Wall Street alivia de máximos. Resultados empresariais mistos pesaram
Depois de encerrarem em máximos históricos na sessão anterior, o S&P 500 e o Nasdaq recuaram, condicionados por resultados empresariais mistos e pelo peso das energéticas.
Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram em terreno negativo, com o S&P e o Nasdaq a aliviarem dos máximos históricos da sessão anterior. A quebra ligeira registada em Wall Street foi condicionada por resultados empresariais mistos e pela queda dos títulos das energéticas.
O S&P 500 encerrou com uma desvalorização de 0,%22, para os 2.927,36 pontos. Já o Nasdaq perdeu 0,23%, para os 8.102,27 pontos, enquanto o Dow Jones caiu 0,0,22%, para os 26,598,64 pontos.
“O mercado está a fazer uma pausa. Temos muitos resultados ainda por vir esta semana e na próxima. Não há nada hoje que mudaria o outlook económico global”, disse Laura Kane, responsável pelos investimentos temáticos da UBS Global Wealth Management nos EUA.
Os lucros das empresas do S&P 500 deverão cair 1,1% no primeiro trimestre, ainda assim uma grande melhora em relação à queda de 2,3% que estimada no início de abril. Quase 78% das 129 empresas que reportaram contas até agora ultrapassaram as estimativas de lucros, segundo dados do Refinitiv.
A Microsoft, o Facebook e a Tesla, registaram quedas ligeiras nesta sessão, ainda antes da divulgação de contas previstas para após o fecho.
Já a gigante do fabrico de maquinaria para construção Caterpillar, apesar de anunciar receitas e lucros acima do esperado, viu as suas ações caíram mais de 3% em bolsa.
Em alta, a Boeing sobressaiu com ganhos ligeiros de 0,4%, a recuperar das perdas da sessão anterior, ainda que o gigante da aviação norte-americana continue sem saber quando é que os 737 Max vão voltar a voar. Depois dos acidentes em outubro e em março, a Boeing ainda está a correr as falhas do sistema de controlo de voo que levaram à queda dos dois aviões na Indonésia e na Etiópia. A correção das falhas e o treino adicional que terá de ser dado aos pilotos.
A fabricante norte-americana retirou ainda as orientações que tinha dado em relação aos resultados futuros, justificando a decisão com a incerteza nesta altura em relação ao período em que os aviões ficarão proibidos de voar e os prejuízos que daí resultarão.
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