Este é o Divo, o Bugatti de 5 milhões que já esgotou

  • ECO
  • 25 Agosto 2018

Chama-se Divo. É o superdesportivo da Bugatti que só está ao alcance de carteiras bem recheadas. O preço? Custa 5 milhões de euros.

Superdesportivos há muitos. Mas entre estes, há alguns tão exclusivos que só estão ao alcance de carteiras muito bem recheadas. É o caso do Divo, da Bugatti, que custa 5 milhões de euros (antes de impostos). Quem queria comprar, já o fez. O Divo esgotou.

Apresentado no final da semana, na Califórnia, nos EUA, o Divo, uma homenagem a Albert Divo, que venceu várias corridas de automóveis com um Bugatti Type 35, é um modelo de produção muito limitada. Serão feitos apenas 40, estando já todos vendidos.

O Divo utiliza o mesmo motor do Chiron. Conta com 1.479 cv, que lhe permitem chegar aos 380 km/h. Tem uma velocidade máxima aquém dos 420 km/h do Chiron, mas isto porque, segundo a marca francesa, o Divo foi feito para as curvas, não para as retas.

“O Divo tem um desempenho substancialmente superior em termos de aceleração lateral, agilidade e em curva. O Divo foi feito para as curvas“, afirma Stephan Winkelmann, presidente da Bugatti.

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Fabricante da Kalashnikov ataca Musk… com carros elétricos

Depois das armas, os carros. A conhecida fabricante Kalashnikov tem um novo projeto e prepara-se para atacar diretamente Elon Musk... com os seus novos automóveis elétricos.

Conhecida por fabricar armas de assalto, a Kalashnikov acaba de se lançar numa nova área de negócio. A empresa russa prepara-se para bater de frente com Elon Musk, já que vai passar a produzir carros elétricos. O protótipo foi apresentado, esta semana, na Expo Defesa, em Moscovo.

Automóvel foi inspirado nos carros soviéticos dos anos 70.Facebook

A fabricante mostrou, pela primeira vez, o seu novo modelo automóvel: o CVI-1. Criado com base nos veículos soviéticos dos anos 70, o carro foi apresentado pela empresa como “revolucionário”, uma vez que dispõe de múltiplos “sistemas tecnológicos complexos” equiparáveis àqueles usados nos automóveis fabricados pela gigante de Musk.

De acordo com a Kalashnikov, com uma única carga, o automóvel — que vai dos 0 aos 100 km/h em seis segundos — consegue percorrer 350 km.

“Colhemos inspiração dos líderes de mercado para desenvolver o nosso conceito”, explica a empresa, em comunicado citado pelo The Guardian.

Esta não é a primeira vez que a Kalashnikov se aventura em negócios fora da sua zona de conforto tradicional. A empresa apostou, recentemente, em vários projetos nas áreas da moda, guarda-chuvas e capas para smartphones, embora nem todos tenham sido bem recebidos pelos consumidores.

Por outro lado, a fabricante russa pode estar a fazer mira à Tesla, mas a empresa de Elon Musk tem problemas muito maiores com os quais se preocupar, nomeadamente com o seu processo de saída de bolsa, anunciado no Twitter pelo seu diretor executivo.

Musk assegurou que o financiamento dessa retirada estava garantido e identificou o fundo soberano da Arábia Saudita como potencial fonte desse dinheiro. No entanto, fontes próximas desses investidores garantem que o seu foco está neste momento não na Tesla, mas na sua rival, a Lucid Motors.

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Vem aí mais dinheiro para a Ciência e Cultura

  • ECO
  • 25 Agosto 2018

António Costa vai revelar na Festa de Verão do partido, no Parque 25 de Abril, em Caminha, um reforço de verbas para a Ciência e a Cultura.

Será na Festa de Verão do partido, no Parque 25 de Abril, em Caminha, que António Costa irá anunciar algumas das medidas que estão a ser preparadas para o Orçamento do Estado de 2019. Entre elas, o primeiro-ministro irá, segundo o Público (acesso condicionado), revelar um reforço das verbas para a Ciência e a Cultura.

Costa irá revelar, quando subir ao palco, um reforço de 12% de verbas para o Ministério da Cultura, mais 12% para a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e mais 25% para o emprego científico, no Orçamento do Estado para 2019.

António Costa anunciará que os orçamentos setoriais da Ciência e da Cultura serão os que mais crescem na despesa pública do próximo ano, concretizando percentualmente esse crescimento, na rentrée do PS.

O reforço de verbas para a Ciência e para a Cultura será enquadrado por António Costa como uma demonstração do que pretende que seja a aposta do Governo na criação de mais e melhores recursos humanos em Portugal. Nesse âmbito, garantirá também o crescimento do orçamento do Instituto Camões e do ensino artístico.

O líder do PS abordará ainda o programa que está a ser preparado, com incidência orçamental em 2019, para o regresso de jovens que emigraram durante a crise económica e no período de intervenção da troika.

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Relvas à procura de investidores para comprar a Meo

  • ECO
  • 25 Agosto 2018

Antigo ministro está a desenvolver contactos com vista a encontrar compradores para a dona da Meo, a Altice Portugal (ex-PT).

Miguel Relvas, que recentemente falhou a compra do Banco Efisa, está de olho no setor das telecomunicações. De acordo com o Expresso (acesso pago), o antigo ministro está à procura de investidores para, em conjunto, comprarem a dona da Meo, a Altice Portugal (ex-PT).

O semanário revela que há conversas a correr, com o ex-ministro e atual consultor internacional a assumir um papel ativo no processo. Para já, “não há nada”, diz Relvas.

Ricardo Santos Silva, amigo e sócio de Relvas, investidor e gestor de fundos a partir da praça financeira de Londres, poderá fazer parte de uma solução que, a concretizar-se, deverá ser alargada a um sindicato de fundos.

A ideia é ter a postos os fundos necessários para quando acontecer a venda da Altice Portugal por parte da Altice. Com uma dívida superior a 50 mil milhões de euros, considerando o conjunto de operações na Europa e Estados Unidos, a Altice tem vindo a vender ativos na sequência de um forte programa de reestruturação.

Recorde-se que ainda recentemente a publicação “TMT Finance”, especializada no setor das telecomunicações, que a venda da operação em Portugal estava a ser avaliada e que a espanhola Telefónica e a francesa Orange estavam entre os interessados.

“É falso e infundado que a Altice Europe esteja a considerar vender a operação da Altice Portugal. Não há qualquer processo de alienação em análise. Trata-se de rumores sem fundamento”, ripostou a Altice.

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Emigrantes que regressem vão ter desconto de 50% no IRS

  • ECO
  • 25 Agosto 2018

O Governo quer atrair os jovens qualificados a regressarem a Portugal. Quem o fizer, passará a pagar apenas metade do IRS durante um período entre três a cinco anos.

Foram muitos os portugueses que saíram do país durante os anos da troika. Nomeadamente jovens qualificados. Para tentar que regressem, o Governo vai incluir no Orçamento do Estado para 2019 um desconto de 50% no IRS, mas também permitir a dedução de custos de instalação, como a viagem de regresso e as despesas com habitação.

De acordo com o Expresso (acesso pago), para tentar aliciar os muitos milhares de portugueses que emigraram — chegaram a ser 100 mil por ano, nos últimos anos — António Costa vai oferecer um desconto de 50% no IRS durante um período entre três a cinco anos (a janela temporal é uma das poucas questões que ainda estão aberto).

Este desconto, conta o semanário, vai acumular com a possibilidade de deduzir, também no IRS, um conjunto de custos de regresso e de instalação em Portugal. No pacote são admissíveis as despesas da viagem de regresso, custos de instalação e mesmo parte ou a totalidade dos custos com a nova habitação. Os incentivos só estarão em vigor, contudo, durante 2019 ou 2020, desde que tenha sido residente fiscal em Portugal até ao ano de 2015.

A medida visa essencialmente os jovens, mas estará acessível a toda a gente, independentemente da qualificação, idade ou nacionalidade. Isto é, se por exemplo um cidadão espanhol tiver residido em Portugal até 2014, e agora quiser regressar, terá direito a estas prerrogativas especiais, explica o Expresso. Do mesmo modo, também um emigrante português com o ensino básico que tenha ido trabalhar para a construção civil poderá aceder ao desconto fiscal.

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Afinal, Tesla vai ficar em bolsa. Garantia é de Elon Musk

  • Lusa
  • 25 Agosto 2018

Elon Musk voltou atrás na decisão de retirar a empresa de bolsa com base no feedback de acionistas, incluindo investidores institucionais.

O presidente executivo da Tesla, Elon Musk, anunciou na sexta-feira que não vai tirar a empresa de carros elétricos de bolsa, depois de ter ameaçado que o poderia fazer.

De acordo com um comunicado, Elon Musk tomou a decisão com base no feedback de acionistas, incluindo investidores institucionais.

No dia 7 de agosto, o presidente executivo da Tesla escreveu, na sua conta Twitter, estar a “considerar tornar a Tesla privada a 420 dólares [cerca de 360 euros]”.

O ‘twitt’ de Musk surgiu horas depois de o Financial Times ter reportado que o Fundo de Saúde soberano da Arábia Saudita (país exportador de petróleo) comprou uma participação significativa (entre 3% e 5%) na Tesla Inc.

O ‘twitt’ de Musk surge também duas semanas após a Tesla ter revelado que teve prejuízos de 717,5 milhões de euros no segundo trimestre do ano.

A Tesla perdeu milhões para atingir o objetivo de produzir cinco mil exemplares do Modelo 3 por semana até junho. A empresa diz que a produção está a aumentar, com o objetivo e seis mil por semana até ao final e agosto.

Em meados de agosto, Elon Musk, deu uma entrevista ao New York Times, na qual confessou estar a viver “o ano mais difícil e mais doloroso da (sua) carreira”.

O estilo de Musk tem sido criticado por ser visto como conflituante com Wall Street. No início do ano, excluiu dois analistas de uma conferência, depois de perguntas que o incomodaram.

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Edifícios novos ou reabilitados vão passar a ter rede de água residual tratada

  • Lusa
  • 25 Agosto 2018

Governo pretende que, "no futuro, logo desde a data da construção, os edifícios possam ser dotados de uma rede autónoma que leve água deste tipo".

O Governo está a preparar um diploma para que os edifícios novos ou reabilitados passem a ter uma rede de água residual tratada destinada a usos sanitários, disse o secretário de Estado do Ambiente.

Trata-se do “diploma legislativo que vai alterar a regulamentação das redes de águas e das redes de águas residuais” nos edifícios e “é importante [estar] concluído até final do ano”, disse à Lusa Carlos Martins.

O Governo pretende que, “no futuro, logo desde a data da construção, os edifícios possam ser dotados de uma rede autónoma que leve água deste tipo, por exemplo, para as sanitas” ou outras áreas das habitações onde possa ser usada.

Este é um dos cinco pilares definidos para incentivar o uso de águas residuais preparadas nas 50 maiores estações de tratamento (ETAR), representando 75% do total dos caudais tratados no país, de modo a atingir 10 a 20% de reutilização.

Os restantes instrumentos são uma estratégia nacional, um diploma a determinar o tipo de tratamento a ser dado atendendo ao uso, um guia prático e planos de ação das entidades gestoras das ETAR.

“Vamos tentar aproveitar este processo de reabilitação urbana no sentido de este novo diploma legislativo ainda ser integrado no ‘boom’ imobiliário que estamos a viver“, referiu o secretário de Estado do Ambiente.

O objetivo, explicou, é instalar uma canalização paralela que, “quando houver redes de águas residuais, por exemplo, para regar jardins, possam ser ligadas a um ou outro edifício que esteja no seu percurso, desde que tenha rede autónoma, para ser usada nos autoclismos” das casas de banho.

“Não basta querermos utilizar, é preciso ter edifícios com redes autónomas para serem ligadas a águas residuais tratadas”, defendeu Carlos Martins.

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Twin Towers, em Lisboa, vão ser transformadas numa “aldeia empresarial”

As famosas torres em Sete Rios vão ser inauguradas em setembro como escritórios para empresas, "com rendas mais competitivas". O ECO foi conversar com o José Luís Pinto Basto, CEO do The Edge Group.

Em Sete Rios vai nascer uma “aldeia empresarial”. As famosas Twin Towers vão ser transformadas num espaço criado a pensar exclusivamente nas empresas, com uma área de escritórios a rondar os 10.000 metros quadrados. Com “rendas mais competitivas”, áreas comuns “bastante simpáticas” e com “luz natural a toda a volta”, o projeto “Espaço 7 Rios” resultará de um investimento de cerca de 20 milhões de euros. A abertura está prevista para setembro e 80% do espaço já está ocupado.

“Identificámos, há uns anos, que estava a acontecer uma mudança naquilo que eram os centros comerciais de média dimensão, uma vez que os maiores absorviam a maior parte da procura, não só por parte dos lojistas mas, acima de tudo, por parte dos consumidores”, começa por contar ao ECO José Luís Pinto Basto, CEO do The Edge Group, que adquiriu as galerias dos edifícios em 2014. “O edifício foi bem comprado, exatamente pela situação em que se encontrava. Gostamos de olhar para casos problemáticos, é um pouco o nosso ADN. Quem nos vendeu acreditou no trabalho que íamos fazer e condicionou parte do preço”, continuou. Neste momento, o valor “está em aberto”, dependente das rendas que forem obtidas.

Maquete Espaço 7 Rios The Edge Group

A holding de investimentos imobiliários acreditou que este ativo, com uma área total de 15.000 metros quadrados, podia ser um “sucesso”. “Acreditamos muito naquela localização, é uma zona prime em termos de acessibilidades, tem metro, comboio e autocarros. Estamos absolutamente convencidos de que este será, pelo menos, durante muitos anos, um bom centro empresarial“, revelou o presidente executivo. O “Espaço 7 Rios” está localizado na parte inferior das Twin Towers, sob os cerca de 300 apartamentos. A ideia, disse, é criar uma “pequena aldeia de serviços e vivências, diferente daquilo que é um edifício de escritórios tradicional”.

Maquete LEAP, Espaço 7 Rios The Edge Group

Na altura de aquisição do imóvel — “que estava em sofrimento, assim como outros centros comerciais de média dimensão” –, no espaço estavam instalados um ginásio e uma clínica, que o The Edge Group optou por deixar ficar por considerar que “fazia todo o sentido”. Somados a esses serviços vão estar espaços de escritórios, 370 lugares de estacionamento, uma sala de cinema adaptada para auditório, um espaço comum, dois restaurantes e, possivelmente, outro tipo de “serviços de bairro” como cabeleireiros e floristas. Para além disso, outra das particularidades dos imóveis adquiridos pelo grupo são os espaços LEAP — no fundo, uma gestora de centros de escritórios.

O LEAP foi criado em 2011, na altura em que a holding inaugurou o centro empresarial Espaço Amoreiras, num conceito semelhante, onde estão empresas como a Microsoft, Uber, Farfetch ou até o Facebook. “A flexibilidade é um aspeto fundamental deste conceito, que é cada vez mais valorizado pelas empresas que não pretendem ter compromissos de longo prazo em relação a coisas que são muito dinâmicas, nomeadamente o espaço e o número de postos de trabalho“, explica José Basto. Basicamente são escritórios com dimensões mais pequenas, que prestam às empresas serviços como limpeza, eletricidade, Internet, receção, etc., ou seja, não há este tipo de preocupações que haveria se estivessem instaladas num edifício de escritórios tradicional. “Se as empresas fizerem bem as contas, o benefício é 30 a 40% mais barato do que seria ter isso tudo num escritório isolado, só para elas“, remata.

Em termos de rendas, José Basta adianta que estas são “mais competitivas” do que no resto do mercado. “Tentamos sempre ser um pouco mais competitivos, mas está muito relacionado com a zona onde estamos”. Enquanto no Espaço Amoreiras as rendas vão dos 18 aos 20 euros por metro quadrado, no Espaço 7 Rios serão um pouco mais baixas, também porque optam por valores “mais atrativos no lançamento”: entre os 13 e os 15 euros por metro quadrado.

Forte Center em Carnaxide conta com participação do grupo Auchan

Atualmente, a holding tem “bastantes projetos em curso, especificamente na área dos escritórios”, revela o CEO. Para além de edifício de escritórios em Matosinhos, o Metropolis, com 110.000 metros quadrados, somam-se ainda outros 12. Um deles é em Carnaxide, um terreno comprado em 2014 mas com as licenças obtidas há pouco tempo. “Não sei se quatro anos se pode dizer que foi um licenciamento difícil, tendo em conta aquilo que é a média do nosso país”, diz José Basto.

O Forte Center, que terá uma área de 42.000 metros quadrados, vai resultar num investimento de cerca de 60 milhões de euros. No ano de compra, a empresa assinou um acordo com o grupo Starwood, subsidiária da cadeia de hotéis Marriott, e ainda com a Sonae. Contudo, o interesse da retalhista caiu por terra a partir do momento em que a Immochan, imobiliária do grupo Auchan, comprou 50% do projeto.

José Luís Pinto Basto, CEO do The Edge GroupPaula Nunes / ECO

“Gostaríamos de começar a construção no início do próximo ano. Vamos entrar ainda este ano em pré-comercialização, mais uma vez é uma oferta de escritórios moderna, achamos que é icónica, estamos a falar de uma torre de 19 pisos. As acessibilidades são ótimas e, pelo menos há dez anos, não há um edifício novo construído naquela zona. Estamos a sentir já que tem bastante procura”, diz. “A ideia será essencialmente um projeto de escritórios com alguma componente de retalho complementar, não sabemos ainda se terá retalho alimentar. Mas não é um compromisso da parte deles [Immochan] vir com algumas dessas insígnias”, conclui.

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Discurso de Powell leva Nasdaq e S&P 500 para recordes

Os principais índices norte-americanos reagiram em alta às declarações de Powell e batem novos máximos históricos.

Jerome Powell, no primeiro discurso que realizou em Jackson Hole, reforçou as boas perspetivas para a economia norte-americana e as principais bolsas norte-americanas aplaudiram, com o S&P 500 e o Nasdaq a atingirem novos recordes.

O S&P 500 fechou a sessão a valorizar 0,62% para os 2.874,70 pontos, superando assim o máximo histórico alcançado a 26 de janeiro. O Dow Jones subiu 0,52% para os 25.790,35 pontos e o Nasdaq valorizou 0,86% para os 7945,98 pontos, registando um novo máximo.

O discurso do presidente da Reserva Federal Americana era aguardado com grande expectativa pelos investidores que tentavam antecipar indicações sobre o rumo da política monetária. E Powell não desiludiu.

Naquele que foi o seu primeiro discurso em Jackson Hole, o presidente da Fed defendeu a estratégia que os banqueiros centrais têm adotado perante o crescimento económico do país. Powell afirmou que a subida das taxas de juro é a melhor opção para proteger o crescimento económico americano e, sobretudo, demonstrou que a Fed não irá surpreender o mercado com um ritmo mais acelerado da alta das taxas de juro.

As previsões apontam para uma subida das taxas de juro em setembro e outra em dezembro.

Este discurso foi visto como uma resposta a Trump, que no início da semana, acusara Powell de nada fazer para ajudar a crescimento da maior economia do país.

Também o preço do petróleo subiu, esta sexta-feira, impulsionado pela perspetiva de novas sanções dos Estados Unidos sobre o Irão.

Entre as cotadas com maior destaque estão a Netflix que valorizou 5,5% e a Autodesk que subiu 13,8%. Em sentido contrário, aparece a GAP que desvalorizou 8,8%.

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Trump pede a Pompeo para adiar visita à Coreia do Norte

  • Lusa
  • 24 Agosto 2018

Donald Trump, afirmou hoje ter dado indicações ao secretário de Estado, Mike Pompeo, para adiar uma nova visita à Coreia do Norte, devido a progressos insuficientes na desnuclearização.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje ter dado indicações ao secretário de Estado, Mike Pompeo, para adiar uma nova visita à Coreia do Norte, devido a progressos insuficientes na desnuclearização.

Na sua conta da rede social Twitter, Trump escreveu que não acredita que a China esteja a ajudar com o esforço para conter a Coreia do Norte, por causa da crescente pressão dos Estados Unidos sobre o comércio com a China.

Pompeo nomeou na quinta-feira para ser seu enviado especial à Coreia do Norte um diretor-executivo da Ford Motor Co., anunciando que os dois efetuariam uma viagem àquele país na próxima semana.

“Pedi a Pompeo para não ir à Coreia do Norte, nesta altura, porque sinto que não estamos a fazer progressos suficientes no que diz respeito à desnuclearização da Península Coreana”.

Algumas avaliações independentes sugerem que Pyongyang tem até aumentado a sua atividade nuclear.

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Greve na empresa Vanpro, fornecedora da Autoeuropa, contra trabalho ao domingo

  • Lusa
  • 24 Agosto 2018

Os trabalhadores da empresa Vanpro Assentos vão arrancar com uma greve aos domingos contra a obrigação de trabalhar nesse dia, uma alteração feita pela empresa acompanhando os novos horários da Autoe

Os trabalhadores da empresa Vanpro Assentos vão arrancar com uma greve aos domingos contra a obrigação de trabalhar nesse dia, uma alteração feita pela empresa acompanhando os novos horários da Autoeuropa, de que é fornecedora.

A greve, convocada pelo sindicato SITE Sul (ligado à CGTP), arranca este domingo (dia 26), por tempo indeterminado, e abrange os cerca de 400 funcionários da empresa que fabrica bancos para os carros produzidos na fábrica de Palmela, disse à Lusa Eduardo Florindo, coordenador do sindicato.

Questionado sobre como é pago o trabalho ao domingo na Vanpro, o sindicalista disse que é “ao preço normal, não há nada de diferente”.

Em comunicado, o sindicato explica que o protesto se deve à “alteração e agravamento dos horários de trabalho”, à “obrigatoriedade de trabalhar ao domingo” e ao “direito à conciliação da vida familiar com a vida profissional”.

Desde esta quinta-feira que os trabalhadores da Autoeuropa estão a fazer o novo horário de laboração contínua para aumentar a produção do novo modelo da Volkswagen, o T-Roc, o que inclui trabalhar ao domingo.

Os trabalhadores da fábrica de automóveis da Volkswagen defendem, no caderno reivindicativo apresentado em julho à administração da empresa, que o trabalho ao sábado e ao domingo deve ser pago a dobrar, valor que deverá ser acrescido de mais 25% do prémio trimestral de produtividade, caso sejam cumpridos os objetivos da fábrica.

A Vanpro Assentos está instalada no parque industrial da Autoeuropa, em Palmela (Setúbal).

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Volkswagen vai partilhar automóveis elétricos. Serviço We Share chega já em 2019

A Volkswagen vai lançar, em 2019, um novo serviço de car sharing, a que deu o nome de We Share. Berlim é a primeira cidade a recebê-lo, mas a aplicação vai ser alargada a "toda a Europa".

O “We Share” será o novo serviço de partilha de automóveis elétricos, a ser lançado a partir de 2019.Volkswagen

A Volkswagen “está em profunda transformação” e vai lançar um serviço de partilha de automóveis elétricos no segundo trimestre de 2019. O We Share arrancará “no segundo trimestre de 2019” e contará com 1.500 automóveis da gama e-Golf, na cidade de Berlim (Alemanha), mas tem planos para se expandir para “toda a Europa” e por “cidades selecionadas” nos EUA e no Canadá. Eventualmente, deverá chegar também a Portugal.

“No âmbito da sua ofensiva digital, a Volkswagen anunciou que lançará um novo serviço de partilha de carros totalmente elétricos, com a marca We Share”, disse a empresa num comunicado. “A primeira frota de veículos será lançada na capital alemã, Berlim, e incluirá 1.500 e-Golf quando o serviço começar a operar no segundo trimestre de 2019, a que se juntarão posteriormente 500 e-up! Estes veículos serão gradualmente substituídos pelos primeiros modelos da nova família Volkswagen I.D. em 2020”, acrescenta a fabricante alemã.

O conceito será escalável e, segundo a Volkswagen, “o serviço será, depois expandido a toda a Europa bem como a cidades selecionadas nos EUA e no Canadá”. O critério de seleção “dá prioridade a cidades com mais de um milhão de habitantes”, revela a companhia no mesmo comunicado. Com este serviço, a Volkswagen pretende garantir “a disponibilidade de veículos elétricos para os clientes a qualquer momento”. Em cima da mesa está ainda o plano de ampliar a abrangência do We Share “a veículos mais pequenos, como soluções de micro mobilidade elétrica”.

Daqui para a frente, os modelos da Volkswagen serão cada vez mais como dispositivos digitais sobre rodas.

Jürgen Stackmann

Membro do Conselho de Administração da Volkswagen

A empresa anunciou esta semana um plano de transformação para “acelerar o processo de desenvolvimento do seu ecossistema na área do software através de know-how próprio ou em conjunto com parceiros externos”, uma necessidade introduzida pela digitalização da sociedade e da economia. É por isso que a empresa reconhece que “o automóvel evoluirá para um ‘hub central na internet das coisas'”. Isto é, “uma verdadeira cloud para ligar carros e clientes que beneficiarão de serviços com a partilha de automóveis”.

A empresa encontra-se a desenvolver a plataforma digital “Volkswagen We”, onde integrará todos os novos serviços, incluindo o novo serviço de partilha de automóveis, sobre o qual não avançou mais detalhes. “Daqui para a frente, os modelos da Volkswagen serão cada vez mais como dispositivos digitais sobre rodas. Este sistema complementa a experiência da Volkswagen sobre rodas e permite que o cliente leve o seu mundo ao seu veículo”, afirma Jürgen Stackmann, administrador da Volkswagen. Para desenvolver estes novos “negócios digitais”, a fabricante alemã tem previsto um investimento de 3,5 mil milhões de euros.

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