Chineses da CEFC dizem que “não há obstáculos” à compra do Montepio Seguros
Os chineses da CEFC garantem que estão a manter uma "comunicação frequente" com o regulador, não havendo obstáculos. E admitem: estão preparados para dar o passo seguinte.
Os chineses da CEFC Energy Company Limited garantem que “não há obstáculos” nas discussões com o regulador para a compra de uma participação de 60% no Montepio Seguros, salientando que tem mantido uma “comunicação frequente”. Depois de ter sido avançado que o grupo tinha deixado esta operação em stand by, a CEFC vem agora reforçar ao ECO a ideia de que mantém o compromisso e que está preparada “para dar o próximo passo” neste processo.
“Não há obstáculos à nossa comunicação [com o regulador] e vamos dar o próximo passo de acordo com as exigências do regulador”, afirma fonte oficial da CEFC ao ECO, sem especificar qual será este passo. A mesma fonte diz ainda que o grupo chinês já “entregou os documentos ao regulador, com quem mantém uma comunicação frequente”.
"Não há obstáculos à nossa comunicação [com o regulador] e vamos dar o próximo passo de acordo com as exigências do regulador.”
A empresa reiterou, na semana passada, o seu interesse na compra da maioria do capital do Montepio Seguros. O negócio entre os chineses e Tomás Correia estaria suspenso, já que a CEFC China Energy encontrou outra oportunidade de investimento em Portugal: a Partex. Este negócio ter-se-á tornado uma prioridade para os chineses assim que a Fundação Calouste Gulbenkian anunciou publicamente a intenção de vender 100% do negócio petrolífero, no início de fevereiro.
O grupo volta agora a reiterar a sua posição: “O acordo de parceria estratégica é para honrar e todo o processo relacionado com a aquisição de 60% do capital do Montepio Seguros está a seguir os procedimentos regulatórios e legais“.
Foi em setembro que a Associação Mutualista assinou uma parceria estratégica com o grupo chinês CEFC Energy. Este acordo assinado entre a entidade liderada por António Tomás Correia e a empresa de energia chinesa envolve várias participações em empresas financeiras da Associação, mas exclui qualquer investimento na Caixa Económica Montepio Geral.
Este acordo, assinado entre o vice-presidente da empresa chinesa, Hongbing Wu, e o CFO da Associação Mutualista, Miguel Teixeira Coelho, deve resultar, disse a entidade, numa “parceria estratégica de longo prazo para uma potencial cooperação empresarial multidimensional”, num acordo vantajoso para ambas as partes. Esta parceria foi assinada depois de a Associação Mutualista ter colocado a seguradora Lusitânia à venda.
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