A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A situação dos mercados em Itália continua a prejudicar as bolsas europeias. A greve marcada para esta semana pela Infraestruturas de Portugal vai afetar os comboios. O número de pontos de acesso à rede postal aumentou, apesar do encerramento de balcões dos CTT. A decisão da Operação Fizz foi adiada. A Juventus continua em queda. Estas e outras notícias que marcaram a tarde desta segunda-feira.

As ações do BCP deslizaram 4%, nesta sessão, alargando para 15% a perda acumulada em 7 sessões. São 600 milhões de euros em valor de mercado que “desapareceram”. PSI-20 renova mínimos de um ano.

Os sindicatos dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) marcaram uma greve para sexta-feira porque exigem negociar o contrato coletivo, um protesto que deverá provocar “fortes perturbações” na circulação de comboios, advertiu esta segunda-feira a CP — Comboios de Portugal.

Os dados da Anacom mostram que, enquanto os CTT encerraram balcões, o número de pontos de acesso à rede aumentou. A empresa converteu lojas em postos de correio, mas a concorrência pode ter ajudado.

A decisão da Operação Fizz vai ser adiada. O juiz presidente apresentou alterações não substanciais de facto e, perante isso, as defesas pediram prazo de dez dias para se pronunciarem. O julgamento da Fizz está a decorrer desde janeiro, no qual os arguidos respondem por crimes económicos financeiros. Orlando Figueira, ex-magistrado do Ministério Público, o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires são os arguidos do processo.

A Juventus continua em queda nos mercados. Só em três dias, os títulos do clube já afundaram mais de 20%, prejudicados, em parte, pelo caso que envolve Cristiano Ronaldo, mas também pela difícil situação do mercado italiano, que tem arrastado as restantes bolsas europeias.

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Job Summit: 700 ofertas de emprego à distância de um clique

Os dez mil candidatos já inscritos vão encontrar nesta feira virtual ofertas de 60 empresas, entre elas El Corte Inglés, Inditex e Millennium, com quem podem comunicar através de salas de chat.

Tem um computador, tablet ou smartphone com ligação à Internet? É tudo o que precisa para participar no Job Summit. Nesta feira de emprego, os stands das empresas são virtuais e as candidaturas e o contacto é feito online, gratuitamente.

A segunda edição do Job Summit já tem 58 empresas prontas para oferecer trabalho, e dez mil candidatos inscritos, que têm uma oportunidade para comunicar mais diretamente com os recrutadores. Na primeira edição participaram 39 empresas, e mais de metade voltam este ano, revela ao ECO a entidade organizadora da feira, Alerta Emprego.

O objetivo da iniciativa é garantir aos candidatos que “se sentem perdidos nos processos de recrutamento” um feedback. O evento de dois dias arranca esta terça-feira. Os inscritos podem aceder e explorar a feira durante as 9h e as 20h dos dias 9 e 10 de outubro.

Entre a lista das empresas participantes encontra-se, por exemplo, Fujitsu, Renault, El Corte Inglés, Inditex, Millennium BCP, Cofidis e MEO. A maioria é de IT e engenharias, mas também vão marcar presença áreas de retalho, atendimento ao cliente, restauração e turismo, gestão e marketing, logística, comercial e vendas, técnicos especializados, saúde e bem-estar.

tem mais de 720 ofertas de emprego registadas, mas são esperadas muitas mais tendo em conta que algumas empresas ainda não colocaram as vagas no stand virtual. Vão estar disponíveis salas de chat públicas para os candidatos comunicarem com as empresas, e chats privados para falar com os recrutadores.

A organização não faz follow up das ofertas de emprego, mas sabe que, no ano passado, participaram ativamente 4.500 candidatos, e foram submetidas mais de 11 mil candidaturas a ofertas de emprego. Da parte das empresas, “o feedback foi muito positivo, que receberam candidaturas e candidatos válidos”, explica a entidade organizadora.

Qualquer candidato pode-se registar, e basta colocar os dados básicos (nome, email, data de nascimento), mas a organização pede que façam o upload dos currículos, para que mesmo que não consigam falar com os recrutadores, as empresas possam consultar os CV. A maioria das companhias estará presente durante todo o evento, mas algumas têm horários específicos que podem ser consultados no site.

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Itália dita nova razia em Lisboa. BCP tomba 15% em 7 dias

Ações do BCP deslizaram 4%, nesta sessão, alargando para 15% a perda acumulada em 7 sessões. São 600 milhões de euros em valor de mercado que "desapareceram". PSI-20 renova mínimos de um ano.

O BCP continua a ser fustigado pela tensão política e orçamental, e pela guerra de palavras entre responsáveis do Governo de Itália e da União Europeia. As ações do banco liderado por Miguel Maya voltaram a registar fortes perdas nesta sessão, que elevam para mais de 600 milhões de euros a quebra do seu valor de mercado, no espaço de apenas sete sessões.

O BCP foi o título que mais pesou numa sessão que voltou a ser negativa na bolsa nacional. O PSI-20 recuou 1,56%, para os 5.122,99 pontos, com apenas três títulos a escaparem ao vermelho. A quebra desta sessão foi a terceira consecutiva para o índice de referência nacional que fixou novos mínimos de mais de um ano (11 de setembro).

As ações do BCP desvalorizaram 4,11%, para os 22,4 cêntimos, registando assim um novo mínimo de mais de um ano (15 setembro 2017). Trata-se da sexta sessão no conjunto das últimas sete em que o título apenas conhece perdas. No balanço desse conjunto de dias de negociação (desde 28 de setembro), o recuo é já de 15%. Daí resulta que, em termos de capitalização bolsista, o BCP encolheu 606 milhões de euros, nesse período.

O banco liderado por Miguel Maya não consegue assim resistir aos ventos nefastos que têm soprado a partir de Itália, já há vários dias. A instabilidade política e orçamental determinada pelo Governo de Giuseppe Conte, a par das permanentes trocas de recados entre os líderes do Governo italiano e da Europa, têm assustado os investidores, penalizado a bolsa e têm feito agravar os juros da dívida soberana de Itália.

Esta segunda-feira volta a ser assim. A taxa de juro da dívida italiana a dez anos a atingir novos máximos de quatro anos e meio e a bolsa de Milão a deslizar mais de 2%, penalizada pelo setor financeiro. Inevitavelmente, o BCP acaba por ser contagiado por toda essa turbulência, razão que justifica o novo tombo sofrido pelas suas ações nesta sessão.

Os principais pares europeus também registam perdas acentuadas. Os títulos da banca europeia caem em torno de 1,5%, com o italiano UBI Banca e o alemão Commerzbank entre os mais penalizados: resvalam mais de 5% nesta sessão.

BCP cai 15% em sete sessões

Novos recados com origem em Itália voltam a marcar a agenda dos investidores nesta segunda-feira. O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, numa conferência conjunta com a líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen, denunciou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o comissário europeu da Economia, Pierre Moscovici, como inimigos da Europa. Disse ainda que o seu governo não iria ceder à pressão do mercado e voltar atrás nos seus planos de aumentar o défice orçamental no próximo ano.

“A guerra de palavras está a reforçar a crença de que vamos ter um choque entre Itália e a União Europeia relativamente ao défice”, defendeu Martin van Vliet, estratega de dívida do ING, citado pela agência Reuters.

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OCDE sinaliza trajetória de recuperação da economia portuguesa

  • Lusa
  • 8 Outubro 2018

Portugal deve ver um aceleramento do crescimento da economia pela terceira vez, de acordo com os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Os indicadores compósitos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sinalizam em agosto uma aceleração do crescimento económico de Portugal pelo terceiro mês consecutivo.

O índice compósito, que antecipa viragens de ciclo económico, situou-se em 99,68 pontos em agosto em Portugal, sinalizando a terceira subida consecutiva, depois de em julho ter sido 99,6 pontos, em junho 99,5 pontos e em maio de 99,4 pontos.

A OCDE anunciou esta segunda-feira que voltou a detetar sinais de desaceleração do crescimento económico nas grandes economias da União Europeia, à exceção da Alemanha, onde prevê estabilidade.

Os indicadores compósitos, que refletem por antecipação inflexões no ciclo económico, demonstram que estes se situaram na OCDE em 99,6 pontos em agosto, abaixo do nível de 100 que marca a média de longo prazo e menos uma décima do que em julho.

Na zona euro, os indicadores de agosto também baixaram 0,15 pontos para 99,63 pontos, enquanto nas sete principais economias do mundo (Canadá, França, Japão, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos), os indicadores desceram apenas meia décima para 99,8 pontos.

A Alemanha permaneceu dissociada desta tendência de queda, já que a sua descida se limitou a oito centésimas, o que a OCDE interpreta como sinal de uma “estabilização do crescimento”. O Reino Unido voltou a sinalizar uma desaceleração do crescimento com uma descida de 12 centésimas para 99,05 pontos.

Nos EUA, a OCDE sinalizou uma subida de uma centésima para 99,95 pontos e no Japão uma diminuição de seis centésimas para 99,68 pontos, continuando-se a apontar para um crescimento estável. A China também se manteve com sinais de estabilidade (com o indicador a aumentar nove centésimas para 99,16 pontos).

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CTT fecham balcões, mas há mais pontos de acesso à rede postal

Dados da Anacom mostram que, enquanto os CTT encerraram balcões, o número de pontos de acesso à rede aumentou. A empresa converteu lojas em postos de correio, mas a concorrência pode ter ajudado.

Os CTT fecharam o primeiro semestre com menos estações de correio, mas o número de pontos de acesso à rede postal no setor aumentou 0,6%, revelou a Anacom. Depois de a empresa ter encerrado estações de correio e aberto novos postos, que são como balcões dos CTT, mas integrados noutros locais públicos, a evolução do setor ditou que os portugueses têm agora mais locais onde aceder à rede postal em Portugal.

“O número de pontos de acesso à rede aumentou 0,6% [no primeiro semestre] (…). Este aumento dos pontos de acesso ocorreu em simultâneo com a redução de 5,4% do número de estações de correio dos CTT”, refere a Anacom num comunicado.

A indicação faz parte do relatório semestral do setor postal, que analisa a evolução do mercado entre janeiro e junho, comparativamente com o mesmo período de 2017. O relatório abrange todos os operadores postais em Portugal, como é o caso dos CTT, mas também da Chronopost, entre outros. Contudo, não é claro se o aumento do número de pontos de acesso à rede se deveu somente à abertura de novos postos por parte dos CTT, ou se também está em causa a abertura de novos pontos por parte de operadores concorrentes.

A empresa liderada por Francisco de Lacerda tem vindo a fechar balcões desde o início do ano, altura em que o ECO revelou em primeira mão a lista das primeiras 22 lojas que a empresa decretou encerrar. Em causa, a redução da despesa fixa e a proximidade com outras alternativas.

O número de pontos de acesso à rede aumentou 0,6% [no primeiro semestre] (…). Este aumento dos pontos de acesso ocorreu em simultâneo com a redução de 5,4% do número de estações de correio dos CTT.

Anacom

Receitas do setor em queda

O relatório da Anacom também lança luz sobre a evolução global do setor em Portugal. As receitas do setor postal encolheram 4% no primeiro semestre comparativamente com o período homólogo, para 313,9 milhões de euros. Os números mostram ainda que o segmento das encomendas continuou a crescer em tráfego e receitas. Segundo os dados, o tráfego de encomendas subiu 11,3% e as receitas com este negócio aumentaram 10,2%, fruto do crescimento do comércio eletrónico.

O relatório do primeiro semestre abrange todos os operadores postais e segue a mesma linha dos dados já revelados pelos CTT, que detêm uma quota de mercado de cerca de 91,2% de todo o tráfego postal. Apesar de elevada, a quota da empresa caiu 1,6 pontos percentuais no semestre.

Os dados da entidade presidida por João Cadete de Matos mostram, em contrapartida, que o tráfego postal continuou a cair, um dado explicado com a digitalização das comunicações. Entre janeiro e junho, as empresas do setor foram responsáveis por menos 6,2% de objetos do que no mesmo período de 2017.

“No primeiro semestre de 2018, a redução de 6,2% do tráfego total dos serviços postais, que atingiu 385,5 milhões de objetos, foi devida à diminuição de 6,4% do tráfego das correspondências, de 7,5% do correio editorial e de 12,3% da publicidade endereçada, a qual foi parcialmente compensada pelo aumento de 11,3% observado no tráfego de encomendas”, indicou o regulador num comunicado.

A receita média por objeto cresceu 2,3% e a Anacom explica a evolução com “vários fatores”, nomeadamente “a descida de 6,2% do tráfego, a redução de 4% das receitas, o aumento de preços promovido pelos CTT em abril e a alteração da estrutura do tráfego, designadamente aumento do peso das encomendas”, explicou a entidade na mesma nota.

O semestre terminou com o setor a registar 14.800 trabalhadores afetos à exploração de serviços postais. É uma redução de 0,2%. O número de pontos de acesso à rede aumentou 0,6% e o número de centros de distribuição subiu 3,2%. A frota de veículos aumentou 4,2% no período.

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Greve na Infraestruturas de Portugal sexta-feira afeta circulação de comboios

  • Lusa
  • 8 Outubro 2018

"Por motivo de greve convocada por organizações sindicais da Infraestruturas de Portugal, a CP informa que se preveem supressões em todos os serviços no dia 12 de outubro", disse a CP.

Os sindicatos dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) marcaram uma greve para sexta-feira porque exigem negociar o contrato coletivo, um protesto que deverá provocar “fortes perturbações” na circulação de comboios, advertiu esta segunda-feira a CP — Comboios de Portugal.

“Por motivo de greve convocada por organizações sindicais da Infraestruturas de Portugal [gestor da infraestrutura ferroviária], a CP informa que se preveem supressões em todos os serviços no dia 12 de outubro”, anuncia a empresa em comunicado. A CP refere que caso venham a ser definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social, a informação será, entretanto, atualizada. Porém, a empresa avança que não serão disponibilizados transportes alternativos.

Quem já adquiriu bilhetes para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional, Regional e Celta que não se venham a realizar devido à greve, a CP afirma que a empresa “permitirá o reembolso no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos”.

Os sindicatos que convocaram a greve exigem “respostas às propostas sindicais tanto da parte da empresa como do Governo” em relação à negociação do acordo coletivo, disse o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), José Manuel Oliveira, à Lusa. “A empresa e o Governo pretendem fazer uma negociação sem a valorização salarial e profissional dos trabalhadores”, defendeu o dirigente sindical, acrescentando que, nesta altura, “há uma grande distância” entre as posições dos sindicatos e da IP para que seja possível um acordo.

Segundo José Manuel Oliveira, além dos aumentos salariais, em causa estão divergências sobre matérias como a duração do tempo de trabalho, o repouso e descanso semanal ou a regulamentação de carreiras.

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Juventus afunda 21% em três dias. Crise em Itália e caso Ronaldo pressionam

As ações da Juventus voltam hoje a derrapar 2%, elevando para 21% a desvalorização acumulada em apenas três dias. Isto representa uma perda de valor de 300 milhões.

A Juventus continua em queda nos mercados. Só em três dias, os títulos do clube já afundaram mais de 20%, prejudicados, em parte, pelo caso que envolve Cristiano Ronaldo, mas também pela difícil situação do mercado italiano, que tem arrastado as restantes bolsas europeias. Mas, apesar disso, a Juve mantém uma valorização de mais de 60% este ano, impulsionada também pela entrada do craque português em Turim.

As ações da Juventus fecharam esta sessão a cair 2,92% para 1,165 euros, acumulando uma queda de 20,5% em três sessões — na quinta-feira, os títulos encerraram a recuar 7,7% e, na sexta-feira, perderam 11,32%. A contribuir para este desempenho estão as recentes polémicas que envolvem Cristiano Ronaldo, jogador que custou ao clube 100 milhões de euros. Contudo, só nestes dias, os prejuízos já ascendem aos 303 milhões de euros em termos de capitalização bolsista.

Títulos da Juventus deslizam mais de 20% em três dias

Apesar de o jogador ter negado “vigorosamente” as acusações de que é alvo, afirmando que a violação é “um crime abominável”, não foi o suficiente para apagar as preocupações dos principais patrocinadores: a Nike disse estar “profundamente preocupada” com a situação e a EA Sports (editora de videojogos como a FIFA) falou de um cenário “preocupante”. Ainda esta segunda-feira, a revista alemã Der Spiegel, que tem investigado o caso, publicou o acordo assinado entre Ronaldo e Kathryn a 12 de janeiro de 2010.

Mas não foi só Ronaldo a contribuir para este desempenho bolsista. As recentes quedas da bolsa italiana também estão a penalizar a Juve, tendo o FTSE encerrado a perder 2,43% para 19.851,47 pontos esta segunda-feira, acumulando uma queda de cerca de 7% desde o início do ano. Na passada quinta-feira, o índice desvalorizou 1,3% e, na sexta-feira, 0,59%. Um cenário que tem contagiado outras bolsas europeias.

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Decisão da Operação Fizz adiada

É esta a decisão do coletivo de juízes no qual o ex-procurador do Ministério Público Orlando Figueira, o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires respondem por crimes económico-financeiros.

A decisão da Operação Fizz vai ser adiada. O juiz presidente apresentou alterações não substanciais de facto e, perante isso, as defesas pediram prazo de dez dias para se pronunciarem. O julgamento da Fizz está a decorrer desde janeiro, no qual os arguidos respondem por crimes económicos financeiros. Orlando Figueira, ex-magistrado do Ministério Público, o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires são os arguidos do processo.

O adiamento da decisão deve-se ao alargamento do âmbito dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais, relativo aos três arguidos, com o acrescento da alínea 3 do artigo 368-A do código penal. Em causa estão os cerca de 200 mil dólares que alegadamente Orlando Figueira terá recebido de Manuel Vicente, de forma ilícita, numa conta em Andorra.

Também datas de e-mails foram razão para alterar o artigo da acusação relativo ao período em que o ex-procurador exerceu funções no Ministério Público.

A Operação Fizz envolve ainda Manuel Vicente, ex vice-presidente angolano, suspeito de corromper Orlando Figueira a troco do arquivamento de inquéritos em que estivesse a ser investigado — e cujo processo foi separado e está a ser investigado agora em Angola.

“Pensava que hoje ia ser o fim de um pesadelo e ainda não. Tenho a minha vida suspensa e por uma loucura e isto provoca danos irreparáveis na vida de uma pessoa”, disse Orlando Figueira, à saída da sessão de julgamento. “Acho que fui ingénuo. A origem do processo um dia vai-se saber”, disse o ex-procurador.

Na anterior sessão de julgamento, a procuradora Leonor Machado anunciou a intenção de extrair certidões contra Carlos Silva, presidente do Banco Privado Atlântico (BPA), e Daniel Proença de Carvalho, advogado e presidente da Uría Menendéz – Proença de Carvalho, porém até à data ainda não foram extraídas.

Carlos Silva foi referido no processo por alegadamente ter oferecido emprego ao ex-magistrado no BPA de Angola. Já Proença de Carvalho terá sido o advogado que tratou da rescisão do contrato de trabalho do ex-procurador Orlando Figueira com a Primagest e cujos depoimentos foram contraditórios aos de Orlando Figueira.

Entretanto, o Ministério Público já tinha pedido pena suspensa para dois dos arguidos: para Orlando Figueira de cinco anos, com a proibição de não exercer cargos com funções públicas, e para Paulo Blanco menos de cinco. A magistrada admitiu ainda que terá de ser levado em conta o facto de que o ex-magistrado Orlando já cumpriu dois anos, divididos por prisão preventiva e por prisão domiciliária com pulseira eletrónica. E pediu a absolvição de Armindo Pires.

O julgamento da Operação Fizz arrancou a 22 de janeiro e assenta na acusação de que o ex vice-presidente angolano, Manuel Vicente, corrompeu Orlando Figueira, com o pagamento de 760 mil euros, para que este arquivasse dois inquéritos em que estava a ser investigado, um deles o caso da empresa Portmill, relacionado com a aquisição de um imóvel de luxo no Estoril em 2008.

Orlando Figueira, Paulo Blanco e Armindo Pires são os três arguidos de um caso que chegou a envolver também o antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente, por corrupção ativa, mas cujo processo foi separado e entregue às autoridades judiciais angolanas.

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Bolsa do Brasil avança 6% com vitória de Bolsonaro na primeira volta das eleições

A vitória de Jair Bolsonaro na primeira volta das eleições brasileiras está a animar os mercados financeiros no Brasil. Índice Bovespa avança quase 6% e real valoriza 3% face ao dólar.

Os mercados financeiros no Brasil abriram em alta esta segunda-feira, um dia depois de Jair Bolsonaro, o candidato da extrema-direita à presidência, ter vencido a primeira volta com uma distância considerável do segundo candidato, Fernando Haddad, do PT. Os eleitores decidiram que haverá segunda volta para escolher o sucessor de Michel Temer.

O índice Bovespa abriu a valorizar 2,5%, mas acelerou e está a subir 5,8%. Os investidores estão expectantes de que uma vitória de Bolsonaro na segunda volta signifique reformas mais apertadas para reduzir o défice orçamental do país. Ao mesmo tempo, o real está a valorizar entre 3% e 3,74%.

Com 99,95% dos votos apurados, Bolsonaro, candidato pelo PSL, contabilizava 46,04% dos votos. Era seguido de longe por Fernando Haddad, candidato do PT, com 29,26%. Ciro Gomes surgia em terceiro, com 12,47% dos votos. O resultado dita que terá de haver segunda volta nestas eleições. Jair Bolsonaro defrontará Fernando Haddad no próximo dia 28 de outubro.

Evolução do índice Bovespa

Cerca de 147,3 milhões de brasileiros foram chamados este domingo a votar nas eleições em que estão em disputa o cargo de Presidente e também representantes no parlamento (Câmara dos Deputados e Senado) e nos governos regionais.

(Notícia atualizada às 14h29 com mais informações)

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PSD apela ao Governo que cumpra recomendação da AR e desça imposto sobre combustíveis

  • Lusa
  • 8 Outubro 2018

"O Governo deve reduzir o ISP na exata medida do adicional de IVA que está a ser cobrado em excesso em 2018”, defende PSD.

O PSD apelou esta segunda-feira ao Governo para que cumpra a recomendação dos social-democratas aprovada pelo Parlamento e desça o imposto sobre os combustíveis (ISP), acusando o Executivo de estar a faltar com a palavra aos portugueses.

“O combustível atinge hoje os preços mais elevados dos últimos seis anos e, se de facto há uma parte dos aumentos explicada pelo aumento do petróleo, outra deve-se a uma opção deliberada do Governo”, acusou o deputado do PSD Cristóvão Norte, em declarações à Lusa, antes de uma iniciativa do partido numa bomba de gasolina da A5 (que liga Lisboa a Cascais), para assinalar um novo aumento.

O combustível atinge hoje os preços mais elevados dos últimos seis anos e, se de facto há uma parte dos aumentos explicada pelo aumento do petróleo, outra deve-se a uma opção deliberada do Governo.

Cristóvão Norte

Deputado do PSD

O deputado salientou que, desde 2016, “o Governo escolheu aumentar os impostos em 14 cêntimos por litro, no caso do gasóleo, e em dez cêntimos por litro, no caso da gasolina”, quando antes se tinha comprometido com o princípio da neutralidade fiscal.

Cristóvão Norte recordou que, em julho, o PSD apresentou um projeto de resolução (que é uma recomendação ao Governo, sem força de lei), aprovada na Assembleia da República que estabelecia que “o Governo deve reduzir o ISP na exata medida do adicional de IVA que está a ser cobrado em excesso em 2018”.

“O Governo, três meses volvidos não cumpriu, e o resultado é esta desproteção dos portugueses. Por força do que o Governo tinha estabelecido em 2016 com o princípio da neutralidade fiscal, os portugueses deviam estar a pagar muito menos do que o que se verifica hoje”, criticou.

Questionado se o PSD pretende tomar nova iniciativa legislativa, o deputado salientou que, com a resolução já aprovada, “o Governo tem todas as condições para, a título imediato, garantir uma redução do ISP”. “Esta nossa iniciativa visa relembrar todos os portugueses que o Governo não cumpriu com os portugueses e funcionar como uma interpelação pública para o Governo reconsiderar a sua posição nessa matéria”, apontado.

O deputado do PSD frisou que a resolução apresentada pelos sociais-democratas “respeita o equilíbrio orçamental e prevê o cumprimento escrupuloso das receitas inscritas no Orçamento do Estado para 2018”. “O PSD não quer é que o Estado cobre a mais e os portugueses paguem a mais”, afirmou, considerando que o Governo pratica neste momento “uma austeridade dissimulada”.

Interrogado se o PSD pondera apresentar, na discussão orçamental para 2019, uma nova proposta nesta matéria, Cristóvão Norte salientou que o partido está ainda a tratar de 2018. “A matéria com tradução orçamental só se colocaria para 2019. Não faz sentido estarmos a perder mais três meses com os portugueses nesta situação difícil por força do incumprimento da palavra do Governo”, defendeu.

O deputado social-democrata salientou que o OE2018 foi feito com base numa previsão do preço do petróleo em 56 euros por barril. “O preço está hoje em 84 euros. Esse diferencial faz disparar os preços, mas também a receita que o Estado cobra [em IVA]”, explicou, defendendo que o Governo deve cumprir a “neutralidade fiscal” e assegurar as receitas previstas no OE, mas também protegendo “as famílias e empresas que estão a ser atingidas por estes aumentos sucessivos”.

A partir de hoje, a gasolina teve um aumento a rondar os dois cêntimos, com o preço a fixar-se acima dos 1,60 euros por litro, e o gasóleo de três cêntimos, superando os 1,42 euros.

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Centeno apresenta linhas gerais do Orçamento aos partidos

Negociações à esquerda continuaram no fim-de-semana e agenda do ministro das Finanças implica estar fora de Portugal quarta e quinta-feira.

O ministro das Finanças vai apresentar esta terça-feira aos partidos as linhas gerais do Orçamento do Estado (OE) para 2019, disse ao ECO fonte do Executivo. Estas reuniões acontecem todos os anos, dias antes da entrega do documento na Assembleia da República pelo Governo.

O Governo trabalha com o cenário de entregar o documento no Parlamento a 15 de outubro. Mas a agenda desta semana do ministro das Finanças obriga a acelerar os encontros com os partidos, que acontecem ao abrigo do estatuto da oposição. Na quarta e na quinta-feira, Mário Centeno estará em Bali, na Indonésia, no encontro anual do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

Assim, as reuniões foram agendadas para terça-feira. Às 9h45 é a vez do encontro com o PAN, às 10h30 do PSD, às 11h15 do PEV, às 12h do BE e às 12h45 do PCP. Para as 14h está marcada a reunião com o CDS.

Estes encontros acontecem uma semana depois de negociações entre os partidos que formam a geringonça e que apoiam o Governo no Parlamento. As conversações entre Governo, BE, PCP e Verdes prolongaram-se para o fim de semana, sabe o ECO.

Neste momento ainda não é claro qual o dia em que o documento será aprovado pelo Conselho de Ministros. O dia habitual para as reuniões da equipa governamental é a quinta-feira, mas Centeno não estará em Lisboa, o que pode obrigar a uma reunião posterior. Esta é uma possibilidade que, para já, não está excluída.

Cristas com poucas expectativas para reunião

O CDS tem poucas expectativas quanto à reunião de terça-feira com o ministro das Finanças para apresentar as linhas gerais do Orçamento do Estado de 2019, mas promete dar a “melhor atenção” a Mário Centeno.

No final de uma visita ao Teatro de São Carlos, em Lisboa, a líder centrista, Assunção Cristas, admitiu que “normalmente, estas reuniões” avançam “pouco em relação aquilo que já se sabe”

“Iremos ouvir com a melhor das atenções aquilo que o senhor ministro das Finanças terá para dizer”, afirmou Cristas, dizendo que ela própria não estará presente, dado que participará, em Leiria, num encontro com empresários, para preparar o debate e a apresentação de medidas para o OE2019.

Além do mais, o CDS parte para este encontro “com a convicção, formada pelas notícias já vindas a publico e com o histórico deste Governo, de que a visão do CDS é bastante diferente” da do executivo de minoria socialista.

Aos jornalistas, Assunção Cristas insistiu na ideia de, “havendo folga orçamental”, se optar por uma descida progressiva do IRS para todos os portugueses, em vez de aumentos na função pública e na eliminação da sobretaxa do imposto sobre combustíveis. “Não somos fáceis a desistir de ideias e, quando elas são boas, não desistimos”, afirmou.

(Notícia atualizada às 16h50)

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Exportações sobem 10% e importações 13% em 2017 para máximos históricos

  • Lusa
  • 8 Outubro 2018

As exportações portuguesas aumentaram 10% e as importações subiram 13,1% em 2017 face a 2016, atingindo máximos históricos nos valores transacionados.

As exportações portuguesas aumentaram 10,0% e as importações subiram 13,1% em 2017 face a 2016, atingindo máximos históricos nos valores transacionados, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados provisórios do INE para o comércio internacional em 2017, as exportações de bens totalizaram 55.029 milhões de euros, o que corresponde a um aumento nominal de 10,0% face ao ano anterior (+0,8% em 2016), e o valor das importações de bens aumentou 13,1% (+1,8% em 2016), totalizando 69.489 milhões de euros.

A balança comercial de bens atingiu um saldo negativo de 14.460 milhões de euros, o que representa um aumento do défice em 3.075 milhões de euros face ao ano anterior.

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