Revista de imprensa internacional

O banco dinamarquês Danske Bank vê-se a braços com um escândalo de branqueamento de capitais. Em Espanha, o desemprego aumentou, e lojas da Xiaomi partilharam acidentalmente dados confidenciais.

O banco dinamarquês Danske Bank vê-se a braços com um escândalo de branqueamento de capitais, através de uma sucursal na Estónia. Há também mais um escândalo de partilha de dados, desta vez acidental por parte de lojas espanholas de franchising do fabricante chinês Xiaomi. Também em terras espanholas, os dados do desemprego para o mês de agosto revelam o maior aumento desde 2011. Estas e outras notícias marcam as manchetes internacionais.

Financial Times

Danske Bank é acusado de branquear 30 mil milhões de dólares da Rússia

O Danske Bank, maior banco dinamarquês, está a ser acusado de ter participado num esquema de branqueamento de capitais com origem na Rússia. O esquema terá sido operado através de uma sucursal deste banco na Estónia, por onde terão passado 30 mil milhões de dólares (cerca de 26 mil milhões de euros) de dinheiro russo, durante apenas um ano. As conclusões constam do relatório de uma investigação independente feita pela consultora Promontory Financial, que descobriu que cerca de 30 mil milhões de dólares de clientes não residentes na Estónia foram depositados nesta agência do Danske Bank em 2013. Esse terá sido o ano em que houve maior volume de transações, mas o esquema prolongou-se de 2007 a 2015.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Desemprego em Espanha subiu em agosto

O número de desempregados inscritos nos serviços públicos espanhóis de emprego registou em agosto um aumento de 47.047 pessoas em relação ao mês anterior, o maior aumento neste mês verificado desde 2011, alcançando os 3.182 milhões de inscritos, revelam os dados do Ministério do Trabalho, Migrações e Segurança Social de Espanha. Foi o segundo mês consecutivo de abrandamento na criação de emprego, e perderam-se 1,07% dos empregos de julho para agosto, no que é o pior resultado desde 2008.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso gratuito/conteúdo em espanhol).

G1

Museu Nacional do Rio de Janeiro conseguiu 20 milhões de reais para reforma que não foram aplicados

O museu que foi destruído num incêndio, no passado domingo no Brasil, tinha prevista uma verba, aprovada em 2014 para o orçamento federal, que nunca chegou a ser executada. O destino do dinheiro era a “implantação, instalação e modernização de espaços e equipamentos culturais do Museu Nacional no Município do Rio de Janeiro”, explica a publicação. Uma das ações mais urgentes a realizar no edifício era a retirada de objetos guardados em álcool que eram inflamáveis.

Leia a notícia completa no G1 (acesso gratuito).

The Guardian

Aumento no custo da energia pode ser mais uma consequência do Brexit

As barreiras comerciais que podem vir a ser impostas pelo Brexit ameaçam aumentar o custo da importação de gás e energia para o Reino Unido. Algumas empresas energéticas, mas também a multinacional Unilever, juntaram-se para escrever uma carta a Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e à primeira-ministra britânica Theresa May. Aí, alertam para as consequências de tarifas ou barreiras no comércio de energia através das fronteiras, e pedem para que estas sejam evitadas.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

El Confidencial

Lojas da Xiaomi em Madrid partilharam informações de utilizadores

O problema teve origem nos telemóveis de exposição, que estavam configurados com a conta de Gmail da loja. Desta forma, qualquer pessoa que experimentasse os smartphones conseguia aceder ao email, que continha informação como dados de clientes, empregados e faturação e volume de vendas da loja. A situação aconteceu em duas lojas de franchise na capital espanhola, em Puerta del Sol e no centro comercial La Vaguada.

Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso gratuito/conteúdo em espanhol).

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Portugal abaixo da média europeia na despesa com transportes. Mas gasta mais que Espanha, Itália e Alemanha

Portugal gasta 1,7% do PIB a investir em transportes, menos do que os 1,9% investidos, em média, pelos países da União Europeia. Luxemburgo está no topo.

Portugal gasta 1,7% do produto interno bruto (PIB) com transportes, uma proporção que fica abaixo da média europeia. O Estado português é o sétimo país da União Europeia que menos investe neste setor, mas, ainda assim, gasta mais em transportes do que Espanha, Itália ou Alemanha.

Os dados, publicados esta terça-feira pelo Eurostat, dizem respeito a 2016. O gabinete de estatísticas europeu considera todo o investimento público feito na administração, regulação construção e manutenção de infraestruturas de transportes (incluindo estradas, ferrovia e transportes aéreos e marítimos). Também é contabilizada a operação das empresas de transportes públicos, assim como quaisquer subsídios ou apoios ao investimento a privados que operem neste setor.

Tudo somado, os países da União Europeia gastam uma média de 1,9% do PIB em transportes, valor que cai para 1,8% quando se considera apenas a Zona Euro. No topo está o Luxemburgo, que investe 3,7% do PIB em transportes, seguido da Hungria e da República Checa, com investimentos de 3,5% em ambos os casos.

Abaixo da média europeia estão dez países: França, Lituânia, Reino Unido, Portugal, Itália, Alemanha, Espanha, Malta, Irlanda e Chipre, este último com um investimento de apenas 0,6% do PIB em transportes.

Portugal investe 1,7% do PIB em transportes

Investimento dos países da União Europeia em transportes. Valores em percentagem do PIB. Fonte: Eurostat

Considerando que o PIB português em 2016 era de 174,5 mil milhões de euros, o investimento de 1,7% do PIB significa que o Estado gastou, nesse ano, 2,97 mil milhões de euros com transportes. Estes dados surgem numa altura em que o Governo tem sido alvo de críticas pelo estado de degradação da ferrovia e pela falta de qualidade do serviço prestado pela CP. Esta terça-feira, o presidente da transportadora pública será ouvido no Parlamento.

(Notícia atualizada às 9h42 com mais informação)

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Danske Bank terá participado em lavagem de dinheiro russo. Foram 30 mil milhões só num ano

  • ECO
  • 4 Setembro 2018

O maior banco privado dinamarquês terá sido usado pela Rússia para um esquema de lavagem de dinheiro durante nove anos. Só em 2013, terão sido branqueados 30 mil milhões de dólares.

O Danske Bank, maior banco privado dinamarquês, terá participado num esquema de branqueamento de capitais com origem na Rússia. O esquema terá sido operado através de uma pequena sucursal deste banco na Estónia, por onde terão passado 30 mil milhões de dólares (cerca de 26 mil milhões de euros) de dinheiro russo, durante apenas um ano. A notícia foi avançada, esta segunda-feira, pelo Financial Times (acesso pago).

As conclusões constam do relatório de uma investigação independente, encomendada pelo próprio Danske Bank à consultora Promontory Financial, que descobriu que cerca de 30 mil milhões de dólares provenientes de clientes não residentes na Estónia foram depositados nesta agência do Danske Bank em 2013, ano em que foram feitas perto de 80 mil transações. Esse terá sido o ano em que houve maior volume de transações, mas o esquema ter-se-á prolongado de 2007 a 2015.

A dúvida, agora, é que executivos do banco dinamarquês, e em que momentos, tinham conhecimento das transações que estavam a ser realizadas. “Levamos o assunto muito a sério, razão pela qual iniciámos investigações aprofundadas”, disse já o chairman do Danske Bank, Ole Andersen. “Estamos empenhados em conhecer toda a história e acredito que é do interesse de todos que se conclusões sejam tiradas com base em factos comprovados e não em peças de informação fragmentadas e retiradas de contexto”, acrescentou, citado pelo Financial Times.

Estes novos detalhes surgem depois de, recentemente, o banco ter sido acusado pelas autoridades dinamarquesas de não ter implementado medidas de combate ao branqueamento de capitais relativamente às operações na Estónia. As investigações ainda não estão concluídas, mas uma coisa já é certa: o esquema terá tomado proporções maiores do que se pensava.

Inicialmente, estimava-se que o montante de transações suspeitas feitas ao longo do período de nove anos ascendesse a 3,9 mil milhões de euros.

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Bright Pixel lidera ronda de investimento à francesa Beamy

Depois de investimentos nas portuguesas Sensei e Reckon.ai, e na polaca Placeme, empresa portuguesa liderou ronda de 300 mil euros na Beamy, empresa da área do retalho.

A portuguesa Bright Pixel voltou a reforçar o seu braço de investimento, liderando uma ronda de financiamento de 300 mil euros na francesa Beamy. A startup gaulesa foi apresentada à empresa portuguesa em Barcelona, durante o EGI Booster, um programa de aceleração do qual a Bright Pixel faz parte do júri, e construiu uma plataforma que permite interligar outras startups com retalhistas.

“Não conhecíamos ninguém que estivesse a fazer o que eles estão”, explica ao ECO Alexandre Teixeira dos Santos, CIO da Bright Pixel. “Para uma empresa nesta fase, a avaliação passa pela equipa e, mais do que por uma tração comercial — que ainda pouco existe –, pela admissão de um potencial comercial de sucesso”, esclarece o responsável.

Foi por “acreditar num potencial grande” que a Bright Pixel investiu na empresa. “O grande valor do projeto é juntar, num único ponto, soluções úteis para os retalhistas”, justifica.

Alexandre Teixeira dos Santos não quis revelar o valor do investimento do total de 300 mil euros concedidos mas, neste tipo de rondas, o líder assume normalmente mais de 50% do total investido.

Esta não é a primeira vez que a Bright Pixel, fundada em 2016, investe em startups, por via, tanto do fundo Bright Ventures como do balanço da empresa. Antes da Beamy, a Bright Pixel já tinha investido, por exemplo, nas portuguesas Sensei e Reckon.ai e na polaca Placeme.

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Bloco propõe aumentos faseados na Função Pública para reforçar pessoal

  • ECO
  • 4 Setembro 2018

A proposta já foi discutida nas duas reuniões que o Bloco teve com o Ministério das Finanças, no âmbito das negociações sobre o Orçamento do Estado para 2019

Os sindicatos pedem aumentos salariais para a Função Pública, António Costa prefere um aumento do número de funcionários. O Bloco de Esquerda vem agora propor uma solução combinada: fasear aumentos transversais na Função Pública para que seja possível reforçar o número de efetivos. A notícia é avançada, esta terça-feira, pelo Jornal de Negócios.

Para que não seja preciso abdicar de qualquer das reivindicações, os bloquistas admitem que os aumentos poderiam ser feitos gradualmente, por exemplo, em dois momentos do ano, criando, assim, margem orçamental para contratar mais pessoal já em 2019. A proposta já foi discutida nas duas reuniões que o Bloco teve com o Ministério das Finanças, no âmbito das negociações sobre o Orçamento do Estado para 2019.

Ainda não há acordo sobre a matéria, mas, segundo o Jornal de Negócios, o Governo mostrou disponibilidade para avaliar a proposta, ainda que não se tenha comprometido.

Não há ainda números definidos, mas o objetivo é identificar os setores e serviços com maiores necessidades de recursos humanos. Para já, as Finanças estão a trabalhar num plano global para identificar as entradas e saídas previstas para os próximos quatro anos, por setor e por serviço. Este plano já deveria ter sido divulgado em maio, mas ainda está a ser ultimado.

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EDP tira energia à bolsa. Lisboa vive maior ciclo de quedas em sete meses

O setor energético está a travar a bolsa nacional que contraria tendência positiva das pares europeias. BCP evita uma queda mais pronunciada do PSI-20.

Lisboa arrancou a sessão em queda. Está em terreno negativo, penalizada pelos títulos do setor energético, nomeadamente a EDP e a EDP Renováveis. Contraria, assim, a tendência positiva que se verifica nas restantes praças da Europa.

O PSI-20, principal índice nacional, está a perder 0,04% para os 5.407,71 pontos. Já o índice de referência do Velho Continente, o Stoxx 600, arrancou a subir 0,33%. O alemão DAX abriu a ganhar 0,35%, o francês CAC 40 a somar 0,22% e o espanhol IBEX 35 arrancou com ganhos de 0,52%.

A energia desce em Lisboa, com destaque para a EDP. A empresa arranca o dia a cair 0,42%, para os 3,33 euros, depois da acusação da Autoridade da Concorrência, de que abusou da posição dominante. Os danos estimados para os consumidores e o sistema elétrico chegam aos 140 milhões de euros.

Também com sinal negativo está a EDP Renováveis. Apesar de ter anunciado um novo contrato de fornecimento de energia nos EUA, depois de ter conseguido um outro no Brasil, a empresa liderada por Manso Neto segue a perder 0,47% para 8,46 euros, perante sinais de que a OPA da CTG possa estar em risco.

A petrolífera portuguesa Galp Energia cai 0,31%, para os 17,6 euros, enquanto o Brent regista uma subida pouco expressiva de 0,08%.

A liderar as quedas está a Pharol, que afunda mais de 5%, enquanto a a Nos segue com uma queda de 0,73%, dando o seu contributo para a queda da bolsa nacional. O PSI-20 está a cair pela sexta sessão consecutiva. É a maior série de quedas desde fevereiro.

O BCP impede queda mais acentuada do PSI-20, a subir 0,68% para os 24,88 cêntimos. Também a Mota-Engil soma 1,54% para os 2,63 euros, corrigindo das quedas recentes.

A liderar os ganhos nesta abertura está a Sonae Capital, que sobe 1,26% para os 88 cêntimos. Os CTT também abriram no verde, e estão a ganhar 0,06% para os 3,35 euros.

(Notícia atualizada às 8h27)

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Hoje nas notícias: Passes sociais, PGR e Função Pública

  • ECO
  • 4 Setembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O dia fica marcado pela notícia de que o Governo está a estudar a possibilidade de baixar o preço dos passes sociais em todo o país, que faz manchete no Público e no Jornal de Negócios. Destaque também para as mudanças nas obrigações das secretas para com a Procuradoria-Geral da República (PGR), bem como para a intenção do Governo de abrir o fundo dos certificados de reforma às empresas.

Governo admite baixar preço dos passes sociais em todo o país

A proposta de descida dos preços dos passes sociais ainda está a ser estudada, mas, caso avance, não será aplicada apenas em Lisboa, mas sim em todo o país, de acordo com o ministro do Ambiente. A medida custaria ao Estado central e às autarquias um montante máximo de 95 milhões de euros, que se reparte por 65 milhões na Área Metropolitana de Lisboa, 15 a 20 milhões na Área Metropolitana do Porto e 5 a 10 milhões para o resto do país. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Bloco propõe fasear aumentos na Função Pública

Os sindicatos pedem aumentos salariais para a Função Pública, António Costa prefere um aumento do número de funcionários. O Bloco de Esquerda vem agora propor uma solução combinada: fasear aumentos transversais na Função Pública para que seja possível reforçar o número de efetivos. Os bloquistas admitem que os aumentos poderiam ser feitos gradualmente, por exemplo, em dois momentos do ano, criando, assim, margem orçamental para contratar mais pessoal já em 2019. A proposta já foi discutida nas duas reuniões que o Bloco teve com o Ministério das Finanças, no âmbito das negociações sobre o Orçamento do Estado para 2019, mas ainda não há acordo sobre a matéria. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo quer abrir “PPR o Estado” a contribuições das empresas

O Governo quer abrir o fundo dos certificados de reforma — os chamados “PPR do Estado” — às empresas, permitindo que estas paguem as contribuições em nome dos trabalhadores, com o objetivo de tornar este mecanismo mais atrativo. A medida está prevista no projeto de decreto-lei que altera o Regime Público de Capitalização, um mecanismo criado em 2008 para permitir às pessoas fazerem uma poupança e reforçarem a sua pensão quando chegarem à reforma. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

PGR passa a ter acesso a toda a informação das secretas

Um ano depois de a lei ter sido publicada, já existe o regulamento que virá permitir à Procuradoria-Geral da República aceder a dados das comunicações telefónicas e de internet do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED). A partir de agora, sempre que os serviços secretos portugueses quiserem saber com quem determinado suspeito, de terrorismo, espionagem ou criminalidade organizada, contactou ou que consultas fez na internet, terão de preencher um formulário online, dando conhecimento à PGR sobre o que estão a espiar. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Fraude com ouro lesa Estado em 70 milhões de euros

Durante três anos, uma rede 20 pessoas, entre empresários, contabilistas e testas de ferro, usaram 30 empresas-fantasma, que passaram mais de 260 milhões de euros de faturas falsas, para lucrar cerca e 70 milhões de euros em impostos que não entregaram ao Estado. O esquema, levado a cabo no Norte do país, foi desmantelado pela Polícia Judiciária do Porto e por inspetores da Autoridade Tributária. Os suspeitos foram acusados de crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada e branqueamento e de capitais. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Redução do preço dos passes vai chegar a todo o país

  • ECO
  • 4 Setembro 2018

Os custos estimados desta proposta totalizam os 95 milhões de euros. O financiamento das deslocações intramunicipais deverá ser assegurado pelos municípios, indica o ministro do Ambiente.

A medida proposta pelo presidente da Câmara de Lisboa para o Orçamento do Estado de 2019, de uma redução significativa dos passes sociais — que limite o valor a um máximo de 40 euros –, está a ser estudada pelo Governo. Mas, se for aplicada, deverá ser em todo o país.

A garantia foi dada pelo ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, em declarações ao Jornal de Negócios (acesso condicionado). O custo desta proposta para o Estado central e as autarquias ascende aos 95 milhões de euros.

Mesmo espalhada pelo país, a maior fatia das verbas iria para as áreas de Lisboa e Porto. São estimados cerca de 65 milhões de euros para a capital, 15 a 20 milhões para o Porto, e cinco a dez milhões para o resto do país.

Nesta estimativa estão incluídas indemnizações para as empresas de transporte, públicas e privadas, por perda de receitas, sem contemplar o possível ganho de receita através do aumento da procura.

Para o ministro do Ambiente, quem deve assegurar o financiamento são os municípios. “Não faz sentido ser o Estado central, por via do Orçamento do Estado, a financiar a despesa com as indemnizações a pagar às empresas de transporte nas deslocações intramunicipais”, diz Matos Fernandes, citado pelo Jornal de Negócios.

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EDP ganha novo contrato. Bate todas a metas para os EUA

  • ECO
  • 4 Setembro 2018

Com mais este contrato, a EDP Renováveis já excede o objectivo de 1,8 GW de contratos de longo prazo de energia eólica para projectos a serem instalados no país até 2020

A EDP Renováveis conquistou mais um contrato de venda de energia. Depois do Brasil, agora foi nos EUA, país em que já excede o objetivo de 1,8 GW de contratos de longo prazo de energia eólica para projetos a serem instalados no país até 2020.

“A EDP Renováveis, através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, estabeleceu um contrato adicional, para a venda de energia produzida pelo projeto eólico Broadlands. O CAE de longo prazo, de 50 MW, foi garantido com uma empresa do setor energético”, refere a empresa em comunicado enviado à CMVM.

“O projeto eólico Broadlands, está localizado no estado de Illinois, EUA, e tem início das operações previstas para 2019. Com este acordo, a EDP Renováveis aumenta a capacidade contratada do parque de 150 MW, como anunciado a 10 de maio, para 200 MW“, nota a empresa.

“Na sequência destes acordos, a EDP Renováveis já garantiu mais de 2,2 GW de CAEs nos EUA, excedendo o objetivo de 1,8 GW de contratos de longo prazo de energia eólica para projetos a serem instalados no país no período de 2016-2020. Desde o início do ano, a EDP Renováveis já garantiu mais de 1,2 GW de novos CAE nos EUA, contribuindo para a execução bem-sucedida da sua estratégia de crescimento”.

A empresa liderada por Manso Neto saliente que “com estes CAEs, a EDP Renováveis tem atualmente contratados mais de 3,8 GW de adições de capacidade global, excedendo a meta de 3,5 GW do Plano de Negócios para 2016-2020, conforme comunicado em maio de 2016, no Dia do Investidor do Grupo EDP”.

“O sucesso da EDP Renováveis em assegurar novos CAEs reforça o seu perfil de baixo risco e a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos com visibilidade de longo-prazo“, remata a empresa que tal como a EDP está a ser alvo da OPA da China Three Gorges.

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BE quer IVA da energia nos 6% no OE, mas admite descida faseada

  • Lusa
  • 4 Setembro 2018

Bloquistas estão dispostos a aceitar o faseamento da medida, ou a modulação de acordo com o consumo. Para o partido, a energia deve ser vista como "um bem essencial".

O BE propôs ao Governo que o IVA da energia desça para os 6% no Orçamento do Estado para 2019 “por ser um bem essencial”, admitindo abertura para o faseamento da medida ou modulação de acordo com o consumo.

Uma das “bandeiras” do BE para o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) é a baixa do IVA da luz e do gás e, em entrevista à agência Lusa a propósito das negociações orçamentais, o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, adiantou o valor proposto pelo partido ao Governo: 6%.

“O Governo sabe da nossa intenção. O nosso objetivo é ter IVA a 6% para a eletricidade. Veremos qual é a contraposta que o Governo faz e como é que nós avançamos nesse dossiê”, afirmou, adiantando que este tema “continua mais ou menos nos mesmos termos que estava no início de julho”, tendo o BE “marcada uma reunião com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais” a propósito desta matéria.

Os bloquistas, segundo Pedro Filipe Soares, não têm “uma visão fechada” e estão disponíveis para “formulações de aplicação desta ideia que pode até derivar em calendários temporais diversos“, ou seja, o faseamento da medida.

Outra das possibilidades para que o IVA da energia desça dos atuais 23% passa pela modulação de acordo “com os consumos das pessoas”.

“Nós pretendemos que se tenha no IVA da eletricidade a perspetiva de ser um bem essencial, sendo a eletricidade essencial num país como Portugal em que as estatísticas indicam que um dos fatores de pobreza energética é o custo da energia”, justificou.

Sobre a globalidade do OE2019, o líder parlamentar bloquista disse ainda que o partido não vai “com humores para as negociações”, admitindo que se está numa “fase mais atrasada” do que em anos anteriores, o que considera ser desnecessário.

A “bitola principal” do BE sobre este último orçamento é a “recuperação de direitos e recuperação de rendimentos” e “é com essa avaliação” que será “a tomada de decisão sobre qual o voto” do documento final, segundo Pedro Filipe Soares.

“O Governo tem insistido em negociar défices com Bruxelas e não negoceia défices connosco porque nós queremos atacar alguns défices que o Governo teima em não perceber que são os primordiais”, condenou.

Para Pedro Filipe Soares, “por via destas escolhas do PS e do Governo” não se vai “tão longe” quanto seria possível, perspetiva que aliás a líder do partido também partilha.

Outra das ideias centrais que a líder do BE, Catarina Martins, já tinha deixado no domingo, no discurso de encerramento da ‘rentrée’ do partido foi que com a economia em crescimento, este é o tempo para investir, com um OE2019 que aposte nos serviços públicos.

“Muita dessa ausência de investimento não tem sido ainda repercutida no quotidiano, muito mais por causa da vontade do PS cumprir as metas orçamentais custe isso o que custar ao investimento. Do nosso ponto de vista este é o Orçamento do Estado para reparar esse problema”, reiterou, por seu lado, Pedro Filipe Soares.

No entanto, segundo o líder parlamentar do BE, há um debate que vai iniciar-se antes do OE2019 e “vai confinar claramente também o debate orçamental que é a Lei de Bases da Saúde”.

“Nós debateremos na Lei de Bases da Saúde como é que o Serviço Nacional de Saúde se organiza, debateremos no Orçamento do Estado como é que essa organização vai ter consequências do ponto de vista de investimento ou de ausência dele”, antecipou.

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Autoeuropa volta à mesa negocial. Afinal, o que querem uns e outros?

  • Marta Santos Silva
  • 4 Setembro 2018

Enquanto os trabalhadores procuram uma remuneração adicional para o trabalho aos domingos, a administração diz não ter condições para tal. Fique a saber o que se negoceia hoje na fábrica de Palmela.

Os trabalhadores da Autoeuropa já estão a trabalhar fins de semana, domingo incluído, mas ainda não está fechada a forma como vão ser remunerados por esta nova organização da semana laboral. Enquanto, por agora, os domingos não vão ser alvo de um pagamento adicional, esta terça-feira a Comissão de Trabalhadores e a administração da empresa, cujo peso é significativo na balança comercial portuguesa, voltam à mesa das negociações. Pretende-se alcançar um acordo que satisfaça ambas partes e possa, finalmente, pôr fim a um período de intensas conversações que já dura mais de um ano.

Neste momento, desde que a Autoeuropa retomou a laboração após a sua pausa habitual de agosto, os trabalhadores estão organizados em escalas que envolvem 19 turnos semanais: três por dia aos dias de semana (um das 7:00 às 14:00, um das 14:00 às 0:00, e um das 0:00 às 7:00), e dois ao sábado e ao domingo, dias em que não existe turno da noite. Assim, a fábrica assegura a laboração contínua e uma produção cada vez maior do novo veículo T-Roc, o que já permitiu à Autoeuropa quebrar o seu próprio recorde de produção anual que já vigorava há 20 anos, com ainda mais quatro meses antes do final do ano.

No entanto, a transição para este novo modelo de trabalho tem sido tudo menos pacífica. Agora, os trabalhadores reivindicam, através da Comissão de Trabalhadores (CT), que foi eleita para os defender nas negociações com a administração, que haja aumentos salariais de 4% e um pagamento adicional pelo trabalho ao domingo que seja igual ao do sábado: como horas extraordinárias.

Os trabalhadores aprovaram este caderno de encargos, que além dos aumentos salariais inclui a reivindicação de que mais de 400 trabalhadores precários sejam integrados nos quadros da empresa até a setembro de 2019, com quase unanimidade: “Houve apenas cinco votos contra e pouco mais de uma dezena de abstenções”, dizia então o presidente da CT, Fausto Dionísio.

Segundo a mesma CT, a administração terá demonstrado não ter abertura para iniciar o pagamento dos domingos como horas extraordinárias. Em substituição dessa exigência, a Comissão de Trabalhadores pretende propor que seja dado um prémio de mil euros no começo do ano de 2019, como “compensação” pelos domingos trabalhados. Além destas reivindicações, pretende-se que a empresa faça uma entrega extraordinária da quantia de 100 mil euros para o Fundo de Pensões, a dividir de forma igual por todos os trabalhadores aderentes. Finalmente, a CT quer a garantia de que não haverá despedimentos coletivos durante a vigência do acordo a ser negociado.

A aplicação da laboração contínua na Autoeuropa não tem sido um processo pacífico. No verão de 2017, quando a empresa anunciou que pretendia alargar o horário de trabalho para cumprir as metas de produção do novo modelo T-Roc, a comissão de trabalhadores de então acabou por se demitir ao não conseguir aprovar qualquer acordo. Entretanto, já um segundo presidente da Comissão de Trabalhadores se demitiu, deixando o atual, Fausto Dionísio, com a tarefa de negociar a compensação pela laboração contínua para uma fábrica que repetidamente reprovou, em votação, o trabalho aos fins de semana.

Num comunicado, a Comissão de Trabalhadores chegou a acusar a administração da empresa de querer condicionar as regalias adquiridas pelos trabalhadores a uma cláusula de denúncia, que poderia ser acionada face ao resultado das negociações anuais com os trabalhadores. “A empresa apresentou uma proposta de acordo, englobando o conjunto de garantias sociais que existem na empresa mas sujeitas a uma cláusula de denúncia. Ou seja, pretendia fazer depender de negociações anuais os transportes para os trabalhadores, a lavagem da roupa de trabalho, a política especial para grávidas, entre outros. Isto significaria abrir a porta à retirada de regalias coletivas que os trabalhadores têm direito”, refere o comunicado interno divulgado na quinta-feira pela Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.

A administração rejeitou então estas acusações mas acabou por dar razão às preocupações dos trabalhadores ao referir, expressamente, a possibilidade de qualquer uma das partes denunciar o acordo sobre os benefícios sociais. “Nunca foi intenção da empresa cortar quaisquer benefícios sociais. Só se pode tratar de um mal-entendido que será esclarecido na próxima reunião de negociações”, escreveu então o representante dos Recursos Humanos, Jürgen Haase, em carta enviada hoje a todos os funcionários da fábrica de automóveis de Palmela.

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5 coisas que vão marcar o dia

Autoeuropa e CP estão na ordem do dia: a administração da fábrica retoma as negociações com a comissão de trabalhadores e a empresa de transporte presta esclarecimentos sobre o serviço prestado.

A Autoeuropa está na ordem do dia, com o retomar das negociações entre a comissão de trabalhadores e a administração da empresa de Palmela. Ainda nas empresas, a CP vai hoje também ser ouvida sobre o serviço que tem prestado. Por outro lado, a FESAP apresenta as propostas para a atualização salarial. Lá fora, a Argentina discute com o FMI o adiantamento de uma parte dos fundos do resgate negociado e o Reino Unido faz um ponto de situação sobre as negociações do Brexit com Bruxelas.

Comissão de trabalhadores e administração da Autoeuropa retomam negociações

Na Autoeuropa, esta terça-feira fica marcada pelo retomar das negociações entre a comissão de trabalhadores (CT) e a administração da fábrica da Volkswagen em Palmela. Esta será a primeira reunião após a entrega pelos trabalhadores do caderno reivindicativo, aprovado em plenários realizados a 19 de julho. Um dos principais pontos de discórdia é o pagamento do trabalho ao domingo.

CP presta esclarecimentos sobre o serviço prestado

Carlos Nogueira, presidente da Comboios de Portugal (CP), vai esclarecer os deputados sobre a degradação do material e o serviço prestado pela empresa portuguesa de transporte ferroviário. Carlos Nogueira será ouvido na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito de um requerimento do Partido Social Democrata (PSD), que também pretende ouvir o regulador dos transportes — Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) — e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).

FESAP apresenta propostas para aumento de salários e pensões

Os dirigentes da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) apresentam esta terça-feira, pelas 15h30, as propostas para a atualização dos salários e das pensões, tal como para a continuação do processo de descongelamento das progressões em todas as carreiras da Administração Pública. Em causa estão aumentos entre os 3% e os 4% já para o próximo ano e a atualização das remunerações e das carreiras, negociações que a FESAP pretende fazer antes que Orçamento de Estado esteja fechado.

Diretora-geral do FMI encontra-se com ministro das Finanças da Argentina

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, vai reunir-se com o ministro das Finanças da Argentina, Nicolás Dujovne, para debater o pedido de adiantamento de fundos do empréstimo concedido ao país em junho. A Argentina pediu que o FMI libertasse parte dos fundos do resgate depois de dias marcados pela grande volatilidade e pela queda acentuada do peso argentino.

Como estão as negociações com Bruxelas sobre o Brexit?

Esta terça-feira vai ser ouvido o conselheiro especial para a União Europeia (UE) da primeira-ministra britânica, Theresa May. Olly Robins vai esclarecer a comissão parlamentar da Câmara dos Comuns sobre o avanço das negociações com Bruxelas no que diz respeito à saída do Reino Unido da UE, o Brexit.

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