Vai haver mais mil quilómetros de ciclovias à boleia dos fundos comunitários

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

O objetivo é construir mil quilómetros de ciclovias no país, em 10 anos. Serão investidos 300 milhões de euros, sendo que parte será financiado através de fundos comunitários.

O Governo está a ultimar um plano nacional que envolve a construção de mil quilómetros de ciclovias em 10 anos, num investimento de 300 milhões de euros, com apoios comunitários.

“A nossa ambição é construir mil quilómetros de ciclovias” no país, “em 10 anos, investindo 300 milhões de euros financiados através de fundos comunitários”, assumiu o ministro João Pedro Matos Fernandes, em Évora.

Segundo o governante, esta aposta, que pretende fomentar a utilização da bicicleta e a mobilidade suave, faz parte do plano nacional para ciclovias, que o Governo pretende apresentar em julho e integrar no Plano Nacional de Investimentos.

“Estamos muito perto de concluir, queremos mesmo apresentá-lo ainda na 3.ª semana de julho”, este “plano nacional para bicicletas” ou “para ciclovias”, que pretende “colmatar as ligações por ciclovia à escala do país”, afirmou.

João Pedro Matos Fernandes falava aos jornalistas na Universidade de Évora, à margem do lançamento na academia alentejana do projeto nacional U-Bike Portugal, que disponibiliza, de forma gratuita, bicicletas, convencionais e elétricas, à comunidade académica.

O ministro disse ser “difícil de perceber”, num país como Portugal, que “até tem tradição de produção” e de “uso de bicicletas”, que “só 1% das deslocações” seja feito com recurso a este meio de transporte, quando “a média europeia está entre os 7 e os 10%”.

"É um plano dirigido a todo o país, mas não faz sentido a construção de uma ciclovia de Melgaço a Vila Real de Santo António. Não podemos olhar para ele como olhamos para uma estrada onde circulam automóveis.”

João Pedro Matos Fernandes

Ministro do Ambiente

Com plano nacional para ciclovias que está em preparação, o Governo quer aumentar estas infraestruturas, que já existem em muitas cidades, e promover a sua interligação.

“É um plano dirigido a todo o país, mas não faz sentido a construção de uma ciclovia de Melgaço a Vila Real de Santo António. Não podemos olhar para ele como olhamos para uma estrada onde circulam automóveis”, frisou.

O que interessa, realçou, é, “em primeiro lugar, amarrar ciclovias urbanas entre si” e, “em segundo lugar, nos espaços de maior densidade, construir ciclovias como infraestruturas dedicadas, com critérios claros e rigorosos, para que possam existir redes alternativas de circulação”, neste caso “para bicicletas”.

Neste ponto, pensado para “territórios de difuso urbano”, onde se pode “puxar muito mais pelas deslocações de bicicleta”, de acordo com o governante, “o Norte do país tem uma vantagem grande”.

“Se pensarmos em territórios como o Vale do Ave, o Vale do Sousa, o Oeste, a Bairrada” ou em “algumas partes do Algarve, temos aqui espaços onde, com ligações de 10, 12, 15 quilómetros exclusivas para as bicicletas”, existe “um potencial muito grande para aumentar a circulação em segurança” neste meio de transporte sustentável, indicou.

Como terceiro critério, acrescentou o ministro, o plano está pensado ainda para “territórios como o Alentejo”, em que, a partir do centro das cidades, possam ser construídas infraestruturas cicláveis radiais, na envolvente desses centros urbanos, para servir “quem entra e sai da cidade”.

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Nasdaq toca novo recorde. Wall Street brilha

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, acompanhando a tendência positiva das praças europeias em dia de reunião do BCE. As tecnológicas brilharam.

A Europa brilhou com a decisão de Mario Draghi de adiar o fim do programa de estímulos, ao mesmo tempo que empurrou para mais tarde uma subida dos juros na Zona Euro. E contagiou as praças norte-americanas. Wall Street valorizou, com o índice que agrega as tecnológicas a tocar um novo máximo histórico.

O Banco Central Europeu (BCE) deveria fechar a torneira em setembro, colocando um fim ao programa de compra de dívida. Mas não o fez. Anunciou um corte das compras a partir de setembro, relegando para o final do ano a conclusão dos estímulos. Ao mesmo tempo, e enquanto a Fed vai acelerar a subida dos juros, na Zona Euro o aumento das taxas só acontecerá depois do verão do próximo ano.

Com estas decisões, Mario Draghi puxou pelas bolsas europeias, com os bancos a destacarem-se. E acabou por dar ânimo às praças do outro lado do Atlântico. O S&P 500 encerrou a sessão a valorizar 0,27% para 2.783 pontos, beneficiando também do aumento das vendas a retalho. O Dow Jones, por seu lado, recuou ligeiros 0,1%.

Melhor desempenho teve o Nasdaq. O índice que agrega as maiores tecnológicas norte-americanas encerrou a negociação a valorizar 0,86% para os 7.756 pontos. Tocou, durante a sessão, o nível mais elevado de sempre.

A puxar pelo índice esteve o anúncio de uma oferta de aquisição no valor de 65 mil milhões de dólares por parte da Comcast por alguns dos ativos da 21st Century Fox.

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Proprietários exigem “política de equilíbrio” no mercado de arrendamento

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

Associações de proprietários estão contra o pacote de iniciativas legislativas para alterar o atual regime do arrendamento urbano.

Três associações de proprietários manifestaram-se no Parlamento contra o pacote de iniciativas legislativas para alterar o atual regime do arrendamento urbano, apelando a “uma política de equilíbrio” entre os direitos e deveres de inquilinos e de senhorios.

“Grande parte destas iniciativas legislativas viola gravemente os direitos dos proprietários, no intuito de favorecer os interesses dos arrendatários, na maioria dos casos sem qualquer justificação”, declarou a vice-presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Iolanda Gávea, responsabilizando o Governo pela “crise” no setor da habitação.

No âmbito de uma audição parlamentar no grupo de trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidades, a representante da ALP disse ainda que “os sucessivos ataques dirigidos nos últimos tempos contra os proprietários só têm contribuído para gerar preocupação, desmotivação, receio e desconfiança, retração da oferta de arrendamento e aumento do preço das rendas”.

"Grande parte destas iniciativas legislativas viola gravemente os direitos dos proprietários, no intuito de favorecer os interesses dos arrendatários, na maioria dos casos sem qualquer justificação.”

Iolanda Gávea

Presidente da ALP

“Prevemos que, a muito curto prazo, o Parlamento deixe de ter que se preocupar em continuar a punir os senhorios e a proteger os inquilinos, pois, com o fim do mercado de arrendamento, deixará de haver senhorios para punir ou inquilinos para proteger”, declarou Iolanda Gávea.

Com uma posição semelhante, o presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP), António Frias Marques, afirmou que “os valores das rendas não vêm de qualquer ganância dos proprietários”, explicando que foi um efeito colateral da avaliação geral do património, medida imposta pela Troika.

Há senhorios que pagam mais de IMI do que recebem de renda”, avançou António Frias Marques, considerando “nada aliciante” a proposta de benefícios fiscais ao arrendamento de longa duração e criticando a ideia de reduzir de 50% para 20% a indemnização por falta de pagamento da renda.

Neste sentido, o presidente da ANP lembrou que está previsto, desde 2012, um subsídio de renda para apoiar os inquilinos mais carenciados, no âmbito da transição dos contratos antigos para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), mas que continua por aplicar.

"Há senhorios que pagam mais de IMI do que recebem de renda.”

António Frias Marques

Presidente da ANP

Já a vice-presidente da Associação dos Proprietários e Agricultores do Norte de Portugal (APANP), Patrícia Teixeira Maio, defendeu ser “urgente equacionar uma política de equilíbrio” entre os direitos e deveres de inquilinos e de senhorios, criticando as propostas legislativas sobre o arrendamento por se querer fazer “política social à custa dos proprietários.

“Será a carência do inquilino maior do que a carência do proprietário”, questionou a Patrícia Teixeira Maio, advogando que “ser proprietário não é sinónimo de riqueza” e que “os valores que o proprietário recebe de renda, em muitos casos, não dão para pagar os impostos solicitados e na maioria dos contratos antigos é proprietário que paga para o inquilino lá viver”.

Sobre os despejos, a representante da APANP rejeitou a ideia de existirem despejos diários nos centros históricos, argumentando que “um despejo é diferente de uma oposição à renovação de um contrato”.

De acordo com Patrícia Teixeira Maio, os despejos que existem são maioritariamente por incumprimento do contrato de arrendamento, sobretudo por falta de pagamento da renda.

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Audições dos CMEC já têm data. Comissão vai seguir “fita do tempo”, começando em 2004

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

A primeira audição da comissão de inquérito ficou agendada para dia 27, tendo ficado decidido que os depoimentos serão feitos na "fita do tempo", começando em 2004.

A primeira audição da comissão de inquérito às rendas da energia foi agendada para dia 27, começando pelos especialistas, tendo ficado decidido que os seguintes depoimentos serão feitos na “fita do tempo”, começando em 2004.

No final de uma reunião de coordenadores da comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores elétricos, que decorreu à porta fechada, a deputada do PSD, Maria das Mercês Borges, que preside à comissão, explicou que foi consensualizado que serão primeiro ouvidos cinco especialistas.

A primeira audição será em 27 de junho, com o professor Pedro Miguel Sampaio Nunes. “Depois serão feitas as audições, de uma forma geral, por ordem cronológica. O andamento dos trabalhos será feito na fita do tempo. Começa em 2004 e será a partir daí”, explicou a presidente da comissão.

Na lista dos especialistas estão ainda João Peças, Mira Amaral, Clemente Nunes e David Newbery. “Estes são os nomes que estão consensualizados, vamos continuar os nossos trabalhos”, acrescentou.

Maria das Mercês Borges adiantou que a comissão de inquérito vai “tentar preencher o mais possível todas as disponibilidades” que tem até ao final da presente sessão legislativa, admitindo que se conseguisse fazer 20 audições neste período “seria um bom número”.

A comissão de inquérito já tinha reunido, antes do plenário, tendo aprovado, por unanimidade, todos os requerimentos dos partidos para audições, chamando assim 100 personalidades, entre as quais todos os primeiros-ministros entre 2004 e 2018, incluindo António Costa. “Acabámos de aprovar, por unanimidade, a audição de 100 individualidades e mais 17 entidades. Destas entidades há seis cujos nomes dos presidentes constam das 100 individualidades”, disse, então, a presidente da comissão parlamentar de inquérito.

 

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Benfica encaixa 15 milhões com João Carvalho

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

O acordo com o Nottingham Forest para a alienação dos direitos do jogador João Carvalho por 15 milhões de euros. Recebe 25% da mais-valia com uma futura venda.

O Benfica anunciou a venda do médio João Carvalho ao Nottinham Forest, do segundo escalão inglês de futebol, por 15 milhões de euros, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa (…) que chegou a acordo com o Nottingham Forest para a alienação dos direitos do jogador João Carvalho por 15 milhões de euros”, anunciou o clube da Luz.

No mesmo comunicado, os encarnados informam que terão ainda “direito a receber 25% do valor da mais-valia obtida numa futura transferência” do internacional português de sub-21.

Em 2017/18, João Carvalho, de 21 anos, apenas foi utilizado em sete jogos a I Liga e só dois como titular, contando mais um encontro na Taça da Liga e outro na Liga dos Campeões.

O Nottinham Forest, campeão europeu em 1978/79 e 1979/80, foi 17.º classificado na edição 2017/18 do ‘Championship’, conquistado pelo Wolverhampton, de Nuno Espírito Santo.

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Grécia recebe o último cheque da ajuda. São mil milhões

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

É a última tranche que estava por entregar a Atenas do desembolso total de 6.700 milhões de euros que ficou acordado em março passado com os Estados-membros da Zona Euro.

O Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) aprovou o desembolso de 1.000 milhões de euros à Grécia, exclusivamente dedicados a limpar pagamentos em atraso, depois de os credores confirmarem que o país fez progressos.

Esta é a última tranche que estava por entregar a Atenas do desembolso total de 6.700 milhões de euros que ficou acordado em março passado com os Estados-membros da Zona Euro, depois de concluir a terceira revisão.

No entanto, a sua entrega efetiva estava condicionada a que os credores – Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE), MEE e Fundo Monetário Internacional (FMI) – confirmassem que o país tinha avançado efetivamente na redução dos pagamentos em atraso no setor privado e na continuidade dos leilões eletrónicos de imóveis hipotecados.

O presidente do MEE, Klaus Regling, assinalou que a Grécia “fez progressos suficientes” e assegurou que “se mantiver o ímpeto reformista e implementar as reformas pendentes” será possível encerrar a última revisão e finalizar o programa de resgate a 20 de agosto, como está previsto.

Os credores internacionais da Grécia esperam encerrar a quarta e última revisão pendente no próximo dia 21 de junho, com a qual se aprovará o último desembolso do resgate, entre os 11.000 milhões e os 12.000 milhões de euros.

"A Grécia fez progressos suficientes. Se mantiver o ímpeto reformista e implementar as reformas pendentes.”

Klaus Regling

Presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade

O parlamento grego aprovou o último pacote de reformas exigido a Atenas, que inclui medidas de austeridade no valor de 5.100 milhões de euros para os próximos anos e reúne todos os pontos ainda pendentes para que o Eurogrupo feche na próxima quinta-feira o terceiro resgate.

Nesse dia está previsto que o grupo de ministros de Economia e Finanças da zona euro aprove também um pacote de medidas para a sustentabilidade da dívida grega (que ronda os 180% do PIB grego) e o programa de vigilância pós-programa que se aplicará ao país.

Assim, dar-se-á como terminado o resgate grego, que se conclui legalmente em agosto.

Com o desembolso agora aprovado, a Grécia recebeu um total de 46.900 milhões de euros através do terceiro resgate, que disponibilizou até 86.000 milhões de euros ao país.

Desde o primeiro resgate financeiro em 2010, a Grécia recebeu quase 189.000 milhões de euros dos seus parceiros da zona euro para reabilitar a sua economia, em troco de reformas estruturais.

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JCDecaux vai explorar publicidade no espaço público em Lisboa por mais 15 anos

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou hoje, em reunião privada do executivo, a adjudicação da exploração da publicidade no mobiliário urbano à JCDecaux por 15 anos.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou hoje, em reunião privada do executivo, a adjudicação da exploração da publicidade no mobiliário urbano à JCDecaux por 15 anos, recusando a anulação do concurso, como pedia o PSD.

Este foi um processo polémico que gerou contestação das empresas concorrentes e que levou os eleitos do PSD a apresentarem uma outra proposta no sentido de anular o concurso e abrir um novo no prazo de três meses. Porém, o documento dos sociais-democratas foi rejeitado por todos os partidos, à exceção dos proponentes.

Na proposta do PS, o vice-presidente da Câmara, Duarte Cordeiro, propõe “adjudicar a concessão de utilização de domínio público do município de Lisboa para instalação e exploração publicitária de mobiliário urbano à proposta do concorrente número 5 – JCDecaux”, no que se refere ao lote 3.

Em causa está a decisão do júri, que aponta que a proposta da JCDecaux “apresenta a remuneração mais elevada”, permitindo assim ao município arrecadar um valor anual de 8,3 milhões de euros por 15 anos, de acordo com o documento ao qual a Lusa teve acesso.

Há três anos, terminaram os contratos para a publicidade exterior de Lisboa que o município tinha celebrado com a JCDecaux e com a Cemusa em 1995 e, desde aí, a autarquia tem vindo a fazer aditamentos. Em causa estão abrigos em paragens de transportes públicos, colunas de informação, painéis de divulgação de informação institucional do município de Lisboa e de outras entidades com as quais colabora e sanitários públicos.

 

 

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Impresa vende edifício do Expresso ao Novo Banco. Encaixa 24 milhões de euros

  • Rita Atalaia
  • 14 Junho 2018

A empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão vendeu o edifício onde está o Expresso, em Paço de Arcos, ao Novo Banco. Com esta operação, encaixa 24,2 milhões de euros.

A Impresa vendeu o edifício onde estão todas as publicações da empresa, nomeadamente o jornal Expresso, ao Novo Banco. Com esta operação de venda e consequente arrendamento por um período de dez anos, a empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão encaixou 24,2 milhões de euros.

“A Impresa alienou o edifício Impresa, em Paço de Arcos, ao Novo Banco, e que foi tomado em locação financeira pela Impresa, por um período de dez anos”, avança a empresa de media num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. “O montante envolvido na operação foi de 24,2 milhões de euros”, refere.

"A Impresa alienou o edifício Impresa, em Paço de Arcos, ao Novo Banco, e que foi tomado em locação financeira pela Impresa, por um período de dez anos.”

Impresa

Esta venda é feita com um contrato automático de arrendamento, o que faz com que nos próximos dez anos a dona da SIC e Expresso irá passar a pagar uma renda mensal ao novo proprietário.

A Impresa explica, ao ECO, que parte do dinheiro obtido com esta operação servirá para “financiar a obra de expansão do edifício Impresa [o mesmo que foi vendido]”, mas também vem resolver um outro problema: “esta operação servirá para pagar o empréstimo obrigacionista” que vai atingir maturidade nos próximos meses (há uma linha de obrigações no valor de 30 milhões de euros que atinge a maturidade em novembro deste ano).

Recorde-se que, no ano passado, a empresa desistiu de uma emissão obrigacionista, numa operação onde pretendia garantir até 35 milhões de euros, sobretudo para assegurar o ‘revolving’ de dívida. A empresa dona da SIC justificou essa retirada com as alterações recentes de que o setor de media foi alvo, mas fontes de mercado contactadas pelo ECO garantiram que o motivo foi outro: a operação falhou porque não houve procura por parte dos investidores.

A Impresa registou um prejuízo de quase 640 mil euros nos primeiros três meses do ano. Ainda assim, foi uma melhoria dos resultados da dona da SIC, que tinha perdido 2,8 milhões de euros no mesmo período do ano passado, altura em que ainda não tinha vendido o portefólio de revistas. No trimestre, a empresa manteve a trajetória de redução de custos e redução da dívida, mas as receitas caíram.

(Notícia atualizada às 19h25 com declarações da Impresa)

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Competição começou com goleada russa. Mas quem ganha no final? E quem pode dar jackpot nas casas de apostas?

Brasil e Alemanha são as seleções favoritas para ganhar o Mundial de futebol. Portugal surge numa terceira linha de favoritismo. Para ganhar o jackpot, terá de apostar na Arábia Saudita ou Panamá.

São 11 contra 11 e no final ganha a Alemanha. Ou o Brasil. São estas as duas seleções que reúnem maior favoritismo das casas de apostas para conquistar o Mundial de futebol. Portugal surge numa terceira linha no que toca às possibilidades para levar o troféu para casa. Se procura a sorte (e risco) com um jackpot chorudo, terá de apostar na Arábia Saudita ou Panamá.

Brasil, Alemanha, Espanha, França e Argentina. Por esta ordem, são estes os principais candidatos ao Mundial de futebol que começou esta quinta-feira na Rússia, segundo as casas de apostas consultadas pelo ECO.

Por exemplo, apostar um euro numa conquista brasileira poderá render-lhe entre 4,05 euros e cinco euros, na bet.pt, Betclic ou A nossa aposta. Em termos de favoritismo, os brasileiros superam mesmo toda a concorrência, alemães incluídos. Até podem ser os campeões do mundo, mas os germânicos surgem apenas em segundo lugar do ranking: cada euro apostado na vitória da seleção da Alemanha na prova apresenta odds entre 4,4 euros e cinco euros.

Portugal surge numa terceira linha de favoritismo. À frente dos atuais campeões europeus estão seleções como Espanha, França, Argentina e até Bélgica. Para a seleção de Ronaldo, o melhor jogador do mundo, os apostadores estão um pouco mais reticentes: cada aposta de um euro numa vitória portuguesa no Mundial dá um retorno bruto entre 20 e 25 euros.

Entre os menos favoritos estão seleções como a Arábia Saudita (que perdeu 5-0 frente à Rússia no encontro inaugural), Panamá (que se estreia numa fase final do Mundial), Tunísia e até Marrocos e Irão, duas seleções que fazem parte do grupo de Portugal. Apostar um euro nestas seleções pode dar-lhe uma pequena fortuna… se alguma delas conquistar o torneio.

Conseguirá mesmo multiplicar por mil em caso de apostar apenas um euro nos sauditas ou nos panamianos para o triunfo final, com as odds a situarem-se entre 761 euros e 1.000 euros.

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General Motors faz história ao nomear primeira mulher CFO

  • ECO
  • 14 Junho 2018

Para além de Dhivya Suryadevara ser a primeira mulher CFO da General Motors, esta é também a primeira grande empresa automóvel com as duas principais posições de liderança femininas.

A nova CFO da General Motors (GM) é Dhivya Suryadevara, escolhida pela CEO Mary Barra. Juntas, vão liderar a empresa automóvel, um feito inédito numa indústria tipicamente masculina. Para além de ser a primeira grande companhia automóvel com duas mulheres na liderança, Dhivya é também a primeira mulher CFO da empresa.

A General Motors anunciou na quarta-feira que a nova diretora financeira vai assumir funções a 1 de setembro. Dhivya Suryadevara está na GM desde 2005 e é vice-presidente das finanças da empresa desde julho do ano passado. Vai substituir Chuck Stevens, CFO desde 2014, que se vai reformar, depois de mais de 40 anos na empresa.

Suryadevara destacou-se no seu papel ao participar na venda da Opel, o ramo europeu da GM, no investimento de 500 milhões de dólares no Lyft, e ainda ao ajudar a conseguir que o Softbank investisse no programa de carros auto pilotados da empresa, com 2,25 mil milhões de dólares.

Mary Barra é CEO da General Motors desde 2014, e tem feito trabalho elogiado pelos analistas, no sentido de reavivar a empresa depois da falência, em 2009. “A experiência e liderança da Dhivya em vários momentos-chave durante as nossas operações financeiras posiciona-a bem para continuar a entregar os resultados fortes que temos conseguido nos últimos anos”, disse, citada em comunicado, a respeito de Suryadevara.

"A experiência e liderança da Dhivya em vários momentos chave durante as nossas operações financeiras posiciona-a bem para continuar a entregar os resultados fortes que temos conseguido nos últimos anos.”

Marry Barra

CEO da General Motors

Só 23 companhias na Fortune 500 têm uma mulher CEO, e apenas uma tem mulheres nas posições de CEO e CFO: a Hershey. No ramo automóvel, a liderança da Fiat Chrystler, do grupo VW, da Daimler e da Toyota é toda masculina.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O BCE anunciou esta quinta-feira que vai reduzir as compras de dívida pública na Zona Euro para 15 mil milhões de euros por mês a partir de setembro, se a inflação estiver robusta. Estímulos terminam no final do ano. Os investidores interessados na Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Espanha e na África do Sul vão agora ser convidados a apresentar propostas vinculativas.

O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir as compras de dívida pública na Zona Euro de 30 mil milhões de euros para 15 mil milhões de euros por mês a partir de setembro, isto se a taxa de inflação estiver em linha com o seu objetivo. Depois disso, o programa de estímulos monetários terminará no final do ano. Já os juros vão continuar em mínimos históricos até ao verão do próximo ano.

A venda da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Espanha e na África do Sul entrou na fase final. O Governo decidiu esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, dar mais um passo neste processo de alienação, permitindo que os potenciais compradores apresentem agora propostas vinculativas.

O CaixaBank BPI colocou duas novas empresas portuguesas na lista de ações ibéricas preferidas. A Jerónimo Martins e a Nos são as novas representantes nacionais na core list do banco de investimento, juntando-se à Sonae e à Sonae Capital que já integravam o ranking dos dez títulos eleitos para a Península Ibérica. As cotadas nacionais ganham assim espaço entre as preferidas da instituição financeira na região.

Carlos Gomes da Silva continua a destacar-se na relação com os investidores. O CEO da Galp Energia conquistou novamente o galardão na edição deste ano do Extel Survey. A empresa que lidera também venceu, assim como a equipa de investor relations (IR). O prémio de melhor CFO escapou à petrolífera: foi para o BCP.

Começou na casa dos oito mil milhões de euros, passou para mais de nove mil milhões e já vai em 11 mil milhões de euros. É esse o valor que se estima que vá custar toda a organização do Campeonato do Mundo de Futebol de 2018, que arranca esta quinta-feira com o jogo de abertura entre a Rússia e a Arábia Saudita.

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BPI vê mais potencial nas empresas da bolsa portuguesa. Veja as novas avaliações

O banco atualizou os preços-alvo de 18 cotadas nacionais. CTT, Sonae Capital, Sonae e BCP têm mais potencial face à cotação das ações. A Altri tem a maior subida de target, mas sem margem para subir.

O CaixaBank BPI está otimista em relação à praça bolsista nacional e face ao rumo de uma grande parte das cotadas que a compõem. O banco espanhol atualizou as estimativas para o final de 2019 de duas dezenas de cotadas nacionais, sendo que a grande maioria viu o respetivo preço-alvo melhorado. O CaixaBank BPI também incluiu duas novas cotadas portuguesas na lista de dez títulos ibéricos preferidos.

No Iberian Book divulgado nesta quinta-feira, o CaixaBank BPI elevou o preço-alvo a 16 das 20 cotadas nacionais que acompanha, 15 das quais integram o PSI-20. Do universo total de 20 empresas, apenas duas mereceram por parte do banco uma revisão em baixa de target: a Impresa e a Novabase. Há ainda duas cotadas que se encontram com a avaliação sob revisão: a Ibersol e a Sonae Indústria.

A visão para as cotadas do PSI-20

No universo de cotadas que viu o seu target melhorado, a Altri sobressai com a maior subida. O CaixaBank BPI elevou o respetivo preço-alvo em 48%, uma atualização justificada pelo “super ciclo” em que a Altri se encontra, que colocou o valor das ações nos 7,91 euros. Mas os analistas avisam que a cotação atual “não tem suporte”, lembrando o ganho de 59% acumulado desde o início do ano.

Entre as revisões em alta de preço-alvo mais dilatadas encontra-se a Mota-Engil. O banco elevou em 33% o target que atribui às ações da construtora, para os quatro euros. Este preço-alvo avalia as ações da empresa liderada por Gonçalo Moura Martins 23% acima da respetiva cotação.

O ranking de avaliações fora do PSI-20

Entre os títulos com maior potencial de subida face ao preço a que transacionam, o CaixaBank BPI colocou títulos como os CTT, a Sonae Capital, a Sonae e o BCP. A revisão em alta dos targets atribuídos a essas cotadas colocou-as com potenciais de valorização acima de 40%. Fique a conhecer nas tabelas acima como o CaixaBank BPI avalia cada uma das cotadas que acompanha.

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