PSD tem de se “decidir” sobre o que acha do orçamento, avisa António Costa

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

"Quero dizer à oposição que não pode começar amanhã [segunda-feira] o debate do orçamento sem se decidir sobre o que acha", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro, António Costa, disse este domingo que o PSD não pode começar o debate sobre o Orçamento do Estado para 2019 sem “decidir” se considera a proposta “despesista e eleitoralista” ou que é preciso “satisfazer todas as reivindicações”.

“Quero dizer à oposição que não pode começar amanhã [segunda-feira] o debate do orçamento sem se decidir sobre o que acha. Porque uns dias ouvimos o PSD a dizer que este orçamento é despesista e eleitoralista e nos outros a dizer que é preciso satisfazer todas as reivindicações que nos são apresentadas aumentando a despesa, baixando os impostos, como se fosse possível reduzir o défice desta forma”, defendeu António Costa.

O secretário-geral do PS falava à margem da comemoração do primeiro ano do partido na Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, onde frisou a importância da redução do défice para 0,2%, passando uma mensagem a quem o desvaloriza.

“Temos a dizer àqueles que desvalorizam a importância de reduzir o défice e a dívida, que não o devem fazer, porque é graças a reduzir o défice e a dívida que o país hoje poupa 1.400 milhões de euros por ano de serviço de dívida, que é o que nos permite aumentar vencimentos, aumentar prestações sociais, as pensões, o investimento na saúde, na educação e ao mesmo tempo em reduzir mil milhões de euros no IRS que os portugueses vão pagar. E, em vez de aumentar o défice, estamos a diminuir”, justificou.

Para António Costa, “o caminho” que se segue para reduzir o défice” é que distingue quem é de esquerda e de direita. “O da direita sabemos qual foi: cortes a mais, cortes a pensões e enorme aumento fiscal. O nosso tem sido reposição dos vencimentos, reposição de pensões, aumento das prestações sociais, diminuição dos impostos sociais e, contudo, temos uma redução do défice assente no crescimento da economia, na criação de emprego e é assim que o continuaremos a fazer”, afirmou.

Segundo o primeiro-ministro, a proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) vai proporcionar que “a vida das famílias continue a melhorar”, não só pelo aumento de salários e pensões, mas também pelos “menos mil milhões de euros que pagarão em IRS em 2019, em relação ao que pagavam em 2015”.

Referiu ainda que as famílias aumentarão os rendimentos devido a medidas públicas, como a redução do preço da energia, a redução das propinas, os materiais escolares gratuitos até ao 12.º ano e a criação de uma empresa única de transportes na Área Metropolitana de Lisboa, que através de um passe único vai proporcionar “transporte acessível e mais barato para todos os cidadãos”.

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Tancos: Ministro diz ser “fundamental ter garantia” que as lições foram aprendidas

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

"Aquilo que é fundamental é ter essa garantia, que todas as lições foram aprendidas, e penso que durante o próximo par de semanas será possível divulgar o resultado disso", disse o ministro da Defesa.

O ministro da Defesa afirmou este domingo ser “fundamental ter a garantia que as lições foram aprendidascom o “caso Tancos” e que no “próximo par de semanas” será possível divulgar resultados da auditoria à Polícia Judicial Militar em curso.

Aquilo que é fundamental para mim é ter essa garantia, que todas as lições foram aprendidas, e penso que durante o próximo par de semanas será possível divulgar o resultado disso, dar conhecimento aos jornalistas, à opinião pública”, afirmou João Gomes Cravinho, à margem da cerimónia militar que assinalou o fim da semana dedicada a celebrar o Dia do Exército, em Guimarães.

Fonte do Ministério da Defesa explicou à Lusa que João Cravinho referia-se aos “resultados da auditoria extraordinária aos procedimentos internos da Polícia Judiciária Militar [PJM], bem como às ações de investigação criminal desenvolvidas e promovidas por aquele corpo superior de polícia criminal, sendo que o relatório deverá estar concluído até ao final do ano”, investigação essa pedida a 4 de outubro ainda pelo anterior titular da pasta da Defesa, Azeredo Lopes.

Questionado sobre se o roubo de armas dos paióis de Tancos e a descoberta de uma alegada encenação por parte da PJM para encobrir o desaparecimento e a descoberta das armas abalou a confiança no Exército, o ministro foi perentório: “A confiança [dos portugueses] nunca deixou de estar lá“, disse. “Naturalmente que houve coisas que não correram bem, mas o fundamental é agora sabermos, termos a certeza que as devidas lições foram aprendidas”, explanou.

Sobre o que poderá mudar no Exército e na PJM, o ministro adiantou que “aquilo que vai mudar é a correção do que correu mal” e que isso “está num processo de examinação”. “O senhor chefe do Estado-Maior estará seguramente em posição de dar as garantias adequadas num curto período de tempo”, assegurou João Cravinho.

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PS fez OE para chegar em “posição confortável” às eleições, diz Rui Rio

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

"O Orçamento do Estado não tem nada a ver com o futuro que o país precisa e tem fundamentalmente a ver com o que esses partidos precisam", disse o presidente dos social-democratas.

O presidente do PSD declarou este domingo que a proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) não serve para “projetar o futuro” do país, antes é idealizado pelo PS para que este partido chegue numa “posição confortável” às legislativas.

“O Orçamento do Estado não tem nada a ver com o futuro que o país precisa e tem fundamentalmente a ver com o que esses partidos, nomeadamente o PS, precisam para chegar a uma posição mais confortável em outubro de 2019“, vincou Rui Rio, falando na ilha de São Miguel, na sessão de encerramento do XXIII congresso do PSD/Açores.

O líder social-democrata advoga que “todas as folgas” orçamentais que existem são “para redistribuir, nada é para projetar futuro, é para garantir o presente”, e “garantir o presente em 2019 é procurar garantir uma posição confortável” nas eleições legislativas de outubro.

Este Governo não tem uma estratégia de crescimento económico sustentado, nem podia ter”, disse ainda Rui Rio, justificando tal posição com as “divergências ideológicas” do PS com o Bloco de Esquerda e o PCP. Se o PS procurasse reformas estruturais, nomeadamente para o crescimento económico, “embatia de frente com aquilo que são as diferenças ideológicas de uma aliança que não faz grande sentido” a não ser para o PS ter sido Governo em 2015, prosseguiu Rui Rio.

“Temos um crescimento económico que fundamentalmente repousa naquilo que as outras economias nos conseguem dar e naquilo que são as imposições de ordem consumista do BE, do PCP e do próprio PS”, disse ainda o social-democrata. O Orçamento é, nesse sentido, um “bodo aos pobres e aos ricos, um bodo a todos aqueles que têm um voto para dar” nas europeias e nas legislativas de 2019.

Na sua intervenção perante os sociais-democratas açorianos, Rio lembrou ainda a disponibilidade do partido para uma efetiva descentralização do país, até porque este pode ser um caminho feito por “um partido só”. “Estamos disponíveis e vamos continuar a estar para juntamente com os outros construir essa descentralização que é fundamental para o futuro de Portugal“, sublinhou, acrescentando que “um passo para a descentralização é sempre um passo para o desenvolvimento”.

Rui Rio traçou também elogios a Mota Amaral e Alberto João Jardim pela sua relevância no contexto autonómico dos Açores e da Madeira, respetivamente. “A autonomia vai-se sempre construindo, mas é evidente que nos primeiros anos é muito mais difícil e muito mais estrutural”, disse, no elogio aos históricos sociais-democratas.

E concretizou, dirigindo-se em concreto a Mota Amaral, presente na sala: “Comparar os açores de 1974 e os de 2018 é verificar aquilo que é a obra das autonomias regionais”. Sobre as regionais de 2020, onde deverá avançar o líder do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, na corrida eleitoral, Rio disse acreditar que, até lá, se implemente uma “dinâmica” com vista a derrubar o PS, com mais de 20 anos seguidos de governação nos Açores.

Acredito que o PSD até lá [2020] possa conseguir uma dinâmica que leve a chegarmos às regionais em condições de voltar a ganhá-las e poder servir diretamente a partir do Governo Regional os interesses dos açorianos“, disse o presidente social-democrata.

(Notícia atualizada às 16h25 com mais informação)

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Bancos queixam-se do “impacto considerável” dos juros negativos do BCE

Os bancos considerados no inquérito do Banco de Portugal sobre o mercado de crédito queixam-se do impacto sobre a margem financeira dos juros negativos. Três falam em "impacto considerável".

Foi um pleno. Todos os bancos sondados no último inquérito do Banco de Portugal sobre o mercado de crédito queixaram-se do impacto negativo sobre a sua atividade resultante do atual contexto de juros negativos. Houve três instituições financeiras a falarem mesmo num efeito “considerável”.

Questionadas sobre o impacto que sentiram em resultado da taxa de juro negativa aplicada à facilidade permanente de depósito por parte do Banco Central Europeu (BCE), de -0,4%, “todas as instituições indicaram um efeito negativo sobre a margem financeira, tendo três bancos reportado um impacto considerável”, escreve a instituição liderada por Carlos Costa, nas conclusões do último inquérito trimestral.

Neste âmbito, uma das instituições reportou uma “contribuição considerável” para a diminuição das taxas ativas nos empréstimos não só a empresas como a particulares no segmento da habitação. Ouve ainda outros dois bancos a sinalizarem a mesma alteração, mas de forma ligeira, que se estendeu também às taxas ativas aplicadas nos empréstimos para consumo e outros fins. Ou seja, com as taxas abaixo de zero, houve uma redução dos juros.

A taxa de juro negativa aplicada à facilidade permanente de depósito também terá tido impacto em duas vertentes de custos associadas à concessão de crédito: spreads e comissões. Houve duas instituições financeiras a dizerem que “contribuiu para uma redução dos spreads nos empréstimos às empresas“. Ouve ainda uma instituição a apontar para uma “ligeira diminuição das comissões ou outros encargos não relacionados com taxas de juro” associados aos empréstimos concedidos tanto às empresas como aos particulares.

Num contexto de mercado em que não são expectáveis num futuro próximo grandes alterações em termos das taxas de juros não é por isso de estranhar que de um modo geral, as instituições financeiras inquiridas tenham antecipado “impactos semelhantes aos reportados para os seis meses anteriores”.

No que respeita em concreto ao programa de compra de ativos do BCE, os bancos inquiridos indicaram que, nos últimos seis meses, este “não se repercutiu no valor dos seus ativos, posição de liquidez ou fundos próprios“. Mas no que respeita à respetiva política de concessão de crédito, houve um banco a reportar “um ligeiro aumento da restritividade” nos critérios e nos termos e condições e “uma diminuição no volume de crédito concedido”, que teve efeitos exclusivamente nos empréstimos a particulares e para a compra de casa.

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Temer votou em São Paulo e apelou à união dos brasileiros após escrutínio

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

O Presidente do Brasil apelou à união do povo brasileiro e disse aos jornalistas estar “pronto” para iniciar o período de transição e os contactos com a equipa do seu sucessor.

O Presidente do Brasil, Michel Temer, votou este domingo de manhã em São Paulo e, em breves declarações aos jornalistas, apelou à união do povo brasileiro após a segunda volta das eleições presidenciais que decorrem este domingo naquele país.

Cerca de 147,3 milhões de eleitores são chamados este domingo às urnas para decidir quem será o próximo Presidente da República brasileira, numa disputa entre a extrema-direita, com Jair Bolsonaro e a esquerda, com Fernando Haddad.

Após ter exercido o seu direito de voto na zona oeste de São Paulo, Michel Temer afirmou aos jornalistas estar “pronto” para iniciar o período de transição e os contactos com a equipa do seu sucessor, que assumirá a liderança do Brasil a 1 de janeiro. Segundo Temer, “a transição começará amanhã [segunda-feira] mesmo ou na terça-feira” e os elementos do atual governo vão colocar à disposição do Presidente eleito “toda a informação necessária”.

Temos a certeza de que o Brasil e o povo brasileiro, que é um povo muito ligado à solidariedade, à amizade, à fraternidade, vai unir-se a partir de hoje e vamos em frente”, acrescentou.

De acordo com as últimas sondagens, Jair Bolsonaro, um capitão reformado do Exército nostálgico da última ditadura (1964-1985) e conhecido por declarações consideradas sexistas, racistas e homofóbicas, lidera as intenções de voto com 56% das preferências dos brasileiros, contra os 44% do adversário e candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) Fernando Haddad.

Michel Temer despede-se do Palácio do Planalto (sede do poder executivo) como o governante com o maior nível de rejeição na história recente do Brasil, com uma taxa de aceitação que ronda os 4%, segundo os últimos indicadores.

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Candidato à presidência do Brasil Fernando Haddad votou em São Paulo

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

Em declarações aos jornalistas, o candidato do PT disse que “vai lutar até ao último minuto”. Cerca de 40.000 mil brasileiros estão habilitados a votar em Portugal.

O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência brasileira, Fernando Haddad, votou este domingo às 10h15 (13h15 em Lisboa) nas presidenciais brasileiras, numa escola na região sul de São Paulo.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, Fernando Haddad exerceu o direito ao voto na escola Brazilian International Scholl, na região sul de São Paulo. Haddad disse aos jornalistas que “vai lutar até ao último minuto”.

Instantes antes, segundo o diário brasileiro, a polícia militar (PM) precisou de atuar num início de confusão à porta da escola entre apoiantes dos candidatos a Presidente, Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal, e os de Haddad. Um pequeno grupo de apoiantes de Bolsonaro faziam vídeos e gritavam palavras de ordem contra os artistas que entoavam cantos favoráveis a Haddad. Ao mesmo tempo, ocorre um “panelaço” (manifestantes que batem em panelas) nos prédios ao redor da escola.

Na segunda volta das presidenciais brasileiras, disputam o Palácio do Planalto Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (extrema-direita), e Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT/esquerda). Além da corrida presidencial, milhares de eleitores brasileiros vão escolher hoje 14 governadores. Haverá uma segunda volta para a eleição de governador nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Rondónia, Roraima, Sergipe, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.

As assembleias de voto têm o encerramento previsto para as 17:00 de cada fuso horário brasileiro. As últimas urnas eletrónicas a fechar serão no estado do Acre, 22:00 em Lisboa, junto à fronteira com o Peru. O sistema de voto brasileiro é feito através de urnas eletrónicas e, caso enfrentem um problema técnico, serão trocadas por outra do mesmo tipo ou pelo sistema tradicional de voto de boletim em urna.

Esta é já considerada uma das eleições mais atípicas das últimas décadas, tendo sido marcada por várias polémicas e por uma forte polarização política entre a extrema-direita e a esquerda. Cerca de 40.000 mil brasileiros estão habilitados a votar em Portugal, nomeadamente nas cidades de Lisboa, Porto e Faro.

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Candidato presidencial Jair Bolsonaro já votou no Rio de Janeiro

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

O candidato do Partido Social Liberal (PSL) votou este domingo às 12h17 (hora de Lisboa) na escola municipal Rosa da Fonseca, em Deodoro, na região oeste do Rio de Janeiro.

O candidato do Partido Social Liberal (PSL) à Presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, votou este domingo às 09h17 (12h17 em Lisboa) na escola municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Deodoro, na região oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com o portal de notícias G1, as medidas de segurança no local foram reforçadas com barreiras e uma maior presença da polícia do exército. As polícias militar e federal também trabalharam na operação de segurança do candidato do PSL. Uma hora antes do início da votação, o local foi objeto de uma inspeção para prevenir bombas ou outros explosivos, em que foram usados vários equipamentos e cães pisteiros. Além disso, os eleitores que votam na escola Rosa da Fonseca tiveram de passar por uma barreira para serem revistados por oficiais das Forças Armadas.

Na segunda volta das presidenciais brasileiras, disputam o Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (extrema-direita) e Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT/esquerda). Além da corrida presidencial, milhares de eleitores brasileiros vão escolher hoje 14 governadores.

Haverá segunda volta nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Rondónia, Roraima, Sergipe, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.

As assembleias de voto têm o encerramento previsto para as 17h00 de cada fuso horário. As últimas urnas eletrónicas a fechar serão no estado do Acre, 22:00 em Lisboa, junto à fronteira com o Peru. O sistema de voto brasileiro é feito através de urnas eletrónicas e, caso enfrentem um problema técnico, serão trocadas por outra do mesmo tipo ou pelo sistema tradicional de voto de boletim em urna.

Esta é já considerada uma das eleições mais atípicas das últimas décadas, tendo sido marcada por várias polémicas e por uma forte polarização política entre a extrema-direita e a esquerda.

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Assembleias de voto já abriram em grande parte dos estados brasileiros

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

Os brasileiros começaram este domingo a votar às 08h00 locais (11h00 em Lisboa) para escolher aquele que vai ser o próximo Presidente da República do Brasil e ainda 14 governadores.

Os brasileiros dos estados mais orientais, alinhados com o fuso da capital (Brasília), começaram hoje a votar às 08h00 locais (11h00 em Lisboa), num processo que junta 147,3 milhões de eleitores na escolha do próximo Presidente da República.

Na segunda volta, disputam o Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (extrema-direita) e Fernando Haddad (esquerda). Nas primeiras reportagens, os canais televisivos brasileiros relatam a existência de filas superiores às da primeira volta, a 7 de outubro. Às 11h00 de Lisboa, abriram as assembleias de voto nos mais populosos estados brasileiros, como Minas Gerais, Rio de Janeiro ou São Paulo, bem como em quase todo o nordeste do país. Além da corrida presidencial, milhares de eleitores brasileiros vão escolher hoje 14 governadores.

Haverá segunda volta nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Rondónia, Roraima, Sergipe, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.

As assembleias de voto são abertas pelas 08h00 locais e têm o encerramento previsto para as 17h00 de cada fuso horário. As últimas urnas eletrónicas a fechar serão no estado do Acre, 22h00 em Lisboa, junto à fronteira com o Peru. O sistema de voto brasileiro é feito através de urnas eletrónicas e, caso enfrentem um problema técnico, serão trocadas por outra do mesmo tipo ou pelo sistema tradicional de voto de boletim em urna.

Esta é já considerada uma das eleições mais atípicas das últimas décadas, tendo sido marcada por várias polémicas e por uma forte polarização política entre a extrema-direita e a esquerda.

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Extrema-direita alemã pode entrar hoje no Parlamento regional de Hesse

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

De acordo com as últimas sondagens, o partido liderado por Jörg Meuthen e Alexander Gauland, deve obter entre 10 a 14% dos votos nas eleições este domingo, em Hesse

O partido de extrema-direita, Alternativa para a Alemanha (AfD), prepara-se para entrar, segundo as sondagens relativas às eleições deste domingo no Parlamento regional de Hesse, o único onde ainda não tem representação.

É o décimo sexto parlamento regional onde o “Alternativ für Deutschland” espera entrar, o único que falta para poder estar presente em todos os 16 Estados federados da Alemanha. De acordo com as últimas sondagens, o partido fundado há cinco anos, e liderado por Jörg Meuthen e Alexander Gauland, deve obter entre 10 a 14% dos votos nas eleições do próximo domingo, em Hesse. Tal como aconteceu no último escrutínio, na Baviera, os partidos que formam a coligação governamental, CDU e SPD, são os que mais perdem.

Segundo uma sondagem publicada pelo instituto INSA, na passada terça-feira, a União Democrata Cristã (CDU), partido de Angela Merkel, deve conseguir 26% dos votos, menos 12,5% que nas últimas eleições em 2013. Os números do INSA revelam que os social-democratas do SPD não superam os 21% dos votos, uma queda de quase 10% em relação a 2013. É o resultado mais baixo do partido neste Estado, desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

O Estado federado de Hesse é governado por uma coligação única na Alemanha, formada pela CDU, partido mais votado nas últimas eleições, e os Verdes, que consolidam a presença neste Estado.

Os Verdes podem obter 21% dos votos, segundo os valores divulgados pelo INSA, um crescimento de 10% em relação às últimas eleições, e que os coloca a dividir o segundo lugar com o SPD. No entanto, caso estes números se verifiquem, uma coligação entre a CDU e os Verdes não seria suficiente para formar governo, sendo necessária uma terceira força política.

Hesse é o quinto Estado mais povoado, com mais de seis milhões de habitantes, e um dos mais ricos da Alemanha. Cerca de 4,4 milhões de pessoas estão inscritas para votar nas eleições, e as assembleias de voto abrem às 08:00 (menos uma hora em Portugal continental).

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Parecem óculos tradicionais, mas estes têm realidade aumentada

Se os Google Glass não vingaram por causa do seu formato incomum, estes óculos de realidade aumentada prometem marcar a diferença. Conheça os Focals, produzidos pela North.

De repente, o futuro dos óculos de realidade aumentada parece estar a ser escrito por uma pequena startup canadiana. A North lançou esta semana uns óculos de realidade aumentada que se assemelham a óculos tradicionais e que corrigem alguns dos problemas que levaram ao falhanço do projeto Google Glass. Os novos óculos chamam-se Focals.

Depois de experimentarem os óculos da Google em 2013, os três fundadores da empresa aperceberam-se de um problema: as pessoas olhavam desconfiadas para os óculos de realidade aumentada da Google, conta a Wired (acesso condicionado). Os Glass, nos quais a Google investiu de forma significativa, não só tinham uma aparência pouco vulgar como eram dotados de uma câmara voltada para a frente que provocava desconforto ao utilizador e a quem se cruzava com ele. Por isso, decidiram que estava na hora de desenvolver e pôr no mercado uns óculos de realidade aumentada que as pessoas realmente quisessem usar.

Em contrapartida, os Focals foram desenhados para serem o mais semelhantes possível com óculos normais de usar no dia-a-dia — a única diferença são as hastes, ligeiramente mais espessas do que o habitual. Os óculos acrescentam uma nova camada de informação ao campo de visão do utilizador, tornando possível ver as horas e as mensagens por cima da realidade. Para tal, têm um componente minúsculo que projeta a informação diretamente para a retina de quem os está a usar.

Os óculos ligam-se ao telemóvel via Bluetooth e mostram ainda informações como o estado do tempo e o trajeto até ao destino. Também permitem chamar um Uber e suportam a assistente virtual Alexa, para que o utilizador possa executar comandos de voz. A resposta é dada através de uma pequena coluna localizada nas hastes.

Os Focals são uns óculos de realidade aumentada muito semelhantes aos óculos tradicionais.North via YouTube

Desde esta semana, a North está a aceitar pré-encomendas dos Focals em alguns espaços nos Estados Unidos, através de um depósito de 100 dólares, mais ainda não se sabe quando começam a chegar às casas dos utilizadores. Para já, o preço total do produto está fixado em 1.000 dólares, valor que inclui os óculos, a caixa, o adaptador e carregador USB-C, um pano de limpeza e um pequeno comando para controlar o interface, chamado loop, que é semelhante a um anel.

Há versões com lentes sem graduação e com lentes escuras. Mas a empresa garante que, “em breve”, irá começar também a produção dos Focals com lentes graduadas, para quem tenha problemas de visão. O produto é o resultado de um investimento de 140 milhões de dólares provenientes do Amazon Alexa Fund, da Spark Capital, da Intel Capital e Y Combinator, segundo a CNBC.

Por exemplo, os Focals dão indicações durante um percurso a pé, mas também permitem chamar um Uber.North via YouTube

Realidade aumentada, the next big platform?

Desde a chegada do iPhone em 2007, o mundo da tecnologia tem aguardado ansiosamente pela next big platform — isto é, a “próxima grande plataforma”, capaz de transformar a forma como nos relacionamos com a internet, com o mundo e uns com os outros. Nos últimos anos, as atenções do mercado têm estado voltadas para várias tecnologias em ascensão de popularidade. Duas delas estão presentes nos Focals: a realidade aumentada e os assistentes virtuais.

É comum ver referências aos Google Glass como um produto que surgiu à frente do seu tempo. Em 2013, quando foram lançados, a realidade aumentada era inconcebível para muitos e ainda não tinha surgido o fenómeno global do Pokémon Go, o jogo que marcou o verão de 2016 e que pôs famílias inteiras em grande parte do mundo a interagirem com a realidade aumentada. Foi graças ao Pokémon Go que muita gente percebeu as reais possibilidades desta tecnologia e o que significa misturar elementos virtuais com o mundo real e físico.

Ora, a tecnologia já existe, mas faltava uma boa forma para lhe ter acesso. Várias empresas têm apresentado soluções, como a Microsoft com os HoloLens e a Magic Leap com os óculos Magic Leap One. São equipamentos que abrem um leque bem maior de possibilidades do que os Focals, mas são gadgets impossíveis de levar para a rua ou de usar no quotidiano. É nesta vertente que os Focals ficam a ganhar: são como óculos tradicionais, mas acrescentam uma primeira camada de informação útil ao campo de visão do utilizador.

A North, que era uma startup relativamente desconhecida até esta semana, terá agora uma série de desafios pela frente. Primeiro, terá de justificar o entusiasmo do mercado em torno dos Focals — se os óculos não fizerem o que prometem, as atenções vão cair a pique. Segundo, terá de começar a entregar as primeiras unidades com a maior brevidade possível, para provar que é capaz de produzir o modelo. Terceiro, terá de mostrar que é capaz de produzir estes óculos em massa, sob pena de sucumbir ao próprio peso.

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Aeroporto do Montijo “não requer” avaliação ambiental estratégica, diz ministro do Ambiente

  • Lusa
  • 28 Outubro 2018

Depois de a associação Zero ter interposto uma providência cautelar a exigir uma Avaliação Ambiental Estratégica do aeroporto do Montijo, o ministro do Ambiente disse que isso não é preciso.

O ministro do Ambiente e da Transição Energética disse este sábado que o novo aeroporto do Montijo “não requer Avaliação Ambiental Estratégica” (AAE), ao contrário do defendido pela associação ambientalista Zero, que anunciou um processo judicial para garantir essa avaliação.

“Sei que a associação Zero interpôs uma providência cautelar exigindo uma Avaliação Ambiental Estratégica, mas não é requerida uma AAE num caso destes“, disse João Matos Fernandes em Abrantes, no distrito de Santarém, à margem de uma conferência sobre o rio Tejo e seus afluentes, tendo afirmado que tal “é o que diz a lei”.

Questionado pela Lusa sobre o anúncio da associação ambientalista Zero que vai avançar com um processo judicial para exigir que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) dê informação sobre o projeto do aeroporto do Montijo e que haja uma AAE, João Matos Fernandes afirmou que uma AAE é requerida quando se está a decidir “se um aeroporto se localiza num sítio A, num sítio B ou num sítio C“.

Nesse sentido, “a partir do momento em que se sabe qual é a localização, o que é preciso é fazer-se um estudo de impacte ambiental para aquele projeto, uma avaliação de impacte ambiental que não é estratégica, é para aquele projeto em concreto”, declarou.

“Isto é o que diz a lei e, como imaginam, as autoridades ambientais que tenho a honra de tutelar não exigem a nenhum promotor mais do que aquilo que diz a Lei”, sublinhou João Matos Fernandes.

Em declarações à agência Lusa, Carla Graça, da Zero — Associação Sistema Terrestre Sustentável, já havia explicado que será interposta brevemente na justiça portuguesa uma “intimação judicial para a APA fornecer informação”, assim como será “exigido que seja realizada uma AAE”. “Após estas diligências daremos entrada com uma ação judicial, não uma providência cautelar, no sentido de obrigar o Estado, a administração, a [realizar] uma avaliação de impacto estratégica, relativamente ao processo do aeroporto”, acrescentou a ambientalista.

Há cerca de um mês, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que apenas se aguardava o estudo de impacto ambiental para ser “irreversível” a solução aeroportuária Portela + Montijo, considerando haver consenso nacional sobre o projeto. O início da operação conjunta Lisboa + Montijo tem sido apontada para 2022. Segundo a Zero, o recurso aos tribunais foi decidido depois de solicitada informação ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas.

O secretário de Estado das Infraestruturas, “ao fim de algumas insistências, remeteu para a APA, informando que estava em curso um procedimento de avaliação de impacto ambiental”, relatou Carla Graça à Lusa.

A associação endereçou depois o pedido à APA, tal como o “alerta de que, quer a legislação nacional, quer a europeia implicam que uma decisão [sobre o aeroporto] requer uma AAE e não uma mera Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)”. “Vamos recorrer às vias judiciais através de uma intimação para prestação de informação, que nós solicitámos, por várias vezes, e não nos foi dada, e fazer o requerimento para que seja realizada uma Avaliação de Impacto Estratégica”, resumiu.

Autarcas do Oeste lembram compensações prometidas

Os autarcas do Oeste pediram este domingo que o Governo decida rapidamente avançar com a provável construção do aeroporto complementar de Lisboa no Montijo e lembraram as compensações que continuam por receber por aquele ter estado previsto para a Ota. “Para nós, a melhor [localização] seria a Ota. Não sendo a Ota, que seja o Montijo, mas que seja tomada a decisão de uma vez por todas e que se avance rapidamente na construção do novo aeroporto”, afirmou à agência Lusa Pedro Folgado, presidente da Câmara de Alenquer e da Comunidade Intermunicipal do Oeste.

O autarca enfatizou que o atual aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, “está esgotado” e “há cada vez mais reclamações que, com o crescimento do turismo, não fazem sentido”.

O autarca reclamou pelas compensações prometidas à região, no ‘Plano de Ação do Oeste’. “Deveríamos ter sido beneficiados por tantos anos de indefinição e nunca o fomos, porque todas as intenções [de investimentos] nunca foram implementadas”, retorquiu Pedro Folgado, para quem o que se passou foi “lamentável”.

A localização do Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota esteve prevista pelo Governo entre a década de 1960 e 2008, tendo a discussão em torno da infraestrutura aeroportuária estado mais acesa durante os Governos de António Guterres e José Sócrates.

Em janeiro de 2008, o Governo chefiado por José Sócrates abandonou a opção pela Ota e optou por Alcochete, após um estudo coordenado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que indicava como mais favorável a localização do Campo de Tiro de Alcochete.

Dezasseis câmaras municipais da zona Oeste e da Lezíria assinaram o chamado Plano de Ação do Oeste, que contemplava investimentos na ordem dos 2,1 mil milhões de euros até 2017, para compensar os municípios pela deslocalização do futuro aeroporto de Lisboa da zona da Ota (Alenquer) para o campo de Tiro de Alcochete.

O acordo foi assinado com os doze municípios do Oeste (Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) e mais quatro da Lezíria do Tejo (Santarém, Cartaxo, Azambuja, Rio Maior).

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Última sondagem no Brasil dá 54% a Bolsonaro e 46% a Haddad

As sondagens apontam para uma vitória de Jair Bolsonaro nas eleições deste domingo. Mas a vantagem face a Haddad está a ficar mais estreita.

Caso se confirmem os números das sondagens, Jair Bolsonaro da extrema-direita será o próximo presidente do Brasil.

Os números são do instituto Ibope e divulgados este sábado no Brasil: Jair Bolsonaro, do PSL, aparece com 54% e Fernando Haddad, do PT, regista 46%, uma diferença de nove pontos.

Na segunda volta das eleições brasileiras, que se realiza este domingo, basta que um candidato consiga metade dos votos mais um para ser eleito presidente.

Esta é a terceira sondagem do Ibope para a segunda volta das eleições para escolher o sucessor de Michel Temer. Na anterior, de acordo com os números citados pelo Globo, a diferença (Bolsonaro = 57% e Haddad = 43%) era de 14 pontos, e na primeira (Bolsonaro = 59% e Haddad = 41%) o diferencial era de 18 pontos.

Já os números da Datafolha, citados pelo Folha de São Paulo, mostram Bolsonaro com 55% e Haddad com 45%, ou seja, uma diferença de 10 pontos, sem contar os votos dos indecisos.

Cerca de 147,3 milhões de eleitores são chamados este domingo às urnas para decidir quem será o próximo Presidente da República brasileiro, numa disputa entre a extrema-direita com Jair Bolsonaro e a esquerda com Fernando Haddad.

Além da corrida pelo cargo de Presidente, os brasileiros vão também de escolher os próximos representantes no Parlamento (Câmara dos Deputados e Senado) e dos Governos regionais que não ficaram definidos na primeira volta, que se realizou a 7 de outubro.

As urnas de voto abrem pelas 08h00 (11h00 em Lisboa) e têm o seu encerramento previsto para as 17h00 de cada fuso horário. As últimas urnas eletrónicas a fechar serão no Estado do Acre (22h00 em Lisboa).

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