Relação com Angola “não podia ser melhor”, diz Marcelo
Apesar da turbulência causada pela Operação Fizz, em que está envolvido o ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, o Presidente da República garante as relações entre os países são "excelentes".
O Presidente da República afirmou esta terça-feira que a relação política e diplomática de Portugal com Angola “não podia ser melhor” e é feita de “múltiplos contactos”, alguns mais públicos e formais, outros menos, todos importantes.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à saída da cerimónia de lançamento de Cascais como Capital Europeia da Juventude 2018, no Centro de Congressos do Estoril, sobre o tema das relações entre os Estados português e angolano a propósito do processo judicial que envolve o ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente.
Questionado se o primeiro-ministro, António Costa, partilhou consigo o parecer solicitado à Procuradoria-Geral da República sobre este caso, que não foi tornado público, o Presidente da República escusou-se a responder: “Isso é uma matéria sobre a qual não me vou pronunciar publicamente”.
"As relações políticas e diplomáticas [com Angola] são excelentes.”
“Aquilo que quero dizer, neste momento, é que as relações políticas e diplomáticas são excelentes”, declarou o chefe de Estado. “Não podia ser melhor o nosso relacionamento“, reforçou.
Interrogado se considera decisivo o encontro entre o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente de Angola, João Lourenço, marcado para esta terça-feira à noite, em Davos, na Suíça, onde decorre o Fórum Económico Mundial, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “a vida é feita de múltiplos encontros, e de múltiplos contactos”.
“Alguns são públicos e notórios, e são formais ou relativamente formais, outros são informais”, referiu, completando: “E todos são importantes”.
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