António Costa diz em Estrasburgo que défice de 2017 afinal ficou “perto de 1,1%”
António Costa disse esta quarta-feira no Parlamento Europeu que o défice de 2017 ficou "perto de 1,1%". Os dados oficiais serão revelados a 26 de março pelo INE.
O défice de 2017 ficou “perto de 1,1%”, anunciou o primeiro-ministro na sessão plenária do Parlamento Europeu esta quarta-feira. António Costa defendeu a política do atual Governo, argumentando que “tem permitido ter bons resultados na consolidação das finanças públicas”.
Em janeiro, Costa tinha apontado para 1,2%. A previsão do Executivo era de 1,4%. Os dados oficiais vão ser revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no próximo dia 26 de março.
“Esta política tem permitido não só variar a página da austeridade como tem permitido obter bons resultados na consolidação das contas públicas. O défice no ano passado ficou perto de 1,1%, com o início da redução da dívida pública, ao mesmo tempo que tivemos o maior crescimento desde o início do século e uma taxa de desemprego que tem vindo a cair”, afirmou António Costa, assinalando que irá dar continuidade ao “sucesso” dessas políticas.
Em 2017, de acordo com dados do INE, o PIB avançou 2,7%, um crescimento inédito desde 2000, suportado sobretudo na aceleração do investimento. Do terceiro para o quarto trimestre, contudo, a economia desacelerou ligeiramente. Já a taxa de desemprego — outro indicador apontado por António Costa — recuou para 8,9% em 2017, o valor mais baixo desde 2008.
Bruxelas já retirou Portugal do grupo de países que têm desequilíbrios macroeconómicos excessivos. Ainda assim, o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, indicou que as autoridades portuguesas vão receber uma carta da Comissão Europeia, para dar destaque à importância da implementação de medidas destinadas a resolver os desequilíbrios macroeconómicos existentes. Este procedimento não se aplicará, porém, a Bulgária e França, que também saíram da lista dos desequilíbrios excessivos.
(Notícia atualizada às 11:35 com mais informação)
O jornalista viajou para Estrasburgo a convite do Parlamento Europeu
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