Wall Street fecha pior semana desde as presidenciais

As reticências dos investidores relativamente à implementação das políticas pró crescimento nos EUA pesaram no desempenho das ações, numa semana que encerra com a retirada do plano de saúde de Trump.

Wall Street viveu uma semana muito atribulada, com os receios dos investidores relativamente ao aval, ou não, do programa de saúde da administração de Trump a ditar o rumo das ações. Esta sexta-feira, as ações norte-americanas fecharam com perdas muito ligeiras, acumulando assim o pior registo semanal desde as eleições presidenciais nos Estados Unidos de novembro passado.

O índice S&P 500 fechou a sessão de hoje a perder 0,1%, para os 2.343,98 pontos, registo que estende para 1,42% a perda acumulada na semana. Ou seja, a maior queda desde a semana terminada a 4 de novembro do ano passado. A queda acumulada pelo índice que agrega as 500 maiores capitalizações bolsistas norte-americanas acontece após vários adiamentos da votação no Congresso do projeto-lei do programa de saúde desenhado pela administração de Donald Trump para substituir o Obamacare. Após avanços e recuos, o projeto-lei acabou por ser retirado do Congresso, nesta sexta-feira, após ordem expressa pelo próprio Donald Trump, depois de este se ver confrontado com a incapacidade de recolher os apoios necessários à sua aprovação pela Câmara dos Representantes.

Este recuo coloca dúvidas relativamente à capacidade da sua administração em avançar com as políticas pró crescimento defendidas por Donald Trump durante a campanha. O Dow Jones acabou por seguir o rumo do índice S&P 500, com o índice industrial a recuar 0,29%, para os 20.596,72 pontos, nesta sexta-feira. Apenas o tecnológico Nasdaq destoou, ao fechar a última sessão da semana a ganhar 0,19%, para os 5.828,74 pontos.

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Votação do novo plano de saúde cancelada a pedido de Trump

  • ECO e Juliana Nogueira Santos
  • 24 Março 2017

A poucos minutos de se efetivar, o presidente dos Estados Unidos ordenou o cancelamento da votação para o novo plano de saúde por recear que fosse chumbada.

A votação do novo plano de saúde americano, que iria afastar e substituir o Obamacare, foi cancelada a pedido do próprio presidente, devido ao elevado risco de esta não ser aprovada. Ao telefone com os jornalistas do Washington Post, Donald Trump afirmou “Retirámos a proposta.”

A votação já tinha sido adiada esta quinta-feira pelo mesmo motivo. Entretanto, a administração Trump fez pressão ao longo dos últimos dias para que toda a ala dos republicanos aprovasse o American Care Health Act, quer apelando ao voto, quer fazendo alterações às medidas iniciais propostas.

Seriam necessários 216 votos positivos para que o novo sistema fosse aprovado. Nenhum dos deputados da ala dos democratas apoiava o novo plano, mas esperava-se que pelo menos um deles faltasse na hora da votação. Isso significava que só eram necessários 23 republicanos a votarem contra para o novo plano de saúde chumbar.

Paul Ryan, líder republicano da Câmara dos Representantes e principal “arquiteto” deste novo plano de saúde, afirmou aos jornalistas que “não é o fim da história” e que continua orgulhoso da lei. Da outra ala, Nancy Pelosi considerou que o cancelamento da votação é “uma vitória para o Affordable Care Act e para os americanos.”

O American Health Care Act prometia baixar o défice orçamental, reduzir a despesa pública e cortar nos impostos. No entanto, e segundo um estudo da Casa Branca, o que implava na realidade era fazer com que milhões de norte-americanos deixassem de ser abrangidos pelo Medicaid, o seguro que abrangia os mais pobres, levar a que tantos outros abandonassem os seguros pessoais ou deixassem de ter cobertura médica através do trabalho.

A Bloomberg avançava esta tarde que, se a votação não fosse bem-sucedida, a Casa Branca planeava apontar as culpas para Paul Ryan, no entanto o presidente preferiu afastar a proposta antes de esta fracassar. Por agora, e por tempo indeterminado, o Affordable Care Act continuará a ser o plano de saúde em vigor no território norte-americano.

(notícia atualizada às 20h40 com mais informação e as declarações de Paul Ryan e Nancy Pelosi)

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Grupo TAP mantém-se no ‘vermelho’ mas atenua prejuízos em 2016

  • Lusa
  • 24 Março 2017

A TAP SGPS, que detém todas as atividades do grupo, obteve um prejuízo de 27,7 milhões de euros em 2016, o que compara com perdas de 156 milhões no exercício anterior, segundo o Relatório e Contas.

A TAP SGPS, que detém todas as atividades do grupo, obteve um prejuízo de 27,7 milhões de euros em 2016, o que compara com perdas de 156 milhões no exercício anterior, segundo o Relatório e Contas.

antes de impostos, o resultado foi negativo em 28,3 milhões de euros, um desagravamento face aos 180,6 milhões negativos no ano anterior, enquanto a nível operacional [antes de gastos de financiamento e impostos], a empresa obteve um resultado positivo de 13 milhões de euros, o que compara com 117,3 milhões de euros negativos em 2015.

“O resultado apresentado pelo grupo, embora ainda negativo, apresentou uma significativa melhoria, estando contudo largamente influenciado por uma conjuntura marcadamente desfavorável em alguns dos principais mercados da empresa no longo curso, tradicionalmente mais rentáveis“, lê-se no Relatório e Contas.

Em particular, destaca “o impacto da contínua recessão económica no Brasil, a contração da economia angolana desde o decréscimo sustentado dos preços do petróleo e a deterioração continuada da economia venezuelana“, acrescentam.

A TAP SGPS, holding que consolida as várias empresas do grupo — desde, entre outros, o transporte aéreo, a manutenção e engenharia ou a atividade de handling — detinha no final do ano passado 13.361 trabalhadores, mais 259 funcionários que em 2015.

Relativamente ao transporte aéreo, tal como já tinha sido anunciado, a companhia aérea TAP regressou aos lucros em 2016, com um resultado líquido de 33,5 milhões de euros, quando em 2015 tinha registado um prejuízo de 99 milhões de euros, penalizado pela retenção de capitais na Venezuela.

“O regresso da companhia aérea aos lucros foi possível, apesar de uma quebra nas receitas, que totalizaram 2.242 milhões de euros, 156 milhões abaixo dos 2.398 milhões [de euros] registados em 2015”, adiantou a TAP, em 01 de março.

A companhia aérea liderada por Fernando Pinto explicou que “esta quebra [nas receitas], no entanto, foi fortemente compensada por uma redução ainda mais expressiva dos custos operacionais, que ficaram pelos 2.042 milhões [de euros], menos 227 milhões [de euros] do que em 2015”.

A TAP transportou em 2016 “um número recorde de passageiros, 11,7 milhões de passageiros, mais 400 mil do que em 2015.

Quanto à atividade da TAP – Manutenção e Engenharia Portugal “evidenciou um total de proveitos gerados em vendas e prestações de serviços de manutenção a terceiros de 70 milhões, menos 23% que em 2015, diminuição decorrente da menor atividade de manutenção das aeronaves, em função da ausência de ‘slots’ disponíveis para terceiros […]”.

A SPDH – Serviços Portugueses de Handling (Groundforce Portugal) atingiu um lucro de 6,1 milhões de euros, face aos 1,3 milhões do exercício anterior.

A TAP – Manutenção e Engenharia Brasil registou um prejuízo de 31,9 milhões de euros em 2016, face aos 40,2 milhões de euros de perdas em 2015, segundo o Relatório e Contas da TAP SGPS.

A TAP anunciou, recentemente, que vai dar início a “um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade”, o que passará pela abertura de um programa de rescisões por mútuo acordo e, ao mesmo tempo, pela criação de cerca de 200 postos de trabalho.

Em comunicado, a TAP realça que “a capitalização realizada pelos novos acionistas [Humberto Pedrosa e David Neeleman] permitiu em 2016 “fortes investimentos na companhia”, dos quais destaca a criação da TAP Express (marca que substituiu a Portugalia) e “a renovação total da frota regional, que passou de uma das mais antigas da Europa para a mais jovem a operar no continente europeu, o arranque da ponte aérea entre Lisboa e o Porto” ou ainda “o início da renovação dos interiores da frota Airbus”.

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Como é que o défice caiu para 2,06% do PIB?

  • Margarida Peixoto
  • 24 Março 2017

Centeno garantiu que não foram "milagres" nem "habilidades"; a oposição assegurou que o corte no investimento foi determinante. O ECO foi procurar as respostas ao INE.

Ministro das Finanças, Mário Centeno, na conferência de imprensa sobre o anúncio de défice de 2,1%.Paula Nunes/ECO 24 Março, 2017

Os cortes aos salários dos funcionários públicos foram eliminados ao longo de 2016. As pensões foram atualizadas. E a sobretaxa foi reduzida. Mesmo assim, o défice orçamental caiu para 2,1%, o valor mais baixo da história democrática portuguesa. Como é que isto se explica? O Governo garante que é o resultado de “um trabalho intenso”, e que não houve aqui “milagres” nem “habilidades”. Já a oposição aponta o dedo às medidas extraordinárias e ao corte no investimento. O ECO foi procurar as respostas ao Instituto Nacional de Estatística (INE).

3.807 milhões de euros — foi este o défice entre as receitas totais das Administrações Públicas e as despesas totais, registadas na ótica de compromisso (a que mais importa para a Comissão Europeia), em 2016. Este valor representa 2,1% do PIB e revela uma redução de cerca de quatro mil milhões de euros face a 2015, quando o défice ficou em 4,4%.

Para perceber como é que esta melhoria aconteceu, há um desconto no saldo de 2015 que vale a pena fazer de imediato: o efeito da resolução do Banif. Conforme recorda o INE, a resolução do banco da Madeira aumentou as despesas de capital em 2.500 milhões de euros. Descontado este efeito, o défice de 2015 teria sido de 3%. Ou, adotando o mesmo grau de detalhe que o ministro Mário Centeno fez questão de utilizar, o défice em 2015 teria sido de 2,97%, por comparação com os atuais 2,06%.

E como é que se explicam os 0,91 pontos percentuais de diferença? Esta diferença corresponde a 1.519 milhões de euros. Para se perceber como é que o défice baixou neste valor, é preciso olhar para a receita e para a despesa.

Mais 700 milhões na receita. Como?

A receita que foi arrecadada a mais face a 2015 foi toda receita corrente. Aliás, a receita de capital até caiu (em 364 milhões de euros). O INE explica que este aumento na receita corrente reflete “a evolução da atividade económica e do emprego e também a implementação do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES)”. Traduzindo, quer dizer que as Administrações Públicas arrecadaram mais contribuições para a Segurança Social e mais impostos. Mas aqui há dois efeitos:

  1. O efeito da atividade económica e da melhoria do mercado de trabalho. É certo que a sobretaxa de IRS baixou — e esse efeito reflete-se nas contas: o INE dá conta de uma queda de 1,9% na receita dos impostos sobre o rendimento e o património. Mas a atividade económica cresceu e por isso a coleta de IVA, por exemplo, melhorou. Como também aumentou a receita dos impostos sobre os produtos petrolíferos. Do mesmo modo, o emprego aumentou e isso permitiu arrecadar mais contribuições para a Segurança Social.
  2. PERES. O impacto deste programa foi de 588 milhões de euros. Deste montante, o Governo reconhece que 391,9 milhões de euros não são repetíveis, mas assume os restantes 196,1 milhões de euros como estruturais. Ainda não é certo que a Comissão Europeia concorde com esta avaliação, o que será relevante quando for preciso apurar o saldo estrutural.

Do lado da receita de capital, o INE explica que a queda se deve “sobretudo a uma redução significativa nos montantes recebidos através dos fundos da União Europeia”. Ainda assim, este efeito foi atenuado pela devolução das prepaid margins retidas aquando do desembolso do empréstimo ao abrigo do programa de resgate da troika.

Menos 818 milhões na despesa, fora o Banif

Já tínhamos excluído das contas o impacto da resolução do Banif. Por isso, em vez de um corte de 3.318 milhões de euros nos gastos, falta agora explicar uma redução de 818 milhões de euros. O INE mostra como foi possível: através do corte nas demais despesas de capital. Estas caíram 1.475 milhões de euros. Aqui o organismo de estatísticas diz que o “principal contributo” é a redução da formação bruta de capital fixo — por outras palavras, do investimento.

Mário Centeno atribuiu esta redução à diminuição das transferências da União Europeia — um impacto que o INE reconhece — nas considerou, ainda assim, a redução “pequena”. A queda registada, nas contas do próprio ministro, foi de 22%.

Mas se as despesas de capital caíram assim tanto, como é que no global os gastos só caem 818 milhões de euros (fora o Banif)? A despesa corrente aumentou 657 milhões de euros. E aqui estão os gastos acrescidos com os salários das administrações públicas (a subida foi de 2,8% e reflete a eliminação progressiva dos cortes) e com as prestações sociais. Do lado dos gastos correntes, só as despesas com juros diminuíram face a 2015.

Contas feitas… o corte na despesa pesou mais

Contas feitas — e, mais uma vez, descontando o Banif — o corte na despesa deu um contributo superior ao aumento da receita: a receita foi responsável pela diminuição de 46% do défice, e a despesa pela redução dos restantes 54%.

Contudo, a distribuição entre o que são fluxos correntes e o que são fluxos de capital alterou-se. As receitas correntes passaram a representar 98,8% do total das receitas, mais 0,5 pontos percentuais do que no ano anterior. Já o peso das receitas de capital baixou para 1,2%.

Do lado da despesa, o movimento foi semelhante: o peso dos gastos correntes subiu para 95,5% do total e este valor reflete uma subida do peso das despesas com remunerações e com prestações sociais. Estas eram precisamente as duas rubricas em que a troika considerava fundamental cortar, não só para atingir o défice (raciocínio que foi agora contrariado), mas também para conferir sustentabilidade às contas públicas (sobre isto o INE nada diz). Já os encargos com juros continuam a pesar 9,4%.

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Carga fiscal diminuiu duas décimas no ano passado

A carga fiscal passou de 34,4% em 2015 para os 34,2%, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo INE. Esta descida foi conseguida pela diminuição dos impostos diretos sobre o rendimento.

A carga fiscal em 2016 fixou-se nos 34,2% do PIB, baixando duas décimas face a 2015. Apesar de toda a polémica à volta do número na altura em que o OE2016 foi apresentado, o ministro das Finanças conseguiu chegar ao final do ano com uma carga fiscal inferior àquela registada em 2015. O aumento das receitas com impostos sobre a produção e importação (3,9%) e com as contribuições sociais (3,9%) foi compensado por uma queda de 1,9% nos impostos sobre o rendimento e património e pela subida de 1,4% do Produto Interno Bruto [ver conta em baixo], segundo os dados divulgados pelo INE esta sexta-feira.

Na errata do Orçamento do Estado para 2016 lê-se que “serão adotadas medidas que permitam conciliar uma gestão orçamental responsável com a diminuição da carga fiscal e a recuperação do rendimento”. Mas também se lê que “invertendo a política dos últimos anos, perspetiva-se uma manutenção da carga fiscal em 2016“, onde antes se lia que iria existir uma redução de 0,1 pontos percentuais na carga fiscal de 2015 para 2016.

Independentemente do que consta no relatório do Orçamento do Estado para 2016, este era um compromisso do Governo: diminuir a carga fiscal ao mesmo tempo que se corrige o défice. Centeno prometeu no Parlamento, em fevereiro do ano passado, uma descida de 0,22 pontos percentuais na carga fiscal, segundo o Público. E, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, em contabilidade nacional (a que importa para Bruxelas), o ministro das Finanças cumpriu: a carga fiscal passou de 34,4% em 2015 para 34,2%.

Para este resultado contribuiu a queda do peso da tributação direta, dado que no ano passado os escalões do IRS foram atualizados, a extinção gradual do corte nas pensões milionários e a suavização da sobretaxa do IRS. Por outro lado, as contribuições sociais aumentaram dado o desempenho mais positivo do mercado de trabalho. Apesar da descida do IVA nos restaurantes a partir da segunda metade do ano, os impostos indiretos conseguiram uma melhor performance graças à compensação noutros itens como o do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e o imposto sobre o tabaco.

No ano passado, a 12 de maio, o Instituto Nacional de Estatística divulgou o destaque Estatísticas das Receitas Fiscais de 1995 a 2015, confirmando que a carga fiscal se fixou nos 34,5% do PIB em 2015. No entanto, segundo os dados atualizados em janeiro de 2017 do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), tendo como fonte também o INE, a carga fiscal em 2015 terá ficado em 34,4%.

Para 2017 o Governo promete uma redução de 0,1 pontos percentuais para os 34,1%. A carga fiscal “oficial” relativa a 2016 será divulgada pelo INE em maio.

Como se calcula?

A carga fiscal é dos conceitos que mais polémica suscita na discussão política. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, “o conceito de carga fiscal define-se pelos impostos e contribuições sociais efetivas (excluindo-se, portanto, as contribuições sociais imputadas“. Resta então somar os impostos sobre o rendimento e património, os impostos sobre a produção e importação e as contribuições sociais efetivas, excluindo as “contribuições sociais imputadas dos empregadores”. O resultado desta soma deve ser divida pelo PIB, que em 2016 ficou nos 184 931 milhões de euros. O resultado destas contas é uma carga fiscal de 34,2%.

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PSI-20 fecha a semana a subir com a ajuda dos CTT

  • Marta Santos Silva
  • 24 Março 2017

É a sexta sessão a subir em sete consecutivas, desta vez graças aos CTT mas também às retalhistas e ao avanço da Mota-Engil. No vermelho, a Galp.

Pela sexta sessão (em sete consecutivas), o PSI-20 fechou a subir, desta vez 0,44% para os 4688 pontos. Desta vez, a grande ajuda veio dos CTT, mas também das retalhistas Jerónimo Martins e Sonae. A Mota-Engil também avançou.

 

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C-Elysée renovado… por fora e por dentro

A Citröen atualizou o C-Elysée para o aproximar dos outros modelos da marca. Há alterações estéticas no exterior, mas a fabricante francesa também traz novidades no interior.

O C-Elysée mantém os argumentos que lhe têm permitido ser bem-sucedido no mercado nacional: conforto e espaço. Mas nesta segunda geração, a Citröen decidiu tornar a berlina ainda mais apelativa. A solução passou por uma renovação estética exterior que colocou este modelo mais próximos da restante gama, mas também pela introdução de mais tecnologia no interior.

Esta nova versão distingue-se por uma nova frente, inteiramente redesenhada, “simultaneamente mais estatutária e que transmite uma impressão de maior robustez, que integra uma nova grelha e chevrons cromados que vêm fundir-se nas luzes, novos grupos óticos, novo para-choques e uma nova assinatura luminosa expressiva com luzes diurnas de LED“.

Se há mudanças na parte dianteira, também existem na traseira com uma nova “assinatura luminosa traseira com faróis de efeito 3D, que ajudam a reforçar a sensação de largura do modelo e aumentam a sua elegância”, refere a marca. Para ajudar ao conjunto, a Citröen apresenta também dois novos conjuntos de jantes de 16 polegadas.

Interior mais tecnológico

Houve mudanças no exterior, mas também no interior. “O habitáculo foi renovado tendo o conforto e a conectividade como grandes prioridades”, diz a marca. O destaque vai para o sistema de áudio disponível de série, associado a um ecrã tátil de sete polegadas, que agrupa as funções do telemóvel e multimédia. E que permite fazer Mirror Screen e Mirror Link.

Como opção, o C-Elysée pode trazer o novo sistema de navegação 3D, tátil e conectado em tempo real, com reconhecimento vocal e vista da cartografia em perspetiva. E se o sistema de ajuda ao estacionamento traseiro é de série, como opcional existe ainda a câmara de visão traseira.

Dois motores, duas versões

A nova geração da berlina francesa conta com dois motores, um a gasolina e outro a gasóleo. Existe o 1.2 PureTech de 82 cv com consumos médios de 4,8 l/100 km, já o diesel é o 1.6 BlueHDi de 100 cv que tem consumos mais comedidos. A marca anuncia consumos médios de 3,8 l/100 km.

No caso do 1.2, o preço começa nos 17.400 euros para a versão Feel e chega aos 18.150 euros da Shine. Já o diesel, que deverá ser aquele que conquistará mais clientes no mercado nacional, começa nos 20.850 euros. A versão com maior nível de equipamento já está disponível por um preço de 21.600 euros.

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Um erro (repetido) de cinco mil milhões de euros

  • ECO
  • 24 Março 2017

O banco público alemão transferiu por acidente mais de cinco mil milhões de euros para quatro bancos. Mas não foi a primeira vez que o dinheiro saiu sem querer desta instituição.

Em fevereiro, não parou de sair dinheiro do banco público alemão, mas não foi por querer. No mês passado, o KfW transferiu por acidente mais de cinco mil milhões de euros para quatro bancos diferentes, conforme conta a Bloomberg, que teve acesso à informação através de fontes próximas da instituição.

O valor foi atingido através da repetição de pequenas transferências, que foram feitas devido a um erro técnico dos sistemas. O dinheiro foi recuperado pouco depois, sem qualquer perda.

“O KfW detetou o comportamento indevido do sistema numa fase inicial do projeto, mitigou imediatamente a ação e começou o processo de analisar as causas”, reconhece o banco em comunicado. “O erro foi rapidamente identificado e eliminado, as quantias pagas foram devolvidas com sucesso. Lamentamos que, durante trabalhos no sistema, este incidente tivesse acontecido devido a um erro humano, causado por um erro na configuração”, acrescenta o mesmo documento enviado às redações.

Ainda assim, o caso não é inédito. Em setembro de 2008, o KfW pagou mais de 300 milhões de euros ao banco americano Lehman Brothers, pouco antes de este declarar falência. Na altura, a transferência foi considerada um escândalo político que até levou o jornal Bild a chamar o banco de “o banco mais idiota da Alemanha”.

Em 2015, uma unidade internacional do Deutsche Bank transferiu acidentalmente seis mil milhões de dólares para um cliente de um hedge fund, recuperando o montante no dia a seguir.

Além de ter devolvido o dinheiro, o banco declarou que avançou imediatamente para uma auditoria interna e externa “para clarificar as causas do incidente” e “tirar as respetivas conclusões”.

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Marcelo promulga taxa de 50 cêntimos no preço de água para compensar custos no interior

  • Lusa
  • 24 Março 2017

A taxa vai permitir que os habitantes do interior paguem os aumentos das respetivas tarifas, necessários para cobrir os custos da distribuição de água.

O Presidente da República promulgou, esta sexta-feira, o diploma que implica o pagamento de uma taxa de 50 cêntimos anuais pelos consumidores, para compensar os maiores custos de distribuição de água do interior do país, apesar das dúvidas das autarquias.

“Atendendo à diminuta repercussão nos consumidores e apesar da compreensível objeção das autarquias”, Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diploma do Governo que altera o regime económico e financeiro dos recursos hídricos, refere uma nota publicada no site da Presidência da República.

Após a aprovação da alteração em Conselho de Ministros, em janeiro, o Ministério do Ambiente explicava que a Taxa de Recursos Hídricos (TRH) passa a ter uma componente ‘S’, “cujo valor vai ser integralmente destinado a compensar os maiores custos em que incorrem os sistemas multimunicipais de águas localizados nos territórios de baixa densidade”. Esta componente evita que os habitantes naquelas regiões paguem os aumentos das respetivas tarifas, necessários para cobrir os custos da distribuição de água.

A nova parcela da TRH “determina um aumento na fatura dos consumidores finais dos serviços de águas de quatro milésimos do euro por metro cúbico”, referia. Segundo as contas do Ministério liderado por João Matos Fernandes, atendendo a que o consumo típico é de 10 metros cúbicos por mês, “cada família contribuirá com cerca de 50 cêntimos por ano para o apoio aos sistemas do interior”.

O custo será assim repartido por todos os consumidores, impedindo que aqueles que moram em zonas menos povoadas tenham que suportar faturas mais altas pelo serviço de distribuição de água.

“A Lei da Água foi alterada pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 no sentido de atribuir uma nova vocação à TRH: a de contribuir para a sustentabilidade dos serviços de águas”, recordou ainda o Governo, no comunicado do Conselho de Ministros, aquando da aprovação do diploma.

A 5 de novembro de 2016, entrou em vigor o decreto-lei que reverte a agregação dos sistemas de água em alta, documento que desfaz a reestruturação do setor das águas levada a cabo pelo Governo PSD/CDS-PP, que agregou sistemas de abastecimento de água em alta, fundindo 19 sistemas intermunicipais em apenas cinco empresas. Já em junho, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, tinha referido no Parlamento que iria, até ao final de 2016, separar os sistemas de água em alta que foram fundidos contra a vontade das autarquias.

O abastecimento em alta refere-se à captação, ao tratamento e ao fornecimento de água aos reservatórios dos municípios, enquanto o abastecimento em baixa equivale à rede de distribuição de água dos reservatórios até ao consumidor final.

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Novo Grand Scénic desenhado à luz da Espace

Há um novo Grand Scénic. Mantém o ADN das gerações anteriores, mas com um desenho bem mais atraente, fazendo lembrar a Espace. Os preços começam nos 35 mil euros.

Há um novo Grand Scénic. Desenhado à luz do Espace, o monovolume compacto da Renault conjuga uma estética atrativa com um interior espaçoso capaz de transportar sete passageiros. E vem carregado de tecnologia, tanto destinada ao entretenimento como à ajuda à condução. E, claro, de segurança. Tudo isto por valores a partir de 35 mil euros.

O Grand quer dizer isso mesmo. Estamos a falar de um monovolume com dimensões generosas (tem 4,63 metros de comprimento), mas nem por isso deixa de apresentar linhas atraentes. A pintura bi-tom, as jantes de 20 polegadas, mas também a distintiva assinatura luminosa, marcam a diferença entre a proposta da Renault das demais.

RENAULT GRAND SCENIC IV (RFA) – DYNAMIQUE

As dimensões por fora fazem-se sentir no interior, onde a marca promete, entre outros, conforto aos passageiros. “Os bancos dianteiros, com espuma de dupla densidade, mais parecem poltronas”, diz a marca, salientando que Estes “são herdados do Renault Espace”. Não só têm ajustes elétricos como função de massagem e aquecimento.

“Como não podia deixar de ser, a modularidade é uma das características principais do novo Renault Grand Scénic” que conta com sete lugares. Com o “One Touch Folding”, é possível rebater automaticamente os bancos traseiros para obter, assim, um piso plano para maior capacidade de carga. Mesmo sem esse sistema, o porta-bagagens conta com um volume de 596 litros.

Um tablet que controla tudo

Há, no interior, “poltronas” para todos os ocupantes. Mas além do conforto, a Renault injetou uma dose elevada de tecnologia neste novo monovolume. O maior destaque vai para o imponente ecrã de 8,7 polegadas – um autêntico tablet – colocado na consola central, que concentra os controlos de praticamente tudo no automóvel.

“Com grafismos sofisticados e intuitivos é o centro de comando do sofisticado sistema R-Link 2, que inclui a navegação 3D, telefone, aplicações, rádio (associado ao irrepreensível sistema áudio BOSE Surround), ar condicionado, correio eletrónico, entre outras funções, como a tecnologia MULTI-SENSE”, diz a marca.

Esta tecnologia é complementada por toda a outra, centrada nas ajudas à condução e à segurança. De destacar o sistema de travagem ativa de emergência (também com deteção de peões), regulador de velocidade adaptativo, assistente de manutenção de via, alerta de deteção de fadiga, alerta de transposição involuntária de via, alerta de distância de segurança, alerta de excesso de velocidade com reconhecimento dos sinais de trânsito, aviso de ângulo morto, câmara de marcha atrás, comutação automática dos faróis de máximos para médios, ajuda ao estacionamento dianteiro, traseiro, lateral e Easy Park Assist.

Três motores a gasóleo

O Grand Scénic está disponível com três motorizações a diesel. A marca francesa disponibiliza desde a versão a gasóleo com 110 cv como a de 130 cv, mas para quem procura um monovolume mais expedito também há uma solução. A Renault disponibiliza o motor com 160 cv que conta com dois turbos.

Este motor conta com um turbo de muito baixa inércia, que permite fazer arranques e respostas enérgicas logo a partir dos baixos regimes e um segundo turbo que surpreende pelas excelentes recuperações e rápidas acelerações. Ainda assim, promete consumos reduzidos. Mas para poupar na altura de pagar as portagens é preciso estar equipado com Via Verde. Só assim será “taxado nas portagens nacionais como Classe 1”, refere a marca.

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Fin’quê? Conferência NEWmoney discute o futuro do dinheiro

  • ECO
  • 24 Março 2017

A iniciativa, promovida pelo ECO, pretende desmitificar o mundo das 'fintech', as startups tecnológicas do setor financeiro. Como vai ser o dinheiro do futuro?

O mundo está a mudar. A economia está a mudar. O dinheiro transaciona-se cada vez mais entre computadores e cada vez menos de forma física. É conjugando a tecnologia com a inovação, os conceitos antigos com os conceitos recentes e o empreendedorismo com o capital que nasce um novo universo. Falamos de novas empresas tecnológicas do setor financeiro. Falamos de startups. Falamos de fintech.

O que nos reserva o futuro? É para tentar responder a essa pergunta — e para desmitificar conceitos como blockchain — que o ECO está a promover a conferência NEWmoney. Durante a manhã de 3 de abril, vários especialistas do segmento estarão no Museu do Dinheiro (Banco de Portugal) para falar sobre o mundo das fintech, que casos de sucesso existem em Portugal, como se mede a relevância, quem regula o funcionamento e como se comparam estas novas startups com os modelos de negócio mais tradicionais.

As inscrições já esgotaram. Acabaram em três dias. Contudo, poderá seguir os vários painéis no site do ECO. A partir das 9h de 3 de abril estaremos em direto do Museu do Dinheiro com um relevante leque de oradores. Confira o programa do evento no final desta página.

Detalhes:

O quê? Conferência NEWmoney.
Quando? Dia 3 de abril, entre as 9h e as 12h30.
Onde? Museu do Dinheiro — Banco de Portugal.
Tema? O universo das startups tecnológicas financeiras, fintech.
Inscrições? Estão esgotadas, mas pode acompanhar em direto no ECO.

NewMoney

 

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PS satisfeito após reunião com o governador do Banco de Portugal

  • Lusa
  • 24 Março 2017

O PS está a preparar um pacote legislativo sobre banca e já teve reuniões com a CMVM, a Associação Portuguesa de Bancos, sindicatos bancários e a Deco.

O PS classificou como “positiva” e “cooperante” a reunião que teve esta sexta-feira, na Assembleia da República, com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e que se integrou na preparação de um pacote legislativo sobre banca.

No final da reunião, que durou 75 minutos e decorreu no espaço da direção da bancada socialista, nem o governador do Banco de Portugal, nem o presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos César, prestaram declarações aos jornalistas. Ouviu-se apenas o que disse Carlos Costa quando se despedia de Carlos César e abandonava a Assembleia da República: “Desejo-vos o maior sucesso, porque é uma tarefa muito difícil”.

Fonte da bancada do PS disse à agência Lusa que a reunião com o governador do Banco de Portugal foi “boa, positiva”, tendo decorrido “sempre num clima cooperante”.

Na reunião, além de Carlos César e do deputado Eurico Brilhante Dias, o PS fez-se também representar pelo seu vice-presidente e porta-voz, João Galamba, que, na véspera, durante uma audição na Comissão de Orçamento de Finanças, foi protagonista de um episódio de elevada tensão com o governador do Banco de Portugal.

A mesma fonte socialista, no entanto, referiu à agência Lusa que o incidente de quinta-feira à noite, entre Carlos Costa e João Galamba, “foi sanado logo nessa noite e não teve quaisquer consequências na reunião de hoje”, que voltou a colocar frente-a-frente João Galamba e Carlos Costa.

O PS justificou o seu silêncio no final da reunião com o governador do Banco de Portugal por essa também ter sido a opção seguida em anteriores audições com a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), Associação Portuguesa de Bancos, sindicatos bancários ou com a Deco.

Além da proposta do Governo para rever a arquitetura da supervisão financeira, cujo calendário é outubro, o PS está também a preparar um pacote legislativo para o setor financeiro, partindo do acervo resultante das diversas comissões parlamentares de inquérito sobre a banca. O PS entende que parte dessas recomendações feitas nessas comissões parlamentares de inquérito deve ter agora tradução legislativa, objetivo que, segundo este partido, foi hoje elogiado por Carlos Costa.

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