. Numa entrevista ao Jornal de Negócios publicada esta terça-feira, o antigo vice-primeiro-ministro e atual vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) defendeu que a relação luso-angolana “não é substituível” e que, embora outros países a invejem, o país deve saber mantê-la.

O também líder histórico do CDS reiterou que “Portugal tem algumas afinidades eletivas” com países como Angola, e que deve cuidar delas “de forma muito profissional”, preservando “essas relações de afinidade que são, em primeiro lugar, com Portugal”, mas que “não estão guardadas para Portugal” se o país não souber “ter uma política que proteja essa posição”.

Sem entrar em casos concretos, Paulo Portas disse que “a política externa de um Estado que se dá ao respeito” é aquela que “unitária, comandada e representada pelo Governo e pelo Presidente da República sem quaisquer outras interferências”. “O que penso digo aos responsáveis e apenas a eles”, frisou.

Na entrevista, o centrista mostrou-se ainda otimista quanto ao futuro das relações económicas do país com os países africanos de língua oficial portuguesa e que se Portugal quer ser mais relevante na Europa, tem de “cultivar as suas relações especiais” fora dessa mesma Europa”, disse.

Por fim, Paulo Portas disse ainda que Portugal tem de crescer acima a média europeia, pois é “a única forma” de recuperar “o atraso” que tem em relação aos seus congéneres europeus. “Basta olhar para os crescimentos médios da globalização para perceber que embora os nossos parceiros comerciais tradicionais estejam na Europa, (…) para onde nós podemos aumentar exponencialmente as exportações é para mercados não-europeus”, indicou ao Jornal de Negócios.

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EDP Renováveis dispara 10% e está acima do preço da OPA

Após anúncio de lançamento da OPA, tanto as ações da EDP Renováveis como da EDP aceleram na bolsa de Lisboa. A primeira dispara para um valor acima do preço da OPA.

Como seria de esperar, as ações da EDP Renováveis e da EDP estão em forte aceleração na bolsa de Lisboa, uma evolução que surge depois de a elétrica liderada por António Mexia ter lançado uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a sua unidade de energias limpas com um prémio de 8,5% face à cotação de fecho desta segunda-feira.

Os títulos da Renováveis disparam 9,78% para 6,88 euros, negociando assim acima da contrapartida de 6,80 euros oferecida pela EDP, num sinal de que o mercado espera uma revisão em alta da oferta da casa mãe pelos 22,5% que ainda não detém na empresa liderada por Manso Neto. Já a EDP soma 4% para 3,05%.

Ambas as empresas registam forte volume comprador no arranque da sessão em Lisboa. Nos primeiros minutos de negociação, já tinham sido trocados mais de um milhão de títulos da EDP (face à média diária de seis milhões) e 755 mil papéis da EDP Renováveis (acima da média de 426 mil papéis).

Ações da EDP Renováveis disparam

“Ao lançar um oferta sobre a subsidiária de renováveis, a EDP está a protagonizar um movimento similar ao que fizeram a Iberdrola e Enel no passado, tentando simplificar as suas estruturas”, dizem os analistas do Haitong.

“Estamos um pouco surpreendidos com o timing da oferta, mas acreditamos que a EDP está a tentar tirar partido da combinação de ter algum poder de fogo com a venda da Naturgas perante um preço ainda depressivo da ação da EDP Renováveis depois do impacto de algumas preocupações em torno do mercado dos EUA com as eleições presidenciais”, acrescentam.

"Estamos um pouco surpreendidos com o timing da oferta, mas acreditamos que a EDP está a tentar tirar partido da combinação de ter algum poder de fogo com a venda da Naturgas perante um preço ainda depressivo da ação da EDP Renováveis depois do impacto de algumas preocupações em torno do mercado dos EUA com as eleições presidenciais.”

Haitong

Nota de análise

Ao mesmo tempo que anunciava a OPA sobre a EDP Renováveis, a EDP informava o mercado sobre a venda da espanhola Naturgas por 2.591 milhões de euros, num negócio que vai servir para financiar a oferta sobre a subsidiária de energias verdes. A transação será fechada em abril.

Com 16 cotadas em alta, o PSI-20, o principal índice português, soma mais de 2% para 4,815,52 pontos. Outras notas de destaque: a Galp avança mais de 1% e a REN ganha 0,88%, reforçando o contributo do setor energético para o bom desempenho do benchmark nacional. As ações do BCP estão em alta de 1,33% para 0,18 euros.

(Notícia atualizada às 8h22)

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Associação Mutualista quer manter nome do banco Montepio

  • ECO
  • 28 Março 2017

A Associação Mutualista diz que mudar o nome do Montepio não está em cima da mesa, apesar de o presidente executivo do banco ter admitido a mudança perante a exigência do Banco de Portugal.

Para a Associação Mutualista, o Montepio Geral deverá continuar no nome da Caixa Económica, apesar de o presidente executivo Félix Morgado ter admitido mudança da marca do banco, depois de o Banco de Portugal ter requerido uma separação das marcas.

Uma fonte da Associação Mutualista afirmou ao Jornal de Negócios (acesso pago) que a mudança da marca do banco “é algo que não está em cima da mesa”. “E se algum dia vier a estar, tratando-se de um assunto de natureza estratégica, teria de ser aprovado em assembleia-geral (AG)”, adiantou a mesma fonte.

Isto implica que se o banco pretender mudar de nome, essa decisão terá de passar pelo crivo do acionista, ou seja, a entidade liderada por Tomás Correia.

Governo ignorou supervisores

Entretanto, diz o Público (acesso pago), apesar dos pedidos reiterados dos supervisores do sistema financeiro, ao longo de 2016, para que o Governo revisse o Código das Associações Mutualistas, a legislação que define as regras que se aplicam, entre outras, à Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), não conheceu nenhuma alteração.

Um cenário que o próprio ministro das Finanças admitiu ainda esta semana. “Em relação ao Montepio – em particular à associação mutualista – apenas gostaria de dizer que neste momento não há nenhuma intervenção legislativa sobre a Associação Mutualista; o que está a correr é a transformação da Caixa Económica em sociedade anónima, é uma matéria que é vista com grande importância para robustecer em termos económicos e financeiros o banco e a sua eficiência no sentido de implementação no mercado em Portugal”, disse Mário Centeno.

A insistência já vinha de setembro de 2014, quando os presidentes do Banco de Portugal, da CMVM e da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) pediram por carta medidas urgentes para garantir a adequada supervisão sobre a Associação Mutualista.

Em fevereiro de 2016, um grupo de elementos da associação pediu uma audiência ao Ministério do Trabalho para alertar o Governo para a difícil situação financeira da entidade. Já na altura havia dados que permitiam detetar o risco de os capitais próprios entrarem no vermelho e de os prejuízos continuarem. Contudo, a reunião com a equipa do Ministério tutelado por Vieira da Silva só aconteceu em janeiro de 2017, sabe o ECO. Contactado, o Ministério do Trabalho não respondeu.

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Jerónimo Martins: CFO deixa a direção executiva por “motivos pessoais”

Javier van Engelen, na empresa desde 2014, abandonou a direção executiva da Jerónimo Martins, avançaram os analistas do Haitong. Ainda não há substituto.

O diretor financeiro da Jerónimo Martins, Javier van Engelen, terá saído da direção executiva do grupo, segundo uma nota enviada por analistas do Haitong que cita informações do site da dona do Pingo Doce. O CFO entrou no grupo em 2014 para substituir Alan Johnson no mesmo cargo.

Ao banco, a retalhista terá indicado que o responsável abandonou a empresa por “motivos pessoais”. Ainda não haverá um nome confirmado para ocupar o lugar que Javier van Engelen deixa agora vazio.

Na perspetiva do Haitong, é algo “neutral” e não deverá causar grandes problemas. “Acreditamos que, numa empresa como a Jerónimo Martins, o papel do CFO é menos crítico que o do CEO [presidente executivo] e do COO [diretor de operações]”, principalmente numa altura em que o grupo apresenta contas sólidas e um bom ritmo operacional, defende o banco.

“Esperamos que a empresa anuncie em breve a substituição de [Javier] van Engelen, e que os riscos de uma alteração no preço das ações sejam limitados”, conclui os analistas do Haitong.

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Transparência Internacional quer acabar com “portas giratórias” no BCE

  • Lusa
  • 28 Março 2017

A Transparência Internacional defendeu hoje criação de um período de transição de dois anos para os membros do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu assumirem cargos no setor privado.

A organização defende que deve haver um período de dois anos entre o deixarem de pertencer ao Banco Central Europeu e o regressarem ao setor privado para acabar com as denominadas “portas giratórias” (circulação entre o setor público e privado) na instituição.

Num relatório intitulado “Duas caras da mesma moeda? Independência e Responsabilidade do BCE”, a organização também propõe aplicar a medida aos altos funcionários do banco e salienta que aquele princípio já figura no regulamento dos funcionários da União Europeia e no Código de Conduta para Comissários Europeus a ser adotado brevemente.

O estudo assegura que muitos membros do Comité Executivo do BCE, que inclui o presidente e o vice-presidente do banco, aceitaram empregos em empresas de financiamento privadas sem terem experiência no setor antes de trabalharem no Banco Central Europeu.

Por isso, a organização pede que seja feito um procedimento transparente para analisar os postos de trabalho a que acederam os funcionários do BCE depois de abandonarem a instituição comunitária.

Para a Transparência Internacional, o Comité de Ética do Banco Central Europeu deveria realizar aquela avaliação, em vez do Comité Executivo.

Mesmo assim, a organização considera ser necessário reestruturar o órgão ético do banco central, porque na atualidade é liderado por um antigo presidente do BCE e, por isso, “não é imparcial como deveria”, indica o documento.

A Transparência Internacional propõe também que os membros do Conselho de Governadores e, em particular, os integrantes do Comité Executivo, devem tornar públicos os seus interesses e património.

Para detetar conflitos de interesse e a corrupção, a Transparência Internacional considera necessário a atualização do procedimento que permite a particulares denunciar situações internas ilegais, com o objetivo de equiparar o BCE aos melhores modelos internacionais e com a possibilidade de o denunciante não ser identificado.

O estudo recorda que durante 2016 só duas pessoas denunciaram irregularidades no BCE, o que reflete, segundo os autores, a “dificuldade para criar uma cultura propícia à integridade”.

O documento exige também à instituição comunitária maior transparência sobre os encontros dos seus funcionários com os lobistas e propõe que o BCE se junte ao Registo de Transparência da União Europeia, no qual trabalhadores e políticos registam os seus encontros com representantes de empresas e grupos de pressão.

O estudo pede também que as comunicações entre o banco e os Governos nacionais sobre condições para aprovar medidas de apoio monetário sejam públicas e estejam assinados pelo presidente do Eurogrupo e do parlamento europeu.

Por último, sugere que a designação dos membros do Comité Executivo deve ser feita pelo Parlamento europeu, cujos deputados devem ser informados sobre as posições adotadas pelos representantes do BCE em encontros internacionais.

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

O dia ficará marcado pela reação das ações da EDP Renováveis à OPA lançada pela EDP, mas também pela prestação em bolsa da Mota-Engil, que divulgou os resultados do ano passado.

O primeiro dia da semana fechou com uma notícia fresca nos mercados: a EDP lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP Renováveis, que poderá custar-lhe mais de 1,3 mil milhões de euros. Esta terça-feira, é dia de prestar atenção às ações das cotadas, que irão reagir a este anúncio. Por cá, a sessão na bolsa de Lisboa será ainda marcada pela prestação da Mota-Engil, que acaba de divulgar os resultados de 2016. Lá fora, a Escócia discute a independência do Reino Unido, para escapar ao Brexit.

EDP Renováveis reage à OPA…

A EDP lançou, ao final da tarde de segunda-feira, uma OPA sobre a EDP Renováveis. A casa mãe oferece 6,80 euros por ação para ficar com a totalidade da subsidiária. Se a oferta for totalmente aceite pelos acionistas da Renováveis, a EDP poderá ter de pagar 1.332 milhões de euros na operação. Se ficar com mais de 90% do capital da Renováveis, a EDP admite retirar a empresa de bolsa. As ações da Renováveis vão reagir e deverão ajustar ao preço oferecido pela EDP.

… E Mota-Engil reage aos resultados

Os investidores também deverão estar atentos aos títulos da Mota-Engil, que irão reagir aos resultados do exercício de 2016. A construtora quase triplicou os lucros para 50 milhões de euros, depois dos 19 milhões registados em 2015, graças às mais-valias que conseguiu com a venda de ativos. Contudo, os resultados ficaram aquém das expectativas dos analistas, que apontavam para que os lucros ascendessem a 86 milhões de euros, o que poderá pressionar as ações da Mota-Engil.

Escócia discute independência para escapar ao Brexit

No Reino Unido, o parlamento escocês vai concluir o debate em torno da moção que exige ao governo britânico a realização de um novo referendo sobre a independência do país. Os escoceses querem a independência do Reino Unido para evitar sair da União Europeia, mas a opção de um referendo está, para já, descartada por Theresa May. A primeira-ministra britânica diz que “agora não é o momento” de pensar na saída da Escócia do Reino Unido e afasta a realização de um novo referendo, pelo menos, nos próximos dois anos.

Como vão as vendas na Zona Euro?

Na Europa, serão divulgados novos dados sobre a evolução do consumo nos países que partilham a moeda única. As autoridades italianas revelam os índices de janeiro das vendas industriais e das encomendas industriais. Já em França, será divulgado o índice de gastos do consumidor relativo a fevereiro, isto numa altura em que a inflação está a acelerar, colocando pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE).

Presidente da Fed discursa

Janet Yellen, a presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, volta a tomar o palco. Vai discursar sobre “Enfrentar os desafios do desenvolvimento da força de trabalho em comunidades de baixo rendimento”, durante a Conferência Anual da National Community Reinvestment Coalition, numa altura em que os investidores continuam à procura de pistas sobre quantas mais subidas de juros serão feitas pela Fed durante este ano.

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EDP Renováveis: Preço da OPA aquém dos analistas… e da OPV

A EDP está a oferecer 6,8 euros por cada ação da sua participada, abaixo dos 8 euros pagos pelos investidores que participaram na OPV, em 2008, e aquém da média das avaliações dos analistas.

A EDP está a oferecer 6,80 euros, por ação, para comprar o capital da EDP Renováveis disperso em bolsa. Este preço está acima da atual cotação das ações da empresa de energias renováveis no mercado, mas fica aquém da avaliação dos bancos de investimento. E está também abaixo do preço pago pelos investidores que participaram na OPV, em 2008.

A EDP lançou uma oferta para adquirir os cerca de 22,5% que não detém na sua unidade de energias verdes. Oferece um preço de 6,80 euros por ação, valor que representa um prémio de 8,5% face à cotação de fecho da última sessão antes da OPA, de 6,267 euros, mas de 10,5% face à cotação média dos últimos seis meses. A este valor será depois necessário descontar o dividendo que a EDP Renováveis vai pagar. Por isso, o preço por ação será de 6,75 euros. De sublinhar que estas contas não consideram os dividendos pagos pela EDP Renováveis nos últimos anos.

Este prémio acaba por ser reduzido, se for tido em conta a avaliação que é feita pelos analistas à empresa liderada por Manso Neto. Segundo a Bloomberg, a média dos preços-alvo atribuídos para os próximos 12 meses é de 7,14 euros. Este target representa um potencial de subida de 14% face à atual cotação. E está 5% acima do valor oferecido pela empresa liderada por António Mexia.

Entre os 19 analistas que avaliam as ações da EDP Renováveis, 12 têm preços-alvo acima da contrapartida apresentada pela EDP, mas há sete que apontam para um valor inferior. O valor mais baixo é atribuído pelo Berenberg, que tem um target de apenas 4,50 euros. No extremo oposto está o Axia com uma avaliação de 8,30 euros. Há, aliás, cinco bancos com preços-alvo acima de 8,00 euros, o preço da OPV.

A EDP Renováveis foi colocada no mercado em 2008. Na altura, a EDP vendeu 25% do capital da empresa de energias renováveis através de uma oferta pública de venda (OPV). Nessa operação, as ações foram vendidas a 8,00 euros, o que permitiu à empresa liderada por António Mexia um encaixe de 1.567 milhões de euros. Muitos pequenos investidores participaram na operação, quem manteve os títulos e vender na OPA, perde dinheiro.

Quem ainda mantém os títulos da OPV poderá perder 15% do investimento realizado caso decida participar na operação proposta pela EDP. Um cenário bastante distinto para aqueles investidores que aproveitaram para comprar ações da EDP Renováveis quando estas atingiram o mínimo histórico de 2,314 euros no verão de 2012.

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Mota-Engil: Lucros atingem os 50 milhões de euros

O grupo de António Mota mais do que duplicou os lucros face a 2015. O volume de negócios, por seu turno, caíu 9% para os 2,2 mil milhões de euros.

A Mota-Engil fechou o exercício de 2016 com um resultado líquido de 50 milhões de euros, um valor que mais do que duplica face aos resultados líquidos obtidos em 2015. Este valor, que é explicado com a venda de ativos, fica contudo aquém das expectativas dos analistas do CaixaBI que apontavam para lucros de 86 milhões de euros.

Em comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins adianta que os lucros foram “impactados positivamente pela venda de ativos”. Assim, a construtora viu os lucros aumentarem 163%, passando de 19 para 50 milhões de euros.

O EBITDA situou-se nos 334 milhões de euros, o que implica uma descida de 9% face ao período homólogo. A margem de EBITDA cifrou-se nos 15% devido à forte “rentabilidade na Europa e África”. Já o volume de negócios atingiu os 2,2 mil milhões de euros, um decréscimo de 9% face ao exercício de 2015.

A carteira de encomendas do grupo atingiu os 4,4 mil milhões de euros. O grupo adianta que este valor “abre caminho para um retorno ao crescimento em 2017”.

Em termos de dívida, a Mota-Engil registou uma redução de 296 milhões de euros para os 1,159 mil milhões de euros.

O grupo adianta em comunicado que “2016 foi um ano desafiador, mas em que a rentabilidade global permaneceu forte”. Para 2017, o grupo estima um “investimento de capital de 120 milhões de euros, onde se inclui a EGF”.

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Dow Jones com maior ciclo de quedas desde agosto de 2011

Os investidores têm dúvidas de que Donald Trump consiga cumprir promessas como a introdução de estímulos fiscais ou a redução de impostos.

As bolsas norte-americanas prolongaram as quedas e arrancaram esta semana no vermelho, penalizadas pelas políticas de Donald Trump — e pela falta de apoio ao presidente, mesmo junto dos republicanos. O Dow Jones somou a oitava queda consecutiva e já está no ciclo de perdas mais longo desde agosto de 2011.

O S&P fechou abaixo da linha de água, a perder 0,1%, para os 2.341,29 pontos. O índice de referência mundial foi arrastado pelo setor financeiro. Já o Dow Jones caiu 0,22%, para os 20.550,98 pontos. O Nasdaq contrariou a maré vermelha e subiu 0,2%, para os 5.840,38 pontos.

Os mercados norte-americanos continuam a reagir de forma negativa ao governo de Trump. O presidente dos Estados Unidos cancelou a votação do seu plano para o setor da saúde, por receios de que a proposta fosse chumbada, mesmo com a maioria republicana no Congresso. Adensam-se assim as dúvidas em torno da capacidade de Trump para cumprir promessas como a introdução de estímulos fiscais ou redução de impostos.

Estas dúvidas levantam outras: uma possível intensificação da deflação que já se tem feito sentir nos últimos meses, além da prestação do dólar face ao euro. A moeda norte-americana desvalorizou 0,6% na sessão desta segunda-feira, valendo agora 1,09 euros.

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Autárquicas: dia 1 de outubro é o preferido dos partidos

O primeiro-ministro António Costa está a ouvir os partidos políticos para encontrar uma data consensual para a realização das eleições autárquicas. O primeiro domingo de outubro (dia 1) ganha força.

O dia um de outubro começa a ganhar peso como a data preferida pelos partidos políticos para a realização das eleições autárquicas. Esta é pelo menos a data apontada pelos quatro partidos ouvidos (PSD, CDS, PEV e PAN), esta segunda-feira, pelo primeiro-ministro, António Costa, em São Bento.

As audições às restantes forças partidárias prosseguem na próxima quarta-feira, depois de António Costa regressar da Madeira, onde irá assistir à cerimónia de mudança de nome do aeroporto daquela região que se irá passar a chamar Cristiano Ronaldo.

Apesar do PS, BE e PCP ainda não se terem pronunciado, o partido liderado Catarina Martins já disse preferir a data de 24 de setembro ou 1 de outubro para a realização do ato eleitoral.

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa já afirmou que via com bons olhos o primeiro domingo de outubro para a realização do ato eleitoral.

Entre as razões invocadas pelos partidos políticos que já foram ouvidos está por um lado, o fato da data não estar associada a nenhuma ponte, o que permite mobilizar os portugueses para as eleições e também o fato de não coincidir com o arranque do ano letivo. Já o BE, que será ouvido quarta-feira, afirma que não quer que o debate político se confunda com a discussão do Orçamento de Estado.

A secretária de Estado adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto adiantou no final das audiências que o processo poderá ir a conselho de Ministros na próxima quinta-feira caso fique encerrado na quarta-feira.

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Governo brasileiro prepara medida provisória com regras para intervenção na Oi

  • Lusa
  • 27 Março 2017

O Governo brasileiro está a preparar uma medida provisória com regras para garantir uma possível intervenção na empresa de telecomunicações.

O Governo brasileiro prepara uma medida provisória com regras para garantir uma possível intervenção na empresa de telecomunicações Oi, informou hoje o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

“O Governo está preparado para fazer uma intervenção, caso seja necessário, porque é uma obrigação”, disse Gilberto Kassab, após uma reunião com o ministro das Finanças, Henrique Meirelles.

Gilberto Kassab frisou que o Governo brasileiro não deve colocar recursos na empresa, mas a medida provisória será publicada para garantir as regras, que o governante classificou de “arcabouço jurídico” para abrir caminho à intervenção governamental.

“A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já está preparada para fazer uma intervenção. Temos dois mil municípios onde a Oi opera exclusivamente. Então, veja a responsabilidade do Governo para que esses municípios não fiquem desamparados”, completou o ministro, segundo informações da Agência Brasil.

O representante do Governo brasileiro acrescentou que a medida provisória deve ser publicada ainda nesta semana.

A operadora de telecomunicações brasileira Oi entrou com um pedido de recuperação judicial em junho do ano passado porque não conseguiu negociar um total de 65,4 mil milhões de reais (19,2 mil milhões de euros) em dívidas.

A Pharol, antiga Portugal Telecom (PT), detém cerca de 27% da Oi.

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