PSP: Mais de 300 multas a motoristas da Uber e Cabify

A polícia já autuou 332 motoristas da Uber e da Cabify, confirmou o ECO junto de fonte oficial da PSP. Maioria dos casos foi em Lisboa.

A PSP já instaurou 332 autos de contraordenação a motoristas da Uber e da Cabify, confirmou o ECO junto do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas daquela força de segurança. As multas estão a ser aplicadas ao abrigo de uma alteração legislativa de novembro, que ilegaliza esta atividade aos olhos das autoridades. O jornal i já tinha avançado que teriam sido aplicadas pelo menos 200 coimas, citando números avançados pela associação de parceiros da Uber e Cabify, ANPATT.

“Entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017, esta Força de Segurança levantou 332 Autos de Notícia por Contraordenação, a maioria dos quais na área do Comando Metropolitano de Lisboa”, disse ao ECO fonte oficial do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da PSP, quando questionado sobre o número de contraordenações instauradas a motoristas das plataformas eletrónicas de transporte.

O valor total das coimas é já será superior a um milhão de euros, segundo o i. A esmagadora maioria dos casos estarão a surgir em Lisboa, algo que a PSP também confirmou. No entanto, questionada sobre o montante total das mais de três centenas de coimas aplicadas, as autoridades não foram capazes de confirmar o valor, remetendo para o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a entidade pública para a qual revertem os valores obtidos com estas sanções. O ECO contactou o IMT, mas ainda não obteve resposta.

É possível, no entanto, calcular uma janela entre a qual se situará o montante: tendo em conta os valores mínimo e máximo das coimas previsto na lei, deverá fixar-se entre 664.000 e 4,98 milhões de euros. Mas é provável que o seja bastante inferior a este teto máximo.

O ECO sabe que muitas das coimas não estarão a ser pagas e o i escreve que “já estão a ser emitidas as ordens de notificação para pagamento”. Outros terão decidido suspender a atividade até à aprovação de regulamentação para o setor. A lei prevê coimas de até 4.500 euros para singulares. No caso de pessoas coletivas, as coimas podem chegar aos 15.000 euros. Em causa, a “prática de angariação, com recurso a sistemas de comunicações eletrónicas, de serviços para viaturas sem alvará”, lê-se naquela que foi a sexta alteração ao diploma que pune o transporte ilegal de passageiros.

A proposta do Governo para regulamentar a atividade das plataformas como a Uber e Cabify devia ter sido votada na passada sexta-feira, 17 de março. No entanto, sem o apoio dos restantes partidos da esquerda, o documento baixou à Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas. A proposta deverá agora ser discutida na especialidade e, muito provavelmente, sofrerá alterações.

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Diploma que reduz PEC segue para Belém na segunda-feira ao final do dia

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 24 Março 2017

Pelo menos a primeira prestação do PEC tem de ser paga ainda este mês. Presidente da República recebe o diploma no dia 27. Em caso de atraso, Governo já disse que as empresas serão compensadas.

A lei que reduz o Pagamento Especial por Conta (PEC) segue na segunda-feira, ao final do dia, para Belém, apurou o ECO junto dos serviços do Parlamento.

Só depois de promulgado por Marcelo Rebelo de Sousa poderá o diploma ser publicado em Diário da República — entrando em vigor no dia seguinte. O prazo para pagar o PEC decorre este mês mas a entrega também pode ser feita em duas prestações — março e outubro. Ao que tudo indica, o diploma chegará a Belém no dia 27, perto do fim deste prazo de pagamento.

Ao ECO, o ministério das Finanças já tinha indicado que “fará o que esteja ao seu alcance” para que a redução PEC possa ter efeitos ainda em março. E se os prazos resvalarem, a opção pelo pagamento a prestações pode assegurar o cumprimento da nova lei, através de acertos posteriores, adiantava ainda.

“Assim que o diploma for promulgado” pelo Presidente da República, “o Governo fará o que esteja ao seu alcance para que a publicação seja o mais rápida possível, no sentido de a redução do PEC poder ter efeitos ainda no mês de março”, dizia então o Ministério de Mário Centeno.

O diploma que segue para as mãos do Presidente da República na próxima semana aponta para uma redução de 100 euros no cálculo atual do PEC e, no montante que daqui resultar, prevê ainda um corte adicional de 12,5%. Abrange empresas sem dívidas ao fisco ou à Segurança Social e, em 2017, também se restringe a a entidades que, em 2016, tenham pago pelo menos um salário mínimo. Esta última restrição cai em 2018.

Caso a entrada em vigor atrase, a compensação poderá ser feita na segunda prestação. “Na medida em que o PEC pode ser pago em prestações por opção dos contribuintes, a aplicação da nova lei pode ser assegurada através da opção do pagamento em prestações, com o acerto do valor a ser realizado na segunda prestação“, afirmou o Ministério das Finanças.

Também esta semana, no final da reunião com os parceiros sociais, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, garantiu que “se eventualmente houver algum atraso no processo legislativo na Assembleia das República, o Governo fará uma proposta no sentido de compensar as empresas no âmbito desse pagamento, por forma a que o compromisso que foi assumido, também aqui na concertação social, seja plenamente cumprido”.

A redução do PEC foi acordada com os parceiros sociais na sequência do chumbo da TSU que tinha sido previamente prometida para empresas com salários mínimos, mas que acabou por ser chumbada no Parlamento.

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Dagong mantém Novo Banco em lixo à espera da venda

  • Lusa e ECO
  • 24 Março 2017

Rating do banco de transição mantém-se num nível considerado especulativo, com a agência Dagong à espera da conclusão do processo de venda do Novo Banco ao Lone Star.

A agência de notação financeira Dagong Europa manteve hoje o rating de crédito de longo prazo do Novo Banco em ‘CC+’ e o de crédito de curto prazo em ‘C’, atribuindo uma perspetiva “estável” a estas notações. Mantém o banco em lixo à espera da conclusão da potencial aquisição da instituição.

Em comunicado, a agência refere que está a incorporar na sua análise um cenário de perdas em 2016 “que irá colocar pressão sobre os níveis de capitalização”, devido à incapacidade do banco para fazer um aumento de capital.

Estimamos que o banco continue a enfrentar um cenário difícil em termos de qualidade de ativos, no entanto, a esperada venda de operações internacionais de não estratégicas poderá gerar positivos lucros não recorrentes que poderão atenuar eventuais perdas adicionais em 2017″, refere.

Devido à limitada visibilidade de crescimento estratégico do banco, no âmbito do atual processo de venda, as perspetivas da Dagong Europa não incorporam qualquer mudança de propriedade do banco português.

“Depois de ter informações adicionais sobre as etapas do processo de venda ou de um plano alternativo para o banco e com uma indicação clara sobre a evolução do potencial do perfil financeiro do banco, uma mudança de perspetiva poderá vir a ser considerada”, disse.

A atualização do rating surge na reta final do processo de venda do Novo Banco pelo Fundo de Resolução e Governo português, sendo o fundo norte-americano Lone Star o mais provável comprador do antigo BES.

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Taxa de poupança das famílias abranda no final de 2016

O Instituto Nacional de Estatística divulgou esta sexta-feira a taxa de poupança das famílias portuguesas em 2016. A informação consta do relatório sobre as Contas Nacionais por setor institucional.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de poupança das famílias fixou-se nos 4,4%, menos do que no trimestre anterior. A informação consta do relatório Contas Nacionais Trimestrais por setor institucional esta sexta-feira. A taxa de poupança das Famílias mede a parte do rendimento disponível que não é utilizado em consumo final. Esta taxa é calculada através do rácio entre a poupança bruta e o rendimento disponível das famílias.

“A taxa de poupança das Famílias situou-se em 4,4% do rendimento disponível, diminuindo 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior”, refere o Instituto Nacional de Estatística. O relatório explica que “esta evolução resulta do crescimento mais elevado da despesa de consumo final relativamente ao rendimento disponível (taxas de variação de 1,0% e 0,8% respetivamente)”.

Instituto Nacional de Estatística

Ainda assim, o rendimento disponível das famílias continuou a crescer. Esse crescimento é justificado por um “aumento de 1,1% das remunerações recebidas”. A segunda justificação é o “acréscimo de 1,2% do excedente bruto de exploração/rendimento misto”, explica o Instituto Nacional de Estatística.

Nos primeiros três meses de 2016, a poupança das famílias ficou negativa. Ou, por outras palavras, as famílias não pouparam nada — gastaram tudo o que tinham disponível, e ainda mais. O episódio foi único na história deste indicador, no segundo trimestre a poupança regressou. A taxa de poupança das famílias melhorou ainda mais no terceiro trimestre de 2016: de julho a setembro a taxa fixou-se nos 4,6%.

Necessidade de financiamento das administrações públicas desce para 2,1%

O défice de Portugal em 2016 fixou-se nos 2,1%. Este número fez com que a necessidade de financiamento das administrações do setor das administrações públicas descesse 1,7 pontos percentuais face a 2015. “A diminuição da necessidade de financiamento resultou dos efeitos conjugados do aumento de 0,7% da receita e de uma redução de 3,0% da despesa”, explica o Instituto Nacional de Estatística. Do lado das receitas, o aumento das contribuições sociais (1,5%) e das receitas com impostos sobre o rendimento e património (1,5%) foram as mais significativas.

Já do lado da despesa, os gastos com capital diminuíram de forma significativa (-42,9%) devido ao efeito da injeção de capital no Banif ocorrida no quatro trimestre de 2015. Mas essa queda também é justificada pelo corte no investimento, refere o INE. Até porque nem toda a despesa diminuiu: “a despesa corrente aumentou, refletindo essencialmente os aumentos das despesas com pessoal (0,9%) e do consumo intermédio (0,6%)”, lê-se na nota do INE.

No conjunto do ano, os valores são semelhantes: a receita total subiu 0,9% e a despesa diminuiu 3,8%. O Instituto Nacional de Estatística explica que “do lado da receita destacam-se os aumentos da receita com impostos sobre a produção e importação (3,9%) e com as contribuições sociais (3,9%), para os quais contribuiu o Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado“. “O comportamento da despesa foi marcado pela forte
redução da despesa de capital (-51,6%), registando-se diminuições de 31,8% no investimento e 76,4% na outra despesa de capital”, acrescenta o INE. Um sinal positivo foi a descida da despesa com juros em 4,3%.

“A melhoria do saldo das AP reflete essencialmente o efeito negativo da injeção de capital do Banif registada no 4º trimestre de 2015 e, em menor grau, a diminuição de 15,5% da Formação Bruta de Capital”, refere o INE.

Custos do trabalho por unidade produzida aumentam 1,6%

Em 2016, os custos do trabalho aumentaram 1,6%, baixando ligeiramente a produtividade. “No 4º trimestre de 2016 verificaram-se aumentos das remunerações superiores ao aumento do emprego”, explica o INE.

Instituto Nacional de Estatística

Já o saldo externo no quarto trimestre baixou para os 1,2%. “O saldo externo de bens e serviços passou de 1,3% no trimestre anterior para 1,2% do PIB, tendo as exportações e as importações de bens e serviços aumentado 1,4% e 1,6%, respetivamente”, refere o INE. Desde 2012 que o saldo externo de bens e serviços é positivo, colocando-se cada vez mais perto dos 2%.

Instituto Nacional de Estatística

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Défice de 2016 ficou em 2,1%. Portugal perto de sair do PDE

  • Margarida Peixoto
  • 24 Março 2017

Défice de 2016 ficou em 2,1%. Portugal bem colocado para sair do Procedimento por Défices Excessivos (PDE).

Mário Centeno, ministro das Finanças, viu o INE confirmar esta sexta-feira a sua estimativa para o défice orçamental de 2016.Paula Nunes / ECO

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira que o défice de 2016 ficou em 2,1% do PIB, indo ao encontro das estimativas mais recentes do Governo. O número deixa Portugal bem colocado para argumentar junto da Comissão Europeia o encerramento do Procedimento por Défices Excessivos, que tinha sido aberto ao país em 2009.

Esta é a primeira vez que o INE se pronuncia sobre o défice do ano passado. O valor ainda não está fechado — terá de ser agora sujeito à apreciação do Eurostat — mas a confirmar-se fica abaixo da meta de 2,5% que tinha sido imposta por Bruxelas a Portugal, em julho de 2016, e será o défice mais baixo da democracia portuguesa.

Mário Centeno, ministro das Finanças, já tinha apontado para um valor de défice “não superior a 2,1%”. Esta manhã, o ministro convocou uma conferência de imprensa para as 12h30 desta sexta-feira, no Salão Nobre do Ministério das Finanças, com a presença dos cinco secretários de Estado.

Fonte: 1ª notificação do PDE, INE. Valores de 2017 da responsabilidade do Ministério das Finanças

Além do valor do défice, reporte do INE ao Eurostat adianta a estimativa do Banco de Portugal para o valor da dívida pública de 2016. A instituição liderada por Carlos Costa estima um rácio de 130,4% do PIB, uma décima abaixo do que era esperado, embora o valor absoluto da dívida tenha ficado inalterado em quase 241,1 mil milhões de euros.

Sobre 2017, os números inscritos no reporte do INE são ainda da responsabilidade do Ministério das Finanças. Em termos gerais o Executivo manteve as metas: aponta para um défice de 1,6% do PIB este ano e uma dívida de 128,5%, mais duas décimas do que tinha inscrito no Orçamento do Estado para este ano.

Autarquias pioram, Segurança Social melhora

Os números do INE mostram que o défice do conjunto das Administrações Públicas passou dos 7.826 milhões de euros em 2015 (o equivalente a 4,4% do PIB, um resultado influenciado em 2.500 milhões de euros pela injeção de capital no Banif) para 3.807,3 milhões em 2016.

Analisando por subsetores, a administração central viu o seu défice encolher de 9,8 mil milhões de euros para 6,1 mil milhões. Contudo, os resultados foram menos positivos para a administração regional e local, que reduziu o excedente que tinha sido conseguido em 2015, em cerca de 100 milhões de euros: em vez de um superavit de 817,2 milhões, as autarquias conseguiram agora um excedente de 705,8 milhões.

Neste subsetor, o desempenho da administração regional da Madeira melhorou, com um aumento de 50 milhões de euros do excedente, mas foi absorvido pela degradação do saldo da administração regional dos Açores (cujo défice se degradou em cerca de 30 milhões de euros) e da administração local (cujo excedente caiu cerca de 130 milhões de euros).

Já os Fundos da Segurança Social melhoraram a sua posição, tendo reforçado o excedente dos anteriores 1,1 mil milhões de euros para 1,6 mil milhões — cerca de 500 milhões de euros a mais. O número reflete as surpresas positivas que o Executivo de António Costa foi tendo ao longo do ano passado, com a recuperação do mercado de trabalho mais rápida do que o esperado.

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Mota-Engil dispara. Lucros devem ter quadruplicado

As ações da construtora estão a disparar. A subida acontece depois de o CaixaBI ter dito que os lucros podem ter aumentado mais de quatro vezes em 2016.

A Mota-Engil está a disparar em bolsa, destacando-se no PSI-20. A subida acontece depois de ter sido divulgada uma estimativa otimista dos analistas do CaixaBI para 2016. Segundo as suas previsões, a empresa portuguesa vai registar um aumento de mais de 60 milhões do lucro líquido.

As ações da Mota-Engil estão a subir 3,89% para os 1,78 euros, depois de já terem disparado mais de 5%. Os investidores estão otimistas depois de o CaixaBI ter dito que os resultados devem ter aumentado significativamente em 2016.

Ações da Mota-Engil disparam

Fonte: Bloomberg

De acordo com uma nota de research do banco, os lucros líquidos devem passar de 19 milhões de euros em 2015 para os 86 milhões no final do ano passado. Mas esta melhoria não estará relacionada com os resultados operacionais. Tanto as vendas, como o EBITDA devem ter recuado, o que faz com que a Mota-Engil demore mais a atingir as metas definidas. Poderá haver nas contas um efeito fiscal.

“A Mota-Engil tem um ambicioso plano estratégico para 2020 (com objetivos que praticamente duplicam os valores de vendas e de EBITDA atingidos em 2016), o qual nos parece mais longe de ser atingido, dada a redução anunciada do volume de negócios”, dizem os analistas do CaixaBI.

A construtora divulgou entretanto alguns indicadores preliminares que mostram uma redução de 9% do volume de negócio em 2016. Os analistas aguardam agora pelos resultados para 2016. “Os resultados anuais da Mota-Engil irão dar mais informação acerca da evolução operacional em 2016, mas estaremos também interessados em conhecer as perspetivas da empresa para o futuro próximo“, dizem.

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Economia da Zona Euro está mais forte. Vem aí uma subida de juros?

A Zona Euro continua a recuperar. A atividade económica está em máximos de seis anos, um ritmo elevado que aumenta a especulação em torno de uma subida de juros por parte do BCE.

O inquérito da empresa de serviços de informação financeira IHS Markit aos gestores, divulgado esta sexta-feira, mostra que a economia da moeda única está a acelerar. O índice de compras de gestores atingiu um máximo de seis anos em março (56,7), sinalizando uma maior criação de emprego e uma pressão sobre a inflação cada vez mais forte, escreve a Bloomberg. Estes valores refletem a expansão da atividade industrial na Zona Euro. Uma análise do Commerzbank afirma que está a aumentar a especulação perante um aumento da taxa de juro pelo Banco Central Europeu antes do previsto.

Estes números contrastam com a expectativa dos economistas que era de uma descida do índice. O aumento face a fevereiro segue de perto o crescimento do PIB na Zona Euro em 0,6%, o que ainda é mais reforçado pelo emprego que atingiu um máximo desde julho de 2007. Para o economista da IHS Market, Chris Williamson, este momentum da economia da moeda única, aliada à pressão do petróleo na inflação, sugere que o crescimento económico continuará no segundo trimestre do ano. “As melhores notícias vieram da França, onde o crescimento foi superior aquele registado na Alemanha, à boleia do reforço da procura interna”, explicou à Bloomberg.

Um dos efeitos destes números, na análise dos economistas do Commerzbank, vai ser a pressão à volta do Banco Central Europeu para que Mario Draghi suba a taxa de juro. A especulação voltou a ser alta, refere a análise, dado que este “sentimento” poderá resultar numa subida do PIB superior àquela prevista pelo BCE. Contudo, os economistas do banco alemão admitem que é pouco provável que o BCE mude a sua direção uma vez que estes dados ainda não são sólidos.

Este índice da IHS Markit tem uma escala de 100 pontos. A linha dos 50 separa a contração da aceleração da economia.

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IRS? Deco tem um simulador que diz a opção mais vantajosa

A página "IRS Sem Custo", da associação de defesa do consumidor (Deco), vai facilitar a entrega da declaração de IRS a todos os contribuintes. Há uma linha telefónica e, em abril, arranca o simulador.

Novo portal da Deco vai ajudar os contribuintes a preencherem as declarações de IRS.Deco

Este ano, a Deco volta a ajudar os consumidores a preencherem as respetivas declarações de IRS. A associação reabriu esta sexta-feira o portal IRS Sem Custo para prestar apoio a todos os contribuintes, indicando, por exemplo, qual o regime de tributação mais favorável em cada situação específica.

A associação de defesa do consumidor garante, em comunicado, que recebeu 12.000 pedidos de ajuda de consumidores no período de preenchimento da declaração de IRS no ao passado. Por isso, optou por, este ano, reabrir o site e atualizar o simulador, que deverá ser disponibilizado no início de abril a todas as pessoas, associadas e não associadas.

"Pretendemos contribuir e transformar a entrega de IRS com os rendimentos e despesas de 2016, entre 1 de abril e 31 de maio, numa questão fácil e simples para os consumidores.”

Deco

Associação de defesa do consumidor

O simulador vai permitir, segundo a associação, “preencher o IRS, passo a passo e respondendo a perguntas simples, tais como ‘tem filhos?’ ou ‘vendeu uma casa em 2016?'”, refere a associação. “No final do preenchimento, é possível simular o IRS e ficar desde logo a saber quanto tem a pagar ou a receber. Depois, é só copiar os valores e inseri-los nos impressos oficiais ou no Portal das Finanças”, acrescenta.

A associação disponibiliza também uma linha telefónica de apoio, aberta de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h. A linha é contactável através dos números 808 200 148 (para telefones fixos) e 218 418 743 (para telemóveis). “Pretendemos contribuir e transformar a entrega de IRS com os rendimentos e despesas de 2016, entre 1 de abril e 31 de maio, numa questão fácil e simples para os consumidores”, conclui a Deco.

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Qual é o impacto económico de uma lei? Governo vai calcular

Quanto custa às empresas e aos cidadãos a implementação de uma nova lei? É isso que o Governo quer monitorizar com a criação de um novo núcleo para avaliar o impacto económico das leis.

O Governo vai calcular o impacto económico da legislação que produz. “Quanto custa”? É essa a questão que muitas vezes é colocada: não só os custos inerentes à burocracia que as leis trazem, mas também os custos do impacto económico que as leis podem ter. O novo modelo de avaliação prévia de impacto legislativo, publicado esta sexta-feira em Diário da República, permitirá ao Governo projetar os efeitos das leis principalmente nas empresas micro, pequenas ou médias, que são a maioria do setor empresarial português.

O objetivo, segundo a resolução aprovada no Conselho de Ministros, é que seja feita uma “avaliação do impacto do projeto relativamente à variação de encargos para as pessoas e/ou para as empresas, em especial, para as micro, pequenas e médias empresas”. E, consoante os resultados, ponderar que seja criado um regime de isenção para esses casos ou, não sendo possível, a criação de um “regime jurídico específico que atenda às particularidades deste segmento de empresas e mitigue o impacto dos referidos encargos”.

Para lá chegar é preciso que alguém calcule o impacto legislativo. Essa será a tarefa de um novo núcleo de avaliação de impacto legislativo que será criado no Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros. Esse núcleo terá de assegurar “os procedimentos necessários à avaliação prévia de impacto económico legislativo”, explica o diploma, referindo que se focará na “identificação e estimação da variação de encargos, para as empresas e para os cidadãos”.

Esses encargos não se esgotam naquilo que as empresas terão de comportar. Um dos objetivos é também perceber qual vai ser o custo imputado à administração pública, avaliando os meios financeiros e humanos necessários para a execução da legislação. Acresce ainda, principalmente para as empresas em mercado concorrencial, a avaliação do impacto concorrencial do projeto para prevenir legislação que comprometa a concorrência empresarial.

Este núcleo não terá como missão apenas avaliar o impacto económico, mas também de que forma a legislação tem impacto em questões como a igualdade de género e as condições de participação e integração social dos cidadãos portadores de deficiência. Esta avaliação será feita em “estreita articulação com os gabinetes ministeriais proponentes e com os serviços, organismos e entidades indicados por cada área governativa”.

Este novo modelo recorre “parcialmente” algo já usado por outros Estados-membros, o Standard Cost Model. “A experiência prática tem vindo a confirmar que a aplicação das referidas formas de controlo, no quadro do processo de preparação e elaboração da legislação, gera efeitos muito positivos, resultando na eliminação ou mitigação de encargos que não são considerados necessários e/ou justificados“, argumenta o Governo no preâmbulo da resolução.

Este modelo vai ser testado durante o ano de 2017 e será avaliado em 2018, existindo um balanço por parte da responsável pela modernização administrativa a 31 de janeiro no próximo ano.

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Revista de imprensa internacional

Nos 60 anos do início da União Europeia como a conhecemos, surgem várias análises e visões do futuro do projeto. Do outro lado do Atlântico, teme-se a promiscuidade entre regulador e regulado.

Com o assinalar dos 60 anos do Tratado de Roma — a primeira pedra da União Europeia –, a incerteza em torno do futuro do projeto volta a ser notícia. Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças da Alemanha, afastou-se da ideia de uma Europa federalista, mas não a exclui por completo. E também defende duas velocidades, como a chanceler Angela Merkel. Ao mesmo tempo, Itália pode tornar-se no novo “laboratório antieuropeísta” do grupo dos 28 (em breve, 27). São apenas dois dos temas que marcam a atualidade lá fora.

Finantial Times

Schäuble fala da Europa (e não disse nada de Portugal)

O ministro das Finanças alemão não vê condições para uma União Europeia federalista. Em entrevista ao Financial Times, Wolfgang Schäuble defendeu uma Europa mais flexível a várias velocidades e disse que “a ideia de um federalismo [na Europa] não se foi embora, mas neste momento não há forma de ser realizada”. Schäuble afina assim o discurso e acerta agulhas com a opinião da chanceler Angela Merkel, que também quer uma Europa a várias rotações. O ministro pediu ainda uma maior flexibilidade na União Europeia para se lidar com a hostilidade do populismo.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

El País

Italexit, o novo desafio europeu

Em véspera do dia em que se assinalam 60 anos do Tratado de Roma, cuja assinatura marcou o início da União Europeia, o jornal espanhol El País publica uma análise em que alerta para o facto de Itália poder ser o próximo “laboratório antieuropeísta” do grupo. Com o populismo no auge, uma classe média enfraquecida e um Brexit que desvalorizou a libra e promoveu as exportações italianas, somando a tudo isso as recentes declarações do presidente do Eurogrupo sobre os países do sul da Europa, muitos italianos poderão ver no euroceticismo uma alternativa válida. Para já, falar de um cenário de iminente Italexit (expressão que designa uma hipotética saída de Itália da União Europeia) é “exagerado”.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em espanhol / Acesso pago)

The Washington Post

Promiscuidade SEC – Wall Street preocupa os democratas

Donald Trump escolheu Jay Clayton para liderar a SEC, o regulador norte-americano dos mercados. Mas a decisão está a causar celeuma e a preocupar os democratas, que temem demasiada promiscuidade entre regulador e regulado, sublinha o The Washington Post. É que Clayton é um nome profundamente enraizado em Wall Street, com ligações a várias empresas e, particularmente, ao Goldman Sachs. A inexperiência de Clayton a lidar com processos é outro problema apontado pelos críticos. “Tenho tolerância nula para maus atores. [Vou-me certificar] de que os nossos mercados são justos, abertos e eficientes, e que os investidores estão protegidos”, defendeu-se o novo líder da polícia dos mercados no outro lado do Atlântico.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

Bloomberg

Rival da Uber arrecada 1,5 mil milhões em financiamento

A plataforma eletrónica Grab, considerada a maior rival da Uber no mercado do sudeste asiático, estará a planear arrecadar mais de 1,5 mil milhões de dólares em financiamento por parte do Soft Bank. A informação é avançada pela Bloomberg, que cita “fontes familiarizadas com o assunto”. A avançar, será a maior angariação de capital de sempre na região, batendo o seu próprio recorde de 750 milhões de financiamento angariados em setembro. Não é claro se o Soft Bank vai investir do próprio bolso ou através do novíssimo “Vision Fund”, o maior fundo de investimento em tecnologia de sempre.

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Tech Crunch

A Apple adora a Workflow. Por isso, decidiu comprá-la

Talvez conheça a aplicação Workflow. Talvez não. É uma poderosa ferramenta de produtividade para iPhone e iPad que permite interligar outras aplicações e automatizar tarefas. Os holofotes voltaram-se para a empresa em 2015, quando a Apple a encontrou e a decidiu nomear a aplicação com o melhor design do ano, em 2015. Dois anos depois, a Apple chega agora a um acordo para adquirir toda a empresa, avançou o Tech Crunch. E se dúvidas restavam quanto a fascínio da tecnológica na Workflow, foram dissipadas no momento em que a aplicação, outrora paga, foi tornada gratuita para todos na App Store.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

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Estados Unidos da Europa? Schäuble diz que não há condições

O ministro das Finanças alemão não falou de Portugal. Mas falou de uma União Europeia a várias velocidades, já que não há condições para o federalismo que tem vindo a apoiar.

O ministro das Finanças alemão já não quer uma União Europeia federalista. Em entrevista ao Financial Times (acesso pago) — na semana em que se sabe que Theresa May vai acionar o Artigo 50 –, Wolfgang Schäuble defendeu uma Europa mais flexível, a várias velocidades. O futuro será traçado no aniversário dos 60 anos do Tratado de Roma, este fim de semana, depois de a Comissão Europeia ter apresentado o livro branco com cinco cenários sobre o futuro dos Estados-membros. Schäuble afinou o discurso apoiando assim a opinião de Angela Merkel que quer uma Europa a várias rotações.

O responsável pela pasta das Finanças diz ser necessária uma maior flexibilidade na União Europeia para se lidar com a hostilidade do populismo. Contudo, Schäuble recusa a ideia de que está desapontado com a ideia de uma Europa federalista, algo que o alemão de 74 anos tem vindo a defender. “A ideia de um federalismo não se foi embora, mas neste momento não há forma de ser realizada“, explicou uma das vozes mais influentes dentro da União Europeia.

“Em todos, ou pelo menos na maior parte dos Estados europeus, não existem grandes maiorias que permitam transferir mais soberania nacional para as mãos de Bruxelas”, admitiu Wolfgang Schäuble. Assim, o ministro das Finanças alemão prefere que neste momento se melhore os métodos de governação: “A segunda melhor opção é sempre melhor do que nada“. “Temos de conseguir atingir mais com o orçamento da UE que existe”, alerta. Um dos temas que a Alemanha quer ver reforçados é o da defesa, mas também o das finanças públicas com a criação de um Fundo Monetário Europeu (semelhante ao FMI).

Para Schäuble, a União Europeia vive uma situação “quase paradoxal”. “Por um lado, é exigido muito mais à Europa do que há uns anos… Muitas pessoas dizem que se os Estados Unidos querem ter um papel geopolítico menos relevante, então os Europeus têm de tomar conta dessa grande parte”, afirmou. “Por outro lado, a Europa está claramente com múltiplas dificuldades internas, com um crescente número de pessoas que têm dúvidas sobre a unidade europeia”, admitiu o ministro das Finanças alemão.

A ideia de uma Europa a várias velocidades tem sido a ideia emergente do livro branco que a Comissão Europeia apresentou. A Polónia tem sido um dos países com voz contrária, mas este fim de semana, em Roma, os líderes europeus vão ter de sair com uma decisão clara do futuro da união. Para o responsável alemão a União Europeia vai funcionar melhor e ser mais forte no futuro.

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Petróleo em queda volta a baixar combustíveis

Os preços dos combustíveis vão voltar a descer na próxima semana. A queda dos preços do petróleo permite um alívio tanto na gasolina como no gasóleo patrocinada também pelo euro mais forte.

Os combustíveis vão ficar mais baratos na próxima semana. Depois da descida registada esta semana, vem aí uma nova redução, embora menos expressiva. É mais um alívio para a carteira dos consumidores portugueses que resulta da queda dos preços do petróleo, mas também de uma recuperação da moeda única.

Tanto a gasolina como o gasóleo ficaram mais baratos nos mercados internacionais, esta semana. De acordo com os cálculos do ECO, com base nos dados da Bloomberg, registou-se uma descida de 1,11% no preço médio semanal da gasolina e de 0,13% no caso do diesel. Mas isto foi em dólares. Em euros, com a subida da divisa, as quedas foram mais acentuadas: 2,11% e 1,13%, respetivamente.

Estas descidas, numa semana que ficou marcada pela queda do Brent para menos de 50 dólares, um mínimo desde novembro, vão permitir poupanças na hora de abastecer o depósito já no arranque da próxima semana. Há margem para uma descida de um cêntimo no valor por litro da gasolina, já no caso do gasóleo a redução deverá ser em torno de meio cêntimo.

A gasolina poderá, assim, baixar para um valor médio de 1,45 euros, tendo em conta que o valor médio atual da gasolina simples de 95 octanas é de 1,46 euros, de acordo com os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia. Já o gasóleo simples, que está a ser vendido a 1,246 euros, poderá recuar para um preço médio de 1,24 euros.

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