Johnson critica política de May para Brexit. Diz que está a dar “vitória” à UE

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

Boris Johnson acredita que a política de Theresa May deixará o Reino Unido enfraquecido, após a sua saída da União Europeia. Diz que primeira-ministra está a dar "vitória" aos líderes europeus.

O antigo chefe da diplomacia britânica Boris Johnson criticou, esta segunda-feira, a política da primeira-ministra Theresa May, sobre o Brexit, considerando que a Grã-Bretanha vai ficar numa posição enfraquecida.

Boris Johnson escreveu, esta segunda-feira, no Daily Telegraph que o plano de Theresa May de continuar a ter laços com a União Europeia depois do Brexit vai deixar a Grã-Bretanha numa posição enfraquecida.

O antigo chefe da diplomacia britânica considera que Theresa May está a dar aos líderes da União Europeia uma “vitória” sem sequer tentar arranjar um plano para o Brexit que fortaleça a Grã-Bretanha depois de deixar a União Europeia em março.

O Reino Unido vai deixar a União Europeia (UE) em 29 de março de 2019, dois anos após o lançamento oficial do processo de saída, e quase três anos após o referendo de 23 de junho de 2016 que viu 52% dos britânicos votarem a favor do ‘Brexit’.

O negociador britânico, Davis Davis, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, demitiram-se em julho em desacordo com a forma como estão a decorrer as negociações para a concretização da saída do Reino Unido da UE.

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Em Espanha, BBVA passa a vender carne “de alta qualidade”. E dá crédito com juro de 0%

Depois dos telemóveis e das televisões, o BBVA aposta no comércio de produtos frescos, incluindo "carne de alta qualidade". Banco espanhol é o primeiro a vender este tipo de artigo.

O banco espanhol BBVA tem uma nova aposta: iniciou-se na venda de produtos frescos, incluindo “carne de alta qualidade”, através de uma plataforma de comércio eletrónico própria, avança o Expansión. Os artigos podem ainda ser adquiridos com recurso a financiamento com uma taxa anual efetiva (TAE) de 0%.

O BBVA estreou-se no comércio em 2006, nos balcões de algumas das suas agências. A instituição espanhola acabou, mais tarde por investir num canal online de compras, que até agora oferecia apenas artigos tecnológicos (sobretudo telemóveis e computadores portáteis), eletrodomésticos, viagens e automóveis.

O banco decidiu, contudo, aumentar a seleção disponibilizada nessa página, introduzindo uma nova gama de produtos frescosg ourmet, que inclui “carne de alta qualidade”, atum em conserva e anchovas. A gama deverá variar de acordo com a época do ano e as compras podem ainda ser pagas com recurso ao financiamento da instituição com uma TAE de 0%.

Segundo o jornal espanhol, o BBVA quer assim cruzar distribuidores de confiança com os seus clientes.

Além do banco de Carlos Torres da Silva, também o CaixaBank e o Santander têm apostado em experiências semelhantes (embora, em nenhum dos casos estejam em causa a venda de produtos frescos). Nesse sentido, é importante referir que o primeiro é um dos maiores distribuidores espanhóis de artigos da Samsung, enquanto o segundo oferece um serviço de aluguer de eletrónicos.

Em Portugal, os bancos têm adotado práticas semelhantes. Nos seus balcões, é possíveis comprar televisões, vinhos, trens de cozinha, cabazes de Natal e até alarmes para casa.

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China promete 60 mil milhões de dólares em crédito para África

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

O presidente chinês anunciou no Fórum de Cooperação China-África que o país vai conceder 60 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros) em assistência e empréstimos para países africanos.

O presidente chinês, XiJinping, anunciou que vai emprestar 60 mil milhões de dólares — cerca de 51 mil milhões de euros — destinados a assistência e empréstimos para países africanos.

“A China decidiu emprestar um total de 60 mil milhões de dólares, no formato de assistência governamental e através de investimento e financiamento de instituições financeiras e empresas”, disse no Fórum de Cooperação China-África, que está a decorrer em Pequim.

Xi Jinping falava no Grande Palácio do Povo, o parlamento chinês, perante dezenas de chefes de Estado e de Governo do continente africano, no arranque da terceira cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC).

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Dívida aumenta para 248,2 mil milhões em julho

Depois da queda em junho, resultado do maior reembolso agendado para este ano, a dívida pública aumentou em 1,6 mil milhões no mês seguinte.

A dívida pública fixou-se em 248,2 mil milhões de euros em julho deste ano, o que representa um aumento de 1,6 mil milhões relativamente ao mês anterior, segundo os dados publicados, esta segunda-feira, pelo Banco de Portugal. Este aumento acontece depois de, em junho, a dívida ter registado a quebra mensal mais expressiva deste ano, no mês em que foi feito o maior reembolso agendado para 2018.

Já em julho, Portugal regressou aos mercados e emitiu nova dívida. Nesse mês, o Tesouro português realizou dois leilões de dívida de longo prazo, emitindo um total de 950 milhões de euros em Obrigações do Tesouro. Foi também em julho que terminou o período de subscrição de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). Portugal financiou-se em mil milhões de euros através da emissão destas obrigações.

Isso mesmo justifica o Banco de Portugal. “Para este aumento contribuiu essencialmente a subida dos títulos da dívida“, escreve a instituição no relatório publicado esta segunda-feira.

Dívida volta a aumentar em julho

A dívida pública volta, assim, a estar no nível mais elevado desde setembro do ano passado, altura em que ultrapassava os 249 mil milhões de euros. Já em termos homólogos, a dívida reduziu-se em julho pelo segundo mês consecutivo, registando uma quebra de 759 milhões.

O Banco de Portugal dá ainda conta de que, subtraídos os depósitos das administrações públicas, a dívida pública ascendia, em julho, a 227,5 mil milhões, o que representa um aumento de 68 milhões de euros.

Este ano, só por duas vezes, em março e em julho, foram registadas diminuições do valor absoluto da dívida pública. Ainda assim, Portugal tem conseguido reduzir o endividamento em função do produto interno bruto (PIB). No segundo trimestre, a dívida pública fixou-se em 125,8% do PIB, depois de ter atingido os 126,4% no trimestre anterior. A meta do Governo aponta para que o rácio baixe para 122,2% do PIB no final do ano.

(Notícia atualizada às 11h25 com mais informação)

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Mercadona faz expansão “à portuguesa”. Vai abrir 10 lojas no norte do país em 2019

Depois de iniciar em 2016 o seu projeto de internacionalização em Portugal, o comité de direção da empresa aprovou, em agosto, a abertura de oito a 10 lojas em Portugal em 2019.

A Mercadona vai, finalmente, abrir lojas em Portugal. A empresa de supermercados vai avançar com a abertura de oito a dez lojas, com data prevista para o segundo semestre de 2019. A decisão surge após dois anos de estudo do mercado nacional, e faz parte da primeira fase de internacionalização desta cadeia para território nacional.

Sobre a expansão, Juan Roig, presidente da empresa, diz que “Portugal é uma grande oportunidade para iniciar o crescimento internacional da Mercadona”, e fala de um compromisso assumido neste projeto. O número final de lojas a abrir no próximo ano será definido em função da evolução das licenças e o avanço das obras, mas já supera o objetivo inicial de abrir quatro lojas, previsto em 2016.

É para os distritos do Porto, de Braga e Aveiro que esta expansão começa a ser preparada — um empreendimento que vai arrancar com um investimento total de 100 milhões de euros (aos 25 milhões de euros inicialmente previstos para esta fase, juntam-se agora mais 75 milhões). A empresa prevê ainda a criação de 300 postos de trabalho que, somados aos 200 já existentes, totalizam 500 colaboradores em Portugal.

“Em Portugal, queremos ser portugueses”

Desde que prepara a sua entrada em Portugal, a premissa do grupo Mercadona tem sido sempre: “Em Portugal, queremos ser portugueses”. Para tal, a empresa conta já com sede no Porto, onde se situam os escritórios centrais, além dos de Lisboa. O primeiro grande passo desta cadeia foi a criação da sociedade Irmãdona Supermercados S.A., com domicílio fiscal em Portugal.

Há ainda lugar para um macrolaboratório de ideias de 1.000 metros quadrados, no Centro de Coinovação em Matosinhos, que vai ajudar a equipa da Mercadona a definir, junto dos clientes portugueses, o sortido de produtos a ser lançados em Portugal. É neste centro que se estuda ao detalhe os gostos e hábitos de consumo dos clientes portugueses.

Já na Póvoa do Varzim, a Mercadona está a construir, em duas parcelas com uma área total de 50.000 metros quadrados, um bloco logístico que vai servir para o desenvolvimento da atividade logística em Portugal.

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Martifer encolhe em bolsa. Já perde quase 25% desde os resultados

Só em duas sessões, a Martifer já perdeu quase 25% do seu valor em bolsa. É a reação dos investidores à quebra dos lucros para apenas 400 mil euros nos primeiros seis meses do ano.

Os fracos resultados registados pela Martifer no primeiro semestre do ano estão a pressionar fortemente os seus títulos. Na sessão desta segunda-feira, as ações do grupo de Oliveira de Frades estão a recuar 10,20% para 0,44 euros. Só nas duas últimas sessões, a empresa já perdeu, deste modo, quase 25% do seu valor em bolsa.

Martifer afunda em bolsa

Nos primeiros seis meses do ano, a Martifer viu os seus lucros emagrecerem em termos homólogos 94%, fixando-se nos 400 mil euros. Este resultado líquido desapontou os investidores, cujas expectativas eram altas: desde o final de julho que as ações da empresa têm vindo a valorizar de forma expressiva.

Nesse sentido, na sessão de sexta-feira — a primeira depois da apresentação destes resultados — os títulos do grupo afundaram mais de 12%, na bolsa de Lisboa. Esta segunda-feira, a tendência negativa mantém-se com as ações a recuarem 10,20% para 0,44 euros, um mínimo de um mês.

De acordo com o comunicado enviado à CMVM, a Martifer não dá qualquer explicação para a quebra dos lucros, apontando antes para os dados operacionais.

No primeiro semestre, o EBITDA da empresa de Oliveira de Frases totalizou 5,8 milhões de euros enquanto os proveitos consolidados subiram 8% para 104,1 milhões de euros. No que diz respeito à dívida líquida, registou-se um recuo de três milhões face a dezembro 2017, ficando-se nos 186 milhões de euros.

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Revista de imprensa internacional

Com as eleições brasileiras cada vez mais próximas, o PT ainda não desistiu de Lula. Pela Europa, Pedro Sánchez admite um referendo na Catalunha e Itália tenta responder a eleitores e mercados.

No arranque desta semana, duas notícias relevantes vindas de Espanha: o planos de Pedro Sánchez deverão levar a um montante recorde de receitas fiscais no próximo ano; o presidente do Governo espanhol faz manchetes também por admitir a realização de um referendo para decidir sobre um “autogoverno” na Catalunha. Ainda na Europa, o Governo italiano sai-se com posições contraditórias, ao garantir que os italianos vêm primeiro do que as agências de rating na lista de prioridades, ao mesmo tempo que tenta acalmar os investidores. No Brasil, o PT não desiste de Lula e estuda ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a candidatura do antigo Presidente. Nos Estados Unidos, Donald Trump tenta convencer o Congresso de que o Canadá não é necessário para o novo acordo comercial da região da América do Norte.

Bloomberg

“Italianos estão primeiro”, garante Governo. Mas orçamento vai acalmar investidores

Foi um fim de semana para agradar a gregos e troianos em Itália. Depois de a Fitch ter cortado o outlook da dívida italiana para “negativo”, manifestando preocupação com a “natureza nova e não testada” do atual Governo e com as suas promessas de aumento da despesa, o vice-primeiro-ministro italiano deixou uma resposta clara à agência de notação financeira. “Não podemos pensar em ouvir as agências de rating e em acalmar os mercados para dar uma facada nas costas dos italianos. Vamos sempre escolher os italianos primeiro”, assegurou Luigi Di Maio, sublinhando que o rendimento mínimo universal é para avançar em 2019. Ao mesmo tempo, o ministro da Economia, Giovanni Tria, tentou acalmar os mercados, garantindo que o Orçamento que será apresentado nas próximas semanas vai agradar aos investidores. “A estabilidade orçamental vai ser respeitada”, frisou.

Leia as notícias completas na Bloomberg e na Reuters (acessos gratuitos / conteúdo em inglês).

Cinco Días

Espanha prepara-se para arrecadar receitas fiscais recorde. E abre a porta a referendo na Catalunha

Espanha prepara-se para arrecadar montantes recorde de receitas fiscais. Depois dos 193.951 milhões registados no ano passado, deverá ultrapassar os 200 mil milhões este ano, igualando o recorde alcançado em 2007. Em 2019, os valores serão ainda superiores poderão tocar um novo máximo histórico, se Pedro Sánchez conseguir levar adiantes os seus planos. O Governo espanhol pretende introduzir um novo imposto sobre a banca, através do qual arrecadará mil milhões por ano, uma taxa sobre as empresas tecnológicas (mais 1.500 milhões) e um aumento dos impostos ambientais e dos impostos sobre as empresas. Ainda em Espanha, o El Mundo escreve que Pedro Sánchez é favorável à realização de um referendo sobre um autogoverno na Catalunha. “Queremos dialogar e resolver uma crise política. O resultado final tem de ser uma votação”, disse, ressalvando que o referendo deve ser sobre um autogoverno catalão e não sobre a independência desta região autónoma.

Leia as notícias completas no Cinco Días e no El Mundo (acesso gratuito / conteúdo em castelhano).

Reuters

Canadá não é necessário para novo NAFTA, diz Trump

As negociações entre os Estados Unidos e o Canadá chegaram ao fim na sexta-feira sem que os dois países chegassem a um entendimento para estabelecerem um novo acordo comercial para a região da América do Norte. Mas os Estados Unidos conseguiram chegar a acordo com o México e isso, diz Donald Trump, é suficiente. O Presidente norte-americano avisa mesmo o Congresso de que não deverá interferir, ou nem sequer com o México haverá acordo. “Não há necessidade política de manter o Canadá no novo NAFTA [sigla em inglês para Tratado de Livre Comércio da América do Norte]. Se não chegarmos a um acordo justo para os Estados Unidos, depois de décadas de abuso, o Canadá fica de fora”, escreveu Trump na sua conta de Twitter. E acrescentou: “O Congresso não deve interferir com estas negociações ou vou simplesmente acabar com o NAFTA por completo e ficaremos muito melhor”. O acordo com o México deverá ser assinado no prazo de 90 dias.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Folha de S. Paulo

PT admite recorrer ao STF para avançar com candidatura de Lula

A um mês das eleições legislativas no Brasil, o Partido dos Trabalhadores (PT) não desiste de Lula da Silva e admite recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que rejeitou a candidatura do antigo presidente, preso desde abril e condenado a cumprir uma pena de prisão de 12 anos e um mês. A hipótese está a ser estudada com base na posição da Organização das Nações Unidas (ONU), que considerou que Lula deve poder ser candidato até ao fim dos recursos contra a sua condenação na Operação Lava Jato. Contudo, o PT ainda não tomou a decisão e deixa a palavra final ao próprio Lula, permitindo que o antigo presidente decida se a candidatura do partido deve ser assumida pelo candidato a vice-presidente, Fernando Haddad.

Leia a notícia completa no Folha de S. Paulo (acesso gratuito).

The New York Times

Empresas queixam-se de limites à imigração impostos por Trump

A atuação do governo de Donald Trump no que toca a imigração está a preocupar o setor empresarial dos Estados Unidos. O governo tem bloqueado a atribuição de vistos, obrigando os candidatos a fornecerem mais informação e atrasando as aprovações mais vezes do que acontecia no passado. Empresas que vão desde hospitais a hotéis, passando por tecnológicas, queixam-se de não conseguirem preencher postos de trabalho com trabalhadores estrangeiros. Sem a possibilidade fazerem estas contratações, os trabalhadores veem-se com maior carga laboral e as empresas começam mesmo a rejeitar alguns clientes ou a prestar menos serviços.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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EDP Renováveis reforça no Brasil. Vai construir mais dois parques eólicos

A empresa liderada por Manso Neto contratos de longo-prazo são relativos a energia renovável que irá ser produzida por dois parques eólicos a serem instalados no Rio Grande do Norte.

A EDP Renováveis assegurou, através de leilão, novos contratos de aquisição de energia (CAE) a 20 anos para a venda de eletricidade no mercado regulado brasileiro. Neste âmbito, vai construir dois novos parques eólicos no estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.

“Os contratos de longo-prazo são relativos a energia renovável que irá ser produzida por dois parques eólicos a serem instalados no estado Brasileiro de Rio Grande do Norte, nomeadamente Jerusalem com capacidade registada de 176 MW e Monte Verde de 253 MW”, diz a empresa em comunicado. “A entrada em operação dos parques deverá ocorrer no início de 2024”.

A empresa liderada por Manso Neto nota que o “preço atribuído aos contratos de longo prazo foi de 94 reais brasileiros/MWh e 87 reais/MWh respetivamente, sendo que ambas as tarifas estão indexadas à inflação brasileira”.

Com estes novos contratos, a EDP Renováveis tem, atualmente, em construção e desenvolvimento cerca de 0,8 GW de projetos de energia eólica com inicio das operações esperado para 2018, 2023 e 2024, todos com contratos de longo prazo assegurados”.

“Com este resultado, o portefólio da EDP Renováveis no Brasil deverá alcançar 1,1 GW em 2024, reforçando a sua presença num mercado caracterizado por um perfil de baixo risco, através da execução de CAEs de longo prazo, um recurso renovável favorável e fortes perspetivas de crescimento no médio e longo prazo”, remata.

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Altri tem luz verde da Concorrência. Já pode comprar a EDP Bioeléctrica

Depois de anunciar o acordo com a EDP para a compra dos restantes 50% da Bioelétrica, a Altri obteve ok por parte da Autoridade da Concorrência. Vai pagar 55 milhões.

A Altri tem caminho livre para a comprar a restante participação da EDP Bioeléctrica. Recebeu ok por parte da Autoridade da Concorrência para concluir um negócio avaliado em 55 milhões de euros que deverá ficar concluído até ao final deste ano.

Depois de ter anunciado, no final de julho, que celebrou um acordo com a EDP – Energias de Portugal, S.A. (EDP), para adquirir 50% do capital social e dos direitos de voto de que aquela é titular no capital da EDP Produção – Bioeléctrica, S.A. (EDP Bioeléctrica), agora recebe a autorização que faltava.

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa co-liderada por Paulo Fernandes revela que “a Autoridade da Concorrência não se opôs à referida transação”, permitindo assim à Altri assumir, em consequência desse acordo, o controlo de 100% da EDP Bioeléctrica.

“Mais se informa, nos termos previstos no acordo celebrado, que a concretização da transação se venha a realizar ainda no decurso do presente ano de 2018”, nota a Altri, que vai pagar um “montante global estimado” de 55 milhões de euros por “um player de referência no mercado da produção de energia elétrica produzida a partir de biomassa florestal”.

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Lisboa contraria Europa. Energia ajuda bolsa

Numa sessão que volta a ser negativa para a generalidade das praças europeias, a bolsa nacional escapa. Está a valorizar, beneficiando do desempenho do setor energético.

Lisboa arrancou a semana em alta. Enquanto nas restantes praças europeias a tendência é negativa, na bolsa nacional reina o “verde”, com a generalidade dos títulos a valorizarem. O desempenho do setor energético ajuda a praça portuguesa.

O PSI-20 arrancou a sessão a ganhar 0,07%, seguindo a valorizar 0,08% para os 5.426,45 pontos. Na Europa, o Stoxx 600 recua 0,1%, tendência semelhante à verificada nos principais índices nacionais.

A animar a negociação no mercado português estão os títulos do setor energético. Enquanto a EDP cede ligeiros 0,12%, a EDP Renováveis ganha 0,47% para 8,585 euros no dia em que revelou que conseguiu novos contratos de fornecimento de energia no Brasil.

A Galp Energia soma 0,37% para 17,535 euros, beneficiando da manutenção da tendência de ganhos do petróleo nos mercados internacionais. O Brent já vai bem acima dos 77 dólares por barril.

A liderar os ganhos no PSI-20 estão, contudo, empresas de menor dimensão, casos da Ibersol e da Sonae Capital. Ambas apresentam valorizações de mais de 3%, seguidas da Pharol que soma 1,45% para 21 cêntimos. A Altri, que conseguiu luz verde para comprar a EDP Bioelétrica, soma 0,63%.

Nas quedas, além da EDP, nota apenas para a Mota-Engil, que cai 0,37% para 2,665 euros, enquanto a Nos lidera as perdas em Lisboa ao ceder 0,73% para 4,88 euros.

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PS vai propor fim das penhoras de casas

  • ECO
  • 3 Setembro 2018

O projeto, que parte da proposta de lei de bases da habitação desenhado pela deputada Helena Roseta, deverá contar com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP.

O Partido Socialista (PS) vai apresentar uma proposta para impedir que as casas de primeira habitação sejam penhoradas como forma de pagamento de dívidas ao Fisco e à Segurança Social. A notícia é avançada, esta segunda-feira, pelo Correio da Manhã, que indica que o projeto deverá contar com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP.

A medida consta da proposta para a criação de uma lei de bases da habitação, apresentada em abril este ano pela deputada Helena Roseta, e será proposto num projeto à parte. No esboço da lei de bases da habitação, o artigo referente à “proteção e acompanhamento no despejo” define que “os cidadãos gozam de proteção contra o despejo quando esteja em causa a sua primeira habitação”. Para isso, “são garantidas, nomeadamente, a impenhorabilidade da casa de família para satisfação de créditos fiscais ou contributivos, nos termos da lei“.

Tanto o Bloco de Esquerda como o PCP já apresentaram, nesta legislatura, projetos de lei para assegurar que as casas de primeira habitação não poderiam ser penhoradas como forma de pagamento de dívidas fiscais, que acabaram por baixar à especialidade para serem novamente apreciados.

Ao mesmo tempo, desde 2016 que está em vigor uma lei que impede que o Fisco possa vender casas de habitação própria e permanente para recuperar dívidas. Na prática, a Autoridade Tributária pode penhorar as casas, mas a venda das mesmas fica suspensa, para que o devedor possa pagar a sua dívida.

O projeto do PS deverá, assim, contar com o apoio dos partidos à esquerda. “É uma medida justa, no sentido da garantia do direito constitucional à habitação”, refere a deputada bloquista Maria Manuel Rola ao Correio da Manhã.

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Sindicatos da Função Pública querem aumentos salariais entre 3% e 4% para 2019

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

Sindicatos querem que o Governo socialista ponha fim ao longo período de austeridade no setor e que possibilite aos funcionários públicos a recuperação de algum poder de compra.

As estruturas sindicais da função pública vão exigir ao Governo aumentos salariais entre os 3% e os 4% para 2019 e não abdicam de negociar a atualização das remunerações e das carreiras antes do Orçamento do Estado ficar fechado.

Após o tradicional período de férias, a Frente Comum, a Federação Sindical da Administração Pública (FESAP) e a Frente Sindical ultimam as respetivas estratégias negociais e preparam-se para a reunião de quarta-feira com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, esperando que este seja o ponto de partida de um processo que respeite a lei da negociação coletiva.

As três estruturas sindicais, filiadas na CGTP e na UGT, têm assumido ao longo dos anos posições negociais e reivindicativas diferentes mas, nesta altura, não divergem muito nas reivindicações e nas expectativas. Basicamente, querem que o Governo socialista ponha fim ao longo período de austeridade no setor e que possibilite aos funcionários públicos a recuperação de algum poder de compra.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP) aprovou e entregou a sua proposta reivindicativa em julho, e a sua coordenadora, Ana Avoila, disse à agência Lusa que espera que o próximo Orçamento do Estado (OE2019) “faça alguma justiça aos trabalhadores da administração pública, cujos direitos foram sacrificados nos últimos anos”.

A sindicalista lembrou que nos anos de austeridade foram reduzidas as condições de trabalho dos funcionários da administração pública, nomeadamente as remunerações, ao mesmo tempo que se degradaram os serviços públicos, devido à saída de trabalhadores.

“Por isso, queremos que o próximo OE preveja aumentos salariais, mas não de 1% ou 2%, que tenham em conta o poder de compra perdido, e o descongelamento total das carreiras”, disse. A Frente Comum reivindica aumentos salariais de 4%, e um mínimo de 50 euros para todos os trabalhadores.

"Queremos que o próximo OE preveja aumentos salariais, mas não de 1% ou 2%, que tenham em conta o poder de compra perdido, e o descongelamento total das carreiras.”

Ana Avoila

Frente Comum

O fim da precariedade, a revisão do sistema de avaliação de desempenho, o fim da contratação de serviços externos e o reforço do número de funcionários para assegurar a melhoria dos serviços são outras das reivindicações desta estrutura sindical, que já marcou um plenário de sindicalistas para 25 de setembro.

Neste encontro poderão ser marcadas formas de luta caso o Governo não responda às reivindicações da Frente Comum.

O secretário-geral da FESAP, José Abraão, também admitiu que “o Governo poderá enfrentar um outono quente” se não garantir aumentos salariais e o descongelamento total das carreiras em 2019.

É altura de a administração pública ganhar alguma normalidade, e não aceitamos que o Governo diga que prefere contratar trabalhadores a aumentar salários, porque são coisas diferentes e ambas necessárias”, disse.

A FESAP reúne o seu secretariado nacional na terça-feira, para discutir a proposta negocial que levará ao Governo na quarta-feira.

Tudo indica que a federação venha a reivindicar aumentos de 3%.

A Frente Sindical, liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), aprovou a sua proposta reivindicativa em julho, onde são reivindicados aumentos de 3%, o descongelamento total das carreiras, a redução dos descontos para a ADSE e a despenalização das reformas antecipadas.

A presidente do STE, Maria Helena Rodrigues, disse à Lusa que “não é razoável a continuação da austeridade na função pública, a menos que o Governo queira apostar no empobrecimento dos seus trabalhadores”.

“A economia cresceu graças aos trabalhadores, por isso é natural que agora sejam recompensados. Não há nenhum motivo para continuar o congelamento salarial na administração pública que dura desde 2009 e que levou a uma perda superior a 16%”, afirmou.

Esta Frente Sindical reivindica ainda a recuperação dos três dias de férias perdidos em 2014 e um subsídio de refeição de seis euros.

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