Os 10 mandamentos da “mulher Sonae”, segundo Belmiro de Azevedo

Em 1985, Belmiro de Azevedo definiu o Homem Sonae, um "líder ou candidato a líder". Em 2009, reconheceu que, se voltasse atrás, escreveria os mandamentos "do homem ou mulher" Sonae.

A 25 de maio de 1985, Belmiro de Azevedo definiu para a formação da cultura Sonae o perfil do “homem Sonae”. No dia em que comemorou 50 anos, Belmiro de Azevedo haveria de antecipar o dia de hoje: a 18 de agosto de 2009, notou que não faria grandes alterações ao texto, exceto uma: “Em vez do Homem Sonae, ter-se-ia de dizer o Homem e a Mulher Sonae”.

Nos anos 85, Belmiro falou do perfil para definir a liderança no grupo. “Os verdadeiros líderes são-no naturalmente. Não são impostos, impõem-se. São seguidos com facilidade por quem os rodeia. Têm um espírito de missão, uma visão e, de facto, o seu contributo para o bem-estar das sociedades onde se inserem é largamente suprir às promessas utópicas de líderes políticos, que pugnam por igualitarismo ultrapassado e insistem em dogmas mais ou menos obsoletos e que historicamente foram arquivados para que conste”, disse o fundador do grupo.

Como é então o Homem Sonae?

  1. O Homem Sonae ou é líder ou candidato a líder.
  2. O homem Sonae é um homem culto, evoluindo do estágio de competência técnica para o estágio de homem culto em geral.
  3. O Homem Sonae deve ter disponibilidade temporal e resistência física para vencer períodos mais intensos de carga de responsabilidades.
  4. O Homem Sonae deve ter a disponibilidade mental para aceitar críticas vindas de superiores, pares ou subordinados. Deve reagir, replicar, mas saber evitar a retaliação sistemática.
  5. O Homem Sonae deve ter em alto apreço o trabalho dos seus subordinados, cuidando permanentemente para que as condições de trabalho e o grau de conhecimento de todos os trabalhadores sejam continuamente melhorados. Sendo chefe, tem que ser também o colega estimado.
  6. O Homem Sonae deve ser conhecido interna e externamente pela verticalidade do seu caráter.
  7. O Homem Sonae deve ter elevados critérios de exigência pessoal, com forte devoção às suas tarefas, embora procurando sempre um justo equilíbrio com outras atividades (desportivas, associativas e apoio à comunidade) de modo a que possa naturalmente manter um correto balanço entre os seus deveres para consigo próprio, para com a família, para com a empresa e para com a comunidade.
  8. O Homem Sonae deve ter um código ético e deontológico rigoroso.
  9. O Homem Sonae tem que aceitar o desafio da competição interna e externa, lutar por todos os lugares disponíveis que lhe sejam eventualmente oferecidos, mas também aceitar perder sem ressentimento, daí colhendo ensinamentos para se apresentar em melhores condições numa segunda oportunidade. A disponibilidade permanente para assumir novas funções é condição fundamental para um enriquecimento profissional progressivo.
  10. O Homem Sonae que procura a excelência, fá-lo pelo somatório das boas decisões que vai tomando diariamente e exclui liminarmente êxitos parciais, comportamentos superficiais e atos de fachada. O Homem Sonae tem que ser adulto no pensamento, firme, sem ser duro, na decisão, corajoso, sem ser aventureiro, na ação.

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Cláudia Azevedo determinada e otimista para “enfrentar desafios” da Sonae

Nova CEO do grupo Sonae diz-se determinada e otimista para enfrentar desafios que "seguramente surgirão", sublinhando a confiança "nos valores Sonae".

“Agradeço o voto de confiança manifestado pelo Conselho de Administração da Sonae e pelo Conselho de Administração da Efanor na proposta da minha eleição para CEO da Sonae para o mandato a iniciar em 2019”, diz Cláudia Azevedo numa declaração escrita ao ECO.

A nova CEO do grupo Sonae diz que a nova “responsabilidade” é aceite “com a convicção de quem olha para o futuro e tem a confiança de ter nos valores Sonae a determinação e otimismo necessários para enfrentar os desafios que seguramente surgirão”.

Na tarde desta terça-feira, em comunicado à CMVM, o grupo Sonae anunciou que a filha de Belmiro de Azevedo será a nova CEO, a partir do novo mandato. Numa declaração enviada às redações, Cláudia Azevedo diz agradecer “a oportunidade”, “liberta de funções executivas, para preparar adequadamente o próximo mandato”.

A filha de Belmiro de Azevedo sucede assim, no próximo mandato, a Ângelo Paupério e Paulo Azevedo, co-CEO da empresa com sede na Maia. Com esta mudança, Paulo Azevedo torna-se chairman do grupo.

Em comunicado, assinado pelo conselho de administração da Sonae, é dito que a Efanor, acionista maioritário, “liderou um processo de sucessão para o cargo de Presidente da Comissão Executiva, uma vez que os atuais co-presidentes da Comissão Executiva expressaram, no início deste mandato, o seu entendimento de que os melhores interesses da empresa aconselhavam a uma nova liderança executiva para o próximo mandato”. Na sequência desse processo, “o Conselho de Administração escolheu Cláudia Azevedo para o exercício dessa função”.

Ainda no mesmo comunicado, é enaltecido o papel de Cláudia Azevedo: “Tem um percurso profissional notável no Grupo Sonae que se tem caracterizado pela gestão de portefólios diversificados e pela internacionalização dos negócios de várias participadas, tornando a sua experiência e aptidões particularmente adequados para esta função”.

Paulo Azevedo e Ângelo Paupério, segundo avança o comunicado, manifestaram disponibilidade para se manterem enquanto administradores não executivos no Conselho de Administração, a ser eleito no próximo mandato “assegurando o seu empenho num processo de transição eficiente e contribuindo com o vasto conhecimento e experiência que adquiriram em mais de 30 anos ao serviço da Sonae, 20 dos quais como membros da Comissão Executiva”.

Estas alterações na estrutura máxima da Sonae implicam forçosamente alterações na Sonae Capital, onde Cláudia Azevedo era presidente executiva. Assim, para o seu lugar, sobe Miguel Gil Mata, que já era administrador na empresa.

Em comunicado enviado à CMVM, a Sonae Capital dá conta de que Cláudia Azevedo “manterá o seu lugar de administradora da Sonae Capital”.

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Cláudia Azevedo será nova CEO da Sonae

Cláudia Azevedo será nova CEO da Sonae, anunciou a empresa em comunicado enviado à CMVM. A gestora, filha mais nova de Belmiro, sucede assim a Ângelo Paupério e Paulo Azevedo, que se mantém chairman.

Cláudia Azevedo será nova CEO da Sonae, anunciou a empresa em comunicado enviado à CMVM. A filha de Belmiro de Azevedo sucede assim, no próximo mandato, a Ângelo Paupério e Paulo Azevedo, co-CEO da empresa com sede na Maia. Com esta mudança, Paulo Azevedo mantém-se chairman do grupo.

Em comunicado, assinado pelo conselho de administração da Sonae, é dito que a Efanor, acionista maioritário, “liderou um processo de sucessão para o cargo de Presidente da Comissão Executiva, uma vez que os atuais co-presidentes da Comissão Executiva expressaram, no início deste mandato, o seu entendimento de que os melhores interesses da empresa aconselhavam a uma nova liderança executiva para o próximo mandato”.

Na sequência desse processo, “o Conselho de Administração escolheu Cláudia Azevedo para o exercício dessa função”.

Ainda no mesmo comunicado, é enaltecido o papel de Cláudia Azevedo: “Tem um percurso profissional notável no Grupo Sonae que se tem caracterizado pela gestão de portefólios diversificados e pela internacionalização dos negócios de várias participadas, tornando a sua experiência e aptidões particularmente adequados para esta função”.

Paulo Azevedo e Ângelo Paupério, segundo avança o comunicado, manifestaram disponibilidade para se manterem enquanto administradores não executivos no Conselho de Administração, a ser eleito no próximo mandato “assegurando o seu empenho num processo de transição eficiente e contribuindo com o vasto conhecimento e experiência que adquiriram em mais de 30 anos ao serviço da Sonae, 20 dos quais como membros da Comissão Executiva”.

Estas alterações na estrutura máxima da Sonae implicam forçosamente alterações na Sonae Capital, onde Cláudia Azevedo era presidente executiva. Assim, para o seu lugar, sobe Miguel Gil Mata, que já era administrador na empresa.

Em comunicado enviado à CMVM, a Sonae Capital dá conta de que Cláudia Azevedo “manterá o seu lugar de administradora da Sonae Capital”.

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Inteligência artificial chegou aos hotéis. Startup portuguesa HiJiffy consegue mais de 300 mil euros em investimentos

  • ECO
  • 17 Julho 2018

A startup portuguesa criou um chatbot que interage, através do Messenger do Facebook, com os clientes de hotéis, e já está presente em nove países.

A startup portuguesa de inteligência artificial HiJiffy fechou uma ronda de financiamento de 300 mil euros, na qual participaram a Mobile World Capital e a NUMA. A empresa desenvolveu um chatbot que interage, através do Messenger do Facebook, com os clientes de hotéis, gerindo reservas e serviços.

Criada em 2016, a HiJiffy conta com clientes em nove países, mas está por enquanto focada nos mercados português e espanhol, e em zonas onde existem hotéis mais direcionados para férias. Sediada em Lisboa, têm já clientes como o PortoBay e a Uniplaces, mas a startup quer entrar em grandes mercados turísticos como França e Itália.

É comum os hotéis terem uma área de apoio ao cliente, mas a “grande diferença é que tudo isto acontece num chat dentro do website do hotel, onde os hóspedes têm resposta às suas perguntas de forma instantânea, sem a intervenção de um agente“, explica Tiago Araújo, cofundador da HiJiffy, citado em comunicado.

No ano passado, a equipa juntou-se ao FB Start Program, um canal de relação direta com o Facebook Messenger Product Team, para melhorar as soluções de chat no setor hoteleiro. Utilizam também a ferramenta de chat do Facebook para comunicar com os clientes.

É assim que funciona o chatbot da HiJiffy.HiJiffy

A HiJiffy “facilita o trabalho dos agentes de apoio ao cliente, na medida em que pergunta toda a informação necessária para que, caso seja necessário, a intervenção seja o mais eficiente possível e sem repetições”, continua Tiago Araújo.

Em setembro de 2017, fizeram um teste piloto num dos hotéis Mariott, em Londres, onde implementaram o primeiro chatbot numa propriedade Marriott. Para Tiago Araújo, “a experiência foi transformadora”.

Segundo a startup, esta solução aumenta a receita do hotel com reservas diretas, e cria um canal de comunicação disponível a qualquer hora. De acordo com os dados dos últimos seis meses, foram feitas pela HiJiffy mais de 200 reservas diretas, e tiveram mais de 1,5 milhões de interações no Messenger, com 77% das respostas automatizadas.

A startup conseguiu atingir, em junho de 2018, um total de 280 000 euros em reservas através do chat.

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Associados da CMS Rui Pena & Arnaut nomeados Indirect Tax Leaders

Raquel Montes Fernandes é associada da CMS Rui Pena & Arnaut desde 2013 e Sérgio Brigas Afonso integrou a sociedade em 2017.

Raquel Montes Fernandes e Sérgio Brigas Afonso, associados de Direito Fiscal da CMS Rui Pena & Arnaut, foram nomeados Indirect Tax Leader 2018 pela prestigiada publicação International Tax Re- view.

Raquel Montes Fernandes é associada da CMS Rui Pena & Arnaut desde 2013 e Sérgio Brigas Afonso integrou a sociedade em 2017.

A CMS Rui Pena & Arnaut é uma sociedade de advogados com uma destacada presença e reconhecimento no mercado português, com uma história que remonta a 1964 e que teve como protagonista Rui Pena, sócio fundador.

A CMS Rui Pena & Arnaut integra desde o início de 2012 a organização internacional de sociedades de advogados CMS.

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Powell reitera que subida gradual das taxas de juro é o “melhor caminho”

  • Lusa
  • 17 Julho 2018

O mercado laboral forte, a inflação próxima do objetivo e os riscos para as perspetivas em geral equilibrados justificam a posição do presidente da Reserva Federal dos EUA.

O presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, reafirmou esta terça-feira que “o melhor caminho” para a política monetária norte-americana é continuar com a gradual subida das taxas de juro, atualmente entre 1,75% e 2%.

“Com o mercado laboral forte, a inflação próxima do nosso objetivo e os riscos para as perspetivas em geral equilibrados, o comité de política monetária da Fed crê que, por agora, o melhor caminho é continuar a subida gradual das taxas de juro”, disse Powell ao comparecer numa comissão do Senado.

O banco central norte-americano já aumentou duas vezes as taxas de juro desde o início do ano e apontou mais duas possíveis subidas até ao fim de 2018.

Powell sublinhou que a Fed está consciente de que, “por um lado, aumentar as taxas de juro muito lentamente pode levar a uma maior inflação” e, “por outro, se o fizer de uma forma demasiado rápida, a economia pode debilitar-se e a inflação situar-se de forma persistente abaixo do objetivo” do banco central (2%).

A economia norte-americana mostrou sinais de boa saúde e espera-se que mantenha um ritmo de crescimento “sólido” este ano, apontou o presidente da Fed.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos está atualmente em 4% e o índice de preços no consumidor superou os 2% nos últimos meses, depois de anos abaixo dessa meta.

A próxima reunião de política monetária da Fed terá lugar nos dias 31 de julho e 1 de agosto.

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Jerónimo Martins sobe 3% e dá boleia a Lisboa

A praça portuguesa arrancou a sessão em queda, com as energéticas a castigarem o índice. Mas Lisboa acabou por recuperar, à boleia dos ganhos de quase 3% da Jerónimo Martins.

A bolsa de Lisboa abriu esta terça-feira em queda, com as empresas do setor energético a pressionarem. Mas esta tendência acabou por se inverter, graças à recuperação do grupo EDP, mas também aos ganhos expressivos da Jerónimo Martins. A retalhista subiu quase 3%.

O índice de referência nacional, o PSI-20, começou por cair 0,22% na abertura. Mas recuperou das perdas ao longo da sessão, tendo encerrado em alta de 0,33% para 5.639,46 pontos, em linha com o resto da Europa. O Stoxx 600 subiu 0,28% para 385,14 pontos.

PSI-20 recupera à boleia da Jerónimo Martins

Se o grupo EDP começou por pressionar a praça portuguesa, foi também um dos responsáveis pela recuperação de Lisboa. A EDP valorizou 0,29% para 3,4730 euros, enquanto a EDP Renováveis avançou 0,39% para 9,0050 euros, depois de a empresa liderada por Manso Neto ter anunciado um aumento de produção de 6% nos primeiros cinco meses do ano.

Mas foi a Jerónimo Martins a responsável pela valorização do índice nacional. A retalhista subiu 2,69% para 12,9950 euros. Também o BCP avançou 0,58% para 26,11 cêntimos, ao mesmo tempo que os CTT aceleraram 0,82% para 2,9520 euros.

Do lado das perdas, destaque para a Mota-Engil (-0,99%), mas também para a Navigator (-0,10%), Semapa (-0,66%) e para a Nos, que viu o seu preço alvo cortado pelo Citigroup em 80 cêntimos, passando assim dos 5,90 euros para os 5,10 euros. Ainda assim, as ações da empresa de telecomunicações seguiram a negociar bem abaixo deste valor, recuado 0,87% para 4,8080 euros.

(Notícia atualizada às 16h54 com mais informação)

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E vão quatro. Porto i/o abre mais um espaço de cowork na Invicta

Em quatro anos, quatro espaços de cowork. A Porto i/o acrescenta, esta terça-feira, mais um escritório partilhado à sua rede. Desta vez, no coração da Invicta e com um amplo espaço para eventos.

Quase quatro anos depois de ter aberto o seu primeiro escritório partilhado, a Porto i/o inaugura, esta terça-feira, o seu quarto espaço de cowork. O novo espaço fica localizado na conhecida Rua de Santa Catarina, no coração do Porto, e acrescenta 16 lugares de trabalho e um amplo espaço para eventos à rede da startup portuguesa.

Em declarações ao ECO, Luís Gomez (representante da empresa) explica que o novo espaço vai permitir à Porto i/o ultrapassar os 100 membros mensais. Até agora, com os três escritórios de que já dispunha (um em Matosinhos e dois no Porto), a empresa não tinha conseguido superar essa meta, já que em cada espaço apenas estão disponíveis 20 a 30 lugares de trabalho. O caso muda, contudo, de figura agora que a startup conta com este novo cowork… e já há sinais de que esta pode ser mais uma aposta ganha. Ainda que a sua inauguração esteja marcada só para o fim desta tarde, o espaço está “quase lotado”, garante o responsável.

Quanto ao investimento implicado neste novo espaço, Gomez não adianta um valor, porque ainda “não está concluído”. O que avança é que a nova localização da Porto i/o inclui um amplo espaço para eventos e workshops, porque nos últimos meses este tipo de atividades triplicou, revelando a necessidade de um lugar para tal.

E sair do distrito? O responsável sublinha que Lisboa “não está na equação” e reforça: “Sabemos como está o mercado e não nos é propriamente atrativo”. Por isso, Gomez salienta que é no Porto que a empresa em causa continuará a apostar. “Enquanto houver espaço no Porto, vamos crescer por cá”, conclui.

A Porto i/o já oferecia três espaços de cowork: um na Rua Dom Infante Henrique, outro na Rua Cândido dos Reis (ambos na Invicta) e um terceiro em Matosinhos. Os preços de utilização destes espaços variam de 12,5 euros por um único dia e 130 euros por um mês.

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ISP não baixa. Bloco de Esquerda e PCP chumbam descida do preço dos combustíveis

Afinal, os combustíveis não vão descer. Os partidos de esquerda juntaram-se para chumbar todas as propostas de revisão do adicional ao ISP na discussão na especialidade.

Nem o projeto de lei do CDS, nem a proposta de alteração do PSD passaram na votação da especialidade à eliminação do adicional do Imposto Sobre os produtos Petrolíferos (ISP). PS, que sempre foi contra, conseguiu o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda para, juntos, chumbarem ambos os documentos que visavam a descida do imposto para, por sua vez, fazer baixar os preços dos combustíveis.

Depois de um arranque de discussão turbulento, com a esquerda a querer adiar a votação para depois da chegada do parecer da constitucionalidade das medidas apresentadas, os partidos acabaram por levar as propostas de eliminação do ISP à votação. Bastava que PCP e BE se abstivessem para que uma das propostas passasse. Não aconteceu.

O PS, que desde a primeira hora se opôs à eliminação do adicional ao ISP — um extra no imposto sobre os combustíveis criado em 2016 como forma de compensar a perda de receita do Estado com o IVA –, acabou por conseguir o apoio dos outros dois partidos que apoiam a solução governativa de António Costa. Se na generalidade se abstiveram, permitindo que a proposta do CDS passasse, na especialidade acabaram por gorar as expectativas da direita.

A proposta do CDS, mas também a do PSD, previam o fim do adicional ao imposto, que poderia fazer baixar os preços de venda dos combustíveis em Portugal no imediato — estão em máximos de três anos. Os deputados da esquerda votaram contra as duas propostas por considerem que seriam inconstitucionais já que iriam ter impacto nas receitas estimadas no Orçamento do Estado de 2018.

A proposta do PSD era muito semelhante à do BE, com a diferença que não impõe ao Governo qualquer obrigação ao Executivo. A proposta do partido liderado por Catarina Martins apenas revoga a atual portaria onde se define o valor do ISP, ficado António Costa com o poder para avançar com uma nova portaria tenha em conta a neutralidade fiscal.

(Notícia atualizada às 15h33 com mais informação)

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Netflix afunda Wall Street. Goldman Sachs cai com novo CEO

A Netflix desiludiu os investidores, acabando por pesar no desempenho do setor financeiro. O Goldman Sachs, apesar dos lucros acima do esperado, cai com a mudança de CEO.

As tecnológicas estão a pesar nas praças norte-americanas, depois da Netflix apresentar resultados que desiludiram os investidores ao revelarem um crescimento inferior ao esperado pelos analistas. O Goldman Sachs também recua. Apesar de os lucros terem subido 44%, a mudança na liderança está não está a ser bem recebida no mercado.

O Nasdaq cai cerca de 0,59%, destacando-se no movimento negativo que se regista em Wall Street. Para além da Netflix, que afunda 11%, também a Amazon recua 4,8% perante problemas técnicos que custaram milhões em vendas durante o Prime day, o dia de descontos da plataforma. A Apple desliza 0,69%, acompanhando o setor.

A forte queda das ações da Netflix acontece depois de a plataforma digital de conteúdos ter registado um modesto crescimento do número de subscritores no segundo trimestre do ano, ficando aquém das expectativas dos analistas.

Netflix derrapa em bolsa

Fonte: Reuters

Os principais índices americanos abriram a deslizar, com o S&P 500 a cair 0,32% na abertura, para 2.789,34 pontos, e o industrial Dow Jones a registar uma descida de 0,12%, para os 25.033,92 pontos.

O Goldman Sachs não está a ajudar ao desempenho das praças norte-americanas. Apesar de ter apresentado resultados animadores, com lucros a atingir os 2,35 mil milhões de dólares, a mudança na liderança está a pesar nos títulos que cedem 1,47% para 228 dólares. O banco de investimento escolheu David Solomon para substituir Blankfein.

A condicionar a negociação nos mercados norte-americanos está também a intervenção de Jerome Powell, o presidente da Fed, ao fim do dia. Os investidores aguardam pelas declarações de Powell que deverá voltar a sinalizar um acelerar do ritmo de subida das taxas de juro na maior economia do mundo.

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“Fatura da eletricidade é uma vaca leiteira”. Pinho faz proposta para baixar preço da energia em 10%

No banco do Parlamento, o antigo ministro Manuel Pinho não respondeu a qualquer pergunta relacionada com o GES durante o tempo que exerceu cargos públicos.

Depois do DCIAP de manhã, o Parlamento à tarde. Manuel Pinho vai à Comissão de Economia para esclarecer os deputados sobre os alegados pagamentos do Grupo Espírito Santo entre 2005 e 2009, quando já era ministro de José Sócrates.

Manuel Pinho terá recebido um total de 3,5 milhões do saco azul do GES através das suas offshores, mas só uma parte deste dinheiro foi transferida durante o tempo em que exerceu aquele cargo público. Quanto exatamente? O Ministério Público acredita que se tratam de contrapartidas financeiras para beneficiar a EDP. Recebeu mesmo e porquê? Perguntas para o antigo governante responder. Mas vai responder?

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Parlamento aprova na especialidade alterações à Lei das Finanças Locais

  • Lusa
  • 17 Julho 2018

As alterações à Lei das Finanças Locais foram aprovadas na especialidade pela Assembleia da República pelo PS e PSD.

As alterações à Lei das Finanças Locais foram hoje aprovadas na especialidade pela Assembleia da República pelo PS e PSD.

O BE votou contra as propostas apresentadas pelo Governo, o PCP oscilou quanto ao sentido de voto e o CDS-PP não participou na votação que decorreu durante a reunião do grupo de trabalho da Lei das Finanças Locais, criado no âmbito da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, alegando que o grupo de trabalho não estaria “em condições de fazer as votações”.

Os deputados do PS e PSD viabilizaram a maioria das alterações à lei, enquanto o BE votou contra todas as propostas apresentadas pela direita e pelo Governo, mas votou favoravelmente as do PCP. Já os comunistas viabilizaram algumas alterações ao lado de socialistas e sociais-democratas, mas votaram contra ou abstiveram-se noutros pontos.

As votações indiciárias decorreram durante a reunião do Grupo de Trabalho constituído para o efeito, tendo sido depois ratificadas pela Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.

A deputada Cecília Meireles informou os restantes deputados de que o sentido de voto do CDS-PP seria dado a conhecer posteriormente, por escrito.

Também o BE não participou na apreciação, tendo-se ausentado da sala após ter manifestado “desconforto pela forma como o processo decorreu” e alegando não ter recebido todas as propostas a tempo. Esta queixa foi partilhada por outros deputados, tendo o presidente do grupo de trabalho, João Paulo Correia (PS), pedido desculpa por essa questão.

Ainda assim, os bloquistas anunciaram que o seu sentido de voto foi “votar a favor todas as propostas do BE e PCP, e votar contra as outras”, pelo que durante o anúncio dos resultados foi contado o voto dos bloquistas, ao contrário do que aconteceu com o sentido de voto dos centristas.

Após tecer críticas a vários pontos do diploma – como a alteração ao IVA ou o fundo criado para compensar as autarquias pelas novas competências – o deputado Paulo Trigo (PS) anunciou que iria votar nalguns pontos em sentido contrário ao grupo parlamentar a que pertence.

A votação final global do diploma, contendo o texto com as alterações hoje aprovadas, decorre no plenário da Assembleia da República, na quarta-feira.

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