Resultados da banca desanimam. China trama Wall Street
O Citigroup abriu a época de apresentação de resultados da banca, mas desiludiu os investidores. Wall Street em queda.
As bolsas norte-americanas arrancaram a semana no vermelho, numa altura em que os investidores se preparam para os resultados do setor bancário. Resultados esses que não começaram da melhor maneira, depois de o Citigroup ter apresentado lucros que ficaram abaixo do previsto, arrastando consigo outras instituições financeiras. A queda inesperada das importações e exportações chinesas em dezembro também está a abalar os mercados.
O principal índice financeiro S&P 500 abriu a cair 0,79% para 2.575,82 pontos, assim como o industrial Dow Jones iniciou a recuar 0,72% para 23.823,73 pontos. A acompanhar esta tendência esteve também o tecnológico Nasdaq que desvalorizou 0,88% para 6.910,13 pontos.
A contribuir para este cenário de quedas estão os resultados do setor bancário, nomeadamente do Citigroup que apresentou lucros de 4,3 mil milhões de dólares no último trimestre do ano passado, deixando os investidores desiludidos. Esperavam mais. Após estes números, os títulos do banco caíram 0,7% antes da abertura dos mercados, embora tenham recuperado e estejam a subir 1,06% para 57,29 dólares.
Estes resultados dececionantes do banco norte-americano empurraram ainda outros bancos para as perdas, que também deverão apresentar resultados durante esta semana. O Goldman Sachs está a cair 0,37%, assim como o Morgan Stanley que recua 0,22%. Também o Bank Of America desliza 0,23%.
Fora do setor bancário, os mercados também estão a ser prejudicados pelo sentimento que vem da China. A somar-se às preocupações à volta das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos, vem agora a queda inesperada das importações e das exportações chinesas em dezembro, de acordo com a CNBC (conteúdo em inglês). Estes números estão a levantar preocupações sobre uma possível desaceleração daquela que é a segunda maior economia do mundo.
A sair prejudicadas estão várias empresas fabricantes de chips, que obtêm as maiores receitas em território chinês, tais como a Micron Technology que recua 3,55%. Em alerta estão ainda outras tecnológicas norte-americanas como a Apple que desvaloriza 1,14% para 150,55 dólares por ação.
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