Últimos diplomas da descentralização serão aprovados este mês

  • Lusa
  • 3 Novembro 2018

Eduardo Cabrita perspetivou que durante este mês sejam aprovados os últimos sete diplomas setoriais no âmbito do processo de descentralização de competências para as autarquias.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, perspetivou este sábado que durante este mês sejam aprovados os últimos sete diplomas setoriais no âmbito do processo de descentralização de competências para as autarquias, nomeadamente para a Educação e Saúde.

Em declarações à agência Lusa, o governante referiu que a tutela “está a concluir o processo de discussão com os municípios” e que “nas próximas semanas” os últimos sete diplomas poderão ser aprovados em sede de Conselho de Ministros.

“Foram já aprovadas em Conselho de Ministros 16 diplomas, mas esperamos nas próximas semanas aprovar aqueles a que chegamos recentemente a acordo, designadamente nas áreas da Educação e da Saúde”, afirmou.

O governante, que esteve esta manhã no concelho de Loures para participar numa convenção da concelhia do PS, onde se abordou a descentralização de competências, reiterou que este processo “é um dos temas centrais desta legislatura”.

Somos um país estupidamente centralizador. A título de exemplo: faz sentido que o ministro da Educação esteja preocupado com a telha de uma escola secundária no município A ou B? Isto não faz qualquer sentido”, sublinhou.

Durante a sua intervenção, Eduardo Cabrita considerou que este processo “é tão ambicioso quanto possível”, defendendo que “é possível ir mais além”.

Apesar de admitir que o processo de competências está a sofrer “muita resistência política”, sobretudo por parte dos municípios da CDU e do PSD, o ministro da Administração Interna ressalvou que “o Governo pretende criar o maior consenso político” em torno destas matérias.

Neste painel que abordou o processo de descentralização participou também o presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), Pedro Cegonho, que se mostrou “totalmente favorável” a este processo.

No total são 23 os diplomas setoriais da descentralização, que têm vindo a ser progressivamente aprovados em Conselho de Ministros.

A lei-quadro da transferência de competências para as autarquias e entidades intermunicipais e as alterações à Lei das Finanças Locais foram aprovadas em julho no parlamento, apenas com votos a favor do PS e do PSD.

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Poupar online em dezenas de produtos? Dez sites que ajudam

  • ECO
  • 3 Novembro 2018

Com os portugueses cada vez mais rendidos às compras online, aumentam o número de sites com promoções em produtos, viagens, experiências, restaurantes, etc.

Para quem quer poupar dinheiro e, ao mesmo tempo, fazer compras à distância de um click, os sites de descontos e promoções são uma opção. As pesquisas mais recentes dizem que, cada vez mais, os portugueses se rendem ao comércio online, não só pela facilidade, mas também pelo dinheiro que conseguem poupar. Desde estadias em hotéis, refeições em restaurantes, roupa ou até atividades radicais, nestes dez sites que o ECO reuniu, poupar é fácil, o difícil vai ser escolher.

Forretas

Mais do que um site, o Forretas é uma plataforma que agrega vários descontos e promoções existentes noutros sites. Aqui é possível filtrar os produtos por categorias — cursos e formação, desporto e fitness, entretenimento, produtos e serviços, restaurantes, saúde e beleza e turismo –, e ainda escolher a zona do país onde o utilizador pretende usufruir das ofertas, incluindo as ilhas.

Odisseias

A Odisseias é mais uma plataforma, normalmente conhecida pela quantidade de experiências que tem disponíveis com descontos. Desde hotéis e viagens, lazer, spa e beleza, restaurantes e presentes, é possível encontrar descontos que ultrapassam os 90%. Nesta plataforma pode encontrar promoções em atividades radicais, entradas em museus, corridas de karts, noites em hotéis, tratamentos de spa ou até bilhetes para espetáculos.

Goodlife

Fugindo um pouco aos sites mais comuns, o Goodlife agrega, para além dos descontos tradicionais em beleza e spa e experiências, muitas promoções em tecnologias, como smartphones e televisões e ainda um conjunto de produtos para a casa, como imobiliário, colchões e eletrodomésticos. Por exemplo, um iPhone 7 Plus, “como novo”, pode ser comprado no Goodlife por 579,99 euros, um desconto de mais de 15%.

Lifecooler

Classificado como um “portal de turismo e lazer”, o Lifecooler junta vários descontos em restaurantes, hotéis e atividades. Também aqui se podem filtrar as experiências por zonas do país e o site sugere ainda dicas das últimas novidades, sugestões do que fazer durante o fim de semana e um ranking das ofertas mais compradas. Para novos utilizadores, o Lifecooler oferece dez euros para usar no site.

Clube Fashion

O Clube Fashion funciona como uma espécie de Freeport, onde encontra descontos em várias marcas de roupa. Contudo, há também promoções em produtos para a casa e produtos de beleza. Aqui, pode encontrar camisolas da Tommy Hilfiger por cerca de 25 euros e polos por 40 euros. Para os homens, há ténis da Converse por cerca de 50 euros e, para as crianças, encontram-se camisolas a partir de dez euros.

The Fork

Para os amantes de comida, este é o site ideal. O The Fork (em português, garfo) contempla um conjunto de descontos e promoções em vários restaurantes do país, incluindo a Madeira. Os estabelecimentos podem ser encontrados de acordo com a data pretendida pelo utilizador e a maioria está sujeito a reserva. Ou seja, através do site é possível ver se há disponibilidade para a data pretendida. Os descontos podem chegar aos 50% na ementa e o The Fork inclui ainda restaurantes em vários países da Europa.

wOne

Assim como o Forretas e o Odisseias, também a wOne é uma plataforma que recolhe descontos de vários sites. “Todos os descontos num só sítio”, é este o slogan da wOne. Diariamente são recolhidos para a plataforma promoções em viagens, restaurantes, spa, marcas de moda, hotéis, e muito mais. Desde noites em hotéis com 70% de desconto, aquecedores portáteis com descontos de quase 100% ou atividades de mergulho com 15%, etc.

Sapo Voucher

Da responsabilidade da Sapo, a Sapo Voucher oferece descontos numa grande quantidade de produtos. Desde promoções em vários espetáculos, entradas em museus, perfumes, produtos para a casa, viagens de avião combinadas com estadias em hotéis, arranjos dos automóveis, etc. Há ofertas para todo o tipo de utilizador e, claro, para todos os gostos. Aos novos registos a plataforma oferece um voucher de dez euros para a primeira compra.

Cardume

Descontos para a casa, tecnologia, saúde e beleza, experiências e escapadelas… tudo reunido no Cardume. Uma trotineta elétrica por 100 euros, um monitor HP por 30 euros, e produtos como estes ainda têm entrega grátis. Pode ainda encontrar entradas no Portugal dos Pequenitos a cinco euros, bilhetes para o circo a 6,5 euros ou sessões de branqueamento dentário a 15 euros.

TopVendas

“As melhores ofertas em hotéis, viagens, restaurantes, bijutaria, livros, relógios, beleza, massagens e spa, tudo com descontos até 90%”, lê-se na descrição do TopVendas. Este é mais um dos sites que oferecem descontos em centenas de produtos, incluindo viagens, cursos online, estadias ou coisas para a casa. Um pequeno scroll pelo feed de produtos e podemos encontrar relógios da Timberland a menos de 50 euros, óculos de sol da Guess a 40 euros ou estadias em hotéis a partir de 50 euros.

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Incompatibilidades, conflitos de interesse e ajustes. As polémicas de Siza no Governo

Siza Vieira entrou para o Governo a 21 de outubro de 2017. Desde essa data ganhou peso político, mas viu o seu nome envolvido em polémicas que já o levaram a afastar-se de dossiês importantes.

Siza Vieira entrou para o Governo há pouco mais de um ano. Já viu o seu peso político ser reforçado na última remodelação levada a cabo por António costa, juntado a pasta da Economia à de ministro Adjunto. Mas continua envolvido em casos que levantam questões de conflitos de interesse ou dúvidas sobre incompatibilidades.

A polémica mais recente foi revelada esta sexta-feira pelo Jornal de Notícias. O ECO faz aqui um ponto de situação sobre os casos que envolvem o ministro Adjunto e da Economia, que começaram com a EDP.

Siza recebeu um milhão em ajustes diretos da câmara de Lisboa

O escritório do ministro Adjunto e da Economia do Executivo de António Costa recebeu cerca de um milhão de euros em ajustes diretos da Câmara Municipal de Lisboa entre 2014 e 2017, ou seja, não apenas durante o mandato de Fernando Medina, mas também durante o do atual primeiro-ministro. De acordo com o Jornal de Notícias, esse montante foi parcelado em quantias que não exigem concurso público relativas a dois processos.

O caso foi revelado pelo líder da concelhia de Lisboa do PSD, Paulo Ribeiro. “Era importante que o ministro da Economia explicasse os contornos da contratação desta assessoria, que resultou numa condenação de muitos milhões de euros da Câmara de Lisboa”, afirmou. O caso da Feira Popular obriga a câmara de Lisboa a pagar à Bragaparques 200 milhões de euros.

Na reação, o gabinete do ministro informou que Siza Vieira não faz comentários sobre a sua anterior atividade.

Siza Vieira é casado com dirigente da associação de hotelaria. Governo não vê incompatibilidades

O ministro Adjunto e da Economia é casado com presidente executiva da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), que representa os interesses dos hotéis. Sendo ministro da Economia tem a tutela do turismo.

Esta questão foi divulgada pela Lusa a 18 de outubro e levou o recém-empossado ministro da Economia a adiantar que pedirá escusa em matérias relacionadas com a associação liderada por Cristina Siza Vieira.

Mais recentemente, em entrevista ao ECO24, uma parceria entre o ECO e a TVI24, Siza Vieira declarou estar “particularmente atento às questões de conflitos de interesse“.

Ministro Siza Vieira abriu empresa imobiliária um dia antes de ir para o Governo

Um dia antes de tomar posse, o governante abriu com a mulher uma imobiliária, na qual assumiu a função de sócio-gerente. A notícia foi conhecida a 22 de maio, através do ECO. Nessa data, o ministro já tinha renunciado ao cargo, depois de ter descoberto que estava a violar o regime de incompatibilidades de cargos políticos e altos cargos públicos.

O Ministério Público abriu uma investigação, enviou o parecer para o Tribunal Constitucional que ainda não decidiu. O Expresso noticiou que a decisão dos juízes do Palácio Ratton pode chegar apena depois das eleições. No entanto, a decisão pode até já não ter qualquer efeito prático. É que a incompatibilidade aconteceu com a função de adjunto e a remodelação pode ter mudado tudo.

Siza esteve com a CTG antes da OPA à EDP

A 18 e 19 de maio, o Público e o Expresso avançavam com duas informações relacionadas com a OPA dos chineses à EDP. O diário contava que a mudança introduzida com o Programa Capitalizar, em junho passado, liderado por Siza Vieira ainda antes de entrar para o Executivo, ia facilitar a OPA da China Three Gorges sobre a EDP, lançada uma semana antes. No dia seguinte, o semanário da Impresa acrescentava que o ministro se tinha reunido com os seus antigos clientes antes da OPA ser lançada.

Siza pediu escusa de tratar de assuntos ligados à energia, enquanto decorresse a OPA. Agora, a 15 de outubro, quando assumiu a pasta da Economia, o ministério perdeu a secretaria de Estado da Energia, que passou para a alçada do Ministério do Ambiente.

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Secretário de Estado defende abolição de portagens para zonas mais pobres do interior

  • Lusa
  • 3 Novembro 2018

João Paulo Catarino disse este sábado que gostaria de ver abolidas as portagens nas zonas do interior mais frágeis economicamente.

O secretário de Estado para a Valorização do Interior, João Paulo Catarino, disse este sábado, em Pedrógão Grande, que, na próxima legislatura, gostaria de ver abolidas as portagens nas zonas do interior mais frágeis economicamente.

“No próximo programa de Governo o que gostaria de ver refletido era a abolição das portagens nalgumas zonas do interior mais frágeis em termos económicos, tendo consciência obviamente da contingência orçamental que vivemos”, disse o governante.

João Paulo Catarino, que falava aos jornalistas à margem do congresso Agenda Re-Nascer Summity, salientou que “as vias rodoviárias que servem aqueles territórios devem ter obviamente esta redução de custos de contexto, que é brutal, e nalguns casos devem ser abolidas quando tivermos condições para isso“.

Questionado sobre a possibilidade do Governo criar um programa operacional específico para territórios de baixa densidade, o secretário de Estado disse que a situação ficou resolvida na reprogramação do quadro comunitário, em que foram alocados 800 milhões de euros exclusivamente para territórios do interior.

“O Governo respondeu e essa questão julgo que está ultrapassada”, disse o governante, que defende um olhar sobre o interior para “ver quais são as regiões mais frágeis do ponto de vista económico e social para termos para esses territórios políticas públicas específicas”.

No fundo, acrescentou, “ter uma ação integrada de base territorial, chamar-lhe-ia um olhar mais próximo com os agentes locais”, chamando “ as autarquias e a administração central para desenhar um modelo de governança para um programa deste tipo e é isto que julgo que vamos conseguir no próximo quadro comunitário”.

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Filmes, músicas e vídeos para se preparar para o Web Summit

Dois dias antes do arranque oficial do maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo, o ECO falou com "especialistas" no assunto. Inspire-se.

Calendário apertado, poucas horas de sono e muitos encontros na agenda. Já preparou, agendou e começou a traçar os planos para os próximos dias? Faltam dois dias para o Web Summit e, com ele, a oportunidade de conhecer pessoalmente algumas das 70 mil pessoas (sim, o evento esgotou, anunciou Paddy Cosgrave, o fundador, durante a noite desta sexta-feira) que vão, por estes dias, estar em Lisboa para o evento.

Mas, nem só de reuniões vivem os participantes. Para encontrar inspiração, aproveite para dar uma vista de olhos nas dicas de alguns empreendedores com quem o ECO falou nos últimos dias. É que, alguns deles, estão no mesmo ponto: a preparar os próximos quatro dias para que sejam o mais proveitosos possível.

Jaime Jorge diz que, para bem preparar o Web Summit, ajuda ouvir This is how we walk the moon, de Jose Gonzalez. O cofundador da Codacy, que venceu o concurso de pitch do maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo em 2015, recomenda ainda a leitura de The plot against America, uma novela de Philip Roth publicada em 2004 e que conta a história alternativa do tempo em que Franklin D. Roosevelt é derrotado nas eleições presidenciais de 1940 por Charles Londbergh.

Para se preparar também na televisão, Jaime Jorge recomenda a série Better call Saul, que está também na lista de preferências do fazedor.

“Li nas férias o livro dos Theranos — Bad Blood: Secrets and Lies in a Silicon Valley Startup– e parece-me uma boa ferramenta no contexto ‘tudo o que não deves fazer’ para seres bem sucedido”, explica Liliana Castro, fundadora e líder da comunidade Portuguese Women in Tech. Em matéria de música, e porque diz continuar “em modo Awards” — as Portuguese Women in Tech entregaram os primeiros prémios da sua história, dois anos depois da criação da comunidade –, Liliana Castro refere Who runs the World, de Beyoncé, e justifica: “Para todas as mulheres empreendedoras irem buscar aquilo a que têm direito”.

Bad Blood, sobre a história da startup Theranos.D.R.

Ana Lehmann, que até outubro ocupou o cargo de secretária de Estado da Indústria do Ministério da Economia, afirma que uma das músicas que recomenda é The Planets, do Gustav Holst. Em matéria de leituras, Lehmann propõe o livro The Theory of Moral Sentiments, do filósofo escocês Adam Smith (1759).

Por seu lado, Rita Marques, presidente da Portugal Ventures, gestora de capital de risco do Estado, sublinha que o Web Summit é sempre uma espécie de procura. Daí que recomende o filme Pursuit of happyness, com Will Smith. “Tens um sonho, tens de o proteger”, explica. Em matéria de música, Marques sugere I still haven’t found what i’m looking for, dos U2.

José Malaquias, fundador a The Inventors, dá a conhecer uma “obra prima que impulsiona a ação”: Line Rider, dos Mountain King. Além dessa, recomenda Once in a lifetime, dos Talking Heads e Laugh and walk away, dos The Shirts. “I go where I go, I don’t know”, esclarece, citando parte da letra.

 

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Promulgado diploma do Governo que regula serviços de pagamentos e moeda eletrónica

  • Lusa
  • 3 Novembro 2018

O Presidente da República promulgou este sábado o decreto do Governo que estabelece um novo regime jurídico para os serviços de pagamentos e de emissão de moeda eletrónica.

O Presidente da República promulgou este sábado o decreto do Governo que estabelece um novo regime jurídico para os serviços de pagamentos e de emissão de moeda eletrónica, transpondo uma diretiva europeia.

O decreto-lei foi aprovado a 27 de setembro em Conselho de Ministros e hoje promulgado pelo Presidente da República, refere uma nota publicada no site da Presidência.

A diploma visa a criação de um mercado de pagamentos europeu, permitindo o acesso à informação bancária de terceiras entidades em tempo real, com o consentimento do respetivo titular.

A diretiva europeia deveria ter entrado em vigor em meados de janeiro e obriga os bancos a partilhar os dados dos clientes com empresas concorrentes, como as fintech (empresas tecnológicas de serviços financeiros). Isto permite ao cliente juntar numa única plataforma a informação de várias contas bancárias, mesmo que de bancos diferentes.

Os serviços de pagamentos são dos principais negócios dos bancos e dos mais lucrativos, pelo que a entrada em vigor desta legislação significará alterações para o sistema bancário tradicional, com impacto nas suas receitas.

O decreto visa regular o acesso a esta atividade, consagrando um regime de exclusividade para as entidades que prestem aqueles serviços.

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Orgulho no défice zero? “Não”, responde Catarina Martins

  • ECO
  • 3 Novembro 2018

Líder do Bloco diz que não se orgulha da meta de défice zero do Orçamento do Estado que foi aprovado pelos partidos de esquerda esta semana. Engoliu sapos? "Essa pergunta não faz sentido".

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, diz que não se orgulha da meta de défice “zero” prevista no Orçamento do Estado para 2019, isto apesar de ter sido um dos partidos que aprovou na generalidade a proposta orçamental do Governo esta semana. Foi um engolir de sapos? “Essa pergunta não faz sentido”, responde. “Terá sido um sapo para o PS engolir um Orçamento do Estado que descongelaram e fizeram atualizações de pensões que no final da legislatura representam mais de mil milhões de euros?”, atira.

Em entrevista ao Expresso, Catarina Martins diz-se “orgulhosa” por ter provado, nos últimos anos, que “foi a recuperação de rendimentos de trabalho e de pensões que puxou pela economia, criou emprego e permitiu a consolidação das contas públicas”, mas não se orgulha propriamente do défice de quase 0% do PIB que o Orçamento do Estado para 2019 prevê.

“Esse défice [zero] não vem só do crescimento económico, mas de continuarmos a ter um investimento no Estado social e nos serviços públicos que fica muito aquém do necessário”, justificou a líder bloquista.

Recusando a ideia de “ter engolido vários sapos”, Catarina Martins diz mesmo que o Bloco de Esquerda não cedeu no Orçamento do Estado.

“Não ganhamos eleições e não temos força para impor o nosso programa”, argumentou na entrevista. Mas “quando vemos que estes orçamentos significaram uma recuperação de rendimentos de cinco mil milhões de euros, não houve cedências”, disse ainda.

Aprovada a proposta na generalidade no Parlamento, Catarina Martins espera que o debate da especialidade possa permitir uma melhoria do Orçamento do Estado para o próximo ano. “A energia precisa de ser corrigida, o IVA da cultura precisa de ser corrigido. Salários e carreiras, neste momento, estão fora do OE. Veremos como vamos lidar com isso”, elencou.

Na mesma entrevista, reconheceu que avaliou e agiu “mal” no caso Robles, “porque foi tudo muito confuso”, sem se perceber o que estava realmente em causa desde o início.

Sobre se há margem política para uma nova “geringonça”, a líder do Bloco de Esquerda respondeu afirmativamente: “Se crescermos e se as propostas deste género tiverem mais apoio social, achamos que pode haver um governo de esquerda de que o Bloco faça parte. E não fará parte sozinho e não vemos problema nisso”.

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Presidente do Sporting diz que treinador “está escolhido”, mas não revela quem é

  • Lusa
  • 3 Novembro 2018

Frederico Varandas diz que já encontrou substituto para José Peseiro como treinador do Sporting. Ainda não revelou nome porque o próximo técnico precisa de rescindir com o seu atual clube.

O presidente do Sporting, Frederico Varandas, revelou este sábado que o substituto de José Peseiro como treinador da equipa de futebol do Sporting “está escolhido”, mas só será anunciado após a desvinculação do seu atual.

“O futuro treinador do Sporting está escolhido, está acertado com ele. Não posso dizer quem é porque falta acertar a rescisão com o clube com o qual está a trabalhar”, disse Frederico Varandas à partida da comitiva leonina para os Açores, onde no domingo defronta o Santa Clara para nona jornada da I Liga.

O presidente do Sporting adiantou que “houve um interesse real” na contratação de Leonardo Jardim, antigo técnico do clube, mas que “nunca chegou a ser opção”, porque o treinador que rescindiu recentemente com o Mónaco “não pretende regressar a Portugal a curto prazo”.

Frederico Varandas rejeitou que tivesse tomado a decisão de despedir José Peseiro imediatamente após a derrota sofrida na quarta-feira na receção ao Estoril Praia, do segundo escalão, por 2-1, em jogo da Taça da Liga, tendo mandado agendar uma reunião com o técnico para o dia seguinte.

“Não gosto de tomar decisões a quente. Às 10h00 [de quinta-feira] decidi que o melhor para o Sporting Clube de Portugal era que José Peseiro não continuasse como treinador”, disse o presidente do clube de Alvalade, que anunciou a rescisão nesse dia, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Frederico Varandas argumentou que José Peseiro “fez o melhor que pôde”, lembrando que “nas últimas cinco épocas não terminou uma completa” em nenhum clube, revelando não existir qualquer cláusula de confidencialidade no acordo de rescisão com o ex-técnico do clube.

O presidente leonino respondeu também ao presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, aludindo ao processo E-toupeira, no qual a SAD do rival lisboeta foi constituída arguida, advertindo que será “implacável na luta contra a corrupção” no futebol.

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Greve do Metro durante o Web Summit não vai ter serviços mínimos

A greve do Metro de Lisboa em dois dias da próxima semana não vai ter serviços mínimos. Trabalhadores da empresa agendaram protesto para 6 e 8 de novembro, dias de Web Summit.

A greve do Metro de Lisboa em dois dias da próxima semana não vai ter serviços mínimos. Além da paragem a 6 de novembro, os trabalhadores da empresa vão fazer greve parcial também no dia 8, dias que coincidem com a realização do evento de tecnologia Web Summit, no Parque das Nações, em Lisboa.

Não serão fixados serviços mínimos relativamente à circulação de composições“, lê-se na decisão de arbitragem obrigatória publicada pelo Conselho Económico e Social (CES) para a determinação de serviços mínimos obrigatórios por causa da greve de vários sindicatos do Metro. Justifica-se esta decisão com “a curta duração” da greve e a “existência de outros meios de transporte alternativos”.

A greve agendada para 6 de novembro deverá afetar cerca de 500 mil clientes da empresa, incluindo aqueles que vão participar no evento. A greve do dia 8 seguirá os mesmos moldes: inicia-se às 6h30 e termina às 9h30.

A decisão de arbitragem determinou, ainda assim, que terão de ser assegurados “os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações”, nomeadamente no posto de comando central (três trabalhadores) e na assistência técnica da manutenção (dois trabalhadores.

“Quanto aos meios humanos necessários para assegurar a prestação dos serviços mínimos tal como definidos, deverão ser os representantes dos sindicatos, a identificar (…) os trabalhadores adstritos a cumprir tal obrigação”, lê-se na decisão do CES.

O Web Summit 2018 decorre de segunda a quinta-feira da próxima semana no Altice Arena e Pavilhões da FIL, no Parque das Nações

(Notícia atualizada às 11h10)

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Gigantes querem criar liga europeia de futebol que exclui clubes portugueses

  • Lusa
  • 3 Novembro 2018

Maiores clubes europeus como Real Madrid, Barcelona ou Manchester United trabalham em segredo para criar uma superliga europeia exclusiva que deixa emblemas portugueses de fora.

Pelo menos 11 clubes de futebol de Inglaterra, Espanha, Itália, França e Alemanha devem avançar este mês com um acordo para uma Superliga Europeia, que visa ser alternativa à UEFA, após fugas de informação que puseram em causa a instituição.

A notícia é avançada pelo jornal Expresso, que teve acesso a um documento confidencial datado de 22 de outubro referindo que o acordo para esta Superliga Europeia de 11 clubes, aos quais se juntarão depois cinco convidados, será assinado este mês (ainda sem data) para a competição ser oficialmente criada em 2021.

Em causa está a investigação Football Leaks, levada a cabo por uma rede internacional de órgãos de comunicação social (o consórcio European Investigative Collaborations – EIC), do qual o jornal português Expresso faz parte.

Desta vez, o consórcio teve acesso – mediante a partilha da revista alemã Der Spiegel – a um anexo de um e-mail enviado no final de outubro ao presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, que se traduz num acordo vinculativo para ser assinado pelos presidentes de 11 clubes europeus para a concretização da Superliga Europeia em 2021, escreve o Expresso.

Isso implica, também, “a criação de uma organização multinacional para a gerir [a essa superliga], com poderes administrativos, financeiros e disciplinares”, semelhantes aos da UEFA, mas “noutra escala”, acrescenta o jornal.

Os 11 clubes fundadores são o Real Madrid, o Barcelona, o Manchester United, o Manchester City, o Chelsea, o Arsenal, o Liverpool, o PSG, a Juventus, o AC Milan e ainda o Bayern Munique. A estes acrescem cinco convidados, o Atlético de Madrid, o Olympique de Marselha, o Inter de Milão, o Roma e o Dortmund.

Da lista não faz parte qualquer clube português.

O Expresso adianta que o plano passa por constituir uma empresa em Espanha formada pelos clubes fundadores, que serão os donos, tendo como principais acionistas o Real Madrid, o Barcelona, o Manchester United e o Bayern.

A ideia de criar uma Superliga Europeia foi conhecida em 2016, mas nunca foi concretizada, chegando a ser afastada pela UEFA, que aceitou, para isso, aceder a algumas reivindicações de clubes europeus.

Em março do ano passado, marcando presença em Portugal, o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, rejeitou a ideia da criação de uma Superliga europeia, indicando que “isso significaria uma guerra” com esta instituição.

Também nesse mês, a Associação Europeia de Clubes anunciou, em Atenas, ter chegado a acordo com a UEFA para a reforma das competições europeias de clubes, colocando termo ao projeto de criação de uma Superliga.

O processo Football Leaks arrancou em 2016, com uma vaga de notícias resultante de fugas de informação sobre a indústria do futebol, nomeadamente pondo em causa a UEFA, e voltou agora ao ativo, com novas revelações.

Ao todo, foram 70 milhões de documentos a que a Der Spiegel teve acesso e que partilhou com os outros membros do EIC, numa análise que juntou 70 jornalistas de 15 órgãos de comunicação.

O Expresso assinala que este é “um número recorde” de fuga de informação, “seis vezes maior do que os Panama Papers quando foram lançados em 2016”.

O resultado destas análises no âmbito do Football Leaks’começa agora a ser publicado pelo Expresso, que adianta que, durante este mês, haverá novas revelações abrangendo “histórias sobre transferências de jogadores, agentes, ‘doping’, racismo e casos de fraude”.

 

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Acolher o Web Summit permitiu ganhos de mais de 300 milhões

  • Lusa
  • 3 Novembro 2018

Governo já estimou que a conferência tenha gerado "mais de 300 milhões de euros" em atividade económica. Só em receitas fiscais, em 2017, terão sido arrecadados mais de 30 milhões de euros.

A cidade de Lisboa garantiu a organização da Web Summit, por mais uma década, mediante investimentos anuais de 11 milhões de euros, mas o país terá já somado como contrapartidas mais de 300 milhões de euros.

Para bater mais de 20 cidades europeias e manter-se como “casa” da conferência, Lisboa mostrou vários trunfos durante a “montanha russa nos últimos seis meses”, como o fundador do evento Paddy Cosgrave qualificou as negociações.

“Foi a mais louca decisão que já tomei, mas foi uma decisão boa”, classificou na altura do anúncio, em 03 de outubro, o rosto da Web Summit.

Na altura, foi explicado que Lisboa foi escolhida face à garantia da expansão da FIL, que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, referiu que deverá ficar com “mais do dobro do espaço atual”.

À Lusa, o autarca precisou que dos 11 milhões de euros anuais, três milhões serão investimento municipal.

Já a nível de contrapartidas, o Governo já estimou que a conferência tenha gerado “mais de 300 milhões de euros” em atividade económica e só em receitas fiscais, em 2017, terão sido arrecadados mais de 30 milhões de euros.

Na semana passada, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) previu que os participantes na Web Summit gastem mais de 61 milhões de euros nos quatro dias da conferência internacional.

Depois de ouvidos os seus associados, a AHRESP estimou que os esperados 70 mil visitantes da terceira edição do evento em Lisboa gastem cerca de 61,6 milhões de euros, num gasto médio diário de 220 euros, dos quais 120 euros em alojamento e 50 euros em “restauração e animação”.

Em meados de outubro, o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, disse acreditar que as relações com o Governo vão continuar no “bom caminho”, num comentário à remodelação governamental, incluindo no Ministério da Economia, que tutela a conferência internacional de inovação e tecnologia.

“Estas remodelações são parte da vida política de qualquer país e, como tal, acreditamos que a nossa relação continuará no bom caminho”, afirmou.

A Lusa confirmou, entretanto, que será o ministro Pedro Siza Viera o interlocutor no Governo para assuntos da Web Summit, enquanto nas edições anteriores essa função tinha sido delegada em secretários de Estado.

A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para a FIL e Altice Arena.

No ano passado, reuniu na capital cerca de 60 mil pessoas de 170 países, das quais 1.200 oradores, duas mil ‘startups’, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.

A edição de 2018 realiza-se entre os dias 05 e 08 de novembro, estando já confirmados mais de 2.400 jornalistas registados e esperados mais de 70 mil participantes.

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Três edições, muitas polémicas à volta do Web Summit

  • Lusa
  • 3 Novembro 2018

Depois da dificuldade nos acessos ao recinto, veio o jantar no Panteão. Este ano foi a vez de o convite a Le Pen gerar polémica.

Lisboa recebe a Web Summit entre segunda e quinta-feira, numa terceira edição que começou com a polémica da líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, integrar a lista de oradores, que levou a organização a cancelar o convite.

A Web Summit chegou a Lisboa em 2016, ano em que trouxe 53 mil pessoas de 166 países, 15 mil empresas, 7.000 presidentes executivos, 700 investidores de topo e 2.000 jornalistas internacionais.

No ano passado, estes números subiram, para um total de 60 mil participantes de 170 países, 1.200 oradores, duas mil ‘startups’, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.

As duas edições anteriores ficaram marcadas não só pela dimensão e pelo crescimento do evento, mas também por polémicas.

Na edição de 2016, verificaram-se várias dificuldades nos acessos (rodoviários e transportes públicos, como o metro) ao Parque das Nações, zona do evento, bem como problemas na entrada no recinto, com alguns participantes a não conseguirem assistir à cerimónia de abertura, por exemplo.

Já no ano passado, foi no final da cimeira que os problemas surgiram, devido à utilização do espaço do Panteão Nacional para a realização de um jantar exclusivo de convidados da Web Summit, situação que motivou várias críticas e levou a organização a pedir desculpas “por qualquer ofensa causada” e a garantir que a ocasião, “conduzida com respeito”, cumpriu as regras do local.

Para este ano, a organização já prometeu “a maior e a melhor” edição de sempre, com novidades no programa e o alargamento do espaço, sendo esperados mais de 70 mil participantes de 170 países.

Ainda assim, a lista de oradores causou polémica, por incluir a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, o que levou o presidente executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave, a anunciar em meados de agosto que decidiu retirar o convite.

“É agora claro para mim que a decisão correta para a Web Summit é retirar o convite a Marine Le Pen”, escreveu Cosgrave na sua conta na rede social Twitter.

Sobre esta questão, o Governo português chegou mesmo a esclarecer que não tinha intervenção na seleção de oradores da cimeira.

Nesta edição haverá “três novos palcos” na Web Summit, segundo dados fornecidos à Lusa: o “DeepTech”, no qual estará em foco o impacto de tecnologias como a computação e a nanotecnologia na indústria e na vida quotidiana; o “UnBoxed”, onde críticos de tecnologia irão analisar produtos eletrónicos; e ainda a “CryptoConf”, que debaterá assuntos como as moedas digitais.

Ao todo, serão “25 diferentes conferências dentro de uma só cimeira para discutir realidades relacionadas com a tecnologia, em áreas como o ambiente, o desporto, a moda e a política”, de acordo com a organização.

Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo.

Em 2016, a cimeira mudou-se para Lisboa, com uma previsão inicial de ficar três anos.

Porém, no início de outubro deste ano, foi anunciado que o evento continuará a ser realizado em Lisboa por mais 10 anos, ou seja, até 2028, mediante contrapartidas anuais de 11 milhões de euros e a expansão da Feira Internacional de Lisboa (FIL).

O acordo prevê ainda uma cláusula de rescisão de 3,4 mil milhões de euros (340 milhões de euros por cada ano de incumprimento).

O Governo prevê que a atividade económica gerada por este evento atinja mais de 300 milhões de euros, a par de 30 milhões encaixados em receitas fiscais.

À semelhança das duas edições anteriores, a Web Summit decorre este ano entre 05 e 08 de novembro no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na FIL, em Lisboa.

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