Bancos quiseram adiar comparador de comissões
O elevado esforço de adaptação que exige aos seus sistemas, está na base dos pedidos de adiamento do comparador de comissões do Banco de Portugal que arranca nesta segunda-feira.
Três instituições financeiras pediram o adiamento do comparador de comissões bancárias do Banco de Portugal que arranca nesta sexta-feira. Na base deste pedido terá estado o elevado esforço que estas adaptações exigem aos seus clientes, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) na edição desta segunda-feira.
O diário cita o documento que esteve em consulta pública entre 10 de julho e 9 de agosto sobre a instrução que regula a criação da plataforma que a partir de 1 de outubro passa a estar disponível e que irá permitir aos clientes bancários comparar os custos de 93 comissões bancárias.
Esta nova ferramenta poderá ser utilizada a partir do Portal do Cliente Bancário do Banco de Portugal a partir desta segunda-feira. Contudo, alguns bancos terão tentado adiar a sua implementação, referindo dificuldades de implementação da medida face ao prazo de tempo disponível.
“Atendendo à complexidade e dimensão das tabelas que devem integrar o ficheiro de comunicação ao Banco de Portugal, o prazo de dez dias úteis para reporte da primeira comunicação afigura-se insuficiente, pelo que sugerimos o seu alargamento para 30 dias”, solicitava uma instituição financeira, cita o Jornal de Negócios. Outras duas instituições fizeram comentários que iam no mesmo sentido.
Apesar destes apelos das instituições financeiras, o regulador manifestou a sua oposição. “O Decreto-Lei n.º 107/2017, de 30 de agosto, atribuiu ao Banco de Portugal o dever de disponibilizar aos consumidores um sítio na Internet que lhes permita comparar as comissões relativas aos serviços que integram a lista de serviços mais representativos associados a contas de pagamento em Portugal”, respondeu a entidade liderada por Carlos Costa.
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