Governo de Angola admite possibilidade de auditoria à dívida pública

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

O Governo angolano admite a possibilidade de uma auditoria à dívida pública, que ultrapassou em 2017 os 67% do Produto Interno Bruto.

O Governo angolano admite a possibilidade de uma auditoria à dívida pública, que ultrapassou em 2017 os 67% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, conforme reclama a UNITA, maior partido da oposição.

A posição foi transmitida na quinta-feira aos deputados angolanos pelo ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, durante a discussão da proposta de lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018, na especialidade, na Assembleia Nacional. “Em nome do rigor e da transparência da gestão pública, não nos opomos para que sejam acionados todos os elementos legais que assegurem a concretização deste princípio, incluindo auditorias”, disse Manuel Nunes Júnior.

Recordando que “ninguém pode ficar acima da lei”, o ministro explicou, ainda assim, que o Tribunal de Contas já pode, atualmente, ao preparar o seu parecer, fazer as averiguações necessárias sobre qualquer parte da gestão do país, incluindo a dívida pública. “Portanto, não vemos que esse aspeto não possa ser implementado”, disse Manuel Nunes Júnior.

O grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) propôs a 18 de janeiro a realização de uma auditoria urgente à dívida pública angolana, que pode ajudar a uma redução significativa desse volume. A posição foi transmitida pelo líder da bancada parlamentar do partido, durante uma declaração política na Assembleia Nacional, após a aprovação, na generalidade, da proposta de lei do OGE para 2018. “A auditoria permitirá a redução da dívida de forma significativa, tornaria o seu pagamento viável e não penalizaria os contribuintes. Esta questão pode também ser utilizada como um verdadeiro teste ao discurso oficial de combate à impunidade e à corrupção”, disse Adalberto da Costa Júnior.

O ministro das Finanças, Archer Mangueira, explicou no Parlamento que, em 2018, o Estado vai precisar de contrair 1,128 biliões de kwanzas de dívida (cinco mil milhões de euros), enquanto necessidades líquidas, e que 4,153 biliões de kwanzas (18.650 milhões de euros) serão para pagar o serviço da dívida atual, respeitante a este ano. Na prática, mais de 50% da despesa pública está direcionada ao pagamento da dívida pública angolana, em 2018.

Adalberto da Costa Júnior questionou que “ganhos reais” trouxe esta dívida, onde foram aplicados os fundos, em que projetos e que mais-valia trouxe. “Foram mesmo aplicados em projetos ou é esta uma fonte de desvios, que ano após ano, afundam mais as contas públicas, com consequência na qualidade de vida de cada angolano”, questionou.

Para o político, o grau de sucesso ou insucesso do atual Governo vai depender “muito” da solução que vier a tomar “para o fardo da dívida pública”, cuja solução, considerou, não é a traçada pelo Governo no seu Plano de Estabilização Macroeconómica. “Está mais do que comprovado de que a dívida pública deixou de ser um instrumento de captação de recursos para o Estado realizar investimentos, com reflexos na economia e sobre a vida das pessoas”, referiu.

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João Ferreira defende manutenção do número de deputados no Parlamento Europeu

  • ECO
  • 26 Janeiro 2018

O eurodeputado do PCP defende que, com a saída do Reino Unidos, o número de deputados no Parlamento Europeu se deve manter inalterado. E diz que o PCP é contra as listas transnacionais.

O Brexit está a abrir caminho a mais algumas discussões a nível europeu, como por exemplo a criação ou não de listas transnacionais e a recomposição do Parlamento Europeu. As questões são polémicas e estão longe de gerar consensos.

João Ferreira, eurodeputado do PCP, em artigo de opinião publicado esta sexta-feira no Público (acesso condicionado), dá conta disso mesmo. O eurodeputado considera que “a União Europeia não é, nem foi um processo de integração entre iguais” e nesse sentido deveria aproveitar-se a saída do Reino Unido da UE, com a consequente saída dos seus 73 deputados (em 751 atuais) para se discutir a recomposição do Parlamento Europeu.

Assim, o PCP defende, contrariamente à proposta apresentada pela Comissão dos Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu, aprovada com os votos favoráveis do PS e do PSD, que em breve será discutida e votada em plenário, a manutenção do número atual de deputados; assegurar uma recomposição do Parlamento Europeu que diminua os desequilíbrios entre os Estados membros, podendo Portugal recuperar quatro dos deputados perdidos com os alargamentos.

Entre as propostas dos eurodeputados do PCP, escreve João Ferreira, está também a rejeição das chamadas “listas transnacionais”.

João Ferreira diz mesmo que: “Estas propostas, longe de corresponderem ao conjunto de alterações necessárias, de um ponto de vista institucional, para assegurar o princípio da igualdade entre Estados e corrigir os gravosos desequilíbrios hoje existentes, visam assegurar um compromisso político que garanta, no quadro da regra da proporcionalidade degressiva e do princípio de que nenhum Estado perderá deputados, uma justa compensação de Estados-membros como Portugal”.

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Bastonária considera que portugueses estão em risco devido à falta de enfermeiros que estão exaustos

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

Falta de profissionais obriga a enfermeiros a trabalhar mais horas. Há o risco de cometerem mais erros e prestar um serviço com menos qualidade, alerta a bastonária.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros considera que os portugueses estão a correr riscos nos serviços de saúde devido à falta destes profissionais, que são “poucos, estão exaustos e incapazes de prestar cuidados de segurança e qualidade”.

Nestas condições, os enfermeiros “cometem mais erros e é desumano trabalharem muitas vezes sem tempo para comer ou ir à casa de banho”, disse Ana Rita Cavaco, que tomou posse como bastonária da Ordem dos Enfermeiros há dois anos, pouco depois do atual ministro da Saúde, cuja atuação classifica de “péssima”.

Em entrevista à agência Lusa, realizada por escrito por impedimentos de agenda da bastonária, Ana Rita Cavaco referiu que “os enfermeiros têm hoje menos medo” do que quando tomou posse, mas que “são ainda muito castigados com excesso de trabalho”. “Só em 2016 o país pediu-lhes para fazerem mais de dois milhões de horas a mais, que até agora não lhes pagou”, afirmou. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem 41 mil enfermeiros e a bastonária acredita que faltam 30 mil no sistema de saúde.

Só em 2016 o país pediu-lhes para fazerem mais de dois milhões de horas a mais, que até agora não lhes pagou.

Ana Rita Cavaco

Bastonária da Ordem dos Enfermeiros

Os enfermeiros “estão mal pagos, não são suficientes para garantir a segurança e a qualidade dos cuidados e estão extremamente zangados com os sucessivos governos que os elegem como pilar do sistema de saúde mas os maltratam em tudo”.

Para Ana Rita Cavaco, os casos mais gritantes atingem todas as áreas: “Hospitais, centros de saúde, lares, cuidados continuados”.

“É o cúmulo da hipocrisia ter um enfermeiro num turno para quarenta e, às vezes, sessenta pessoas. Dizer ao país que estamos a abrir unidades de cuidados continuados e paliativos onde existe um enfermeiro para dois pisos, cada um com trinta ou quarenta camas, não é só enganar as pessoas, é criminoso”, observou.

Ana Rita Cavaco desdiz o ministro da Saúde sobre a contratação de mais enfermeiros. “É ao contrário. Contratou menos e é muito fácil desmontar os números que apresenta porque se trata de substituições de enfermeiros que vão de baixa médica ou licenças e não de novas contratações”, declarou. E prossegue: “Não estamos a prestar cuidados de enfermagem seguros e de qualidade em Portugal porque não temos o número suficiente de enfermeiros para o fazer”. “Logo no início do mandato apresentámos uma proposta de contratação de três mil por ano, no prazo de dez anos, estamos a falar de migalhas, 65 milhões ao ano”, referiu.

Para Ana Rita Cavaco, a atuação do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, é “péssima”. “A dívida à indústria farmacêutica é hoje maior do que na altura da chegada da troika. Não resolveu um único problema estrutural do SNS e, quando se viu confrontado com denúncias como as que assistimos no final deste ano no hospital de Faro, preferiu esconder-se e provocar os enfermeiros, dizendo-lhes que dessem a cara”, acusou.

Segundo a bastonária, “os enfermeiros dão a cara todos os dias nos serviços de saúde e este ministro esconde-se e esconde os problemas que queremos resolver. É incapaz de cumprir um compromisso que assuma, aliás, não cumpriu nenhum nos últimos dois anos”. “Durante a crise dos enfermeiros especialistas demonstrou uma total ausência de sentido de Estado e responsabilidade, insultando publicamente a maior classe profissional do SNS e dizendo-nos em privado que queria lá saber se fechassem todos os blocos de partos do país”, acusou mais uma vez.

Para Ana Rita Cavaco, o ministro “nunca fez parte da solução, mas sim do problema; prefere maquilhar os problemas a enfrentá-los e a resolver. Prefere ameaçar e perseguir, como no caso das faltas aos enfermeiros durante uma greve legalmente convocada pelos sindicatos”.

Em 2018, a contratação de mais enfermeiros, porque isso é a base de tudo o resto, seria o que de melhor podia acontecer à classe. “Ter uma carreira estruturada com diferentes categorias e índices remuneratórios e que, de uma vez por todas, lhes reconheça a especialidade e pague mais do que os menos de mil euros que hoje recebem para cuidar da vida de todos nós. Uma carreira que não dependa de nomeações com base em amizades ou cartões partidários é uma questão de liberdade, de premiar o mérito e a competência e interfere naturalmente na melhoria da prestação dos cuidados de enfermagem”, concluiu.

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Revista de imprensa internacional

Incêndio em hospital na Coreia do Sul faz mais de 70 mortos. Brasil promete não aumentar impostos. EUA dizem-se solidários com o Reino Unido. Líder do partido socialista propõe união da esquerda.

Nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro mostra a sua solidariedade para com o Reino Unido. Mais abaixo, no Brasil, o Governo assegura que não irá aumentar os impostos. Na Coreia do Sul, mais de 70 pessoas morreram num incêndio que devastou um hospital. Aqui ao lado, os partidos de Esquerda poderão unir-se. Nas redes sociais, o Facebook confirma mais de 100 eventos criados por contas russas, na altura das eleições dos EUA de 2016.

Valor Econômico

Ministro das Finanças do Brasil descarta aumento de impostos no país

Henrique Meirelles, ministro das Finanças do Brasil, afirmou esta semana que o Governo não está a pensar aumentar os impostos caso o crescimento do país não supere as expectativas e a reforma da Segurança Social não seja aprovada. Acrescentou que, em cima da mesa, estão “outros tipos de cortes de gastos”, sem especificar. Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso livre, conteúdo em português)

The Guardian

Incêndio em hospital sul-coreano faz dezenas de mortos

Pelo menos 41 pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas, esta sexta-feira, num incêndio num hospital da Coreia do Sul, naquele que já é considerado um dos mais mortíferos dos últimos anos no país. No edifício, de seis andares, ficava também um lar de idosos. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Secretário do Tesouro norte-americano diz que EUA estão solidários com o Reino Unido

Em Davos, Steven Mnuchin, secretário do Tesouros dos Estados Unidos, afirmou que se mantém o “relacionamento especial” com o Reino Unido e que espera que assim continue. Acrescentou ainda que os EUA têm sido “muito solidários” com o país nas negociações com a UE sobre o Brexit e que espera que essa seja uma “transação bem-sucedida”. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El País

Líder do partido socialista propõe uma lista que una toda a Esquerda

José Manuel Franco, líder do PSOE de Madrid, propôs que todos os deputados de Esquerda se unissem na mesma candidatura, com o objetivo de evitar que a capital espanhola fique sob o poder dos partidos de Direita. Franco defende que, para isso, se devem unir forças e aglutinar todos os setores numa só lista. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Facebook: contas russas criaram mais de 100 eventos eleitorais dos EUA

O Facebook afirmou que os agentes russos criaram 129 eventos de cariz político na rede social, durante a campanha eleitoral norte-americana de 2016. Numa declaração enviada ao Governo, a empresa explicou que 338.300 contas diferentes visualizaram esses eventos e 62.500 utilizadores marcaram a sua participação. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Mais de 93% dos portugueses pretendem viajar em férias este ano

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2018

No inquérito realizado, 75% dos inquiridos pretende fazer (férias curtas) e 91% de média-longa duração. Relativamente ao verão de 2017, o Algarve foi o destino nacional mais escolhido.

Mais de 93% de 411 inquiridos pretendem viajar em férias em 2018, registando um valor “ligeiramente superior” ao estudo homólogo do IPDT – Instituto de Turismo divulgado esta sexta-feira.

À pergunta sobre se pretende fazer férias fora do local de residência em 2018, 93,4% responderam afirmativamente, segundo o inquérito, que concluiu que 75% dos inquiridos pretende fazer short-breaks (férias curtas) quando em 2017 esse número tinha sido de 83%. Mas as denominadas escapadinhas devem ser feitas até duas vezes, pelo que, segundo o estudo, haverá menos portugueses a fazer short breaks, mas que serão mais frequentes em comparação com o período homólogo. 91% declarou a intenção de fazer férias de média-longa duração este ano, uma “incidência bastante superior à obtida no estudo do ano anterior”.

Existe uma transferência de short breaks para períodos de férias mais longos, o que sugere que os portugueses irão reduzir o número de short breaks substituindo-os por períodos de férias mais longos”, lê-se. Considerando a duração da estada verifica-se que a tendência para fazer uma viagem de quatro a sete noites e/ou outra de mais de sete noites. “A frequência para a realização de apenas uma viagem diminuiu face a ano transato, o que indica que a menor tendência para fazer short breaks será compensada por um incremento nas viagens de média-longa duração”, segundo o texto divulgado.

Na avaliação das férias de verão de 2017, apenas 10% de quem respondeu ao inquérito disse não ter saído de casa, tendo 43% optado por destinos nacionais e 30% por viagens em Portugal e no estrangeiro. Nas férias em Portugal, destacam-se as escolhas pelo Algarve (46%), seguindo-se o Porto e Norte (23,2%), o Alentejo (21,5%) e o Centro (20,2%). As férias de verão de 2017 tiveram nota muito positiva, “mostrando-se a maioria bastante satisfeita com as opções escolhidas, tanto a nível nacional como internacional”, tendo a avaliação de destinos estrangeiros (6,15) sido “ligeiramente melhor”. A avaliação de destinos nacionais registou uma média de 6,03, numa escala de 0 a 7.

O estudo feito pelo IPDT – Instituto de Turismo, em parceria com a operadora Soltrópico, visou avaliar a satisfação com os destinos de férias de verão de 2017 e conferir a intenção de férias para 2018. As conclusões tiveram por base 411 questionários online, recolhidos através de um inquérito promovido com uma campanha na rede social Facebook.

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Comprimido de paracetamol a 10 euros. ADSE denuncia fraudes nos hospitais

  • ECO
  • 26 Janeiro 2018

Há casos em que são debitados medicamentos de marca à ADSE, quando, na realidade, foram administrados genéricos aos doentes. Um comprimido de paracetamol chegou a ser faturado a 10,7 euros.

Os casos de fraude na ADSE estão a aumentar, sobretudo no que diz respeito à sobrefaturação de medicamentos. A denúncia é feita por Carlos Liberato Baptista, em declarações ao Jornal Económico (acesso pago).

Estas novas comunicações de fraudes, decorrentes de uma auditoria recente, vão seguir para o Ministério Público, adiantou o responsável ao mesmo jornal.

Em causa estão, por exemplo, casos em que são debitados medicamentos de marca ao subsistema de saúde dos funcionários públicos, quando, na realidade, foram administrados genéricos aos doentes.

Segundo o Jornal Económico, chegaram a ser reportadas situações em que um comprimido de paracetamol foi faturado a 10,7 euros, um valor mais elevado do que aquele que é cobrado por uma caixa com dez unidades.

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CP compra menos comboios

  • ECO
  • 26 Janeiro 2018

Presidente da CP informou sindicatos da redução na lista de compras de 35 para 28 comboios. Suburbanos de Cascais ficam de fora.

Afinal a CP já não vai comprar os 35 comboios propostos pela anterior administração. Carlos Gomes Nogueira, o novo presidente da CP, já fez saber aos sindicatos que a lista de compras encolheu. O novo caderno de encargos prevê apenas a compra de 28 comboios, seis para o longo curso e 22 para o serviço regional, escreve esta sexta-feira, o Público (acesso condicionado).

Em causa estarão razões orçamentais, pelo que não é de excluir que este número de 28 comboios venha a ser reduzido.

Contactados pelo Público, nem a CP, nem o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas quiseram comentar a informação.

De fora do concurso público, que está a ser preparado pela CP e pela tutela, ficam os comboios suburbanos para Cascais. De resto, Cascais já tinha ficado à margem, do ponto de vista da infraestrutura, do Ferrovia 2020, o plano de investimentos apresentado para o setor há dois anos pelo ministro Pedro Marques.

“Apesar da modernização da linha de Cascais estar contemplada no PETI3+, o anterior Governo não fez corresponder a essa prioridade qualquer fonte de financiamento”, referiu fonte oficial do Ministério, citada pelo Público, adiantando: “Esta modernização é um projeto que o Governo tem atualmente em estudo, nomeadamente no que respeita à sua componente financeira”. Em causa está a possibilidade de encontrar fundos comunitários para financiar a obra, mas essa possibilidade resultará do exercício de reprogramação do Portugal 2020.

Carlos Gomes Nogueira, na reunião com os sindicatos, adiantou que a prioridade aos comboios regionais destinava-se a substituir o aluguer de automotoras à Renfe por material próprio, uma vez que a CP paga mais de cinco milhões de euros por ano a Espanha por material a diesel que circula nas linhas do Minho, Douro e Oeste.

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Lisboa acompanha ganhos da Europa, Sonae volta às quedas

A suportar a bolsa estão as grandes cotadas, com a Jerónimo Martins e o BCP a destacarem-se, enquanto a Sonae corrige dos ganhos da última sessão.

A bolsa de Lisboa abriu a última sessão da semana em alta, prolongando os ganhos de quinta-feira e acompanhando a tendência positiva que se faz sentir no resto da Europa. A suportar a bolsa estão as grandes cotadas, com a Jerónimo Martins e o BCP a destacarem-se, enquanto a Sonae corrige dos ganhos da última sessão e apresenta agora a maior queda da bolsa.

O PSI-20 segue em alta ligeira, a valorizar 0,04%, para os 5.768,70 pontos, com nove cotadas em alta, três inalteradas e seis em queda.

A contribuir para este desempenho estão a Jerónimo Martins, que avança 0,26%, para os 17,42 euros por ação, e o BCP, que se mantém consistente nos ganhos e avança 0,24%, para os 33 cêntimos por ação.

Ainda do lado das subidas, destaque também para os CTT, que valorizam 0,51%, para os 3,56 euros por ação, e para a Ibersol, que regista o melhor desempenho neste arranque de sessão e valoriza 0,83%, para os 12,15 euros por ação.

Em sentido contrário seguem a Nos, a Corticeira Amorim, a Altri e a Sonae. A retalhista disparou mais de 5% no fecho da sessão de quinta-feira, depois de ter apresentado bons resultados preliminares relativos às vendas do ano passado, e está agora a corrigir, caindo 0,54%, para 1,28 euros por ação.

No resto da Europa, o sentimento também é positivo. Na quinta-feira, as principais praças europeias não se deixaram contagiar pelo otimismo de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), relativamente ao estado da economia europeia. Mas, esta manhã, seguem em alta, com o Stoxx 600 a valorizar 0,11%. Destaque para a praça francesa, que avança perto de 0,6%.

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Casas nos arredores de Lisboa já são tão caras como na cidade do Porto

O valor do metro quadrado das casas situadas em Odivelas já é superior ao da cidade do Porto. Loures e Amadora aproximam-se. Pressão e escassez em Lisboa, levam mais famílias a procurar a periferia.

Os preços das casas não param de aumentar em Portugal. A tendência é transversal às diferentes zonas do país, mas começa a ser mais notória na periferia dos dois principais centros urbanos do país — Lisboa e Porto — e mais intensa sobretudo nos concelhos limítrofes da capital. Em algumas zonas da periferia de Lisboa os preços médios das casas já se encostam ou ultrapassam mesmo os da cidade do Porto. Este é o caso de Odivelas, enquanto em Loures e na Amadora, os valores estão já próximos dos da cidade Invicta.

Essa conclusão é possível de fazer tendo em conta o valor da avaliação bancária das casas para efeitos da concessão de crédito. Apesar de não ser uma medida exata este indicador representa uma boa aproximação para medir a evolução dos preços do imobiliário em Portugal. É com base nesta avaliação que os bancos determinam o montante do financiamento que estão dispostos a conceder para a aquisição de casa.

"A avaliação bancária normalmente acompanha a vontade dos bancos em emprestar ou não dinheiro. Há vontade dos bancos em conceder crédito à habitação. Portanto, o valor da avaliação tem de subir para acompanhar os preços do mercado.”

Luis Lima

APEMIP

“A avaliação bancária, normalmente, acompanha a vontade dos bancos em emprestar ou não dinheiro. Há vontade dos bancos em conceder crédito à habitação. Portanto, o valor da avaliação tem de subir para acompanhar os preços do mercado“, explica a esse propósito Luís Lima, presidente da associação das imobiliárias APEMIP.

Avaliação das casas em máximos

Fonte: INE

De acordo com dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio da avaliação das casas mostra uma continuação da tendência de crescimento. Em 2017, a avaliação das casas subiu 5%, em média, para chegar ao final do ano na fasquia mais elevada desde maio de 2011, nos 1.150 euros por metro quadrado.

Da mesma ordem é o aumento de preços registada tanto na Área Metropolitana de Lisboa como no Porto. No primeiro caso, o valor dos imóveis atingiu máximos de abril de 2011 no final de 2017, ao ascenderem aos 1.392 euros no final de 2017. No segundo caso fixaram-se no mesmo período nos 1.113 euros por metro quadrado, em média.

Preços nos principais centros urbanos na área de Lisboa e Porto

Fonte: INE

Dentro de cada uma dessas regiões, a aceleração de preços foi muito distinta, com os concelhos periféricos de Lisboa e Porto a dominarem esse movimento. Exemplo disso mesmo é a subida de preços registada em Odivelas e na Amadora, junto à capital, e de Matosinhos, próximo da cidade Invicta. Nos dois primeiros concelhos, o valor das casas aumentou mais de 16% no último ano, enquanto no terceiro concelho a subida foi superior a 12%.

Este grau de crescimento de preços faz com o preço das casas situadas em Odivelas já seja mas elevado do que na cidade do Porto. Enquanto em Loures e na Amadora, também já estão próximos desse valor. O preço do metro quadrado dos imóveis situados em Odivelas está a ser avaliado pelos bancos nos 1.661 euros, enquanto no Porto este ascende a 1.599 euros. Em Loures e na Amadora, os preços são de 1.560 e 1.494 euros, respetivamente.

"No centro das grandes cidades é muito difícil aos portugueses comprarem casa neste momento, por isso vão para as periferias, que é onde podem comprar.”

Luís Lima

APEMIP

Como se justifica essa aproximação de preços? É o resultado do desvio da procura dos grandes centros urbanos, onde a pressão dos preços é mais elevada, para outras regiões com preços mais baixos. “No centro das grandes cidades é muito difícil aos portugueses comprarem casa neste momento, por isso vão para as periferias, que é onde podem comprar”, explica Luís Lima.

“À medida que o stock no centro das cidades é escasso e os preços já estão elevados, as pessoas estão a virar-se para as periferias”, especifica o representante das imobiliárias.

Ranking das subidas de preços

Fonte: INE

A avaliação das casas situadas na cidade de Lisboa situava-se no final de 2017 nos 2.141 euros por metro quadrado, o valor mais elevado do histórico disponibilizado pelo INE que remonta ao início de 2011.

Certo é que a pressão do turismo e a procura de investidores tem esgotado a disponibilidade de casas sobretudo em Lisboa, algo que tem sido muito falado. Já no caso das zonas periféricas, o presidente da APEMIP salienta que “só agora os preços nessas zonas estão a regressar aos níveis anteriores à crise”.

Uma tendência para continuar

Relativamente ao futuro rumo dos preços dos imóveis, Luís Lima acredita não haver muito mais margem de subida, acreditando contudo que a periferia deverá continuar a ser uma opção de peso na Área Metropolitana de Lisboa.

"No centro da cidade, penso que não existe margem para crescerem muito mais, porque os preços também já subiram. Por isso o valor das avaliações no centro das cidades não vai crescer muito mais.”

Luís Lima

APEMIP

“No centro da cidade, penso que não existe margem para crescerem muito mais, porque os preços também já subiram. Por isso o valor das avaliações no centro das cidades não vai crescer muito mais”, diz relativamente a Lisboa. Já no que respeita à periferia é da opinião que “enquanto houver stock de casas nessas regiões, a tendência de subida de preços deve continuar”, acrescentando que “é nas periferias onde os preços também estavam menores”.

Face aos preços que estão a ser praticados, o representante das imobiliárias considera que nos centros da cidade e zonas cirúrgicas estes “já estão a atingir o limite”. “Não há nenhuma hipótese de crescer saudavelmente. Mas acho que também não vamos ter uma bolha imobiliária, porque o país não funciona todo por igual. Ainda temos zonas do interior, onde o negócio ainda não chegou. Falo em zonas como Beja, onde se contam pelos dedos as transações”, conclui.

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Atrasos na Carris: semáforos vão deixar passar autocarros atrasados

  • ECO
  • 26 Janeiro 2018

Numa tentativa de reduzir o número de automóveis na cidade e os atrasos da Carris, a Câmara vai implementar um sistema em que os semáforos vão deixar passar os autocarros que circulem atrasados.

A pontualidade e a regularidade são os principais motivos de queixas recebidas pelos utilizadores da Carris na zona de Lisboa. Numa tentativa de reduzir as queixas recebidas, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu avançar com medidas que dão prioridade aos autocarros que estão a circular com atraso. A ideia passa por tornar um semáforo verde, quando este detetar, através de um sensor, que os autocarros estão atrasados. críticas do Automóvel Clube de Portugal (ACP)A medida já mereceu as , que considera que isto só virá agravar o trânsito na cidade.

Numa primeira fase do projeto, a medida vai ser implementada já no próximo mês, no eixo central de Lisboa — entre a zona de Entrecampos e o Marquês de Pombal, e um dos objetivos é reduzir o número de automóveis nas ruas da cidade e melhorar a pontualidade do serviço, avança o Diário de Notícias. Através de um sensor instalado nos semáforos, estes vão ser capazes de reconhecer quando um autocarro da Carris circula com atraso, e mudarão para verde, permitindo a sua passagem e, consequentemente, recuperar algum tempo perdido”, disse. Esta medida vai ser possível graças ao sistema Gertrudes — o mesmo que controla o tráfego de Lisboa e a sincronização dos semáforos.

Para além desta medida, desde novembro está em prática uma outra que visa aumentar a cooperação entre a Carris, a Polícia Municipal e a Câmara de Lisboa, para haver um maior controlo sobre o tráfego, evitando situações em que os automóveis estacionam nas faixas de BUS, impedido a sua circulação e, consequentemente, atrasos.

Sabemos que temos de reduzir os carros na cidade de Lisboa, para isso o transporte público tem de ter qualidade. Quando perguntamos às pessoas o que querem ver alterado referem a pontualidade e a regularidade. E, para isso, temos de ter estabilidade nos tempos de percurso”, explicou o vereador responsável pelas áreas da mobilidade e segurança na autarquia, Miguel Gaspar, em declarações ao DN. Numa próxima fase do projeto, este avançará, provavelmente, para a Estrada de Benfica.

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Governo reabre discussão sobre criação e fusão de freguesias

  • ECO
  • 26 Janeiro 2018

Eduardo Cabrita prepara uma alteração ao quadro das freguesias que poderá levar à alteração do atual mapa de freguesias. Alterações serão conhecidas até junho.

O Governo está a preparar uma alteração ao quadro das freguesias que poderá levar à alteração do atual número e mapa de freguesias. A medida passa por criar uma proposta de lei com novos critérios para a criação ou fusão de freguesias, avança o jornal Público (acesso condicionado), na edição desta sexta-feira.

Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna confirmou, ao diário, que a proposta vai ser trabalhada em conjunto com a nova direção da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que será eleita esta fim de semana, em Viseu. “Iremos apresentar até ao fim da atual sessão legislativa [em junho] uma proposta de lei sobre critérios de reorganização de freguesias”, referiu o ministro citado pelo Público.

Iremos apresentar até ao fim da atual sessão legislativa [em junho] uma proposta de lei sobre critérios de reorganização de freguesias.

Eduardo Cabrita

Ministro da Administração Interna

Eduardo Cabrita admitiu mesmo que estes novos critérios poderão levar à alteração do atual número e mapa de freguesias. “Admitimos que possam ser separadas umas e agregadas outras”, afirmou o ministro.

A reorganização das freguesias, que teve lugar em 2012, levada a cabo sob a orientação do então ministro Miguel Relvas, levou à diminuição do número de freguesias de 4259 para 3091.

Estas alterações acontecem numa altura em que Rui Rio, recém eleito líder do PSD deverá também ele apresentar propostas para a descentralização do país.

Estudo mostra menor contestação

Enquanto a nova alteração ao quadro das freguesias não surge, um estudo de avaliação sobre a reforma territorial das freguesias mostra menor contestação ao processo e uma maior eficácia, escreve também o Público.

Com base em questionários nacionais a todas as freguesias, o estudo coordenado pelo professor António Cândido de Oliveira, da Universidade do Minho, revela que apesar de 60% das freguesias agregadas terem estado em desacordo com a decisão do Governo de Passos Coelho, e apenas 20% dizerem que o faziam de livre vontade, agora 30% delas dizem-se confortáveis com as suas novas fronteiras. O estudo aponta ainda que apenas 26% preferiam regressar ao modelo pré-2013.

A análise qualitativa também traz algumas surpresas com 23% das freguesias inquiridas a darem conta de que aumentaram a prestação de serviços à população contra 9% que dizem ter diminuído. Já no universo das agregadas a diferença é ainda maior, com 52% a considerar que é hoje mais útil contra 21% que diz que é hoje menos prestável. Relativamente à eficácia da despesa, entre as freguesias agregadas 43% dizem existir aumento da eficácia dos dinheiros públicos, contra 21% que diz que diminui.

Processo de descentralização parado

Ainda sobre o modelo de organização do território, o Diário Notícias dá conta de que o processo de descentralização de competências para os municípios está parado há sete meses à espera que o Executivo envie as informações pedidas pela Assembleia da República.

O pedido, encabeçado pelo PSD e PCP, e que depois teve o voto favorável de todos os partidos, terá seguido para Eduardo Cabrita a 8 de junho. Mas, até à data, os estudos pedidos ainda não chegaram aos deputados.

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Hoje nas notícias: Transportes, Amazon e descentralização

  • ECO
  • 26 Janeiro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os transportes são o tema quente do dia. Da Carris à CP, passando pelos projetos de lei que visam regular as plataformas como a Uber, há várias histórias sobre este assunto esta sexta-feira. A descentralização e a vinda de gigantes tecnológicas para Portugal também marcam o dia.

Semáforos vão ficar verdes para autocarros atrasados

A Câmara de Lisboa quer mais pontualidade na Carris e, para isso, vai avançar com uma solução inovadora. A partir de fevereiro, no eixo central da cidade (a zona entre o Marquês de Pombal e Entrecampos), quando um autocarro estiver a circular atrasado em relação ao horário, os semáforos vão reconhecer os autocarros e passarão a verde, dando-lhe prioridade na via e permitindo recuperar algum do tempo perdido. Leia a notícia completa no Diário de Notícias.

Amazon negoceia entrada em Portugal

A Amazon estará a preparar um investimento em Portugal, passando a operar também no mercado português. A gigante norte-americana das compras online estará já a negociar um espaço no Porto, na zona nobre da Boavista. A empresa não comenta, mas a “fonte próxima do processo” indica que a entrada no país poderá ser oficializada ainda no primeiro trimestre deste ano. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

CP queria 35, mas só vai ter 28 novos comboios. Cascais de fora

O presidente da CP, Manuel Queiró, propôs ao Governo que a empresa de transportes adquirisse 35 novos comboios. A CP vai mesmo ter novas unidades, mas o caderno de encargos para a compra de material circulante só deverá contemplar 28 comboios. O concurso público que está a ser preparado vai, assim, deixar de fora a compra de comboios suburbanos para Cascais. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Governo vai apresentar novos critérios de reorganização de freguesias

O Governo vai reabrir o dossier da criação e fusão de freguesias. Até junho, garante o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, responsável pela pasta da descentralização, o Governo vai apresentar uma proposta de lei que pretende instituir novos critérios para a criação ou fusão de freguesias. Esta proposta será trabalhada em conjunto com a nova direção da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que será eleita este fim de semana. Os novos critérios poderão levar à alteração do atual número e mapa de freguesias. Umas poderão ser separadas, outras agregadas. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Regulador avisa: propostas para regular a Uber podem distorcer concorrência

A Autoridade da Concorrência analisou as propostas de lei para regulamentar as empresas de transportes através de plataformas, da autoria do Governo, PSD e Bloco de Esquerda, e identificou três aspetos que podem distorcer a concorrência no setor: os requisitos de acesso à atividade, as exigências sobre a idade dos veículos, e as exigências de formação dos condutores. O regulador entende que estas exigências favorecem os táxis em detrimento de empresas como a Uber ou a Cabify. Leia a notícia completa na TSF.

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