Governo aprova Código das Associações Mutualistas

O Governo publicou em Diário da República a aprovação do Código das Associações Mutualistas, aprovado em Conselho de Ministros.

O Código das Associações Mutualistas foi aprovado pelo Governo em Conselho de Ministros e publicado esta quinta-feira em Diário da República. De acordo com o documento, a aprovação vem na sequência do crescimento do movimento mutualista português “em número de associações e de associados”.

“Esta situação tem gerado alguma disfunção entre a dimensão das organizações e a forma de governo das associações, condicionando o seu funcionamento democrático, em termos da participação dos seus membros e do controlo efetivo da sua ação”, explica-se em Diário da República.

De acordo com o documento, foram constituídas 15 novas mutualidades e o número total de associados aumentou em 50 %, passando de 720.000 para 1.100.000 associados. “Por outro lado, diversas associações passaram a ter um âmbito nacional, tendo uma delas atingido cerca de 600.000 associados”.

A revisão do Código da Mutualistas, criado em 1990, estava a ser revisto pelo Governo mas as alterações, como aqui explicava o ECO, eram sobretudo para a Associação Mutualista Montepio. Uma das novidade está relacionada com a supervisão das mutualistas: com o novo Código, o Governo cria um novo regime de supervisão financeira para as mutualistas de grande dimensão, que passam a responder ao regulador do setor dos seguros, a ASF.

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Governo diz que SMS de alerta de incêndios chegam nas duas primeiras horas

A Vodafone diz que os SMS podem ser enviados "nas 12 horas imediatamente a seguir à ordem emitida pela Proteção Civil". Governo garante que maioria segue nas duas primeiras horas.

O Ministério da Administração Interna assegura que a grande maioria das mensagens enviadas pelas operadoras de telecomunicações para alertar as populações para o risco de incêndio é entregue nas duas primeiras horas após a ordem emitida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). O Governo responde, desta forma, à notícia publicada esta quarta-feira pelo Jornal de Notícias (acesso pago), que escreve que estes SMS de emergência demoram, em média 12 horas a chegar aos destinatários.

Este sistema de alertas por SMS serve para informar as populações quando é declarado o Estado de Alerta Especial de Nível Vermelho. As mensagens são enviadas quando a Proteção Civil emite uma ordem nesse sentido, sendo recebidas pelas pessoas que se encontrem no distrito onde for declarado o estado de alerta.

Contudo, segundo o Jornal de Notícias, os SMS podem demorar até 12 horas a chegar ao destinatário, desde que a ordem é emitida pela Proteção Civil até às mensagens começarem a ser enviadas pelos operadores, segundo o acordo que foi estabelecido entre o Governo e as operadoras. Ao mesmo jornal, a Vodafone, uma das operadoras envolvidas neste sistema de alertas, explica que, “visto tratar-se de uma situação preventiva”, a mensagem poder ser entregue “nas 12 horas imediatamente a seguir ao pedido efetuado pela Proteção Civil”.

Em comunicado enviado às redações, o Ministério da Administração Interna lembra que, no teste realizado em maio, foram enviados SMS para quem se encontrava nos distritos de Aveiro e Viseu, num total de cerca de 1,4 milhões de pessoas. “Cerca de 90% das mensagens foram entregues nas duas primeiras horas“, garante o Governo.

Como também refere o Jornal de Notícias, à exceção deste teste realizado a 19 de maio, “ainda não houve nenhum pedido de envio de SMS”, de acordo com a Vodafone.

Notícia corrigida às 11h00, esclarecendo que os SMS podem ser enviados até 12 horas após ao pedido da ANPC, e não 12 horas após esse pedido.

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Lei da Euribor negativa afeta 2% dos créditos

  • ECO
  • 2 Agosto 2018

Diploma que obriga os bancos a refletir tacas negativas nos créditos à habitação vai abranger 31 mil financiamentos. Caixa Geral de Depósitos é a maior afetada por esta medida.

O diploma que obriga os bancos a refletir as taxas negativas da Euribor nos contratos de crédito à habitação vai abranger 31 mil financiamentos, ou seja, 2,1% dos créditos.

A legislação da Euribor negativa, em vigor desde julho, afeta 31 mil financiamentos, o que se traduz em 2,1% dos 1,5 milhões de empréstimos que existiam no final do ano passado, adianta o Jornal de Negócios (acesso pago).

Dos bancos nacionais que aplicam esta lei, o maior afetado será a Caixa Geral de Depósitos, já que é lá que se encontra a maioria dos financiamentos, cerca de 18 mil. No Novo Banco são 3.700 contratos afetados.

Esta medida representa seis euros mensais por cada um dos clientes, revelou Paulo Macedo. Desta forma, o encargo para o banco supera os 100 mil euros por mês, e chega aos 1,2 milhões de euros anuais.

Não é conhecido o impacto financeiro para os outros bancos. Para aplicar as taxas de juro negativas, as instituições poderão descontar os valores negativos ao capital em dívida à medida que cada prestação for vencendo ou constituir uma bolsa de juros, que serão deduzidos quando forem positivos.

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Risco máximo de incêndio em 32 concelhos

  • Lusa
  • 2 Agosto 2018

Os concelhos em risco máximo são do Algarve, Alentejo e do interior Norte e Centro do país. para hoje esperam-se temperaturas muito elevadas.

Trinta e dois concelhos do Algarve, Alentejo e do interior Norte e Centro do país estão esta quinta-feira em risco máximo de incêndio, numa altura em que uma onda de calor atinge o território nacional.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), além destes concelhos em risco máximo, estão em risco muito elevado de incêndio quase uma centena de outros municípios dos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Braga, Aveiro, Porto, Coimbra, Viseu, Bragança, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Portalegre, Beja e Faro.

Em risco elevado de incêndio estão ainda outros quase 90 concelhos, nos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Viseu, Porto, Aveiro, Leiria, Coimbram, Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o “reduzido” e o “máximo”.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Face à onda de calor que deverá prevista para os próximos dias, que pode ter “máximos históricos” de temperaturas máximas, a Proteção Civil estendeu o estado de alerta especial relativo aos meios de combate a incêndio aos distritos do Porto, Leiria, Aveiro, Braga, Viana do Castelo e Coimbra.

O estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, que define a “prontidão e mobilização das estruturas, forças e unidades de proteção e socorro em conformidade com os riscos associados”, já vigorava nos distritos do interior do país.

A Proteção Civil justifica os procedimentos com o agravamento do risco de incêndios florestais devido à previsão do aumento da temperatura e da redução da humidade no ar.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as temperaturas vão estar acima dos valores médios e isto pode ter impacto em termos de saúde pública e de propagação de incêndios.

A onda de calor que atinge o país durante os próximos dias, com o dia de hoje a ser o dia mais quente, fará com que se possam registar nalguns locais “máximos históricos” de temperatura.

Para hoje, o IPMA prevê temperaturas máximas a chegarem aos 45 graus Celsius em Évora, enquanto as mínimas não vão baixar dos 17 graus (Leiria).

A situação de muito calor deve prolongar-se por pelo menos quatro dias, sendo que as noites serão “tropicais”.

A Marinha e o Exército vão reforçar, com mais 19 patrulhas e 76 militares, o apoio à Proteção Civil entre quarta-feira e domingo devido à onda de calor, podendo as ações serem prolongadas caso a meteorologia o justifique.

Este ano, o dispositivo de combate a fogos florestais engloba 56 meios aéreos (incluindo um na Madeira), cerca de 11 mil operacionais e mais de três mil meios terrestres (nomeadamente viaturas).

Os dois aviões que estiveram nos incêndios da Suécia chegam na hoje a Portugal, adiantou.

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Superpolícia vai receber dados de passageiros aéreos

  • ECO
  • 2 Agosto 2018

Afinal, não será a Polícia Judiciária a ter acesso a todos os dados dos passageiros aéreos que entram e saem do país.

O Governo decidiu colocar nas mãos do Ponto Único de Contacto para a Cooperação Policial Internacional (PUC-CPI) os dados dos passageiros aéreos que entram e saem do país, em vez de ser a Polícia Judiciária a fazê-lo.

Segundo adianta o Jornal de Negócios (acesso condicionado), a nova entidade denominada Gabinete de Informações de Passageiros ficará a cargo do PUC-CPI, liderado por Helena Fazenda, secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, que responde diretamente ao primeiro-ministro e que é conhecida como “superpolícia”.

Em causa está a transposição para a lei nacional de uma diretiva sobre a transferência de dados dos registos de identificação de passageiros (o PNR, relativo a passengernamerecord), pelas transportadoras aéreas, entre os quais estão informações como a morada e contacto das pessoas, assim como outras informações recolhidas aquando do momento da reserva (exigências alimentares, questões de saúde, acompanhantes de viagem ou informação sobre o cartão de crédito com o qual foi feita a reserva).

O uso destas dados deverá ser feito para prevenção e investigação de crimes graves, nomeadamente de terrorismo.

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Centenas de bolseiros não recebem há meses devido a interpretação da lei

  • ECO
  • 2 Agosto 2018

A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) terá feito uma interpretação restritiva da lei, depois de pedir um parecer ao Centro de Competências Jurídicas do Estado.

Centenas de bolseiros de pós-doutoramento não têm recebido a remuneração, vários já desde janeiro deste ano. Em causa está uma lei que permite substituir essas bolsas por contratos de trabalho a termo.

A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) terá feito uma interpretação restritiva da lei, depois de pedir um parecer ao Centro de Competências Jurídicas do Estado(JurisAPP), adianta o Diário de Notícias (acesso pago).

Os juristas do Estado acusam a lei de ser de difícil leitura e confusa e, principalmente, pouco clara relativamente ao momento de renovação das bolsas. Desta forma, os bolseiros ficaram sem receber durante o período em que o contrato já terminou, mas ainda não abriram novos concursos.

A FCT procurava saber se a renovação das bolsas podia acontecer antes da entrada em vigor da lei. Depois do parecer pouco conclusivo do JurisAPP, a fundação decidiu só pagar no dia seguinte à publicação da lei, e sem retroativos.

Segundo uma norma transitória da legislação de estímulo ao emprego científico, que já remonta a 2016, os bolseiros deviam ter sido contratados pelas instituições. Marcelo Rebelo de Sousa vai encontrar-se com a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica, nesta quinta-feira, que se manifestou contra situações de incumprimento e precariedade.

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Trump volta a assustar mercados. Europa em queda

Os investidores receiam um agravamento das tensões comerciais entre as duas maiores economias globais, depois de Trump admitir que considera aumentar as taxas sobre as importações chinesas.

O sentimento é geral: a administração de Donald Trump anunciou, na quarta-feira, que o presidente norte-americano admite aumentar as taxas aplicadas pelos Estados Unidos sobre as importações de produtos chineses, e os investidores por todo o mundo receiam um agravamento das tensões comerciais entre as duas maiores economias globais.

Esta manhã, a tendência de quedas é generalizada por toda a Europa, depois de as praças asiáticas também já terem sido penalizadas. O Stoxx 600, que reúne as maiores cotadas europeias, está a perder mais de 0,5%, enquanto alguma das principais praças desvalorizam em torno de 1%. É o caso da bolsa alemã, que perde 1,16%, e da italiana, que segue a recuar 0,8%.

A acompanhar esta tendência, o euro está a depreciar mais de 0,2% contra o dólar, que valoriza face à maioria das moedas internacionais. A moeda europeia está agora a valer 1,1626 dólares.

Este movimento acontece apesar de, na quarta-feira, a Reserva Federal norte-americana ter deixado uma mensagem positiva quanto às suas perspetivas para a evolução da economia. Isto porque, na mesma altura em que a Fed comentava que o crescimento económico dos Estados Unidos está a consolidar-se, assim como o mercado de trabalho, Donald Trump admitia que está a considerar agravar as taxas que os Estados Unidos vão aplicar sobre a importação de produtos chineses, avaliados em 200 mil milhões de dólares, aumentando-as de 10% para 25%.

O objetivo do presidente norte-americano é forçar Pequim a alterar as suas práticas comerciais e adotar “políticas que contribuam para um comércio mais justo”. A medida poderá avançar já no próximo mês.

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Corticeira e Renováveis perdem mais de 1% e arrastam bolsa

Lisboa acompanha as quedas das pares europeias, numa altura em que os investidores temem a escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e China.

A bolsa de Lisboa interrompeu os ganhos registados na última sessão e abriu no vermelho esta quinta-feira, penalizada pela Corticeira Amorim e pela EDP Renováveis. Portugal está, assim, a acompanhar as quedas das pares europeias, numa altura em que aumentam os receios dos investidores em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

O PSI-20 abriu a cair 0,11% e rapidamente agravou as perdas, seguindo agora a perder 0,44%, para os 5.612,44 pontos, com apenas quatro cotadas em alta, duas inalteradas e as restantes em queda.

A penalizar o principal índice acionista nacional está a Corticeira Amorim, que está a corrigir os ganhos que registou na última sessão, depois de, na quarta-feira, ter reportado um aumento de 9% dos lucros no primeiro semestre. A empresa está a perder 1,41%, para os 11,16 euros.

Também a EDP Renováveis está a contribuir para este movimento, ao recuar 1,25%, para os 8,67 euros por ação.

As restantes empresas do setor energético contrariam esta tendência, com a EDP a avançar 0,42% e a Galp a valorizar 0,2%. A petrolífera sobe numa altura em que os preços do petróleo também estão a recuperar das quedas registadas nos últimos dias. O barril de Brent, negociado em Londres, valorizar 0,3% e aproxima-se novamente da casa dos 73 dólares.

A impedir maiores quedas está também o setor do retalho, com a Sonae e a Jerónimo Martins a valorizarem ambas em torno de 1%. Destaque para a Pharol, que apresenta os ganhos mais expressivos, ao avançar 1,53%, para os 23,2 cêntimos por ação.

No resto da Europa, a tendência é de quedas. O Stoxx 600 segue a perder 0,24% e a praça italiana destaca-se, ao desvalorizar perto de 1%. Isto depois de, esta quarta-feira, a administração de Donald Trump ter anunciado que o presidente norte-americano está a considerar agravar as taxas que os Estados Unidos vão aplicar sobre a importação de produtos chineses, avaliados em 200 mil milhões de dólares, aumentando-as de 10% para 25%.

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Fidelidade retira Torres de Santo António dos Cavaleiros da carteira que vai vender Apollo

  • ECO
  • 2 Agosto 2018

A seguradora quererá colocar os imóveis de Loures no programa de renda acessível, incluído no programa de arrendamento urbano.

As torres de Santo António dos Cavaleiros, em Loures, já não fazem parte da carteira de imóveis que a Fidelidade vai vender ao fundo Apollo. Esta decisão chega depois do veto do Presidente da República à lei do direito de preferência.

O objetivo da seguradora será colocar os três imóveis sob o programa de renda acessível, avança o Jornal de Negócios (conteúdo pago). É ainda possível que outros sejam retirados do portefólio a alienar.

O fundo Apollo comprou cerca de 277 imóveis da empresa controlada pela Fosun, por isso esta alteração não será muito significativa. O contrato de promessa de compra e venda chegou aos 425 milhões de euros.

A lei sobre o direito de preferência a arrendatários, para os partidos de esquerda, visava impedir os despejos dos inquilinos num contexto de venda de imóveis sem propriedade horizontal ou de grandes negócios imobiliários, como é o caso desta venda. Ao Jornal de Negócios, a empresa diz que aguarda “tranquilamente a definição do quadro legal” e que agirá “em conformidade”.

O diploma é agora devolvido à Assembleia da República. O veto por parte de Marcelo foi justificado pela “falta de indicação de critérios de avaliação” para o direito de preferência, e ainda porque “a preferência pode ser invocada também por inquilinos com atividades de outra natureza, nomeadamente empresarial”. É possível que o negócio entre a Fidelidade e a Apollo se concretize antes de esta lei o poder influenciar.

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Meo fatura 503 milhões no segundo trimestre. Dívida do grupo Altice aumenta

A Altice Europe, dona da operadora portuguesa, alcançou receitas de 3,5 mil milhões de euros no segundo trimestre do ano, uma quebra de 1,4% em relação ao trimestre anterior.

A Altice Europe, grupo que detém a operadora Meo em Portugal, viu as receitas caírem no segundo trimestre deste ano, ao mesmo tempo que aumentou a dívida líquida. Os resultados foram divulgados, esta manhã pelo grupo multinacional de telecomunicações.

O grupo registou receitas consolidadas de 3,47 mil milhões de euros no final do segundo trimestre, o que representa uma queda de 1,4% em relação às receitas que tinham sido registadas no trimestre anterior. Já em Portugal, onde a Altice controla a antiga PT Portugal, detendo a operadora Meo, as receitas consolidadas ascenderam a 503 milhões de euros, mais 1,6% do que tinha alcançado no trimestre anterior. Já comparando com o segundo trimestre do ano passado, as receitas da Altice em Portugal recuaram 5,4%.

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Mesmo com a quebra das receitas, a Altice conseguiu uma subida do EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que se fixou em 1,315 milhões de euros, mais 4,4% do que no primeiro trimestre.

Ao mesmo tempo que as receitas caíram, a dívida da Altice aumentou, apesar de a empresa estar em processo de reestruturação, precisamente, para reduzir o elevado endividamento. No final de junho deste ano, a dívida líquida consolidada situava-se em 31.858 milhões de euros, mais 1,7% do que registava no final de março.

Apesar do agravamento dos resultados, a Altice mantém as perspetivas para o conjunto deste ano: “A Altice reitera os planos de crescimento da receita e aumento do EBITDA e margens financeiras, a médio e longo prazo”.

Face a estas informações, as ações da Altice estão a desvalorizar na bolsa de Amesterdão. Os títulos chegaram a cair cerca de 14,5%. Estão agora a desvalorizar 11,43% para 2,549 euros.

Grupo vai usar dividendos da Altice USA para abater dívida

Numa conferência telefónica com analistas, Dennis Okhuijsen, administrador financeiro da Altice Europe, explicou que a empresa tem intenções de usar os dividendos que ainda recebe do negócio nos Estados Unidos para abater dívida. Depois do spin off, a Altice Europe ainda detém 3,5% da Altice USA.

A empresa tem atualmente uma liquidez de 2,8 mil milhões de euros e 84% dos 32 mil milhões de euros de dívida tem juros fixos. Há ainda um número que o CFO da Altice Europe quis destacar aos analistas: no final do segundo trimestre de 2017, 78% da dívida vencia em 2025. Agora, só 53% da dívida é que atinge a maturidade em 2025.

Este número é particularmente relevante tendo em conta que, no final do ano passado, a empresa atravessou uma crise de confiança por parte dos investidores. A constante queda das receitas assustou os analistas, que chegaram a apontar para a insuficiente liquidez da empresa. Na altura, a dívida líquida rondava os 50 mil milhões de euros. A empresa sempre reafirmou a sua liquidez, mas viu-se obrigada a mudar a estratégia e a vender ativos.

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Entre esses ativos está a venda das torres de telecomunicações em Portugal e França. Mas não só: a Altice também tencionava vender a unidade que detém na República Dominicana. Hoje, a empresa garante que esse cenário foi completamente posto de parte. E por duas razões: primeiro, porque “as ofertas não eram atrativas do ponto de vista de valor” e, depois, porque o custo-benefício de vender esse negócio não se justificava face às propostas em cima da mesa. Esta quinta-feira, aliás, a Altice salientou o bom desempenho financeiro da subsidiária.

Ainda assim, à semelhança do que aconteceu em Portugal e em França, a Altice anunciou a venda de 1.049 torres de telecomunicações na República Dominicana, por 170 milhões de euros. Esta quinta-feira, tanto o CFO como o presidente executivo, Alain Weill, mostraram-se entusiasmados com a nova empresa de infraestruturas de telecomunicações que nasceu da venda das torres na Europa. Como noticiou o ECO, as torres da Meo foram vendidas a um consórcio do qual fazem parte Pires de Lima e Sérgio Monteiro.

(Notícia atualizada às 14h30 após conferência telefónica da Altice com os analistas)

Evolução das ações da Altice na bolsa de Amesterdão

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Hoje nas notícias: Ensino, alertas por SMS e Superpolícia

  • ECO
  • 2 Agosto 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A taxa real de escolarização em Portugal é, atualmente, a mais baixa em 17 anos, escreve o Público. Tudo porque há cada vez mais crianças em idade escolar de 1.º ciclo que continuam na educação pré-escolar. A Fidelidade mudou de ideias e não vai vender as torres de Santo António dos Cavaleiros no pacote de imóveis que está em negociação com o fundo Apollo, na sequência do veto da lei que protege o direito de preferência dos inquilinos, anunciada na quarta-feira pela Presidência da República. Já o Jornal de Notícias alerta para a ineficácia do sistema de alertas da Proteção Civil por SMS que, apesar de lançado a 1 de junho, conta com 12 horas de atraso no envio dos alertas face às situações de emergência.

Há 21 mil crianças dos seis aos 10 anos fora do 1.º ciclo

Cada vez mais crianças em idade escolar de 1.º ciclo continuam na educação pré-escolar, escreve esta quinta-feira o jornal Público. De acordo com o diário, em teoria todas as crianças entre os seis e os 10 anos devem estar inscritas no 1.º ciclo de escolaridade mas, segundo os dados publicados no último ano, existiam 21 mil crianças que não constavam nos registos deste nível de ensino. A situação faz baixar a taxa real de escolarização para o valor mais baixo dos últimos 17 anos: 95%.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Bolseiros sem receber até junho

Várias dezenas de bolseiros de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ficaram sem receber até junho, muitos deles desde janeiro, escreve o Diário de Notícias. Tudo por causa de uma “lei mal feita com uma reação ambígua e uma interpretação restritiva). Em alguns casos, os atrasos de remuneração já ultrapassam um ano, continuando os bolseiros a trabalhar, detalha o jornal na sua edição online.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso condicionado)

Fidelidade retira Santo António dos Cavaleiros da venda da Apollo

A Fidelidade retirou as torres de Santo António dos Cavaleiros, em Loures, da carteira de imóveis que vai vender ao fundo Apollo. De acordo com o Jornal de Negócios, a decisão surge depois de o Presidente da República ter vetado, esta quarta-feira à noite, a lei que protege o direito de preferência dos inquilinos. Fonte da seguradora adiantou ao jornal que o objetivo é colocar os três imóveis sob o programa de renda acessível.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado)

Superpolícia vai gerir dados dos passageiros aéreos

Afinal, não será a Polícia Judiciária a entidade encarregada de receber e gerir dados dos passageiros aéreos que entram e saem de Portugal. O Jornal de Negócios adianta esta quinta-feira que o Governo decidiu criar uma nova entidade, o Gabinete de Informações de Passageiros, que será o braço de ligação português com o Ponto Único de Contacto para a Cooperação Policial Internacional. Na sua presidência está Helena Fazenda, secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, que responde diretamente ao primeiro-ministro.

Leia a notícia completa da versão em papel do jornal (acesso pago).

SMS para emergências demoram doze horas

O sistema de alerta por mensagem para avisar as populações dos avisos da Proteção Civil não serve para situações de emergência, escreve o Jornal de Notícias. Tudo porque as mensagens para emergências, sistema que arrancou a 1 junho, não acontece de forma rápida para permitir aos recetores agir de acordo com as recomendações das autoridades. O jornal escreve que os alertas demoraram doze horas a ter resposta. Com a onda de calor a manter-se até terça-feira, pelo menos, as autoridades alertam para a ineficácia da medida.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado)

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5 coisas que vão marcar o dia

É hoje que a dona da Meo apresenta resultados relativos ao primeiro semestre. No Reino Unido, o Banco de Inglaterra poderá subir os juros. Espanha e França vão ao mercado colocar dívida.

A Altice vai apresentar resultados relativos ao primeiro semestre de 2018. Entre eles estarão as contas da operadora Meo. No Reino Unido, o Barclays também apresenta resultados e o Banco de Inglaterra deverá subir os juros para combater a inflação. Espanha e França emitem dívida e, no Brasil, Henrique Meirelles formaliza candidatura à Presidência da República.

Altice apresenta resultados

Hoje é dia de apresentação de resultados pela Altice, dona da Meo em Portugal, relativos ao primeiro semestre. Os números irão marcar o dia de negociações, com os investidores a prestarem especial atenção à liquidez da empresa, conhecida pela sua dívida multimilionária. Por volta das 13h haverá conferência telefónica com analistas e jornalistas, onde a empresa deverá dar mais alguns detalhes sobre a sua situação financeira, futuros projetos e orientação estratégica para a segunda metade do ano.

Banco de Inglaterra deverá subir os juros

O comité de política monetária do Banco de Inglaterra vai tomar uma decisão sobre as taxas de juro. Segundo o Telegraph (acesso condicionado/ conteúdo em inglês), que cita economistas, a instituição deverá subir os juros em 0,25% para combater a inflação, mas também poderá sinalizar um corte já no outono, caso a economia necessite de mais apoio.

Barclays presta contas aos investidores

O banco britânico Barclays vai hoje apresentar resultados relativos ao primeiro semestre do ano. No primeiro trimestre, a instituição liderada por Jes Staley reportou um prejuízo de 764 milhões de libras, contra lucros de 190 milhões de libras no trimestre homólogo. Entre janeiro e março, a empresa gerou receitas de 5,4 mil milhões de libras. Hoje, os mercados saberão como foi entre abril e junho.

Espanha e França emitem dívida

Espanha e França vão esta quinta-feira ao mercado para colocar dívida. Os espanhóis, cuja dívida pública bateu um novo recorde em junho (1.019.337 milhões de euros), vão realizar um leilão de obrigações a três, cinco e dez anos. Já os franceses vão emitir dívida com maturidade de dez anos. Ambos os países, tal como a restante zona euro, têm beneficiado do programa de compras do Banco Central Europeu que ajuda a manter os juros em mais baixos.

Meirelles, candidato à Presidência do Brasil

Henrique Meirelles formaliza hoje a sua candidatura à Presidência da República do Brasil. O candidato do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) irá também apresentar as cinco diretrizes do seu programa eleitoral na convenção do partido, que se realiza em Brasília. Henrique Meirelles foi ministro das Finanças do Brasil entre maio de 2016 e abril de 2018.

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