Galp dá energia a Lisboa. BCP trava ganhos na bolsa

A bolsa portuguesa arrancou a semana com ganhos e está a acompanhar a tendência da generalidade das praças europeias. A valorização do índice está apoiada no bom desempenho dos setores do retalho e da energia, num dia em que as ações do BCP estão a corrigir dos ganhos registados depois da assembleia-geral da semana passada, que discutiu a hipótese de o banco voltar a distribuir dividendos.

Enquanto o Stoxx 600 avança 0,5%, o português PSI-20 valoriza 0,42%. A contribuir para os ganhos do principal índice nacional está a valorização de 1,22% registada pela Galp Energia, que coloca as ações da petrolífera a cotarem nos 14,955 euros. Isto numa sessão em que o preço do petróleo recupera nos mercados internacional, com o barril de Brent, referência para as importações nacionais, a subir 2,21% e a negociar nos 71,70 dólares.

Também a EDP está a contribuir para os ganhos na bolsa. A empresa presidida por António Mexia soma 0,51%, para 3,126 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,13%, para 7,87 euros cada título. No retalho, o destaque vai para as ações da Jerónimo Martins: a dona da cadeia de hipermercados Pingo Doce está a valorizar 1,35%, para 10,905 euros por ação.

Uma nota positiva também para os títulos da Pharol, a antiga holding da Portugal Telecom. As ações da empresa liderada por Luís Palha da Silva estão a subir 2,70%, para 17,5 cêntimos, depois de se saber que a companhia pediu uma indemnização de dois mil milhões de euros à sua participada, a operadora brasileira Oi, na sequência da fusão falhada entre a Oi e a PT entre 2014 e 2015.

Em sentido inverso, o BCP está a pressionar os ganhos na bolsa de Lisboa. O banco liderado por Miguel Maya recua 0,82%, para 25,46 cêntimos. É uma correção da valorização expressiva registada no final da semana passada, depois de os acionistas terem aprovado o passo para que a empresa volte a distribuir dividendos aos acionistas no próximo ano.

(Notícia atualizada às 8h33 com mais informações)