Novo Banco vende carteira de malparado de 400 milhões em Espanha até ao final do ano
O Novo Banco quer vender crédito em incumprimento em Espanha no valor de 400 milhões de euros até final do ano, isto quando está em curso a alienação de outra carteira de malparado de 1,7 mil milhões.
O Novo Banco está a vender uma carteira de crédito malparado em Espanha no valor de 400 milhões de euros, numa operação que deverá acontecer até final do ano. E isto numa altura em que o banco liderado por António Ramalho se prepara para alienar outro conjunto de NPL (Non Performing Loans) avaliados em 1,7 mil milhões.
A venda “está em curso e deverá ficar finalizada até final do ano”, adianta o Novo Banco citado pela agência Bloomberg, que avança a notícia.
A agência informa ainda que o banco português está a aceitar propostas pela carteira designada “Albatros” até meados do próximo mês, pretendendo concluir o processo nas semanas seguintes.
De acordo com as últimas contas apresentadas pela instituição, o Novo Banco detinha cerca de 8,8 mil milhões de euros em NPL no final de junho deste ano, menos 784 milhões de euros face ao final do ano passado. Este montante correspondia a um rácio de crédito não produtivo de 28,7%. Mas o objetivo de António Ramalho passa por baixar ainda mais a exposição do banco a estes ativos problemáticos.
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A instituição deverá fechar até final do ano a venda da maior carteira de malparado de sempre no mercado português, o chamado projeto “Nata”, que engloba NPL no valor de 1,7 mil milhões de euros. São três os candidatos que estão na corrida para comprar este portefólio: KKR, Deutche Bank e Cerebrus.
Para a instituição detida em 75% pelo Lone Star e 25% pelo Fundo de Resolução, a venda dos empréstimos problemáticos representa “mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos, prosseguindo a sua estratégia de foco no negócio bancário”, segundo afirmou António Ramalho recentemente.
Recentemente, o banco também vendeu uma carteira de 9.000 imóveis aos americanos do Anchorage Capital Group por 716 milhões de euros, com a gestão deste portefólio a ficar a cargo da Finsolutia e da Hipoges.
(Notícia atualizada às 11h01)
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