Supremo recusa emitir nova ordem de prisão contra Puigdemont
O Ministério Público espanhol queria reativar a ordem de detenção europeia contra Puigdemont, depois de este ter viajado esta manhã para a Dinamarca. Juiz recusa emitir nova ordem de prisão.
O Supremo Tribunal espanhol recusou pedido do Ministério Público de reativar a ordem europeia de detenção contra o ex-presidente da Generalitat, na Dinamarca, país para onde Puigdemont viajou na manhã desta segunda-feira para participar num debate organizado pela Universidade de Copenhaga.
O juiz Pablo Llarena considera o pedido do Ministério Público razoável, mas considera que este não é o momento oportuno para pedir a um país estrangeiro a detenção do ex- presidente da Generalitat. Aliás, Llarena considera mesmo que o objetivo de Puigdemont é forçar a detenção por forma a facilitar nova investidura como presidente da Generalitat.
O Ministério Público tinha ameaçado este fim de semana que se Puigdemont viajasse para a Dinamarca iria pedir ao Supremo Tribunal que reativasse o mandato de captura internacional, que tinha ficado suspenso em dezembro, o que viria a acontecer esta manhã. O advogado de Puigdemont, Jaume Alonso-Cuevillas admitiu mesmo que o risco de detenção era bastante alto.
Puigdemont está em Bruxelas, desde o final de outubro, proclamando uma espécie de governo de exílio e, esta viagem à Dinamarca é a primeira saída do ex-líder catalão em mais de 80 dias.
Estas notícias acontecem no dia em que o presidente do Parlamento catalão, Roger Torrent oficializou o nome de Carles Puigdemont como candidato a presidente da Generalitat, no ato eleitoral que se realiza a 31 de janeiro. Torrent afirmou ainda ter enviado uma carta a Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, pedindo diálogo para a “situação anómala que vive o Parlamento”.
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